Rejeitada pelo Alpha - Aceita pelo Supremo (COMPLETO)

Capítulo 34

Ignorei todos os meus extintos de guerra que tentavam me fazer ir pra longe dele e o puxei pelo braço, ele resistiu de primeira, mas eu usei a força absoluta e trouxe seu corpo para perto do meu, ambos nos chocamos.

Sua expressão era surpresa.

-Vou usar tudo ao meu favor para fazer você me ouvir.-garanti.-Esquece isso Lex, vamos seguir com nossa noite.-pedi tocando seu rosto, o acariciando. Vi seus olhos se fecharem apreciando meu toque, mas ele ainda tinha raiva.

-Ele ousou machucar você, não vou perdoar alguém que te faça mal, acha que eu não sei o que você passou aqui?-ele abriu os olhos novamente. Esperava que estivessem verde ou pelo menos conhaque, mas ainda estavam vermelhos.

Respirei fundo.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa ele me empurrou de leve, se afastando de mim e seguindo pelo corredor.

O que eu faço?!

"Agarra ele." Sugeriu Michelle.

É sério?! Eu preciso de algo válido!

"Michelle está certa! Abrace-o, ele vai ceder."  Lauren concordou.

Respirei fundo e corri em sua direção parando em sua frente, nem dei tempo para que ele desse mais algum passo. Me ergui na pontinha dos pés e toquei seus lábios com os meus, pretendia lhe dar um selinho, queria apenas pará-lo por tempo suficiente.

Meu coração estava tão acelerado que parecia que ia sair pela boca, senti meus nervos a flor da pele, meus poderes custavam a ficar sob controle, eu tentava focar nisso também, mas cada vez mais eu ia perdendo o total controle.

Me surpreendi quando sua mão agarrou minha cintura e me puxou em direção ao seu corpo, ele semi abriu a boca pedindo passagem para a minha, que eu cedi no susto.

Senti minhas costas baterem em uma parede, Lex estava de um jeito agressivo, mas não estava me machucando.

Aos poucos ele estava cedendo, estava ficando com menos raiva, mas o outro sentimento que eu tinha acesso agora me assustava.

A raiva tinha sido trocada por desejo, desejo puro e cru.

O que faço?

Senti ele me prensar contra a parede, apertando seu corpo contra o meu.

Eu estava perdendo o controle dos meus sentidos.

Eu estava tão quente, quase febril. Um arrepio cruzava meu corpo e terminava no pé da minha barriga. Cada vez que ele me apertava eu sentia um tremor me percorrer.

Sua língua fazia passeios pela minha boca como se quisesse mapeá-la. Uma de suas mãos segurou minha coxa com força, apertando-a, assim como me puxava mais ainda contra seu corpo me fazendo sentir o quanto estava excitado.

Gemi.

Eu também o queria, mas eu queria algo mais além de tê-lo, eu queria o controle...

Empurrei ele com força contra a parede mais próxima, sem interromper o beijo. Nossas línguas brigavam dentro da boca e nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro.

Novamente fui empurrada contra outra parede, minhas costas tocaram a superfície fria, mas não me contive, eu mudei de posição novamente o prensando na parede no meu lugar.

Quanto mais eu o beijava, mais sedenta ficava dele.

Ficamos naquele jogo de força delicioso até ele me levantar e me colocar sentada em uma mesa de canto qualquer derrubando um vaso no chão. O barulho chegou a mim tarde de mais, quase nem o percebi e ele não foi motivo para pararmos, cada vez ficava mais quente e mais delicioso.