Opostos | Rúben Dias

By suotempore

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Benedita Varandas Fernandes. Rúben Dias. Um jogador e uma judoca. Dois opostos que dispostos, completavam-se... More

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Rapidamente afastei-me dele, olhando-o muito estupefacta pela sua confissão. Eu estava completamente rendida aos encantos do jogador.

- Como é que estás? - num instante mudou de assunto, embora as suas bochechas coradas denunciassem a timidez pelo que confidenciara.

- Eu estou bem e tu? - ainda um pouco acanhada falei. Ele riu, apertando a minha bochecha, gesto que me fez sorrir.

- Agora não podia estar melhor. - murmurou e sorri enamorada.

Após três meses de distância, era deveras impressionante o quanto o sentimento que nutria por aquele fantástico ser humano apenas aumentara, em todos os sentidos.

Depois de alguns segundos de um mirar intenso, sem saber o que dizer, o jogador da vecchia signora decidiu quebrar o constrangedor silêncio.

- Aceitas jantar comigo? - invitou e sorri-lhe, aceitando o seu convite com um aceno.

- Deixa-me só ir buscar a minha mala e o casaco e já vamos. Queres subir? - de forma educada invitei e este rapidamente negou, para meu desânimo.

- Não é isso que estás a pensar. - rapidamente afastou quaisquer pensamentos negativos que pudessem assombrar-me. - É que eu tenho tantas saudades tuas que, muito provavelmente, se eu subir contigo, certamente não te vou deixar descer. E eu quero mesmo levar-te a jantar. - foi muito direto no seu discurso, este que me rendeu umas bochechas muito vermelhas, tal era o embaraço.

- Tudo bem. - sucinta e tímida proferi.

Dirigi-me para o elevador em direção ao quinto andar. Em passos apressados, entrei no quarto pegando os meus pertences essenciais e o casaco antes de trancar a porta.

- Então? - fui apanhada de surpresa quando Nádia surgiu à minha frente, de rompante.

- Ele convidou-me para jantar. Não me posso demorar. - contei, andando de novo para o elevador.

- Aproveita! - gritou quando as portas se fecharam e eu ri do seu entusiasmo.

Quando cheguei ao rés do chão, dirigi-me até ele que me esperava com um sorriso no rosto.

- Pronta para provar a melhor pizza da tua vida? - gracejou e eu ri.

Sustive a respiração quando este entrelaçou os nossos dedos, dando conta do quanto eu sentira falta daquele tipo de contacto.

Deixei-me ser guiada por ele até ao seu automóvel BMW, deveras mais moderno do que o que tinha na sua posse em Portugal.

Abriu-me a porta e agradeci o seu gesto de cavalheirismo. Depois de este se dirigir para o lado do condutor, seguiu pelas ruas de Turim, estas completamente desconhecidas da minha parte.

A cada esquina que viravamos, tudo parecia ainda mais bonito. Viveria ali, sem qualquer problema. Até mesmo o silêncio que deveria ser constrangedor dado tudo o que passámos, este tornou-se confortável devido à imersão em que eu fiquei com toda a decoração e características de pequenos pedaços da cidade por onde passávamos.

Este estacionou em frente a um alto edifício, onde no letreiro moderno e refinado podia ler-se Ristorante All'Opera. O seu interior mostrava-se bastante contemporâneo e sofisticado, digno de apreciação positiva em termos decorativos.

- Rúben, estou a sentir-me com o vestuário inapropriado para o tipo de restaurante onde vamos. - comentei e o jovem lisboeta soltou uma gargalhada engraçada, esta que me fez rir igualmente e, da qual eu tantas saudades sentira de a ouvir.

- Estás linda, Benedita. - olhei-o aborrecida e ele tornou a rir. - Não estou a brincar. - insistiu. - Tenho de ter cuidado com os olhares dos italianos. Eles são uns autênticos galãs. - não evitei rir com o ciúme presente na sua voz.

- Ai sim? Isso acontece-te com as italianas? - foi a minha vez de demonstrar um pouco de desagrado.

- Admito que já tinha saudades das tuas ironias. - gracejou e revirei os olhos, pela sua falta de resposta à minha pergunta.

O nosso momento de picardia foi interrompido pelo funcionário que, ao observar a nossa entrada, logo se dirigiu a nós, saudando-nos com um simpático sorriso e um cumprimento em italiano.

- Rúben Dias. - o moreno de vinte e um anos respondeu aquando da pergunta do mais velho sobre o nome no qual estava a reserva.

Este indicou-nos qual a mesa destinada a nós e depois de agradecermos, o jogador encaminhou-nos até lá, sendo parado algumas vezes para um elogio à equipa cujas cores representava e às respectivas prestações, coletiva e individual.

Desviou a cadeira para que eu me pudesse sentar e sorri-lhe em forma de agradecimento pelo seu gesto de gentileza.
Assim que se sentou no seu lugar, logo nos foram entregues os cardápios para que pudéssemos proceder à escolha dos respectivos pratos.
Não evitei uma careta devido à dificuldade em perceber certas palavras que ali estavam, uma vez que não era fluente a italiano, percebendo apenas um pouco da língua.

Desviei o olhar do menu para olhar Rúben, não evitando corar ao ver que este já me contemplava atenta e intensamente.

- O que foi? - num murmúrio, inquiri e ele riu da minha timidez.

- Quando eu pensava que era impossível ficares ainda mais linda , lá estás tu para me provar que estou, mais uma vez, redondamente enganado. - proferiu enamorado e escondi o rosto entre as mãos, tal era o embaraço.

Quando ouvi a sua risada, bati ao de leve no seu braço, pela forma como este era capaz de me constranger.

- É essa a recompensa que eu recebo pelo elogio que te dou? - fez drama e eu ri.

- Então qual era a que tu querias? - de forma inocente, interroguei, logo percebendo através do sorriso sugestivo que esboçou.

Revirei os olhos, acabando a rir com ele.

- Já escolheste? - perguntou e abanei negativamente com a cabeça.

- Nem por isso. Podes pedir por mim? - solicitei e o jogador acenou sem hesitar.

Rúben deu sinal com a mão e logo outro, dos muitos funcionários que ali se encontraram, em passos largos dirigiu-se a nós para fazer o registo das nossas escolhas.

- Não sabias que eras tão fluente a italiano. - gracejei quando o internacional português terminou de comunicar com o empregado de mesa.

- E não era. - admitiu e nós rimos. - Procurei ter aulas privadas com um professor a fim de tornar mais rápida e fácil a minha adaptação, nomeadamente o meu contacto com grande parte dos meus colegas de equipa e treinadores. É uma língua, até, bastante acessível de se aprender e falar porque existem semelhanças com a língua portuguesa e o restante é inteligível. - explicou.

- Não te esqueças é do português. - brinquei e o defesa central soltou uma risada alta, que chamou a atenção de muitos dos presentes, que nos olharam, ora com sorrisos ora com estranheza.

- Isso é impossível. - entre risos, garantiu e eu acompanhei-o. - Parabéns pela qualificação para o campeonato do mundo de judo. Eu sempre acreditei que ias conseguir. Tenho muito orgulho em ti, Benny. - brioso congratulou e sorri-lhe tímida, sussurrando um "obrigado". Procurou a minha mão e depois de a entrelaçar na sua, acariciou a mesma, para minha grande satisfação, tal eram as saudades que eu sentia daquele contacto. - Em que tanto pensas? - questionou e eu sorri-lhe inibida pelo facto de ter sido apanhada distraida.

No facto de tu teres dito que me amavas.

Quis responder mas a última coisa que eu queria era tornar constrangedor o ambiente entre nós, este que se encontrava pacífico e bastante mais desinibido, com as picardias a que nos tínhamos habituado durante o tempo do nosso relacionamento.

- No quanto ainda é surreal o facto de eu me ter qualificado para uma competição tão importante quando o mundial. Todo o percurso que fiz até agora foi simplesmente.. - suspirei, focando o olhar nas nossas mãos dadas.

- Benedita, tens de começar a confiar mais em ti e nas tuas capacidades. És uma das mais talentosas judocas portuguesas e isso tem sido provado pelos constantes resultados positivos que tens alcançado. - confortou, esboçando um sorriso de incentivo. Retribui o seu gesto de carinho.

- Obrigado. - agradeci, realmente feliz pelo seu apoio.

Fui interrompida pelo funcionário que nos abordava, já com os nossos pratos em mão, prontos a serem servidos.
Quebramos o contacto para que ele pudesse pousar as pizzas. Fomos educados, agradecendo o trabalho.

- Eu não sei como vou comer tudo isto. - apontei para a comida, que tinha um ótimo aspecto e que, na minha opinião, daria para alimentar duas pessoas bem à vontade.

- Não te preocupes com isso. Levas para o hotel. - desvalorizou a situação com um erguir de ombros. - Ou então eu como. - falou, alguns segundos depois e eu ri.

- Tudo bem. - concordei com as hipóteses oferecidas. - E tu, como estás? - quis saber como tudo estava a correr.

- Não posso dizer que tem sido fácil. - bebeu um gole do seu vinho. - Mas, tenho tido como suporte grande parte dos meus colegas que me receberam como família, nomeadamente os portugueses por também compartilharem o sentimento de estar longe da família e daqueles que nos são especiais. - engoli em seco com o seu olhar intenso. - Mas é uma questão de hábito. Eu sinto que vou ser muito feliz por aqui. Foi um risco que eu decidi correr e não me arrependo disso. Apesar de não ter sido pelas melhores circunstâncias, que foi a lesão do meu colega, tive a oportunidade de me estrear com a camisola da Juve à uns jogos atrás e a reação dos adeptos ao meu trabalho e prestação na equipa que eles tanto adoram, tem sido simplesmente fantástica. Isso ajuda-me muito a colmatar um pouco a ausência de tudo aquilo do que eu sinto falta. E oferece-me segurança de que a escolha que eu fiz meses antes foi a melhor. - pausou por alguns segundos. - Embora me tenha tirado mais do eu queria e pensava. - murmurou e sabia que se referia à nossa situação. - Estás a gostar? - a sua habilidade de mudar de assunto quando o mesmo era bem capaz de tornar o ambiente tenso, era deveras impressionante.

- Muito. - fui o mais sincera possível. - Não é por nada que Itália é considerada o país das pizzas e das massas. - gracejei e ele riu.

Tomámos o restante da refeição num ambiente muito mais descontraído, conseguindo deixar os diversos tópicos da conversa fluir de forma natural.

- Estás cansada? - perguntou, já deixando o restaurante depois de este não ceder à minha insistência em querer dividir a conta que, por sinal, não fora muito barata.

- Nem por isso. E tu? Amanhã não tens treino? - quis saber, permitindo que este entrelaçasse os nossos dedos.

- Amanhã é o meu dia de folga. - informou e assenti. - Posso levar-te para a má vida? - entre risos, questionou e não evitei gargalhar pela escolha do vocabulário.

- Em que sentido? - brinquei, esboçando um sorriso sugestivo e foi a sua vez de gargalhar.

- Benedita Varandas Fernandes, tu tás saída da casca. - acusou e eu ri, tentando conter a timidez pelo que antes fizera. - Já vês. - piscou o olho e eu ri. - Vou levar-te até à Piazza Vittorio Veneto. É uma das mais bonitas e importantes praças de Turim e é o ponto de concentração noturno dos jovens devido aos restaurantes mas, sobretudo, bares que por ali existam. Podíamos ir lá beber um copo. - sugeriu e acenei de imediato.

- Não estás proibido de consumir bebidas alcoólicas? - fiz troça e o menino natural da capital revirou os olhos.

- Posso mas não com tanta frequência. E eu nunca bebi durante todos estes meses. Hoje, vou abrir uma excepção. - deu de ombros e sorri de lado.

- Porquê? - queria ouvir da boca dele.

- Porque tu estás cá. - foi direto. - E eu nunca pensei sequer que nos pudéssemos encontrar novamente, quem diria, em Itália. - afirmou e suspirei. - Apesar de tudo, estou muito feliz por estares cá. Eu precisava de ver-te. Eu queria. - murmurou e intensifiquei o aperto das nossas mãos, não o querendo deixar.

- Já somos dois. - no mesmo tom de voz, disse.

Chegámos ao seu automóvel e, mais uma vez, deixei-me ser guiada pelo jogador até ao nosso próximo destino.

- Temos de andar um pouco a pé. Espero que não te importes. - notei o seu tom reticente e dei de ombros, num desvalorizar da situação.

- Já devias saber o que eu acho de andar a pé. - brinquei e ele sorriu, puxando-me pelos ombros, deixando um beijo nos meus cabelos.

- Tenho muitas saudades tuas. - sussurrou e soltei um suspiro, abraçando o seu tronco.

- Desculpa. - murmurei e pude senti-lo ficar tenso. - Mas eu também tenho saudades tuas. Muitas. - admiti, intensificando o aperto do nosso abraço.

- Tudo bem. Eu espero. - toda a nossa conversa era murmúrios, talvez pela dificuldade que tínhamos em falar sobre.

- Não tens de fazer isto, Rúben.

- Mas eu quero. - beijou os meus cabelos.

Num silêncio constrangedor, fizemos o restante caminho até ao nosso destino.

- Wow. - sussurrei, completamente encantada com o cenário à minha frente.

A enormidade da praça e a multidão imensa que se ali se concentrava tornavam tudo mais bonito.

- Isto é fantástico. - murmurei, olhando ao nosso redor.

- É dos pontos mais conhecidos da cidade. Durante a noite é simplesmente deslumbrante. Já reparaste na paisagem para o rio? - apontou. - Depois podemos passar por lá, se quiseres. - sugeriu e logo assenti, esboçando um sorriso.

Este puxou-me, continuando a caminhar e fomos, por várias vezes, parados por adeptos bianconeros que pediam para Rúben autografar a camisola da La Fidanzata d'Italia e tirar selfies.
Um pouco mais afastada, assisti a todo um contacto do jogador com o público, não podendo deixar de sentir um enorme orgulho ao notar o carinho daquela gente pelo lisboeta.

- Vamos? - chegou ao meu encontro, estendendo a sua mão para que eu pudesse pousar a minha.

- Sim. - murmurei, entrelaçando os nossos dedos.

Não pude evitar sentir-me constrangida com os olhares que repousavam sobre nós enquanto caminhavamos para o bar.

Já no seu interior, logo nos misturamos com o cheiro do tabaco, do álcool e com os corpos suados que dançavam ao som da música techno. Rúben intensificou o aperto das nossas mãos, para não nos perdermos um do outro. E, talvez, para passar segurança.

- O que queres beber? - interrogou quando, finalmente, chegámos ao balcão.

- Amêndoa amarga. - escolhi, sendo aquela a minha bebida de eleição.

O jogador procedeu aos pedidos, optando por uma cerveja, e sentamo-nos nos bancos sediados junto do balcão, enquanto observavamos ao nosso redor.

Reparei que a música era bastante mexida e puxei Rúben para a pista de dança mas, este mostrou-se intransigente, para minha grande insatisfação.

Decidi então dançar sozinha, deixando-me levar pela batida da faixa sonora, acompanhada pela minha bebida preferida.

Alguns minutos depois, senti umas mãos pousarem na minha cintura e sorri de lado, deveras contente por aquele contacto.

Virei-me para ele, rodeando o seu pescoço com as minhas mãos e permitindo que este se aproximasse do meu rosto.

- Não fazes ideia do quanto me deixas louco ao dançar dessa forma. - murmurou contra os meus lábios e mordi o inferior, vendo as suas pupilas dilatar.

- E se eu quiser ter uma ideia? - provoquei, esboçando um sedutor sorriso que apenas contribuiu para a aura de excitação que eu podia sentir da parte dele.

- Podemos sair daqui? - num tom desesperado pediu e não evitei uma gargalhada com a sua inquietação.

- Eu vou para onde tu quiseres e deixo que faças de mim o que tu quiseres. - continuei com a técnica sedutora, sorrindo ao ver os visíveis resultados da mesma.

- Foda-se. - consegui ler os seus lábios.

O jogador rapidamente bebeu o restante da sua bebida e retirou-me a minha, deixando-a sobre uma qualquer mesa que por ali vazia se encontrava.

Entrelaçou os nossos dedos e guiou-me até à sua viatura, não hesitando em acelerar até ao bloco de apartamentos que, pela sua sofisticada e moderna arquitectura, deveria pertencer a pessoas com boas posses. Além de que este parecia muito seguro.

A tensão sexual que se fazia sentir na atmosfera era enormíssima. E nenhum de nós tentava reprimir a mesma.

Assim que estacionou o BMW na garagem, retirei o cinto de segurança e atirei-me para o seu colo, sendo rapidamente prensada contra o volante e os atacada pelos seus lábios.

Saiu do carro comigo no seu colo e, mesmo sem qualquer cuidado fomos, entre beijos, até ao andar onde o futebolista morava, sendo apenas interrompidos para que este pudesse abrir a porta, apenas para a fechar novamente e levar-me contra ela.

Deixei-me ser guiada por ele, uma vez que era-me toda uma divisão desconhecida mas, isso não me impediu de lá entrar para aproveitar o restante tempo que eu tinha com Rúben antes de voltar à realidade.

Retirei a sua camisola, cinto e jeans, não perdendo qualquer demora, tal era o desejo que sentíamos um pelo outro.

- Rúben. - chamei, quando este depositava de forma intensa e prazerosa, beijos por toda a extensão do meu peito.

- Hm? - parou para me olhar antes de beijar a ponta do meu nariz e, de seguida, os lábios ficando, mesmo assim, ainda muito perto de mim.

- Eu também te amo.

A/N: olá, olá. Espero que estejam bem! E que o dia esteja a correr pelo melhor. 😁
Deixo-vos aqui mais um capítulo desta história. Já estou a escrever o epílogo, estando os restantes preparados para serem publicados (can u hear me cry?) já estou de coração apertadinho por ter de me despedir da Benedita e do Rúben.
Despedir-me de vocês é que não sei ainda porque, ontem, em virtude de uma música com a qual eu me cruzei no YouTube (e ainda bem que aconteceu! É simplesmente linda.) iniciei outra história, também com o suspeito do costume. Mas não sei se a deva publicar. Só tem dois capítulos escritos.. Tenho uma ideia geral para ela mas preciso de tempo para escrever e para desenvolver outras a fim de construir o enredo. Não sei o que faça. Opiniões? Iriam dar-me outra oportunidade? 😂
Obrigado por estarem desse lado! ❤️ Eu, a Benedita e o Rúben estamos imensamente gratos! ❤️
Até amanhã! 👋
Ps: isto entre eles parece ir bem mas.. Até ao próximo! 😉

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