Alessandra - Capítulo 15.

726 109 45
                                    


Meu quarto

Hoppsan! Denna bild följer inte våra riktliner för innehåll. Försök att ta bort den eller ladda upp en annan bild för att fortsätta.

Meu quarto.

Quer dizer, meu antigo quarto.

Estou metida neste cômodo desde o momento em que recebi aquele bilhete. Peguei-o da mão de seu Alberto, abri o envelope e li o pequeno recado novamente.

Alessandra,

Estou lhe esperando em nossa casa.

Espero que não demore.

Atenciosamente,

TS

TS estas são as iniciais do nome do homem que me comprou, Teóphilo Salazar.

Eu conheço sua história, na verdade todos nesta cidade conhecem e sabem o que aconteceu a ele e sua família. Foi algo bem trágico e muito triste. Meus pais, meus irmãos e eu já morávamos em Carmo do Rio Claro. Fazia dez anos que morávamos com vovó, na época eu tinha vinte e dois anos e estava iniciando minha graduação em pedagogia. Minha avó não trabalhava na fazenda, apenas cuidava de seu sítio e fabricava seus doces em compotas e os queijos com leite de cabra. Foi depois de alguns anos que vovó foi chamada para trabalhar na fazenda e cuidar da fabricação dos queijos e depois mamãe e eu fomos ajudar.

Pessoas que trabalhavam diretamente com o casal ou até mesmo na mansão contam como a família era unida, como o casal tratava os funcionários muito bem e como os filhos eram pessoas boas. Todos que os conheceram dizem com uma boca só que a família tinha um bom coração, eram pessoas amorosas e valorizava os funcionários. Infelizmente aquele acidente acabou com tudo, depois do ocorrido. Durante muito tempo, os filhos que sobreviveram não foram vistos, foram anos de reclusão, muitos dos funcionários que trabalhavam na mansão foram demitidos. Ninguém sabe se por medo de que as pessoas pudessem falar ou ver alguma coisa. Mas existem aqueles que dizem que o filho mais velho do bondoso casal, Teóphilo Salazar fez isso por puro prazer de ver as pessoas no olho da rua, pois se tornou um homem frio, arrogante e grosseiro.

Como trabalhei na fábrica na fazenda, ouvia as pessoas dizendo coisas horríveis sobre o temperamento do homem dono de um império Graham Lacty. Os trabalhadores que ainda continuaram na mansão na época do acidente, diziam que ouviam os gritos, os gemidos de desespero de ambos os irmãos. O local mesmo depois de anos é conhecido como a mansão do lamento, pois só se ouviam gritos como murmúrio ao vento. Até hoje chamam o lugar assim e seu dono é chamado de lorde fantasma, pois nunca mais foi visto, mas sabem de seus feitos.

Ouvi muitas histórias de mulheres e até mesmo homens dizendo como o filho mais velho do dono da empresa Graham Lacty era lindo. Cabelos como fogo, olhos claros que hipnotizava qualquer um que os olhava, alto e dono de um corpo escupido pelos deuses. Sabe aquela história de telefone sem fio quando uma pessoa fala uma coisa e a outra repete, pois é, escutei de algumas mulheres que ouviram de outras mulheres que saíram com ele e estas diziam de sua generosidade e que tratava a todas com carinho e gentileza e, dentro da empresa era um homem sério e dedicado e nunca se envolvia com mulheres que trabalhavam na empresa.

Não me veja.Där berättelser lever. Upptäck nu