Pedido por Vandislaw
S/n feminina...
E se alguém invadisse sua casa no meio da noite e assaltasse sua geladeira?...
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Era madrugada, o relógio marcava 4:16 da manhã. S/n se encontrava imersa em seus sonhos, aconchegada embaixo do edredom e com um sorrisinho em seu rosto por finalmente ter tido uma folga de seu trabalho, isso até ouvir um barulho que aparentemente vinha da cozinha.
- Oe, é madrugada! Faça menos barulho! -- Gritou ela por ter acordado com o estrondo.
- Desculpe! -- Anunciou uma voz masculina.
- Só me deixa dormir!
Assim que disse a c/c voltou a se aconchegar na cama para voltar a dormir, porém ela percebeu uma coisa...
- Eu moro sozinha! -- Disse se sentando na cama assustada.
Ela se levantou devagar e pegou a arma que guardava na gaveta do seu criado mudo, afinal ela era uma detetive e tinha permissão para isso.
Lentamente foi em direção a cozinha com a arma em mãos, pronta pra atirar. Ao chegar perto viu que alguém estava parado em frente a geladeira com a porta aberta, por esse motivo não conseguiu ver o resto da pessoa, além de tudo estar escuro e apenas a luz da geladeira iluminava o local.
- Quem é você e o que faz na minha casa? -- Perguntou apontando a arma em direção a geladeira, apesar de não ver o rosto os pés estavam a mostra.
- Você tem morangos? -- Perguntou o homem ignorando a pergunta dela.
- Identifique-se! -- Falou ela. -- E não, os morandgos acabaram.
- Que pena! Iriam ficar uma delícia com o sorvete de creme. -- Respondeu ele, novamente ignorando a c/c.
- Já chega dessa palhaçada! Ou você me diz quem é e porque está aqui, ou eu vou atirar. -- Anunciou S/n extremamente irritada.
Ele fechou a porta da geladeira, deixando o ambiente em pura escuridão. A c/c estava em alerta, não sabia quem ele era ou se estava sozinho, porém em um ato inesperado ele acendeu a luz e mesmo assim ela não baixou a guarda.
- Eu sou L. -- Disse simplista.
- Não fode comigo! Ninguém viu a cara do L. Até onde eu sei você pode ser um assassino ou um louco que escapou do hospício. -- Disse a c/c com uma cara de tédio.
- Você é extremamente desconfiada S/s S/n-san, assim como consta na sua ficha. -- Disse o moreno se aproximando da mulher.
- Fique aonde está. -- Disse e ele parou de andar, o moreno sabia que ela não estava de brincadeira. -- Como sabe quem eu sou?
- Li na sua ficha. E até trouxe comigo pra ao menos provar que sou um detetive. -- L falou e apontou para um envelope que estava em cima da mesa.
S/n se dirigiu até a mesa, sem deixar de apontar a arma para o moreno. Ela abriu o envelope e viu sua ficha, era um pouco diferente, era uma ficha especial que somente as pessoas de alto cargo tinham acesso, pois contia detalhes pessoais dos agentes e somente alguns sabiam da existência dessas fichas.
Assim que leu, soltou um grande suspiro e coloco a arma em cima da mesa.
- Isso apenas prova que você é realmente um detetive. -- Falou ela o encarando.
- Tudo bem! No nosso trabalho é bom ser desconfiado, S/s-san. -- Disse o moreno calmamente novamente indo em direção a geladeira. -- A propósito eu deixei cair o pote de biscoitos. Me desculpe.
- Não me diga... Nem tinha ouvido. -- Falou ela irônica. -- Além disso... Por que está aqui? O quer comigo? E o que tem de tão interessante na minha geladeira? -- Perguntou ela se sentando na cadeira da bancada da cozinha enquanto olhava o moreno abrir a geladeira. -- "Que gat... São 4 da manhã você não está raciocinando direito S/n." -- Pensou ela.
- Eu vim aqui porque quero sua ajuda no caso Kira. E a sua geladeira esta cheia de doces. -- Falou ele pegando o pudim e colocando sobre a bancada.
- Você só quer a minha aj... Espera você quer a minha ajuda? -- Ela perguntou confusa.
- Sim. -- Respondeu simplista se servindo com um pedaço de pudim.
- E por que caralhos o grade detetive L, mundialmente famoso por resolver casos extremamente complexos, iria querer a ajuda de mim? -- Perguntou o encarado.
- Por que você é extremamente qualificada pra isso. -- Respondeu colocando um pedaço de pudim na boca. -- E faz doces muito deliciosos.
- Eu não sou qualificada pra isso, somente resolvi alguns casos que não eram difíceis, qualquer um poderia. E muito obrigada pelo elogiou. -- Falou o olhando, é ele ela muito bonito.
- Foram classificados como fáceis, porque foram rapidamente resolvidos... Por você! -- Ele Falou. -- Eu vi os casos que você resolveu e eram extremamente complexos, posso contar nos dedos o número de pessoas que conseguiriam resolver esses casos com a mesma facilidade que você. O seu QI é extremamente alto e você não tem medo do que pensam de você. Não deveria se menosprezar tanto S/s-san. -- Completou ele.
- Sinto que deveria agradecer o elogiu, então... Obrigada! E me chame de S/n. Não precisa ser tão formal, até porque você assaltou minha geladeira, comeu meu chocolate e não sabe o quanto estou me segurando pra não enfiar uma faca na sua carótida. -- Disse ela fazendo beicinho. -- Era meu chocolate!
- Desculpe. É que parecia delicioso e realmente era. -- Disse ele com um sorriso que fez a c/c dar uma pequena risada. -- E você pode me chamar de Lawliet.
- Lawliet? É seu nome? -- Perguntou ela curiosa, sabendo que provavelmente não era ou era o que ela achava.
- Não é o verdadeiro. É apenas um pseudônimo. -- Mentiu o moreno, nem ele sabia o porquê de teria dito seu nome real a uma estranha.
- Já esperara por isso. -- Disse com um sorrisinho. -- Afinal o Kira só precisa do nome e rosto.
- Que bom que entende. -- Falou ele.
- Tem um pedaço de bolo de morango dentro do pote azul.
- Hã?
- Você tinha perguntado se tinha morangos pra comer com o sorvete, não tem os morangos, mas tem bolo de morango. -- Falou ela enquanto via o moreno se virar para a geladeira e pegar o pote com o bolo.
- Vamos ver se seu bolo é tão bom quanto seu pudim. -- Comentou ele antes de provar o pedaço de bolo.
- Se eu não tivesse me tornado uma detetive eu seria confeiteira. -- Falou ela com um olhar convencido.
Assim que o moreno terminou de comer o pedaço de bolo sem dizer uma palavra, ele foi até a c/c que agora estava de pé, porque queria voltar a dormir e se... Ajoelhou?
- S/s S/n case-se comigo por favor. -- Pediu ele. -- Não conseguirei mais viver sem seus doces.
- O-o que? Ficou louco? -- Perguntou ela com as bochechas coradas e uma expressão extremamente confusa. -- N-nos conhecemos não faz nem uma hora.
- Sim, louco por você! -- Falou o moreno ainda ajoelhado e deu um beijo na mão na mulher. -- Você aceita?
- S-sim? -- Respondeu ela, achando que ele estivesse apenas brincando.
- Obrigado. -- Falou se levantando e roubando um beijo da (menor/maior).
- Agora... -- Começou ela. -- Vai pra sua casa e me deixa dormirrrrr. Falamos do caso Kira amanhã. -- Completou ela expulsando ele da sua casa.
- Tudo bem... Até amanhã minha querida noiva. -- Disse ele saindoda casa da c/c, roubando um último beijo. -- Tchau! -- Disse acenando.
- Tchau meu querido "noivo". -- Respondeu acenando de volta, ela ainda acreditava que era uma brincadeira.
S/n fechou a porta, apagou a luz e voltou para seu quarto, se aconchegando novamente na sua cama.
Alguns dias haviam se passado e ela acabou descobrindo que o papo do casamento era sério e de algum modo ela acabou com uma aliança no seu dedo e um marido que adorava os doces que ela fazia.
Sim... Ela não recusou se casar com Lawliet, mas afinal quem é a pessoa que recusaria?
^Fim^
Esse foi o capítulo...
Não sei se ficou muito bom...
Desculpe pelos erros de ortografia e gramática...
Espero que tenham gostado...
Obrigado por lerem!!!!