Blue Sky é levada para longe do seu pai antes mesmo de nascer, criada pela mãe no mundo humano, vê sua vida mudar após a morte da mesma.
Depois de tudo que sua mãe fez para deixá-la longe daquele lugar, ela vai para os braços do seu pai um dos reis...
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Quando voltamos da cidade o sol já está se pondo, chegamos rindo de um garoto que caiu bem na nossa frente em uma tentativa falha de chamar nossa atenção, acho que em todos os lugares eles são iguais.
- Onde estavam? - Kai pergunta assim que colocarmos o pé no hall do castelo.
- Fomos a cidade capitão. - Akemi responde ficando ereta.
- A princesa não pode ficar saindo assim é perigoso demais e você sabe disso sombra. - Ele fala tão autoritário que respiro fundo para não lhe dar um soco bem no meio da cara.
- Eu sei, mas como os súditos não sabem como ela é ainda achei que não tivesse... - Ele a interrompe.
- Você não tem que achar nada, seu trabalho é protegê-la. - Ele fala alterado.
- Chega! não sou nenhuma criança para que os outros levem broca em meu lugar, não fui arrastada até lá, fui porque quis, nos vemos outra hora Akemi pode ir. - Digo e ela se vai, mas antes fazendo uma reverência quase exagerada demais. - O que foi capitão? Esqueceu de como se anda, deixe que eu lhe mostre. - Digo o deixando sozinho.
***
Praticamente sou arrastada da cama por Ada, eu não quero ir treinar com Kai, temo que na primeira oportunidade ele terá uma espada cravada bem no coração. - Rápido querida o capitão não gosta de treinar tarde. - Ela me avisa como se isso fosse me fazer sair correndo do quarto.
Me visto calmamente com roupas de couro de treino, eles ajudam na flexibilidade além de ser bem confortável. Ada me olha impaciente, então sorriso para ela o que lhe faz revirar os olhos para mim.
Sou levada por um guarda que não sei o nome, mas ele parece tão assustador que não me atrevo a perguntar. Chego a uma espécie de arena que possui muitos obstáculos para treinar peso até um pequeno ringue de luta. Kai está em pé ao lado de um obstáculo que me lembra a trave que os humanos que praticam ginástica artística.
- Pensei que tinha desistido. - Ele diz com um sorriso debochado no rosto.
- Para sua infelicidade não capitão. - Digo me aproximando deixando o guarda para traz.
- Então podemos começar. - Ele constata, não foi uma pergunta e sim uma afirmação.
Nos aquecemos, começamos pelos os obstáculos mais simples, me saio bem em todos até no de mira que não é bem o meu ponto forte. Suja das raízes do cabelo até o dedo mindinho do pé me sento no chão bebendo em um odre de água que ele me oferece.
- Seus movimentos não são muito imprecisos, você é meio desengonçada e não tem muita destreza com nenhum dos equipamentos. - Ele joga tudo na minha cara sem nem um pingo de compaixão, se é que ele sabe o que é isso.
- Nossa, algo mais capitão? - Questiono.
- Não, só ainda estou surpreso que tenha me nocauteado quando estive em seu quarto. - Ele diz olhando em minha direção.
