P.O.V Kay
3 dias passaram e durante este tempo eu e o Chris temos avaliado cada simples pessoa da escola. Ainda não conseguimos avaliar todas até porque temos aulas, estudos, testes, e são muitas, muitas pessoas para avaliar.
Mas hoje, depois de 3 dias exaustivos, o número de pessoas que faltavam era bem reduzido. Faltavam todas as raparigas das cheerleaders, alguns rapazes do futebol, e um pequeno grupo de raparigas que sempre que tentávamos observá-las, ou tentar encontrar alguma suspeita, elas desapareciam da nossa vista.
Uma professora faltou, e essa foi a oportunidade para avaliar o grupo de rapazes do futebol, visto que todos estavam no campo. Eu e o Chris sentámo-nos nas bancadas, e começamos a avaliar cada detalhe dos rapazes.
Nenhum deles tinha culpa no rosto, ou mostrava algum comportamento de pressão, ou medo. Mais um grupo descartado. Passamos para o próximo grupo, as cheerleaders.
Uma das raparigas de lá, a capitã, parecia-me estar estranha. Calada, sempre a olhar para todos os cantos, a suspirar 2 vezes em 5 segundos, era aquela, tinha de ser.
Esperei que ela fosse para o balneário, e empurrei comigo o Chris. Quando todas saíram, exceto ela claro, eu e o Chris entramos. Encontrei uma peça de madeira no chão, peguei nela e aproximei-me da rapariga.
Com a peça de madeira, bati-lhe na cabeça, e ouvi um gritinho do Chris. Comecei a puxá-la pelos braços, para a tirar dali e metê-la dentro do carro, e o Chris apenas me olhava sem reação.
Chris:O que acabaste de fazer?-parei de a puxar largando os braços dela no chão e olhei-o.
Kay:Que foi? Nunca raptaste alguém?-perguntei sincera.
Chris:Tu estás a perguntar isso como se fosse normal.
Kay:Não é?-perguntei ,mais uma vez, sendo sincera.
Chris:Eu não sabia desses teus hábitos.-eu dei de ombros e continuei a puxá-la.
Ele tirou-me para trás e pegou nela ao colo, levando-a até ao carro e colocando-a no banco de trás. Indiquei-lhe o caminho que deveríamos seguir, até uma casa velha, que iria servir.
Visto que ela não acordava, enchi um balde de água, e atirei-lhe sem dó. Ela acordou assustada, e ficou ainda mais assustada quando viu que estava num lugar desconhecido, com a aluna nova da escola, amarrada a uma cadeira, e amordaçada.
Kay:Bom dia,cinderela.-disse junto com um riso.
Chris:Tu assustas-me.-bati-lhe no braço para que mantivesse a postura.
Kay:Queres nos dizer o teu nome?-perguntei tirando a mordaça da sua boca.
Lara:Eu sou Lara.-disse com a voz a tremer.
Kay:Hmm, ótimo. Então diz-me,Lara, queres me explicar qual a razão de teres empurrado a Mary pelas escadas abaixo?
Lara:Eu não...-interrompi.
Kay:Não tentes,Lara. Eu e o Chris temos uma espécie de dom, e eu analiso-te melhor do que qualquer exame pode analisar.
Chris:Nós não deveríamos chamar o Alex? Ou o Jake?-eu lancei-lhe um olhar que dizia queres estar calado?
Lara:Eu juro que não fui eu.
Quando ela terminou a frase, o meu punho encontrou a cara dela, e sangue começou a sair do seu nariz. Perfeito, pensei.
Kay:Queres continuar a mentir?
Lara:Kay, eu...
Kay:Oh boa, tu sabes o meu nome. Isso é bom.-voltei a esmurrar-lhe a cara, mas desta vez no outro lado, e mais sangue foi jorrado pelo nariz.
Lara:Fui eu!-gritou.
Kay:Aguentaste mais do que pensei.-atirei.-Mas agora diz-me o porquê.
Lara:Eu gosto do Alex, e nunca me consegui aproximar dele. Nunca. E aí chega essa santinha, fode com ele, e começa a sair com ele? Até as cheerleaders já a adoravam.-eu fiquei um pouco baralhada.
Tudo aquilo era apenas por ciúmes? CIÚMES?
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The deal
RomanceTudo começou com um acordo, e a mudança para uma nova cidade. Kay Evans e Mary Edwards são confrontadas com a realidade de uma nova cidade. Kay não deu importância, até porque mudar de cidade, era esquecer o passado. Kay é o tipo de pessoa que a soc...