Conte-me Seus Sonhos

Capítulo 15

No outro dia, ao acordar estava disposta a fazer algo para que a viagem não continuasse com o clima que terminou a noite. Michael já estava acordado, o ouvi tomar um banho. Não pensei, só sei que dei um pulo da cama e fui em direção ao banheiro, nem dei bom-dia a Michael e já fui ao encontro dele. E o beijei do nada, molhei todo o meu pijama, mas e daí? Não sou de ferro, quero demonstrar o que sinto por ele, e quero que ele perceba, pois no momento estou mais parecendo um robô.

Acho que, em um primeiro momento, Michael ficou um pouco assustado, só que aproveitou a ocasião que nem eu. Em poucos segundos já havia tirado toda a minha roupa e ficamos completamente nus no chuveiro. Nunca havia feito sexo no banheiro, mas tudo tem sua primeira vez.

Ele me pegou no colo; estava com um olhar de desejo fora do normal. Retribui o beijando freneticamente, e seus braços fortes comprimiam seu corpo ao meu. Senti seu pênis cada vez mais ereto, roçando em meu corpo; ficava excitada a cada toque seu, ao mais sensível gesto. Em pouco tempo, entre carícias e amassos, senti sua penetração, estava sedenta por sexo nesse instante, tudo me arrepiava, e Michael sabia disso. Enquanto me penetrava, beijava meu pescoço, depois ia para minha boca. Sua língua quente me deixava em êxtase, me comprimia contra si; de repente, com o tesão do momento, cravei minhas unhas em sua bunda, e ele deu um pequeno risinho.

– Não imaginava que você era tão safadinha assim. – Disse ofegante.

– Você ainda não viu nada. – Beijei-o novamente.

Ele me virou contra o box do banheiro, passou as mãos em todo o meu corpo, desde minha nuca até minhas nádegas. Sussurrou em meu ouvido:

– Temos uma escultura aqui. – Disse, mordendo minha orelha.

– Quem dera. – Disse, já gemendo.

Fui penetrada novamente, desta vez bem mais rápido. Mesmo estando de costas pra ele, sentia seus olhares para meu corpo, e adorava. Pelo menos tinha tudo em cima, nenhuma imperfeição aparente. Minhas mãos convidaram as suas a passearem por meu corpo enquanto estávamos fazendo amor; o fiz deslizar suas mãos por meus seios, que ele apalpava firmemente, até o fim da minha barriga.

– Meu Deus, Valentina. Você está me deixando louco! – Ele sussurrava.

Sentia sua respiração bem perto do meu pescoço e dos ouvidos. Mesmo de costas, com minhas mãos forçava seu quadril contra o meu e gemia de prazer; isso o deixava louco de tesão.

Ele me virou, ficamos frente a frente. Me beijava como se fosse o último beijo possível entre nós; estávamos totalmente excitados, dava para se notar. Enquanto me penetrava, beijava meus seios, chupava meus mamilos, estava a ponto de ter um orgasmo neste instante. Tudo estava tão bom.

– Vem pra mim. – Dizia ele.

– Estou aqui somente pra você. – Dizia com um sussurro.

– A intensidade aumentou bruscamente; aticei Michael até ele atingir um orgasmo. Alguns momentos depois, ele gemeu alto e me abraçou, dizendo:

– Não consegui controlar por muito tempo, você estava gostosa e insana demais agora. – Disse, sorrindo e fazendo carícias em meu corpo.

– Não tem importância, temos alguns dias para aproveitar ainda. – Disse, beijando-o enquanto definitivamente íamos para o chuveiro para, dessa vez, tomar banho.

Desta vez não foi tão demorado quanto a nossa primeira vez, mas queria mostrar que estava aqui por ele e pra ele. Já na cama do nosso quarto, ele falou:

– Agora, sim, fui surpreendido no banheiro.

– Pra variar um pouco, e também pra você ver que não sou muito previsível. – Beijava seu pescoço carinhosamente.

– Verdade, agora vi que não é, mesmo.

– Por favor, esqueça o que se passou ontem. Não quero estragar a viagem, não quero que você pense a respeito do bilhete também.

– Está certo, Valentina. – Ele fez um juramento com as mãos.

– Promete? – Disse, olhando carinhosamente pra ele.

– Sem problema, fofinha. – Ele disse, rindo.

– O quê? Tá me chamando de gorda?! – Perguntei furiosa.

– Não, força de expressão. – Ele riu com um sorrisinho de canto.

– Me chamou de gorda. – Afirmei transtornada e perplexa.

– Desculpa, minha gordinha, digo, Valentina. – Michael gargalhou neste momento.

– Eu te mato, Michael! – Dei uns tapas em seu braço e virei-me, furiosa, em direção à saída do quarto.

– Vem cá. – Ele me puxou pelo braço. – Você sabe que foi uma brincadeirinha. Adoro tudo em você: seu corpo, seu rosto, suas palavras, tudo mesmo.

– Não, você já fez a cagada. – Tentei me desvencilhar de seus braços. – Quero mais nada com você, e pode ir me soltando.

– Não vou lhe soltar, nem te deixarei partir da minha vida, jamais. – Dessa vez, disse com um tom bastante sério.

– Você é um idiota, só sabe me irritar. – Disse furiosa, olhando em sua direção.

– Verdade, sou somente seu idiota. – Disse, fitando ardentemente meus olhos.

Seus olhos cerraram nos meus. Michael conseguia, com uma facilidade muito grande, fazer com que momentos de raiva se transformassem em alegria em questão de segundos. Não sei como ele fazia isso; não conseguia nem disfarçar.

– Promete? – Minha voz saiu como um sussurro.

– Claro, e você, promete que não sairá da minha vida? – Ele perguntou de uma forma mansa e sincera, esperando um sim como uma criança.

– Sim, prometo.

Neste momento, Michael se levantou e me disse:

– Colocarei uma música especial pra gente agora, ela fala até de um Michael, sabia? – Ele disse exultante.

– Claro que não é você, não é? – Disse em tom de deboche.

– Não. – Disse ele, simulando tristeza.

A música começou a tocar. Me lembrei na hora qual era, já tinha a ouvido, era Classic – MKTO. Adorava esta música.

Ele voltou à cama. Ficamos abraçados por um longo tempo sem dizer uma única palavra, só desfrutando da música. Não me lembro há quanto tempo não estava tão feliz, ou melhor, nunca estive tão feliz em toda a minha vida.

NOTA DO AUTOR: PLUS DE HOJE PESSOAL! :)

ESPERO QUE GOSTEM.

E SE ESTÃO GOSTANDO DO LIVRO INDIQUEM PARA SEUS AMIGOS, VAMOS JUNTOS FICAR ENTRE OS MELHORES LIVROS DE ROMANCE.

JÁ ESTAMOS NA POSIÇÃO 41, E TUDO GRAÇAS A VOCÊS LEITORES.

UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA A TODOS.

E COMO NÃO SOU DE FERRO IREI APROVEITAR MEU FIM DE SEMANA.