Bodas de Papel

By NicaOlliver

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Com o fim da Guerra Ninja, a Vila de Konoha vive dias calmos. Apesar de ser um dos heróis da batalha final, S... More

08 de março - ano II após a guerra
30 de março - ano II após a guerra
31 de março - ano II após a guerra
14 de abril - ano II após a guerra
28 de abril - ano II após a guerra
29 de abril - ano II após a guerra
Aviso
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05 de maio - ano II após a guerra (parte 2)
05 de maio - ano II após a guerra (parte final)
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26 de maio - ano II após a guerra (parte 2)
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26 de maio - ano II após a guerra (parte final)
20 de junho - ano II após a guerra (parte 2)
20 de junho - ano II após a guerra (parte final)
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07 de julho - ano II após a guerra (parte 2)
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30 de julho - ano II após a guerra (parte final)
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10 de setembro - ano II após a guerra - parte final
30 de setembro - ano II após a guerra - parte I
30 de setembro - ano II após a guerra - parte final

20 de junho - ano II após a guerra

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By NicaOlliver

Gomen minna. Demorei hoje. Meu computador teve problemas e demorou um bom tempo para consertar. E eu não tinha como acessar o arquivo do capítulo. Mas vou tentar compensar vocês pela demora de hoje.

Acabo de retornar de mais uma reunião infrutífera no escritório do Hokage. Já faz uma semana que todas as equipes retornaram da missão e entregaram seus relatórios. E nada. Não havia absolutamente nada neles que nos desse uma pista sobre os bandidos. Nem mesmo algo que pudesse servir como ponto de partida para outras formas de investigação. Nada. Fizemos tudo como o planejado. Nenhum detalhe ficou fora de nossas vistas. A estratégia funcionou perfeitamente, exceto pelo fato de chegarmos ao ponto de encontro de mãos vazias. Oito times se encarando perplexos e frustrados. E quase ao mesmo tempo. Se algo ou alguém estivesse escondido naquela região, não teria como escapar de nós. Como poderiam simplesmente sumir sem deixar rastros? Os ataques demonstram certa regularidade, então teriam que estar dentro do raio proposto por Tsunade com o cerco. Não há nenhuma explicação razoável para nosso fracasso. Nos documentos constavam no máximo alguns relatos de restos de acampamentos, contudo não é possível afirmar que fossem do bando que estávamos caçando.

Desde então os kages estão realizando essas reuniões ao acaso, algumas vezes só com um grupo, outras com todos os envolvidos, uma exaustiva tentativa de extrair de nossas memórias algo que tenhamos esquecido de mencionar. A de hoje foi somente com os líderes. Revisamos palavra por palavra, passo por passo, e pouco avançamos. Na verdade, eu notei algo estranho. Não nos relatórios, mas na improvável coincidência de todas as cargas roubadas estarem relacionadas sempre as mesmas famílias. Duas daqui de Konoha e uma de Suna. E para piorar, uma delas é a de um conselheiro do Clã Hyuuga. Devido aos meus antecedentes e ao evidente desgosto que todos daquele clã ainda tem com meu casamento, decido me calar. Ao menos por enquanto. Qualquer suspeita levantada por mim, por mais insignificante que seja, contra um ancião destas vilas terá que ser municiada de provas. Muitas e muitas provas. Para minha sorte, o Nara também reparou nessa peculiaridade e usou o status de sua família para colocar o assunto em pauta. Um denso mal-estar pairou sobre o gabinete. O silêncio de Neji foi muito significativo para mim. Ele sempre defende os seus com unhas e dentes. Só posso imaginar que desconfie de algo. Fomos liberados, após sermos avisados que devemos manter em sigilo tudo que foi dito.

Antes de sair de lá, aproveitei para perguntar a Kakashi sobre o retorno dos anbús. Hinata está fora tem quase um mês e a falta de notícias me causa uma enorme ansiedade. Algo tão intenso que não consigo compreender. Nunca senti tamanha preocupação por ninguém antes. Mesmo com toda minha atenção focada na missão, volta e meia ela estava em meus pensamentos. Temia por sua segurança. Temia que fosse impedida de cumprir sua promessa de voltar ilesa. Todas as noites eu contemplava a Lua e lembrava nossas conversas noturnas, de sua voz melodiosa defendendo seus pontos de vista ou simplesmente me contando banalidades. Esperei os outros se afastarem e abordei meu antigo sensei. Ele só disse que já haviam enviado ordens para que retornassem e que não podia me dar detalhes. Percebendo minha inquietação ele pôs uma mão em meu ombro, creio que na tentativa de me tranquilizar, e pelo franzir dos olhos imagino que sorria por trás da máscara.

- É melhor ir para casa Sasuke. – praticamente ordenou para em seguida sussurrar se afastando – Hoje pode ser um dia cheio de boas surpresas. – isso me encheu de esperança, um sentimento que eu já imaginava não ser mais capaz de encontrar em mim. Meus pés me levaram rapidamente de volta ao clã.

Quando penso que vou ter um pingo de sossego para ponderar sobre os mistérios dessa missão, entro em casa e encontro Karin e Suigetsu discutindo aos berros. O assunto? Disputam de quem é a vez para pedir coisas especiais a Hinata. Bato a porta com um estrondo para que se calem e aviso que não quero mais saber dessas disputas infantis. Os dois emburram e ficam resmungando sobre a culpa ser do outro. Me tranco em meu escritório e fico analisando minhas suspeitas sem conseguir chegar a conclusão alguma. Não demora muito e Juugo vem me chamar para o almoço. Mal nos sentamos e ouvimos a porta da frente se abrindo.

- Tadaima família! – saúda Hinata deixando sua bagagem junto a entrada.

- Okaeri Hinata-chan! Até que enfim! – brada Juugo, se erguendo de súbito e indo ao seu encontro. Orochimaru e Suigetsu respondem ao cumprimento de onde estão mesmo. E Karin continua comendo como se não fosse nada demais. Nem percebi que levantei também. Contenho minha euforia enquanto assisto Juugo engoli-la em seus braços. Assim que ele se afasta eu me aproximo. Não sei bem como devo agir. Minhas mãos querem tocá-la para ter certeza que é real e está bem. Minhas incertezas me travam, mantendo elas ao lado do corpo. Hinata decide por mim.

- Promessa cumprida! – ela me abraça e sussurra junto ao meu peito sorrindo.

- Okaeri Hinata-chan! – estreito o aperto, apoiando meu queixo no alto de sua cabeça e inspirando profundamente para matar a saudade daquele aroma – Deu tudo certo? Teve algum contratempo?

- Mais ou menos – ela suspira e dá de ombros - Não dá para dizer que foi tudo bem, já que não conseguimos nenhuma pista. – quando vou comentar sobre nossa parte da missão ouvimos batidas na porta. É Kabuto que veio atrás de notícias da sua nova amiga.

- É melhor ir tomar um banho e vir comer. Mais tarde conversamos, pode ser? – ela assente transparecendo seu cansaço – Vou te esperar para terminar a refeição. Não demora. – ela segue para o quarto e nós voltamos para a cozinha. Juugo reorganiza a mesa e começamos a enrolar esperando Hinata voltar. Assim que ela surge e toma assento, a algazarra recomeça. Juugo e Kabuto fazem comentários exaltados sobre a preocupação que sentiram e a falta de consideração do comando da Vila por não repassar informações precisas à família. Eu acabo sorrindo de canto. Esses dois oferecidos já se autoproclamaram parentes de Hinata. Orochimaru sempre que encontra uma brecha lança uma pergunta como se fosse mera curiosidade. Eu reparei que ele apresentou uma mesma questão de três modos diferentes. Conheço essa cobra. Ele é inteligente demais para ser redundante. Também estranhou algo e está tentando juntar dados para sua análise pessoal. Já Karin e Suigetsu recomeçam sua lista inconveniente de pedidos como se eu não tivesse nem tocado no assunto mais cedo.

- Hinata quando sair em missão novamente será que poderia me trazer algumas peças para aprimorar minha coleção de armas? – pede o albino.

- Lie. Não ouça esse idiota. Daqui a duas semanas tem um Festival e eu quero um traje novo bonito como o que usou no jantar. – exige a ruiva – E quem sabe podemos fazer outra reunião aqui em casa.

- Sua egoísta! – esbraveja Suigetsu – Você já conseguiu algo e por sua culpa quase estragou tudo. Agora é minha vez de fazer um pedido! E EU QUERO QUE A HINATA-CHAN TREINE COMIGO TAMBÉM! – berra nos assustando com seu rompante. Até porque o sujeitinho sempre sarcástico corou em seguida talvez pela própria ousadia. Nunca imaginamos vê-lo constrangido. Hinata somente sorri paciente. Não sei de onde ela tira tanta tranquilidade. Eu já estou irritado. Especialmente por ser ignorado em minhas ordens.

- CHEGA VOCÊS DOIS! – brado dando um soco na mesa – A Hinata mal chegou, está exausta tentando fazer uma refeição decente e vocês não param de importunar. Eu não avisei quando cheguei que não quero mais saber dessa infantilidade de lista de pedidos? Chega disso! – Hinata coloca a mão sobre a minha para me acalmar.

- Está tudo bem Sasuke-kun! Ficamos muito tempo sem nos ver, estamos todos eufóricos e cheios de novidades para contar. – ela tenta justificar as ações tresloucadas deles – Karin, assim que eu descansar e cumprir minhas obrigações como anbú, podemos providenciar um belo quimono para você. – o albino enfia a cara no prato, talvez se sentindo preterido, talvez embaraçado pelo papelão que protagonizou. Simplesmente emburrou e se calou. – Vou chamar Hanabi para nos acompanhar. Já a reunião aqui, acho melhor deixarmos para outra hora. – fico imensamente aliviado por não precisar interferir – Com o clima atual não é conveniente. Permaneceremos todos em alerta e podemos ser mandados em missão a qualquer momento. – estava bom demais ela recusar uma sociabilidade, o perigo eminente desfaz toda satisfação que senti anteriormente - Konoha já faz uma linda festa para celebrar Tabanata, o Festival da Estrela. Então vamos tentar usufruir do que a vila oferece. Suigetsu-kun. – chama o albino contrariado e aguarda até que este se digne a levantar os olhos do prato – Você ainda não havia me pedido nada, portanto atenderei aos dois desejos que apresentou. – os olhos dele brilham enquanto recosta na cadeira colocando aqueles dentes de tubarão a mostra - Levarei comigo uma lista do que precisa quando sair em missão. Vou trazendo conforme for encontrando. E podemos começar a treinar quando quiser. Na parte da manhã, eu venho treinando com Sasuke. Podemos combinar outro horário ou alternar os treinos. Só uma curiosidade. Porque me escolheu?

- Como melhor espadachim do mundo ninja, eu preciso praticar para não enferrujar. – o ego dele é fora de controle - Eu tenho observado suas lutas com o Uchiha e seus movimentos são lindos. – não gostei nenhum pouco de saber que fica nos espiando. Muito menos ouvi-lo rasgando sedas para minha esposa – Como nem ia adiantar pedir a ele e eu quero aprimorar a sutileza dos meus golpes, achei que o mais acertado seria lhe convidar para ser minha parceira de luta por uns tempos. – Suigetsu volta a ruborizar e leva uma das mãos atrás da cabeça todo atrapalhado – Isso se não for inoportuno... quer dizer... se tiver outros compromissos, algo melhor para fazer, eu entendo.

(Continua)

As coisas estão mudando no Clã Uchiha rs. Será que todos conseguem melhorar seus comportamentos? Eu vou tentar adiantar mais uma parte agora e se tudo der certo eu posto mais na sexta.

Beijos da Nica!

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