Bodas de Papel

By NicaOlliver

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Com o fim da Guerra Ninja, a Vila de Konoha vive dias calmos. Apesar de ser um dos heróis da batalha final, S... More

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30 de março - ano II após a guerra
31 de março - ano II após a guerra
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26 de maio - ano II após a guerra (parte 2)
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07 de julho - ano II após a guerra (parte final)

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By NicaOlliver

Boa noite pessoal! Vamos descobrir se ele vai beijar ela de novo ou se vão brigar? Espero que gostem e me contem depois rs

Estava bem perto da árvore dos desejos quando Hinata me encontrou.

- Sasuke-kun, eu estava lhe procurando. Porque sumiu de repente? – se aproxima com um olhar meigo. Não quero que me olhe assim, que me faça sentir coisas. Querer coisas que não posso ter.

- Me procurando? – retruco sarcástico virando mais um pouco de bebida no copo - Pensei que estava era me evitando desde que cheguei.

- Eu já disse que está enganado. O que aconteceu? – ela me arrasta para um ponto perto do tronco da árvore onde as sombras nos galhos nos protegem de olhares curiosos.

- Eu que devia perguntar isso. Tem algo para me dizer? – bebo um gole buscando aplacar minha vontade de exigir que me explicasse o que fazia com o Uzumaki.

- Está abusando da bebida de novo – não é uma pergunta, é quase uma acusação. – Não devia fazer isso.

- Porque não? Todos não fazem? Até os hokages? – escolho provocar ao invés de admitir que acabei de abrir a garrafa e estava no segundo copo ainda.

- Não faz bem e você certamente vai se arrepender amanhã se fizer algo constrangedor. – me encara com uma pontada de mágoa.

- Eu me arrepender? – essa palavra foi como uma fagulha perto de pólvora. Como ela ousa? Atirei a garrafa para o lado e apoiei os dois braços no tronco mantendo-a cativa entre eles - Não me arrependo de nada. E você? Tem medo de que? – me inclinei aproximando nossos rostos, sussurrando de modo intimidador bem rente a sua bochecha corada - Que eu me embriague e acabe te beijando de novo? É isso que te assusta?

- Lie. Só prefiro que esteja sóbrio se fizer isso de novo. – o que? Eu ouvi direito? Ela não desvia o olhar do meu. O brilho naquelas pérolas me desafia. Não penso duas vezes antes de juntar nossos lábios. Não encontro qualquer resistência. Ela não me impede. Na verdade parece me incentivar ao permitir que minha língua invada sua boca macia. Meus braços envolvem seu corpo, trazendo-a para mais perto. As mãos pequenas em meu peitoral não empurram, ao contrário, deslizam devagar até meus ombros. Ela não avança além desse ponto. Interrompo o beijo preparado para um tabefe ou uma reprimenda. Sua expressão só demonstra sua timidez. Nada de raiva, repulsa ou rejeição. Colo nossas testas, fechando os olhos para me recompor. Estou com raiva de mim agora. Me dou conta do quanto fui estúpido. Eu queria beijá-la sim, não pensava em outra coisa desde que lembrei, porém não como parte de um confronto. Hinata merece ser tratada com gentileza sempre.

- Só para constar, eu não estou bêbado. Acabei de comprar essa garrafa. – me justifico ainda na mesma posição.

- Acredito em você – pronuncia baixinho.

- Gomen Hinata. Eu não devia ter perdido a cabeça.

- Está arrependido? – sussurra me fazendo encará-la.

- Só de ter sido um bruto. Não de te beijar. – confesso buscando em sua face qualquer sinal de descontentamento.

- Nem eu. – ela sorri miúdo, levando para longe todo peso que me afligia – É melhor voltarmos para junto dos outros. – sugere.

- Eu queria voltar é para casa, onde podemos conversar em paz. -admito sem libertá-la de meus braços.

- Não precisamos ficar até o fim. Só mais um pouquinho. - pede suave - Hanabi tem hora para voltar ao clã e assim que Neji for levá-la, nós podemos ir também. Está bem assim para você?

- Hai. Vamos aturar os desajustados mais um pouco. Só me promete uma coisa? – peço entrelaçando nossos dedos. Ela assente com a cabeça e continuo – Não some e não fica enrolando para irmos embora.

- São duas coisas. Mas estou de acordo. – saímos de nosso refúgio temporário de mãos dadas e fomos em busca de nosso grupo. O pouquinho tempo de minha esposa durou quase uma hora e meia. Nas poucas vezes que soltei sua mão para que acompanhasse alguma das garotas, não a perdi de vista. Quando Neji chamou a eufórica Hanabi para partir, teve que ouvir muita reclamação e alguns desaforos. Se ele já estava de cara feia, só piorou. Até eu recebi um de seus olhares tortos sem entender bem a razão. Suigetsu, Lee, Kiba e até Naruto estavam completamente bêbados. É, o loiro acabou voltando. Mais um motivo para eu manter minha esposa bem junto de mim. Ino e Sai desapareceram. Assim que Neji arrastou a prima caçula dali, chamei Hinata para irmos. Orochimaru e Juugo nos acompanharam. A cobra não para de nos lançar furtivos olhares maliciosos.

Quando finalmente chegamos em casa, na privacidade do nosso quarto, minha mente travou. Como explicar para ela o que nem mesmo eu entendo? Quando foi que nossa amizade virou essa bagunça de emoções desconhecidas? Quando Hinata pediu para usar o banheiro primeiro, concordei de imediato tentando recobrar alguma linha de raciocínio enquanto arrumava o futton. Na minha vez, tomei um banho rápido, me troquei e voltei ansioso para perto da pequena que me aguardava sentada em uma banqueta ao lado da cama, com as costas bem eretas, as mãos juntas sobre as pernas, cabeça baixa e graciosamente corada. Ela também estava ansiosa. Isso era claro. O que estará pensando? Não ouso lhe pedir para termos essa conversa, acomodados em nossa cama como sempre fazemos. Vou até ela, me agacho na sua frente, coloco uma mão sobre as suas e com a outra levanto seu queixo.

- Hinata... – solto o ar pela boca com força – eu... eu tenho pensado em como começar esse assunto desde a noite em que saí em missão. Foi quando realmente lembrei de tudo que fiz naquela noite – confesso - Não sabia se devia me desculpar por ter me excedido, ou se primeiro esclarecia que não planejei nada disso.

- Não precisa se desculpar. Eu sei que não planejou nem teve intenção de me ofender. Também tive bastante tempo para pensar. Se preferir, podemos fingir que nunca aconteceu. – ela desvia o olhar parecendo entristecer - Eu...

- Ei, calma! – seguro o rosto dela em minhas mãos para que mantenha os olhos nos meus - Eu peço perdão por ter bebido demais, por ter esquecido, por ter sido estúpido essa noite. Não por te beijar. Eu não premeditei, mas também não me arrependo. Não quero fingir. Nem esquecer. Quero conversar e saber como você se sente a respeito. Entende o que estou tentando dizer? – ela assente com os olhos arregalados – E porque não diz nada? – insisto, preciso de respostas.

- Eu... eu... não sei o que dizer. – diante de mim está uma Hinata que não vejo todo dia. Retraída. Onde está aquela pequena tímida e ao mesmo tempo corajosa que foi atrás de mim em uma prisão imunda para propor casamento como parte de um plano maluco? O que está acontecendo? – Nem sei o que fazer. Quero dizer... não sei como se age nessa situação. Eu... eu... – sinto que ela reluta – Sasuke, eu nunca tinha beijado ninguém. Não dessa forma. Assim... como... homem e mulher. – ela cora intensamente e finalmente entendo porque o assunto a deixa tão insegura.

- Então peço perdão por seu primeiro beijo não ter sido gentil como você merece. Nem o segundo. – traço a linha suave de seus lábios com o polegar, me aproximando lentamente – Acha que podemos tentar acertar no terceiro? – ela não responde, só inclina o tronco em minha direção, os olhos perolados semicerrando. Minha mão apoia seu pescoço. Nos beijamos com leveza. Explorando sensações e limites. Saboreando nossos gostos, nossos toques.

- Gostou? – indago quando nos separamos em busca de fôlego.

- Hai. Muito. – ela sorri ainda afogueada – Não sabia que podia ser assim.

- E o que fazemos agora? – questiono afagando seus cabelos.

- Sobre o que? – ela parece confusa.

- Sobre nos beijarmos, Hinata. Porque eu quero repetir mais vezes. Você não?

- Eu... sim... acho que sim.

- Acha? – questiono me afastando um pouco para ler suas expressões – Eu nunca me senti assim antes. – confesso – Nunca desejei tanto beijar alguém. Porém, eu te respeito muito e só vou fazer isso se você quiser realmente.

- Eu quero. – responde ligeira - Só que... como vamos explicar?

- Hinata! Nós somos casados. Ninguém vai falar mal de nós por nos beijarmos. E nós não somos pessoas que gostam de se exibir por ai. – coloco uma mecha teimosa presa atrás de sua orelha – Podemos experimentar e descobrir juntos como nos sentimos em relação a isso. Ficaria ofendida se eu te beijasse em público, por exemplo?

- Lie. Envergonhada talvez. Mas não ultrajada. E... eu... também posso te beijar se me der vontade?

- Claro que pode. – a abraço apoiando meu queixo em sua cabeça – Só mais uma questão. O que Naruto queria contigo? – ela se afasta um pouco em busca dos meus olhos, sua expressão é confusa. Acho que não entendeu de imediato a que me refiro. Não quero que pense que ando espiando o que faz. Tampouco admitir que fiquei enciumado, embora não tenha conseguido evitar o tom ríspido da pergunta. Tento esclarecer – Eu estava te procurando e vi vocês conversando um pouco distantes dos demais. O que ele queria?

- Nada demais. – ela morde o lábio inferior e suspira quando vê a dúvida em meu olhar – Ele... queria falar sobre coisas do passado, pedir desculpas por não ter me procurado após a luta com Pain e...

- E? – incentivo a continuar.

- Perguntar por qual razão nos casamos tão depressa e se estamos mesmo apaixonados. Onegai Sasuke, não fique chateado com Naruto por essa bobagem. Ele só está confuso, eu acho.

- E o que respondeu a ele? – por dentro sinto a mesma turbulência de quando os avistei. O que esse baka pensa? Como se atreve a abordar minha esposa? Tento transparecer indiferença enquanto aguardo ansioso para descobrir qual foi a reação dela.

- Que está perdoado, que tudo aquilo é passado e que nosso casamento só diz respeito a nós dois. – fiquei contente com sua resposta, que exclui o resto do mundo de nossa bolha particular de confiança. Eu quase perguntei porque ela não contou a verdade ao loiro. Quase. Não sou burro. Não plantaria uma sugestão que só me traria desgosto mais a frente. Sou mais egoísta do que curioso. Posso ir descobrindo aos poucos – E você? Porque estava me procurando?

- Eu havia comprado um doce para você e quando fui entregar vi que estava com o Uzumaki. – resumi, eliminando todas as partes sobre os sentimentos confusos que me tomaram.

- E onde está? – pergunta sorridente.

- O que?

- O doce que comprou para mim?

- É... ele... caiu. – coço a nuca embaraçado. Evidente que não pretendo revelar que o ciúme me fez jogar fora – Creio que esbarraram em mim enquanto eu caminhava.

- Ah, que pena! Aposto que era delicioso.

- Depois eu te dou outro. Porque não deitamos e eu compenso com um delicioso beijo de boa noite.

- Aceito. - a guio até o futton e nos aconchegamos. Nos beijamos mais uma vez. Quando eu senti que poderia perder o controle, interrompi o beijo e a puxei de encontro ao peito. Não queria assustá-la com o ardor intenso que ela me desperta. Sinto que ela suspira. Seus cabelos se espalham sobre mim. Sua respiração suaviza e seu corpo encontra uma posição confortável – Boa noite Sasuke!

- Durma bem Hinata! – continuo afagando seus cabelos e sinto minha mente relaxar.

- Sasuke-kun. – chama com voz sonolenta.

- Hum! – respondo com um resmungo.

- Ainda vou querer meu doce. – informa preguiçosa. Eu sorrio com a intimação. Ela consegue fazer tudo ficar mais leve, seja com palavras ou com suas ações. E sua única exigência é uma guloseima açucarada. Pois eu comprarei toda a loja, se isso a fizer feliz.

Hum, estamos progredindo. Quem diria que a Hinata ia topar "ficar" com Sasuke. Mas quando esses dois vão se dar conta do que estão sentindo realmente um pelo outro? 

Não se preocupem, vou tentar aproveitar a folga do feriado e agilizar mais um pouco a escrita. E também postei capítulo novo de Tenaz no meu perfil. Quem quiser dar uma olhada tem uma conversa bem fofa entre os gêmeos e o pai.

Beijos e até quarta!

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