Capítulo 23

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- Serkan? - Eda parava na porta do escritório do marido, chamando por ele. - Ai, não acredito, você está enfurnado aqui a semana toda. - Ralhou, e ele entendeu o motivo pelo qual ela estava ali, por isso, virou sua cadeira para ela, com um sorriso divertido no rosto.

- Você está com tanta vontade assim de mim? - Perguntou, e ela riu.

- Bom, se eu for focar em todas as coisas ruins que esse casamento me deu, eu vou viver amargurada pelos próximos 2 anos, então, preciso ao menos aproveitar o que há de melhor.

- Justo, justo de mais. - Disse puxando-a até seu colo. - Mas eu estou bem ocupado essa semana. - Completou. - Nós temos uma fundação na Empire, que, confesso que estava um pouco abandonada por falta de tempo, por isso, eu quero dar uma atenção maior antes que o projeto do aeroporto comece, porque dai sim eu sei que vou estar ocupado.

- Fundação de que?

- Você não conhece a Enterprises do seu marido não?

- Nunca me interessei. - Disse tranquila.

- É uma fundação que apoia projetos sociais com crianças e adolescentes que moram em orfanatos. - Explicou. - Apoiamos vários projetos que tem fim de arrecadar material escolar, roupas, comida, brinquedos, algumas delas tentam, 1 vez por mês fazer alguns eventos, sejam festas para as crianças, ou feiras de profissões, para estimularem as crianças a pensarem no que querem ser no futuro, e é claro, tentamos manter um fundo para que, caso algumas delas queiram fazer faculdade, tenham essa possibilidade. - Contou, e percebeu Eda vidrada em sua explicação.

- Como você pode ser um "Homem de Aço" para algumas coisas, e ainda assim ter atitudes tão nobres como essa? - Disse, e pousou uma de suas mãos no rosto dele. Ela ainda estava em seu colo.

- Eu não considero uma atitude nobre, isso é só um pouco do que a minha mãe sempre fez. - Explicou. - Tanto que, o nome da nossa fundação, é A.B Memorial Foundation. - Disse orgulhoso. - Foi a mãe do Can que sugeriu, e, por um tempo ela quem cuidou da fundação, mas depois ela se mudou para Cambridge.

- E porque não contrataram alguém para tomar conta?

- Nós fizemos isso, e aquele filho da puta estava desviando dinheiro da fundação. - Disse com raiva pela lembrança. - Por isso, decidimos que eu e Can, cuidaríamos pessoalmente dela, mas nos últimos meses, eu confesso, ela ficou meio abandonada.

- Tá bom... - Eda disse pensativa. - Eu cuido da fundação.

- Você o que? - Perguntou surpreso.

- Eu adorei essa inciativa, se você tivesse me dito antes, eu teria te ajudado antes.

- Se você tivesse se interessado antes... - Disse rindo. - Mas eu não sei, eu...

- Não sabe se confia em mim para isso? Tudo bem então. - Disse e se levantou do colo dele. - Pois então fique ai se desdobrando em mil pra derrubar seus prédios, erguer seus impérios e trabalhar na sua fundação.

- Volte aqui Eda Bolat. - Ele a puxou de volta para o seu colo.

- Yildiz. - Corrigiu.

- Por mais 1 ano e meio, você ainda é uma Bolat. - Respondeu, e curiosamente alguns segundos de silêncio foi o que houve depois. Talvez, ali, ela no colo dele, os dois sem uma discussão de por meio, verdadeiramente gostando daquele tempo juntos, mesmo que nenhum deles fosse admitir isso, entenderam que uma hora, aquilo acabaria. - Tudo bem, a fundação é sua. - Disse, e ela sorriu ao escutar aquilo.

- É sério?

- Não vai te atrapalhar? Na faculdade?

- Eu acho que não. - Respondeu tranquila. - Eu acabei de entrar de férias, então por agora, eu dou conta, e depois, eu organizo meus horários ué.

Vas a QuedarteWo Geschichten leben. Entdecke jetzt