DAMN ELECTRICITY

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◇ Capítulo 95 ◇
◇◇ MALDITA ELETRICIDADE ◇◇

POV AUTORA 

Katherine sentia–se sortuda por conhecer cada canto e sala da sede das Indústrias Stark. Lembrava das vezes que se perdia entre os diversos andares com Happy em seu encalço, garantindo que ela não iria tocar em algo destrutivo. Ela desceu até o laboratório, as salas transparentes eram dívidas. Cada uma com funcionários preparados para a criação de projetos específicos.

Passou em frente à sala onde os tubos de injeção do Soro do SuperSoldado eram feitos, alguns funcionários cumprimentaram–na de longe. Quando criança, Katie adorava entrar escondida de Tony nos laboratórios, em partes porque adorava ver seu pai enlouquecido com o seu sumiço e porque se sentia familiarizada com o ambiente e as pessoas que ali trabalhavam.

— Katherine? O que está fazendo aqui? 

Julien Harbon, cientista responsável pela fabricação dos Reatores, fora o primeiro a notar sua presença no laboratório. Os demais desviaram suas atenções brevemente para cumprimenta–lá antes de retornarem aos seus afazeres. 

— Eu queria pedir uma favor, se possível — disse ela, vestindo um jaleco que lhe foi oferecido.

— Se tiver ao meu alcance, fique a vontade em pedir — Julien sorriu.

Katie foi conduzida pelo grande laboratório, contornando as mesas. Era difícil tirar os olhos das peças já montadas, diversos reatores iguais aos que usa em sua armadura. Iguais aos que Tony usava.

— Você tem acesso à todos os compradores desses reatores? — perguntou ela.

— Temos uma lista com nomes, sim. Dos mais antigos aos mais recentes — respondeu Julien e entregou um tablet à moça — Todos os nomes foram arquivados por segurança, seu pai criou uma certa paranoia em saber quem comprar os reatores. Nunca se sabe em que mão cairá…

— Ele tinha razão — Katie murmurou distraidamente enquanto deslizava o dedo na tela do aparelho — Alguém chamado Norman Osborn comprou recentemente?

— Ah, sim, para falar a verdade ele pediu alguns.

Katie ergueu o olhar para encará–lo. 

Julien não sabia ao certo se seria repreendido por isso ou parabenizando. Katie tinha uma expressão neutra, nem boa nem ruim.

— E o endereço desse cara? Você tem? — perguntou ela.

— Desculpe, Katherine, mas por que? Algo errado com ele? — o cientista quis saber.

— Não, nada — ela mentiu — Norman era um amigo do meu pai, reencontrei ele recentemente mas não pedi o contato. Queria vê–lo de novo.

Achou melhor uma desculpa que fosse fácil de compreender do que dizer que Norman Osborn era o homem por trás da máscara assustadora de Duende. 

— Certo, posso mandar tudo por e–mail se quiser. — Julien sugeriu com um grande sorriso.

— Ótimo, se puder fazer isso ficarei muito agradecida.

Katherine imaginou um endereço falso e um número de telefone que nem existia, mas ao pegar os dados que lhe foram enviados ela percebeu que além da linha estar ativa havia alguém do outro lado.

O endereço era justamente de uma mansão no norte da cidade, algo antigo e envelhido que a ideia de que ninguém morava ali era certa para quem olhasse. A fachada de pedras e coberta por musgo, a grama alta e mal cuidada só confirmava que ninguém cuidava daquilo.

𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐈𝐒 𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐘 ━━━ 𝑠𝑡𝑒𝑣𝑒 𝑟𝑜𝑔𝑒𝑟𝑠 ✔ Where stories live. Discover now