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Livro I - Os Lamartine
A vida de Edmond mudou drasticamente aos 18 anos e nunca mais foi a mesma. O garoto alegre e brincalhão se tornou em um homem fechado e depressivo.
Tudo começa a mudar, depois que ele abre a porta de seu mun...
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Acordo e Edmond não está na cama. Esse é o terceiro dia que acordo e ele não está, sem contar ele só entra no quarto quando já estou dormindo e eu quero saber o que aconteceu.
Ficamos noivos, ele me deixa um bilhete com uma flor na semana seguinte pela manhã e pela noite ele estava frio e distante.
Levanto correndo pela vontade de vomitar que me bateu. Ainda tem isso, eu provavelmente peguei uma virose e estou passando mal.
Assim que termino de tomar banho, visto o uniforme do escritório, com a calça e vou até a cozinha. Dessa vez como estou meio tonta, evito descer pela escada.
- Bom dia, Leila.
- Bom dia, minha menina. Vai querer um ovo pro café da manhã?
- Vou ficar só no suco hoje, depois eu como alguma coisa.
- Tem certeza? Tem comido tão pouco.
- Tenho sim, mas obrigada.- Deixei um beijo em sua bochecha, bebi o suco e fui.
Jonas não estava, isso significa que Edmond não está no escritório. Então me apresso e vou com um dos seguranças.
Chego no prédio, dou bom dia para as meninas na recepção e subo pelo elevador particular, mesmo não gostando de fazer isso.
- Bom dia, Luiz. Patrão não está aí hoje né?
- Bom dia, Charlie. Hoje ele nem veio para cá, reunião no café da manhã e em seguida audiência.
- Eu esqueci que era hoje. Minha cabeça está cheia. Qualquer coisa que precisar, só falar comigo.
- Tudo bem.
Adiantei várias coisas para o Edmond. Li vários relatórios, fiz meus trabalhos, ajudei o Luiz e quando ele voltou do almoço, veio acompanhado do Adrien.
- Boa tarde, mocinha.- Ele deixou um beijo na minha bochecha.- Você está com cara de morta vida. Parece que estou na série de zumbis.
- Talvez eu esteja me sentindo assim. Peguei uma virose e não estou muito bem.
- Você almoçou?
- Não e nem estou com fome.
- Nem me venha com essa história, vamos almoçar e não aceito não como resposta.
- Você é chato.
- Obrigado, vamos logo.- Ele pegou minha bolsa e me puxou pela mão.- Luiz, vamos sair para almoçar.
- Bom almoço para vocês.
Descemos direto para a garagem e fomos no seu carro. Não fomos tão longe, era um restaurante perto da empresa, que costumamos comer de vez em quando.
- Vamos.- Ele estacionou o carro e saímos.
Entramos e não estava muito cheio, acho que pelo horário, já que passou o horário do almoço.
