Opostos | Rúben Dias

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Benedita Varandas Fernandes. Rúben Dias. Um jogador e uma judoca. Dois opostos que dispostos, completavam-se... More

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📍Lisboa, Portugal.

Entrei no carro, finalmente, soltando o ar que não sabia que segurava.
Olhei uma última vez para aquele enorme edificio, de onde eu saira com a minha vida prestes a mudar por completo.
Com as mãos trémulas, tive alguma dificuldade em levar a chave ao local indicado, precisando respirar fundo para o poder conseguir fazer.

- Tem calma, Benedita. - sussurrei para mim mesma, numa tentativa de deixar de lado todo a onda de emoções que eu não sentia estar preparada para surfar.

Desisti, pegando a minha mala para a revirar, numa tentativa de encontrar o meu telemóvel. Suspirei de frustração, ao ver que este se encontrava desligado, muito provavelmente, pela falta de bateria. Eu era sempre a mesma coisa. Só o carregava quando este estava mesmo a dar as últimas.

Respirei fundo, novamente, e depois de conseguir ligar o automóvel, tentei dirigir, da forma mais calma possível, até ao meu apartamento.

À pouco mais de uma semana que regressámos das nossas férias pela ilha paradisíaca de Santorini.
Estava de volta aos treinos, estes mais intensos do nunca devido à paragem que tiveramos, onde se perdeu, um pouco, toda a rotina de exercício. Era necessário recuperá-la e entrar, novamente, no ritmo a que me habituara.

Pelo que soubera de Silva, este já se encontrava na cidade de Sevilha, também de regresso à preparação para todo um grupo de competições importantes e que, a sua transferência definitiva para o emblema espanhol estava a ser tratada, segundo rumores. Quanto a Sara, como não podia deixar de ser, reataram a sua relação e, apesar de a gravidez não ter sido confirmada, isso não significava que não estivessem a tentar. Palavras do próprio.
O casal Almeida aproveitava a vida de recém-casados e os primeiros meses de vida do pequeno Salvador, que a todos fazia as delícias com tamanha fofura.
Pizzi e Maria preparavam a vinda do seu segundo filho, promovendo, assim, o ruivinho Afonso a irmão mais velho.
Yuri aproveitava com Carolina, a rapariga com que iniciara uma relação alguns meses antes, finalmente, assumindo que estavam apaixonados.
Por último, mas não menos importante, Rúben. Depois do defesa central ter voltado a casa, partiu com a família para o Sul do país, a fim de aproveitar algum tempo com os mais próximos antes de regressar a Itália, este que, por ventura da sua participação com a seleção nacional na Liga das Nações, tinha direito a mais alguns dias de férias. Não falaramos desde que regressaramos e, muito sinceramente, eu não me sentia, totalmente, mal por isso. Depois da nossa última noite, que fora a mais especial, talvez, pelo saber a despedida que tivera, nós precisávamos de espaço para tentar organizar os nossos sentimentos e emoções. Éramos pura confusão. Éramos errado e certo. Éramos tudo e nada.
Não tinha qualquer conhecimento da sua situação com a namorada ou o que pretendia fazer dela. Apesar de me sentir um pouco culpada pelos acontecimentos daquela madrugada, eu não me conseguira arrepender.
E fosse qual fosse o desfecho da nossa história, aquela noite eu jamais poderia esquecer.

Os meus pensamentos foram interrompidos com o constante buzinar dos carros, o que me assustou.
Ao reparar que estava a congestionar o trânsito, praguejei-me mentalmente, tratando de me recompor.

- Vai para o caralho! - gritei pela janela para o condutor da viatura que, de forma constante, pressionava a buzina.

Dei a saída e segui até aos meus aposentos. Assim que cheguei, corri até ao terceiro andar ignorando, totalmente, o elevador, tal era a ansiedade de entrar em casa, onde Carminho esperava-me, igualmente curiosa.

- Meu Deus, nós tínhamos alguma coisa combinada e eu não me lembrei? - um pouco aflita questionei ao ver os meus pais, irmãos e avós.

Olhei Carminho que me ofereceu um sorriso culpado e, logo percebi o que ela fizera.

- Eu tive de contar. Era importante. - justificou-se e revirei os olhos, acabando por sorrir.

- E então? - Henrique quis saber. Ri da sua inquietação. - Confirma-se? - insistiu quando não lhe respondi e e tornei a rir, para seu grande descontentamento, expresso por um suspiro de frustração.

- Confirma-se. - finalmente respondi e todos comemoraram, deixando-me um pouco tímida.

- E agora, o que é que vais fazer? - a minha mãe inquiriu e suspirei, passando as mãos no rosto.

- Não sei, mãe. - sentei-me no sofá. - Foi tudo tão repentino. Ainda estou a tentar assimilar a notícia. Mas aquilo que sei é que, eu tenho de falar com ele. - todos assentiram.

- Queres que eu vá contigo? - Carminho questionou e, de imediato, acenei.

- Por favor. - pedi. - Eu não sei como esta conversa vai correr ou como é que ele vai reagir. É tudo tão novo para nós.

- Mas o Rúben não estava de férias para o Algarve com a família e a sua atual namorada? - Bernardo questionou. - Essa que agora é mais um problema, dado o que acabaste de saber. - constatou.

- Regressou ontem, se não estou em erro. - informei.

- Então vamos? - a minha melhor amiga perguntou, enquanto pegava a sua mala. Anui, imitando o seu gesto.

- Ficaremos aqui à tua espera. - a minha mãe avisou. - Vai correr tudo bem. - beijou a minha testa e sorri-lhe um pouco nervosa.

- Espero que sim. - sussurrei.

- Já sabes o que lhe vais dizer e como o vais fazer? - a loira quis saber, enquanto abandonavamos o apartamento.

- Dada a nossa situação, não vai ser fácil mas, independentemente, da sua reação, não podia estar mais feliz. - sorrimos uma para outra.

Carminho ia falar mas, nada consegui dizer pois, fomos brindadas com a presença de Beatrice que deixava o elevador.

- Benedita. - sorriu-me. - Vais a algum lado? - apontou para o lugar de onde tinha saído e assenti, não evitando sentir-me confusa pela sua repentina presença nos meus aposentos.

- Ela ia falar com o Rúben. É importante. - a bracarense adiantou-se e fuzilei-a com o olhar, sendo completamente ignorada.

- Então acho que vais precisar disto. - abriu a mala e retirou do seu interior um envelope fechado. Estendeu-me o cartão.

Hesitante, segurei-o, abrindo lentamente. Os meus olhos quase saltaram da cara ao observar o papel.

- Um bilhete de avião para Turim? - mirei a italiana, francamente confusa.

- É para ti. - informou e quase me engasguei com a minha própria saliva. - Era meu. Mas, antes de voltar para Itália, vou fazer uma pequeno desvio a Espanha. O Rúben pensa que eu desmarquei a mesma mas, não o podia fazer.

- Como? - num murmúrio, questionei e a jovem sorriu-me.

- Terminámos. - confessou e, mais uma vez, não conseguir esconder a surpresa.

- Sinto muito por isso. - sussurrei e ela riu, sem qualquer vestígio de ironia.

- Não sentes nada. - refutou, no tom mais calmo possível. - E não há qualquer mal nisso. Desde o início que percebi que vocês se conheciam bem melhor do que aquilo que queriam fazer parecer. Não demorou muito tempo para entender que tiveram uma história. Bonita. Aliás, que têm. Nem sei porque continuei com o Rúben assim que me apercebi de tal facto; talvez por acomodação, por me sentir atraída pelo jogador. Não sei. Mas a verdade é que eu terminei com ele durante as nossas férias no Algarve. Sim, fui eu que fiz o que ele não teve a coragem para fazer, quando aquela era a sua maior vontade. Sei que não me queria magoar e por isso, estava a adiar tal situação o mais tempo possível. - sorriu. - Às vezes penso que o rapaz é demasiado bom para este mundo. - gracejou e todos rimos. - Também sei da vossa última noite na Grécia. - engoli em seco aquando da sua fala, sentindo-me bastante culpada.

- Desculpa por isso. Foi uma atitude incoerente da nossa parte. Nem mesmo todo amor que sentimos um pelo outro, justifica uma traição. - genuinamente proferi e ela assentiu.

- Sim, não foi a atitude mais correcta mas já não interessa. Nunca duvidei que o Rúben alguma vez gostou de mim mas, a verdade é que, nunca me amou. Porque ele já te amava a ti. E ama-te, muito. Não fazia sentido continuar com o nosso relacionamento. Éramos mais amigos do que outra coisa qualquer. Não posso dizer que não magoou, pelo tempo que tivemos juntos que, embora pouco, foi bom. O Rúben é uma pessoa muito fácil de gostar. - assenti de imediato. - Eu gosto de ti, Benedita e, por isso, vim cá para te entregar este bilhete de avião porque o Rúben está prestes a embarcar para Itália. - contou e engoli em seco, pela milésima vez naqueles instantes.

- Mas, ele não estava cá, pelo menos, mais três dias? - atordoada questionei e a italiana anuiu.

- Sim, mas o treinador convocou-o mais cedo por motivos de gestão de equipa. O Rúben, como grande profissional que é, logo se disponibilizou em iniciar o seu trabalho às ordens do mister mais cedo do que o esperado. - não evitei sorrir. Rúben sendo Rúben. - Ligou-te diversas vezes mas tu não atendeste. Ele não me disse nada mas, ouvi-o comentar com o irmão, Ivan. Ficou convencido de que não querias mais falar com ele, também devido à falta de contacto nos últimos dias e, pelo facto de ele nunca te ter dito que terminara comigo, o que te levaria a pensar que ainda estávamos juntos e não queria reatar a relação contigo. - explicou e suspirei frustrada pelos seus pensamentos negativos.

- Não foi nada disso! - exclamei. - A porcaria do meu telemóvel está sem bateria. - expliquei, angustiada.

- Onde está o teu iPhone, Benny? - Carminho questionou e entreguei-lhe a minha mala.

- Está perdido por aí. - apontei para a mesma e a loira revirou os olhos.

- E a Carminho se quiser, que procure. - ironizou e foi impossível não rir com as suas figuras.

Deixou-nos a sós, voltando para o interior do apartamento.

- Antes de ir para o aeroporto, veio cá e tocou à campainha mas, ninguém atendeu. - contou mais.

- A Carminho devia estar com o Guga e ainda não ter chegado. - expliquei, ainda um pouco atordoada com tudo.

- Eu nunca acreditei que não quisesses ter mais nada haver com ele e, por isso, precisava de tentar perceber o que se estava a passar. Daqui a algumas horas, embarco para o vosso país vizinho mas, antes, precisava de fazer isto. - sorriu-me.

- E, se ele já não está? - levei as mãos aos cabelos. - Ou se ele não quiser que eu vá. E se foi ele que desistiu? - nervosa e rapidamente deixava as minhas dúvidas e inseguranças fluir, tal era a rajada de informação com que eu estava a ser assoberbada.

- Benedita, acredita em mim. O Rúben vai até ao fim do mundo por ti. - Beatrice falou e respirei fundo, abrindo um pequeno sorriso pelo que dissera. - Porque tu és o seu mundo. - estava à beira das lágrimas.

- Tu devias querer bater-me. - murmurei. - Tu devias odiar-me. - constatei e ela riu, abanando negativamente a cabeça.

- Eu adoro o amor. E vocês são o retrato dele. - falou e contive as emoções.

- Posso abraçar-te? - pedi e ela riu, anuindo de imediato.

Assim que a puxei para um abraço, esta intensificou o aperto.

- Obrigado. - sussurrei e esta afastou-se para me oferecer outro dos seus bonitos sorrisos. - Vem cá. Eu preciso de falar com a minha família. - pedi e esta seguiu-me para o apartamento.

- O que é que tu ainda estás a fazer aqui? - Henrique gritou e pedi calma quando todos começaram a falar ao mesmo tempo.

- Família, esta é a Beatrice, a.. - Bernardo não me deixou terminar.

- Namorada do Rúben. - completou.

- Ex-namorada. - a italiana corrigiu o mais novo.

- A Beatrice veio entregar-me o seu bilhete de avião pois regressaria com o Rúben daqui a três dias. No entanto, por motivos de gestão de equipa, o treinador convocou o jogador mais cedo e, por isso, vai voltar.. - pausei por alguns segundos. - Hoje. - o semblante surpreso de todos eles era evidente. - Ele esteve cá e ligou-me mas eu não tenho qualquer bateria no meu telemóvel. Queria avisar-me que vai embora e.. - fui interrompida mais um vez mas, desta vez, pela moreno ao meu lado.

- Dizer-te que te ama muito e que quer estar contigo. - sorriu-me. - Benedita, e agora, mais do que nunca, tu tens de ir para Turim com o Rúben. - a forma como me olhara intensamente, fez-me engolir em seco por notar que ela percebera o que se estava a passar comigo.

- Como é que tu sabes? - num tom quase inaudível perguntei e ela sorriu fraco.

- A caixa vazia que está em cima da mesa. - apontou e sorri-lhe embaraçada.

- Eu vou. - decidi, suspirando ao de leve. - Nem que seja para lhe dizer adeus pela última vez. - sussurrei, olhando ao meu redor, sem saber por onde começar.

- O que é que tu pensas que estás a fazer? - Bernardo quase gritou e olhei-o um pouco assustada, fazendo-o rir. Esta família era doida.

- A tentar perceber o que tenho de fazer a seguir. - dei de ombros, ainda um pouco atordida com tudo o que se estava a passar.

- Tu vais é para o aeroporto! - exclamou o meu pai e eu ri pela forma como me ordenara.

- Mas.. E o judo? Os treinos? Vocês? O Sport Lisboa e Benfica? - questionei e quase todos os presentes reviraram os olhos, fazendo-me rir e sorrir.

- Benedita, os treinos e o judo agora pouco interessam e tu sabes disso. Após alguns meses, pensarás no que fazer. O Sport Lisboa e Benfica será sempre a tua casa mas, tu também precisas regressar aquele que é o teu porto de abrigo: o Rúben. E, nós ficaremos bem, com muitas saudades tuas mas bem. - a minha avó proferiu e desatei a chorar, deixando-me ser abraçada por todos eles, num aconchegante e sempre protetor abraço de família.

- Eu amo-vos muito. - sussurrei.

- Oi família, porque é que eu não estou nesse abraço? - Carminho dramatizou ao regressar à sala e todos nós rimos, puxando-o para nós. Acabei por fazer o mesmo com Beatrice que, de forma tímida, aderiu ao mesmo.

- Vai ser feliz, meu amor. - a minha mãe sussurrou enquanto as lágrimas lhe corriam pelo rosto.

- Eu vou. - sorri-lhe e peguei na mão de Carminho. - Leva-me ao aeroporto. - solicitei e ela sorriu-me largo, assentindo.

- Nós vamos é todos! - o meu avô anunciou e rimos.

- Mas esperem, que vou buscar a mala. - a minha melhor amiga anunciou e olhei-a confusa.

- A mala? - quis confirmar se o que ouvira estava correto e ela riu.

- Sim, a mala de viagem que eu te preparei quando fui ligar o telemóvel à corrente da bateria. Ou tu achavas mesmo que ias ficar em Portugal? Se tu recusasses ir para Itália, eu enfiava-te naquele avião à força! - exclamou e caímos na gargalhada pelo seu extrovertido jeito.

- Eu adoro-te. - ela riu aquando da minha confissão.

- Ai de ti se não adorasses. - ameaçou e foi a minha vez de sorrir.

Assim que a bracarense regressou à divisão com a mala e o telemóvel, corremos até ao automóvel de Carminho, enquanto todos os outros foram nos seus respetivos carros.

A viagem não demorara muito tempo mas, talvez pela ansiedade com que eu me encontrava, parecia estar dentro daquele veículo à horas.

- Dá-me as tuas coisas que, nós vamos fazer o check-in e o respetivo drop-off. - a minha progenitora pediu e, de imediato, entreguei os documentos e a bagagem, agradecendo.

- Vem. Ele ainda deve estar cá fora com a família. - a italiana proferiu, estendendo a sua mão.

Peguei a mesma e, em passos apressados, deixei que ela me conduzisse para o interior do aeroporto.

- Ele está ali. - anunciou, apontando para um pequeno grupo que consistia nos pais, irmãos e primas do jogador português.
Encontrava-se de mochilas nas costas e, extremamente, bonito com aquele sorriso característico que encantava qualquer uma.

- Rúben! - Carminho gritou. - Rúben, seu burro! Espera! - tornou a gritar quando este começou a caminhar rumo aos seguranças.

Em outra situação qualquer eu teria ficado embaraçada com as figuras da minha melhor amiga mas, naquela altura, eu não me importava nem um pouco.

Assim que o central se virou, junto com a família, não conseguiu esconder a sua surpresa.

- Benedita. - sussurrou e sorri-lhe largo, tentando ganhar coragem para falar. - O que é que tu estás aqui a fazer? Estás bem? - perguntou e eu sorri do seu semblante preocupado.

- Desculpa aparecer aqui tão de repente e, desculpa não ter atendido as tuas chamadas mas, a porcaria do telemóvel ficou sem bateria e eu estava a sair do hospital.. - falava tão rapidamente, tentando controlar a ofegante respiração.

- Foda-se, do hospital? - a preocupação era notória no seu tom de voz. - Tu estás bem? - ofereci-lhe um sorriso, ao lembrar a razão pela qual precisei consultar os serviços hospitalares.

- Eu estou muito bem. - garanti. - Porque é que tu pensaste que eu não queria falar mais contigo? Eu amo-te, seu burro, é claro que eu quero estar contigo. - bati-lhe ao de leve no peito e o moreno gargalhou, puxando-me para si. - Eu tenho algo para te dizer mas, não sei como pois tenho receio de como vais reagir. É, também, tudo tão novo para mim e ainda estou a tentar assimilar a informação mas.. - não me permitiu continuar.

- Benedita, estás a deixar-me nervoso, caralho. Desembucha. - inquieto pediu e eu ri.

- Então, como sabes, eu estive no hospital e.. - Carminho gritou, assustando-me.

- Benedita, tu conta logo ou sou eu que o vou fazer! - ansiosa ordenou e todos riram.

- Tu és doida. - critiquei e ela riu, mostrando-me o dedo do meio.

- O que é que tu foste fazer ao hospital? - Rúben insistiu, enquanto acariciava os meus cabelos. A sua persistência fez-me perceber a sua desconfiança.

Ele sabia-o.

Olhei-o intensamente e retribui o sorriso gigante que este me oferecera, ganhando a coragem que eu precisava para lhe contar.

- Tens espaço para mais dois?

A/N: vitória, vitória, acabou-se a história. 😂 Shit, ainda não estou em mim. Foi cerca de um mês deste enredo e eu não podia estar mais grata por a poder partilhar com leitoras maravilhosas como vocês! Obrigado do fundo do coração por todas as leituras, votos e comentários, pelo vosso constante acompanhamento, incentivo e apoio. Acreditem, é mesmo um sincero agradecimento. A Benedita e o Rúben surgiram de um acaso e, nunca pensei, dar um fim à história deles (não um fim porque o amor deles continua hahah). A cena do aeroporto foi, em parte, inspirada numa parte do filme da Meghan e do Prince Harry, because they're the cutest!
Estou deveras grata por me darem essa oportunidade.
Obrigado, obrigado, obrigado! ❤️
Em breve, trarei o epílogo porque acho que merecem saber o que estes dois andam a tramar em 2023. 😇😅 Depois de o publicar, com muita dificuldade, deixarei um ✅ nesta história, dando a mesma como, definitivamente, terminada.
Por favor, não deixem de comentar o que acharam de todo o enredo. Eu adoraria saber as vossas opiniões! ❤️
Muito obrigado, novamente. Por tudo. 🙏🍀
Um beijinho e até breve! ❤️

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