Opostos | Rúben Dias

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Benedita Varandas Fernandes. Rúben Dias. Um jogador e uma judoca. Dois opostos que dispostos, completavam-se... More

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- Estou aqui. - gritei, ofegante, ao entrar na residência que pertencia a Rita e André Almeida.

- Não te preocupes, não estás atrasada. - a noiva proferiu e suspirei aliviada, fazendo-a rir.

Uma semana depois da minha chegada a solo português, estávamos a preparar-nos para o tão esperado casamento do ano pela família benfiquista. O casal Almeidinhos esperara o nascimento do pequeno Salvador para, finalmente, darem o nó após quase uma década de namoro, este que se conheciam desde o tempo de infância, dada a amizade entre as suas famílias.

- A Carminho não vem? - Rita perguntou e assenti de imediato.

- Ela mandou-me uma mensagem a dizer que daqui a pouco está aqui. Mas sabes como é, passou a noite com o Guga. - ela esboçou um sorriso sugestivo e nós caímos na gargalhada.

Tínhamos combinado prepararmo-nos todas juntas, uma vez que a cabeleireira e a mulher responsável pela maquilhagem eram as mesmas. Além de que, ajudariamos Rita com o vestido de noiva e a acalmar os nervos, estes mais do que visíveis, num dos dias mais importantes da sua vida.

- E tu? Como estás? - um pouco reticente, questionou. Sabia ao que se referia e, muito sinceramente, não me apetecia falar do assunto.

Desde que voltara que, não mantivera qualquer tipo de contacto com Rúben e este não fizera questão de procurar saber estar tudo bem. Eu sentira-me humilhada naquela dia no aeroporto. Eu não iria deixar que as coisas fossem daquela forma. Eu precisava começar a pensar mais em mim. E isso não era um ato de egoísmo mas sim de proteção.

- Estou bem. - respondi. Era verdade. Eu não estava totalmente bem mas estava feliz. - Tenho passado estes dias em família. O meu irmão está a preparar, igualmente, o seu casamento e temos reunido tios e primos que não víamos à algum tempo devido ao facto de estes morarem longe. Tem sido bom para mim. Para nós. - proferi, o mais sincera possível.

- Sabes que ele hoje vai estar no casamento com ela, não sabes? - perguntou e assenti, não evitando um suspiro.

- Não tenho pensado noutra coisa, nomeadamente, quando a noite chega. Vê-lo no aeroporto com outra pessoa, enquanto ela sorria-lhe completamente apaixonada, faz-me pensar que eu perdi-o para sempre. Às vezes, chego a pensar se alguma vez ele me pertenceu. Foi tudo tão intenso, apesar do pouco tempo. Eu nunca senti isto com ninguém. Nem com o Nuno. Se eu pensava que não poderia gostar mais de alguém como gostei do meu ex-namorado, vem o Rúben para provar, exatamente, o contrário. E quando eu pensava que mais ninguém me poderia magoar como o Nuno o fez.. - ela interrompeu-me.

- Lá vem o Rúben para te provar o contrário. - completou por mim.

- Exatamente. - murmurei. - Estou completamente devastada. Eu não sei o que fazer. Eu sinto-me perdida. - escondi o rosto entre as mãos, tentando não me levar pelas emoções.

- Tu amas-o? - olhei-a rapidamente aquando da sua pergunta.

- Nem fazes ideia do quanto. - murmurei, mirando as minhas unhas polidas e tratadas.

Ouvimos um pigarrear e, num instante, nos levantámos do sofá ao reparar que se tratava de Rúben na porta.
Virei-me de costas para ele, tratando de limpar qualquer vestígios de lágrimas que ainda pudesse ter, logo depois me recompondo na posição anterior.

- Bom dia. - cumprimentou. Consegui notar a timidez na sua voz.

- Bom dia. - em simultâneo, retribuimos.

- Precisas de alguma coisa? - Rita perguntou, não tentando soar rude, embora sem sucesso.

- Eu vim buscar uma cena a mando do André. Ele diz que está no quarto. - informou e a futura esposa do seu companheiro de equipa, assentiu.

- Podes ir. - autorizou. - Mas tenta fazer pouco barulho pois o Salvador ainda encontra-se a dormir. - pediu e o central acenou, antes de se dirigir para as escadas.

Deixámos que ele fosse e, logo depois fomos brindadas pela presença das mulheres que não hesitaram em meter mãos à obra, tal era a quantidade de trabalho que tinham pela frente.

Ouvimos um pequeno choro e Rita olhou-me aflita, o que me fez rir.

- Eu vou lá. Não te preocupes. - antecipei e esta ofereceu-me um sorriso de agradecimento.

- Se ele não conseguir adormecer outravez, traz-lhe para aqui. - pediu e assenti andando, em passos apressados, até ao quarto onde o bebé antes dormia.

Ao entrar, não evitei um sorriso ao ver Rúben, com o mais novo membro da família Almeida ao colo, enquanto o tentava acalmar, esta tentativa sem qualquer sucesso.

- Anda cá à tia Benedita. - fiz-me presente, pegando os bracinhos do pequenino que logo se lançou para o meu colo. - Olá, bebé. - numa vozinha diferente, saudei Salvador que parou de chorar, abrindo um gigante sorriso, este ainda sem qualquer dentinho.

- Como é que é possível? - o central questionou, atónito. Não evitei rir pela sua expressão estupefacta. - Eu fiz o mesmo que tu. No entanto, foi só pegares nele que o miúdo parou de chorar. - apontou para o primeiro filho do amigo que o olhava atentamente.

- Não me perguntes. - dei de ombros. - A minha falta de experiência não me permite responder a tal questão mas, fico contente que este goste do meu colo. Acho que é devido ao instinto maternal que qualquer mulher tem. - deduzi, sorrindo para o bebé que passeava o seu dedinho pela minha bochecha. - Olá, Salvador. É hoje que a mamãe e o papá vão casar. - falei para o mais pequeno que soltou uma gargalhada gostosa, fazendo-nos rir.

- Tu vais ser uma ótima mãe. - murmurou e engoli em seco, não ficando indiferente ao tom calmo e enamorado com que falara. O pior foi quando o olhei, este que já me mirava atentamente. E passado quase um ano desde que nos conheceramos, eu ainda era capaz de me perder no castanho dos seus olhos.

- Obrigado. - sussurrei, deixando um beijo carinhoso na cabeça do miúdo.

- Benedita, eu.. - não permiti que continuasse.

- Eu vou levar o Salvador à mãe antes que ele comece a chorar novamente. - tentei escapar à conversa que o internacional português tinha como objectivo iniciar.

- Benny. - carinhosamente chamou, pegando, de forma leve, o meu braço. Fechei os olhos com o contacto, não conseguindo ficar alheia à saudade que eu sentia do seu toque.

- Rúben, por favor, não vamos continuar a insistir em algo que nos magoa. Tu seguiste em frente, fico feliz por isso. - genuinamente admiti. - Um dia, a minha vez vai chegar. Até lá, continuarei a trabalhar na minha pessoa, procurando, a cada dia que passa, ser melhor do que ontem fui.

- E se eu não quiser que a tua vez chegue? E se eu não quiser que tu te apaixones por outro alguém que não eu? - era possível reconhecer o desespero na sua voz.

- Então tu és muito mais egoísta do que eu pensava. - acusei. - Eu não posso seguir com a minha vida em frente e tu podes? Então, tu não queres sofrer ao ver-me com outro alguém mas eu tenho de sofrer por ver-te com ela? - exaltei-me, logo me praguejando mentalmente ao ver a agitação do pequeno meu colo. Eu tinha-o assustado.

Abanei negativamente com a cabeça e segui em direção à porta, não tendo qualquer vontade em continuar aquela conversa.

- Eu amo-te. - atirou antes que eu conseguisse abandonar por completo a divisão.

- Foda-se, és a confusão em pessoa, Rúben. Eu não te compreendo. - sem o olhar, saí.

Fechei a porta, deixando-o sozinho e segui para a sala onde pude ver a ansiedade de Rita, talvez pela minha demora. Uma mãe de primeira vez era engraçado de se ver.

O pequeno Salvador logo esticou os seus bracinhos para a sua progenitora que, assim que o teve no seu enlace, encheu o filho de beijos, fazendo-nos rir.

O nosso momento de alegria foi interrompido quando Rúben desceu, apressadamente, as escadas, indo em direção à porta sem proferir qualquer palavra ou mesmo olhar na nossa direção.

- Que bicho lhe mordeu? - Rita questionou e dei de ombros, embora soubesse o que lhe tinha deixado daquela forma.

Após a chegada de Carminho, das irmãs de Rita e da sua mãe, procedemos aos respetivos penteados, maquilhagem e vestidos ajudando, por último, a noiva, na sua preparação para a celebração que ocorreria algumas horas depois.

- Estás linda. - a minha melhor amiga elogiou ao entrar no quarto, enquanto eu terminava de dar os últimos toques no vestido.

- Olha quem fala, a mais bonita. - retribui com honestidade e ela riu.

- Ir a casamentos dá-me vontade de casar. - gracejou e nós caímos na risada. - A ti, não te acontece o mesmo?

- Não quando tens o homem com quem gostarias de casar acompanhado de outra. - amarga proferi e esta olhou-me culpada. - Está tudo bem, Minho. É só o meu estado de espírito que não está tão lá no alto mas isso logo passa, até porque hoje o dia é da Rita e do André. Eu não quero estragar isso. - puxei-a pela mão até ao andar debaixo, onde a noiva encontrava-se a tirar fotografias com alguns dos seus familiares.

- Venham cá. - ela pediu e logo os juntámos ao retrato.

Alguns clicks depois, ela seguiu para a igreja com o pai e eu e Carminho seguimos com Guga e Yuri, este que me convidara para ser o seu par, uma vez que a rapariga com quem o defesa esquerdo falava não pudera comparecer na festa por motivos pessoais.

- Com todo o respeito, tu estás linda. - o bracarense elogiou e sorri-lhe em forma de agradecimento. Este ofereceu-me o seu braço direito, no qual entrelacei o meu esquerdo e entrámos no interior da igreja, esta que se encontrava deveras linda, sendo toda a decoração bastante bonita e adequada à cerimónia.

Logo nos dirigimos para o primeiro banco da frente reservado para os jogadores e família, sendo estes grandes amigos do número trinta e quatro das águias.

- Estás linda. - Maria, esposa de Pizzi, elogiou e sorri-lhe tímida.

- Obrigado. - agradeci. - Tu também estás e então grávida, nem se fala. - rimos. - Eu acho que a gravidez torna uma mulher muito mais especial e bonita. - comentei, dando de ombros e ela assentiu.

- Não podia concordar mais com isso. Se o dizes agora, imagina quanto tiveres grávida do teu primeiro filho. Vai ser uma sensação única. - sorriu e correspondi o mesmo.

Olhei para André, este que se mostrava bastante nervoso, o que me fez rir. Ele olhou na nossa direção e eu e Yuri fizemos o sinal de like com o polegar, fazendo-o sorrir.

- Eu acho que nunca o vi tão nervoso. - sussurrei apenas para que o meu acompanhante pudesse ouvir.

- Já somos dois. Meu, se casar der esse stress todo, eu não caso. Foda-se. - o jovem de Vieira do Minho falou e todos nós rimos pela forma como o dissera.

- Boa tarde. - ouvimos e engoli em seco ao reconhecer a voz que nos cumprimentava.

Olhei-o, este que já me observava profundamente.

Ele estava simplesmente lindo.

- Daqui a pouco, a namorada dele vai perceber tudo pelos olhares que vocês estão a mandar um ao outro. - Yuri sussurrou ao meu ouvido, despertando do transe.

- Tens razão. - reconheci, desviando o olhar do central, focando o mesmo num ponto qualquer da igreja.

- O trânsito estava um inferno. - a sua namorada, cujo nome eu ainda não conhecia, fez-se escutar, num português um pouco aldrabado. Revirei os olhos, aborrecida apenas com a sua voz.

Ouvi uma risada ao meu lado e acabei por juntar-me a Pizzi.

- Não dás nada nas vistas. - gracejou e mostrei-lhe a língua.

- calado. - ralhei e o médio encarnado e a esposa riram. - Afonso, vem à tia. - pedi ao ruivinho que se encontrava no colo do pai, e deveras fofo com a roupa formal que trajava.

Este atendeu ao meu pedido e sentou-se no meu colo, deixando-se ficar quieto durante toda a cerimónia. Eu, por vezes, distraia-me com os seus cabelos macios e cuja cor chamava a atenção de muitos por não ser tão comum.

Assim que André e Rita trocaram os seus votos de casamento e as respectivas alianças, foi impossível não nos emocionar, tal era o amor e o companheirismo que caracterizava aquela relação de longa data.

- Vocês e os Almeida são os meus OTP. - em tom de brincadeira, dirigi-me ao casal Fernandes, estes que riram das minhas figuras.

- O meu casal OTP neste momento está separado mas, espero reconciliação para breve. - Maria confidenciou, limpando qualquer vestígio de lágrimas. Sabia a quem se referia.

- Ele tem uma namorada, Maria. - falei, o mais baixo possível, para que não chegasse aos ouvidos errados.

- Uma namorada que ele não ama, Benedita. Prova disso é a forma como ele te olha, coisa que não acontece com a Beatrice. - pela primeira vez, ficara a saber o nome da jovem italiana. - E sabes como eu tenho a certeza de que estou certa? Porque os olhares que tu e ele trocam, são os mesmos que eu e o Luís Miguel trocamos. E estamos juntos à mais de uma década, com um filho lindo e com outro a caminho. Não podíamos ser mais felizes. Já viram o que estão a perder pelas vossas teimosias? - chamou a atenção e suspirei, focando a minha atenção em Afonso que brincava com o colar que eu tinha no pescoço.

- Eu tenho de concordar com a Maria, Benedita. - o número vinte e um dos encarnados falou. - Não sei o que deu na cabeça do Rúben para se meter em outra quando está longe de esquecer a primeira mas, tenho a certeza que aquilo não vai durar muito. Principalmente desde que chegaste que ele está bastante mais distante da namorada e, até mesmo de tudo um pouco. - confessou e não evitei olhar o central, este que já me contemplava.

Rapidamente desviei para o miúdo à minha frente, não conseguindo encarar o defesa da Juve, sem quase desatar a chorar, tal era a necessidade que eu sentia dele.

- Eu não vou fazer nada. - acabei por dizer. - Pelo menos, não por enquanto. - dei de ombros e o casal suspirou, acabando por ceder e deixar ir o assunto.

Após outra sessão de fotografias e a já tradicional chuva de arroz aos noivos, seguimos para o local onde iria ocorrer a convívio pós cerimónia matrimonial.

Não evitei um revirar de olhos ao notar que ficaríamos na mesma mesa que o casal maravilha.

- Vais ficar com os olhos tortos, Benedita Catarina. - Yuri fez troça e sorri-lhe irónica, deixando-lhe um beliscão no braço que o fez reclamar com a dor que sentiu.

Logo nos sentamos e, apesar dos olhares que Rúben sempre fazia questão de me passar, foi uma refeição bastante agradável, num ambiente muito divertido, familiar e alegre devido à boa disposição de toda a gente, nomeadamente dos, agora, recém-casados que eram a atração da festa.

- Vamos dançar. - Yuri convidou, puxando-me pela mão para que me levantasse.

- Não me apetece. Arranja aí uma miúda qualquer. - brinquei e o jovem revirou os olhos, não cedendo ao meu pedido.

- Primeiro, eu estou comprometido, embora não oficialmente. E segundo, eu quero dançar com a miúda mais bonita da festa. Bora. - insistiu e acabei por ceder, deixando que ele me levasse para a imensa multidão que se encontrava a divertir-se com a música que passava nas colunas.

Eu só conseguia gargalhar com o desajeitado do Yuri que, talento para a dança não tinha nenhum.

- Posso roubar-te para uma dança? - ouvimos e logo parámos de dançar para olhar Rúben que se encontrava ao nosso lado.

Yuri olhou-me reticente e apenas assenti, num gesto silencioso de que tudo estava bem.

- Vê lá o que fazes, meu. Não compliques mais as coisas. - o jogador do Sport Lisboa e Benfica avisou o melhor amigo, que desviou o olhar para o chão. - Adoro-vos aos dois. - proferiu por fim antes de virar costas.

Rúben estendeu-me a mão e, alguns segundos depois, aceitei a mesma, não evitando um arrepio quando este colocou a sua mão nas minhas costas nuas.

Ouvi o seu riso e revirei os olhos, notando que este percebera a minha reação ao seu toque.

Ri irónica quando o hit "Amor de Verdade" da autoria de MC Kekel e MC Rita, sendo aquele o momento perfeito para a reprodução daquela música. A sua letra era deveras adequada para a nossa situação.

Pousei a minha mão direita no seu peito, repousando a minha cabeça no seu ombro.
As suas mãos nas minhas costas, levavam-me a fechar os olhos, por diversas vezes, para que pudesse apreciar o seu toque.

- "Na vida podem existir milhares
Mas nenhuma vai ser como você
Que, comigo, o amor foi de verdade
Que fez a minha vida acontecer." - sussurrou ao meu ouvido e engoli em seco, tentando conter o choro.

- Então, porquê tudo isto? - afastei-me para nos podermos olhar. - Porque é que estás com ela? - insisti quando este apenas me mirava, nada dizendo.

- Porque, como um dia alguém me disse, por vezes, o amor não é suficiente.

A/N: epá, olhem o rapaz a usar as palavras da Benedita contra a própria.. 🤷 😂 😂. Este é a confusão em pessoa. 🙄 Deixo-vos aqui o último capítulo do dia. Faltam apenas 5 para eu dar como terminada mais esta grande e inesperada aventura. Mas sempre especial. Devido a todas vocês. Obrigado pelo constante carinho! Eu, a Benny e o Rúben Gato estamos imensamente gratos! ❤️
Até amanhã! 👋

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