Alessandra - Capítulo 7.

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Inverso de 2018.

– Amor, cheguei! – Falo assim que abro e fecho a porta da sala, mas não obtenho resposta. – Amor? Desculpe, me atrasei um pouco, mamãe precisou de mim. – São quase oito da noite. Caminho até a cozinha, pego um copo no armário, abro a porta da geladeira, pego a garrafa de água e encho com o líquido gelado. Eu amo água gelada, minha mãe sempre reclamava quando meus irmãos ou eu bebia a água nesta temperatura.

Sorvete então?

Nem pensar!

Mamãe sempre foi muito cautelosa com relação a tudo, principalmente quando o assunto era resfriado, ela sempre foi de colocar as coisas na cabeça, de encucar tudo e ficava preocupada com qualquer coisa que falavam para ela. Mamãe sempre foi uma pessoa que se preocupava com todos, ela é o tipo de pessoa altruísta e eu sempre admirei isso nela. Mamãe é uma mulher que não dependia de nada e nem de ninguém para fazer nada até que um dia tudo mudou e se transformando em um verdadeiro caos.

Lembro-me do dia em que tudo virou o que é hoje.

**

Estava trabalhando na escolinha quando a diretora bateu na porta de minha sala.

– Com licença Alessandra, você poderia vir até minha sala? – Estranhei, pois isto nunca aconteceu antes, nunca fui chamada para ir à diretoria nem mesmo quando era aluna.

– Claro. – Olho para meus alunos e vejo todos concentrados fazendo suas lições. –Turminha vou na sala da diretora e já venho ? Vou pedir para a dona Jurema ficar aqui na sala um pouquinho cuidando de vocês. – Uns assentiram outros continuaram a escrever em seus cadernos cheios de orelhas.

Encontrei dona Jurema a inspetora de aluno a caminho da direção e pedi para ela ficar em meu lugar por alguns minutos. Quando cheguei na porta da sala vi meu pai sentado em uma das cadeiras, com seu olhar fixo no chão e os dedos das mãos cruzados. Estranhei sua ida até meu trabalho pois isso nunca aconteceu, na verdade eu achava que ele não sabia onde eu trabalhava devido ao seu próprio serviço, mas pelo visto me enganei.

Dei um toque na porta e dona Marília ergue seus olhos em minha direção, porém papai continuou distante.

– Pode entrar Alessandra, sente-se por favor. – Ela me pede enquanto continuo com meus olhos em meu pai.

– Pai, o que o senhor está fazendo aqui? O que ele veio fazer aqui Marília? – Ele não me responde, olho para a mulher a minha frente e vejo-a engolir em seco.

– Bom...– Ela cruza os braços em cima da mesa e solta o ar pela boca de forma ruidosa. – Alessandra, não sei como falar de outra forma, mas... – Seus lábios formam uma linha fina ao serem pressionados, ela solta mais uma vez o ar pelas narinas. – Sua mãe, ela...ela não está bem e seu pai veio te buscar para leva-la ao hospital. – Arregalo os olhos.

Não me veja.Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora