Capítulo 17 - O Passado é o Prólogo.

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Aqui não é Naruto mas teremos filler sim, como já dizia o título...

Espero que gostem <3

{Não betado, perdoem-me por qualquer erro}

Recentemente este autor tem sentido-se mais nostálgico que o habitual.

Para alguns é algo bom lembrar-se da época em que nossa inocência nos dominava e as preocupações dos adultos eram incompreensíveis; para outros, o passado é algo a manter-se enterrado a sete palmos.

Qualquer que tenha sido nosso pretérito, ele fez de nós as pessoas que somos hoje.

E independente do que faremos com esta informação, é prudente lembrar que o passado é o prólogo.

~ Lord Hearsay.

Capítulo 17 - O Passado é o Prólogo.

Março de 1837

(13 anos atrás)

Tudo estava calmo. Infelizmente.

Faltavam poucas semanas para o início da temporada de 1827 e o clima em Londres nunca esteve tão sereno.

Não haviam libertinos desenfreados procurando por entretenimento em bairros como Covent Garden ou Whitechapel e tampouco podia-se ver multidões de pais e mães desesperados ao longo de ruas como Mayfair ou Westminster.

Londres ainda não havia enchido-se de cores.

No entanto, para a felicidade de um pequeno lúpus, a loja de departamentos de seu pai estava a todo vapor.

E era ali, no coração de Oxford Street, que o mesmo encontrava-se.

O jovem, mesmo ainda possuindo pouca compreensão sobre o mundo ao seu redor, sabia precisamente qual destino o esperava e sentia-se assustadoramente feliz por sua sina. O motivo de tal satisfação era nítido no olhar do menino, pois era ali, sentado sobre a confortável poltrona do chefe executivo, que Park Jimin sentia-se o dono do mundo.

Determinado como sempre, o pequeno lúpus procurava por algo em meio aos inúmeros papéis que haviam sobre a mesa enquanto assobiava baixinho uma canção de ninar que sua mãe entoara na noite passada.

Estava em busca dos arquivos nos quais seu pai guardava anotações sobre a loja na intenção de descobrir o que poderia ser o conteúdo da volumosa remessa que havia acabado de chegar no depósito.

"Talvez fosse mais tecidos para o departamento de moda'', pensou ele, "Ou quem sabe mais brinquedos para o setor infantil..."

O problema era que haviam muitas opções e o pequeno Park não estava disposto a esperar para descobrir.

Foi então que ele virou-se abruptamente e, no alto da vasta estante de livros que seu pai colecionava, avistou um fichário amarelo que destacava-se entre os demais prontuários.

O lúpus apressou-se a descer da cadeira e logo começou a empurrá-la com toda sua força em direção à estante, sorrindo de canto quando seu objetivo foi alcançado.

- Eu espero que seja você, coisinha amarela - sibilou o loiro.

Olhando para cima e fitando o arquivo com determinação quando voltou a subir no banco, Jimin esticou-se o máximo que pode, equilibrando-se na ponta dos pés numa tentativa fracassada de ao menos tocar o documento.

- Buscando alguma coisa, rapaz? - ressoou uma voz grave atrás de si.

Assustando por ter sido pego em flagrante, o loiro estremeceu sobre o assento e, consequentemente, perdeu todo seu equilíbrio antes de despencar em direção ao solo. Para sua sorte, mãos fortes o agarraram na metade do caminho, impedindo-o de colidir com o chão.

draft Fake LoveWhere stories live. Discover now