Bárbara
Medo... Minha mente está envolta em uma névoa de medo. O rosto que, me causa pânico está a pouco centímetros do meu. Seu hálito alcoolizado me enoja de uma forma muto assustadora. Sua postura intimidante é bizarra... Sua mão me impressiona à parede e o sentimento de imundícia me corrói por dentro. Seu olhar sombrio me causa arrepios, e sinto sua mão rasgar minha calcinha enquanto abre sua calça.
Lágrimas quentes caem sobre meu rosto tentando em vão levar a sensação de estar suja. Gritos, choro e dor... Nada disso é o suficiente para comover o homem imponente a minha frente. Seu sorriso macabro agregado ao olhar sombrio é a última visão que tenho do seu rosto. Ele abaixa minha calcinha, e quando ia me penetrar eu desperto gritando:
—Não! Por favor não...
Me levanto e sinto que não estou em meu quarto. Na mesma hora Eduardo entra somente de cueca me surpreendendo.
—Babi... Está tudo bem?
Pergunta com o olhar preocupado e eu enxugo as lágrimas que caíram involuntariamente sobre meu rosto. Oh meu Deus... Os pesadelos voltaram? Faz tanto tempo que não os tenho... Por que voltou?
— Só foi um pesadelo...
— Tem certeza que está tudo bem?
—Sim... O que estou fazendo aqui?
—Você bebeu demais... Te encontrei na boate, e vi seu estado... Você bebeu muito! Acabei te trazendo pra cá.
Arqueio as sobrancelhas e percebo que minha cabeça dói. Droga... Por que bebi tanto? Ah, lembrei! Estava tentando tirar Eduardo em vão da minha mente... E olha quem está lindamente só de cueca na minha frente? O próprio. Observo meu estado e vejo que estou somente com uma blusa totalmente transparente que deve ser provavelmente de Eduardo, e me assusto.
Ele tirou minha roupa? O não. Eduardo observa minha auto análise e se diverte fitando minha cara de espanto. Decido ver por baixo da coberta se estou de calcinha e vejo que estou de cueca? O que? Uma cueca da Calvin Klein. Ela é branca e ficou um pouco larga... Levanto minha cabeça tentando controlar minha vergonha e espero uma explicação de Eduardo.
— O que foi?
Pergunta arqueando as sobrancelhas exibindo um sorrisinho zombeteiro. Ah santa paciência... Ele me viu nua?
—Por que estou de cueca?
Indago seriamente e ouço uma risada de escárnio escapar dos seus lábios perfeitos. Seus lindos olhos me fitam de maneira profunda, e eu ruborizo. É como se ele quisesse desvendar meu âmago.
— Digamos que eu tive que lhe dar uma chuveirada para amenizar o porre. E seu micro vestido não estava limpo. Coloquei essa minha camisa em você... E como não tenho calcinhas, coloquei minha cueca mesmo! Mas não esquenta que está limpa.
Franzo o cenho irritada pela naturalidade que explica a situação. Quer dizer que ele me deu banho, me vestiu e acha normal?
— Você me viu nua...
— Ah qual foi Bárbara... Somos adultos e você estava em um estado embriaguez deplorável. Devia me agradecer...
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Meu para sempre é você - ATUALIZAÇÕES INTERROMPIDAS TEMPORARIAMENTE
RomancePLÁGIO É CRIME- Artigo 184- Que traz o seguinte teor: Violar o direito autoral: Pena- detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa. Obra registrada na Biblioteca Nacional. ...