(Sendo Reescrita Como Outra F...

By KitsuOneechan

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Praeter Cicatrices Ostenderem
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Hie Ego Sum
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Equorum pt.2
Fratris
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Affectio
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In Albis
Citrum
Conloquium
Deliciae Pars
Aurora Borealis
Intra Silva
Nix
Alba Valde

Basium

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By KitsuOneechan


Olá, há alguém aqui?

Alguém que pode me aceitar? Tem alguém aqui?

Venha para mim, sem fazer nenhum barulho

Me abrace, sem nenhum motivo

Por que estou sozinho?

Entre todas as pessoas que me rodeiam

Por que estou sozinho?

Estou sozinho, preciso de alguém

I Need Somebody - DAY6

×Jungkook×


O dia amanheceu tenso. Guardas corriam por todos os cantos do palácio, causando eco nos corredores, momentaneamente, vazios; alguns até mesmo portavam armas como espadas ou pistolas, mas em sua maioria usavam armas brancas para evitar grandes conflitos.
Apesar de ser o rei e mandar em tudo por aqui — uau, quanta humildade —, acordei atordoado e não entendendo o motivo do furdunço, mas o que posso fazer? Eu ainda estava meio atordoado por causa do pequeno anjo ao meu lado, chamado Park Jimin.


Falando em Jimin, eu ainda estava no quarto dele, e acho que... Não! Puts, acho que eu dormi com ele! Puta que pariu, posso zerar a vida bem gostoso agora.
Olhando para o meu lado esquerdo, lá estava o Park, lindo e fofo como sempre, as bochechas coradas naturalmente, os olhos pequenos e puxadinhos cerrados, os lábios fartos entreabertos bem convidativos.
Oh Pai, amo tanto o exuberante viço do esbranquiçado. Tão perfeito, Park Jimin.


— Jimin? Jimin... — O chamei baixo e empurrei seus ombros com delicadeza. Não gostaria que ele acordasse num susto. — Jiminnie?


Acordar ele enquanto dormia desse jeito, poderia ser considerado o pior dos pecados que um ser vivente poderia cometer. Céus, ele parece tão perfeito desse jeito.
Não é sempre que temos um praticamente anjo dormindo do nosso lado. Não sei quando comecei a agir assim, mas estou adorando.


Mas, há algo errado.


Apenas o fato dos guardas estarem agitados já me deixa mais alarmado, mas sinto um certo aperto no coração, e estou começando a suar frio.
Não, não é normal. Fico sentindo uma ansiedade absurda e parece que tudo ao meu redor me julga, creio que estou ficando louco, mas não faz sentido. Nunca me senti dessa maneira.


É, há algo errado.


— Jungkook? Está acordado? — Aaah, aquela voz. Eu poderia escutar essa voz melodiosa pela eternidade. Eu estava tão distante que nem percebia seu chamado — Jungkook? Jeongguk!


— Ah, sim? — Meu santo pão da manhã, os céus tem poder e nada jamais me faltará. Jimin com os olhinhos entreabertos e as bochechas coradas por causa do sono são meus novos sonhos de consumo.

— A quanto tempo está acordado? — As orbes curiosas me encaravam com determinação. Eu vou acabar enlouquecendo.


— Acabei de acordar, relaxa. — De repente, sinto um pequeno calafrios passar por todo o meu corpo. Credo, que sensação horrível.


— Ok, como a gente foi dormir ju... — Ele quase terminou a frase que eu queria muito ouvir e ficou me encarando de uma maneira estranha. Deu um pouco de medo. Minha cara de manhã é tão feia assim? — Jungkook, você está pálido, o que houve?!


— Eu realmente não sei... — Fui sincero. Não adiantaria falar que estava tudo bem, sou péssimo com mentiras.


— Céus, suas mãos estão suando muito! — O Park me analisava com desespero e euforia. Ele não entendia o porque, apenas sentiu que deveria saber o que era isso. — Jungkook...


— Shhh, calma. — Me atrevi a fazer um pequeno carinho nos cabelos totalmente brancos do pequeno. Eram incrivelmente macios, perfeitos. — Eu vou dar um jeito nisso, ok?


— Tá... Não fique doente. — Sua total inocência momentânea era tentadora aos meus olhos. Eu teria o total prazer de deflorá-lo, mas não faria isso agora.


— Ok. — Ri nasalado. — Eu tenho que ir para o meu trono, se quiser pode dormir mais um pouco, mas vou precisar que me ajuda com os livros no meu escritório.


— Certo. — Sorriu sem mostrar os dentes, ainda se encontrava molinho por causa do sono recente e, deuses, era extremamente fofo.


— Até depois, Branquinho. — E, com um afago mais intenso nos cabelos brancos, me dirigi até a porta, indo direto para a Sala do Trono.

\\ ๑ //


• Narrador P.o.V •


— Comandante! Senhor! — Um dos guardas, que portava uma espada de lâmina afiada e brilhante, se aproximou correndo do seu chefe. Estava ofegante e um misto de receio e determinação adornavam o rosto bem detalhado do homem. — Não achamos vestígios do invasor.


— Merda... — Praguejou baixo. Apesar de ser comandante, devia manter sua boa classe e educação na frente de outrem. — Continuem procurando. Tem que haver alguma coisa! É totalmente perceptível que há alguém ou alguma coisa rondando o castelo.


— Faremos o possível, Senhor Yoongi. — Se curvou perante o seu veterano num sinal de respeito. — Torcemos para que até o final do dia encontremos nosso alvo.


— Não entendo como alguém está, simplesmente, dentro do território do palácio e é basicamente impossível achar essa alguém. — Só faltava começar a arrancar seus cabelos, de tanto que puxava para tentar descontar todo o seu estresse.


— É muito estranho isso, comandante. Essa pessoa parece não ter sombra, cheiro ou até mesmo aparência. — O soldado estava bem incomodado com a situação. O castelo geralmente não era invadido


— Se e que é mesmo uma pessoa.— Encostou-se no batente de uma porta qualquer, pensando bem antes de falar alguma coisa. — O Rei já está ciente de tudo? Ele já se levantou? — Sua voz firme, levemente rouca e sua língua levemente presa, só faziam com que as pessoas estremecessem.


— Não tenho certeza. — Coçou a nuca, num sinal bem visível de dúvida e ansiedade aos olhos do Min. — Vossa Majestade Jeon Jungkook se encontrava no quarto de seu servente... como era o nome dele mesmo?


— Park Jimin. — Respondeu brando. Apesar dos primeiros encontros desastrosos, o Park e ele já tinham uma boa relação de amizade.


— Sim, ele mesmo. — Tossiu e voltou a sua postura. — Acredito que Vossa Majestade já esteja acordada.


— Sim, é possível que já esteja. Mas sabe, Yongguk... — Fez uma pequena pausa, direcionando seu olhar cor de chumbo para um vitral qualquer. — Aquele garoto, Park Jimin, é capaz de mexer com Jungkook. Me lembra muito ela.


— Você acha que o garoto lembra dela? O dom da senhora de mexer com a Vossa Alteza era algo bem influente sobre ele.— Indagou o militar, com um brilho diferente nos olhos. Ele tinha conhecido-a e se lembrava bem. Já Yoongi, não se preocupava em falar com Yongguk sobre o assunto. Sempre confiou no mesmo e pediu conselhos.


— Não. — Sorriu minimamente o esverdeado. — Tenho certeza que o dom do Jimin é mais forte.


— Comandante Min! — Outro soldado, se aproximava.


— Acharam algo? — O esverdeado indagou com rapidez, totalmente desesperado por obter alguma resposta que lhe relaxe.


— Perdão Comandante. — Ambos os guardas abaixaram suas cabeças. Os militares do castelo eram os melhores, então por que raios não conseguiam achar um insignificante invasor que rondava o castelo?


— Merda!

\\ ๑ //

•Jungkook P.o.V•


Eu estava no meu queridíssimo trono real, todo ornamentado, cheio de pedras preciosas, feito da mais pura madeira do carvalho.
Seria bem legal se eu não estivesse sentindo calafrios a cada cinco segundos. O que antes eram apenas mãos suadas agora são sensações horríveis no meu corpo todo e a sensação de ser julgado por tudo ainda não tinha passado.
Eu estava evitando Jimin depois que acordei, mas, por que? Eu aparentemente não tenho absolutamente nada contra ele.


Eu quero o proteger. Céus, como eu quero! Mas alguma coisa, alguma força está tentando me impedir e isso é desesperador.


— Jeon! — Yoongi entrou no salão meio ofegante. — Está acordado! — Parou com alívio depois de, pelo jeito, ter me o. — Eu estava te procurando! — Bingo.


— Espero que seja uma explicação de por quê tem guardas correndo de um lado para o outro! — Bati de punho fechado no encosto do trono.


— Bom... — A voz do esverdeado saiu hesitante. —Tem algo rodeando o castelo pela floresta. — Assumiu uma postura ereta.


— Algo rodeando... Meu palácio? — Estranhei a situação. — Então identifiquem logo, e se preciso prendam.


— Meus guardas não foram capazes. — Sua entonação expressava raiva.


— Como isso pode acontecer?! — Levantei do trono e o surpreendi.


— Esse alguém... Só conseguimos ver alguns vultos e ouvir seus rosnados, mas ele não deixa nenhum rastro que possamos usar para achá-lo.


— Então eu mesmo vou achar! — Sai do salão em segundos, à passos firmes.

Eu não podia permitir qualquer situação de perigo com Jimin aqui, não mais.
Yoongi me seguiu pelos corredores sem falar nada. Mas diferente de quase sempre, o palácio estava barulhento e agitado.


— Você é meio cabeça quente, mas sempre se controlou. — O mais velho comentou com sua voz rouca.


— Onde você quer chegar com isso?


— Você só está agindo nessa situação por causa do garoto, não é? — O outro Alfa agarrou meu braço e me encarou quando paramos de andar.


— Isso não importa agora! — Evitei seus olhos. Os meus já estavam ocupados olhando em volta, impacientemente.


— Não se desfaça da minha pergunta. — Seus olhos afiados gostavam de pressionar as pessoas. — Jeon! — Chamou minha atenção. — Não esqueça que você prometeu a si mesmo jamais se apaixonar novamente. — Me torturou com minhas próprias palavras. Errado eu que pensava que apenas Taehyung era profissional em acabar com o psicológico de alguém.


— É difícil! — Cerrei os olhos com força e gritei em frustração. — Naquela época, se te dissessem para não se apaixonar pelo Hoseok, você conseguiria?! — Minha frase pareceu deixá-lo com pena. O único jeito dele chegar perto de me compreender. — Eu não quero isso! Quero evitar a todo custo! — As palavras apenas saíam da minha boca. — Mas eu não conseguiria mandar ele embora e não vê-lo mais!


— Ele aqueceu seu coração, não é mesmo? — Deu um sorriso fraco. Eu tinha certeza que ele era quem melhor sabia que isso voltaria acontecer. — Para ser sincero... A minha parte da razão preferia o Jungkook frio e ignorante. — Suspirou — Como seu amigo, fico preocupado, mas é bom te ver sorrindo novamente. — Eu já ia agradecê-lo quando percebi quanto tempo nós tínhamos perdido nessa discussão.


— É melhor irmos! — Dessa vez comecei a correr até chegar do lado de fora na parte de trás do palácio.


— Eu mandei Yongguk para comandar um pequeno grupo para dentro da floresta. — Falou enquanto nós nos aproximávamos da mesma.


— Ei! Você! — Chamei um soldado qualquer que passava por mim. — Qual é seu nome? — Perguntei ao jovem que parou imediatamente.


— Kim Kibum! Vossa Alteza! — O soldado se esforçou para falar com alto e bom tom.


— Kibum, vá procurar o marquês Kim Taehyung e fale que precisamos dele. — Eu disse firme. Pelo seu sorriso após receber a ordem, aposto que ele é um novato. — Vamos! — Disse quando percebi que ele estava avoado e o mesmo saiu correndo.


— Você acha que precisamos dele? — Yoongi bufou.


— Se os guardas não conseguiram, nós vamos perder muito tempo até acharmos. — Fiquei sério. — Então vamos ver se ele ouve alguma coisa.


— Kook... — Senti uma mão no meu ombro e quando vi, era Tae e ao lado dele estava Kibum, ofegante. — Precisa da minha ajuda?


— Tem alguém nos espionando e precisamos da sua audição. — Fui simples e curto.


— Então... É só eu ouvir onde um lúpus está? — Para ele era uma tarefa fácil.


— Praticamente. — Yoongi respondeu no meu lugar.


— Ah, Então...Yoongi... — Tae inclinou a cabeça, olhando para trás do esverdeado. — Eu recomendaria você a não ficar de costas para lá. — Ele disse calmamente e sinalizou a floresta que estávamos bem perto de entrar.


— Por que? — Sem nem receber a resposta, ele já estava voltando ao nosso lado.


— Ele está lá... — O Beta apontou para dentro da floresta na nossa frente.


— O que você está ouvindo? — Perguntei, curioso.


— Sua respiração está pesada... — Fechou os olhos e se concentrou. — Seu coração está acelerado... Ele está assustado.


— É perigoso? — Ouvi uma voz diferente ali conosco... E um cheiro doce também.


— Jimin?! O que você está fazendo aqui fora?! — Meu tom de voz aumentou. Eu queria proteger o Jimin, deixando-o longe do perigo e ele acaba vindo no exato lugar que ele está.


— Tae estava comigo no quarto quando vieram chamar ele... — O ômega se encolheu. — Então eu quis vir com ele...


— Você e o Taehyung sozinhos?! NO QUARTO?! — Não sei o que deu em mim, não era a primeira vez que isso acontecia e eu nunca me incomodei. Só sei que tive um ataque de raiva.


— Jungkook. — O Kim me chamou.


— Era para protegê-lo, Taehyung! — Ignorei sua fala. — O que você pensou trazendo-o para cá?! — Eu cheguei a rosnar para os três, mas me arrependi quando vi Jimin assustado. Céus, era tão desesperador ver uma expressão de medo em seu rosto. — Jimin... — Meu tom de voz ficou completamente mais suave. — Desc-


— Jungkook! — O loiro me chamou novamente, ele olhava fixamente para o meio das árvores. — Não é o Jimin o alvo aqui... — Olhei para o mesmo local que ele encarava e lá vi, dentes brancos e olhos brilhantes brilhando em meio aos arbustos. — O problema é com você, Jungkook.


— Taehyung, leva o Jimin para dentro. — Felizmente, depois da minha ordem, os dois foram imediatamente em direção do palácio.


— Vamos? — Yoongi apertou as luvas nas mãos.


— Claro. — Ri e em seguida corremos para dentro da floresta atrás daquele Lúpus. Quem será que era?

.

.

.

— Ah! — Yoongi se jogou no sofá do escritório. Folgado, nem parece um militar consagrado. — Cansei!


— Conseguiram? — Tae entrou no escritório já nos enchendo o saco. Nada fora do normal.


— Ele tentou atacar Yoongi, mas ele o afugentou com um tiro. — Coloquei os pés em cima da mesa e me deitei sobre a cadeira. A mesa era minha mesmo...


— Por que não matou?


— Era um lobo bem ágil, mas pequeno, não acho que represente algum perigo. — O Sr. Piedoso já se preparava para dormir lá no sofá.


— A dúvida é se não são mais de um e se forem, se não representam perigo mesmo. — Insisti.


— Eu- Taehyung ia falar alguma coisa quando Yongguk entrou na sala.


— Rei Jeon, encontramos uma coisa. — Em uma fala ele já conseguiu melhorar meu humor. — Achamos um tufo dos pelos dele preso nos arbustos. — Mostrou os pelos cinza-escuros em mãos.


— Ótimo! É só mandar ao laboratório e descobriremos quem é! — Me animei. Porém, quando peguei o tufo, era seco, quebradiço e totalmente sem vida.


— Parece que alguém está precisando de uma hidratação! — Yoongi debochou e começou a dar risada da própria piada. Sozinho, é claro.


— Deixa eu ver isso. — Tae tirou de mim com um estranho interesse.


— Você sabe quem é o lobo, não sabe? — Eu conhecia Taehyung a tempo o suficiente para ver isso no seu rosto.

— Jungkook... — Seu olhar vacilava algumas vezes. Seu olhar lhe entregava, e ele sabia disso.

— Taehyung, você sabe quem é. — Insisti. Queria ver até onde ele aguentava tentar esconder as coisas de mim.


— Eu... — Olhou em meus olhos. Seu olhar estava diferente. Nostálgico e melancólico. — Sei... — Suspirou e desviou o olhar.


— Mas não vai me contar, não é? — Eu conhecia muito bem Taehyung e seu passado, então deixo ele ficar sem contar coisas que não quer, pois seria muita sacanagem tentar forçar alguém.


— Mas eu posso te garantir... — Respirou fundo. — Não é uma alcatéia. É só aquele lobo. Um lobo solitário, muito solitário.


— Vou confiar em você. — Olhei para Yoongi e ele estava inconformado com minha decisão, então apenas lancei-lhe um olhar repreendedor e ele calou a boca.

Uma ótima solução para calar os funcionários.


.

.

.

Os calafrios não passavam, estava desesperador. Não sei o motivo deles, mas não é algo bom. E, porra, eu tinha que trabalhar também, não dá para focar em escrever enquanto tem um 'coiso estranho' em você.

Ainda estava refletindo um pouco sobre o ocorrido de pouco tempo atrás. Tae me deixou curioso acerca daquele lobo que identificamos. Certo, ele o conhece. E ainda estou preocupado com Jimin.... Ah, Jimin, ele está bem, não sei por que me sinto assim, mas do nada me vem um sentimento estranho.

É como se eu necessitasse estar perto dele a todo momento. É muito confuso!

Desde que eu acordei as coisas parecem estar mais estranhas. Eu quase não falei com o Park hoje, e isso me deixou extremamente inquieto, e ainda tem aquele lobo e esses calafrios estranhos. É muita informação para pouco Jeon Jungkook. Desde que Jimin chegou, tudo tem sido diferente na verdade. O castelo está mais feliz, sim é bem estranho, mas todos parecem mais alegres. Eu me sinto mais alegre quando estou ao lado do esbranquiçado. Ele virou meu motivo para sorrir, para me empenhar, para viver.

Park Jimin me deixa confuso, um.... Confuso no sentido bom.

É até engraçado quando eu penso e chego a conclusão de que, puts, não consigo me ver sem ele ao meu lado todos os dias. É também engraçado se pensar que ele é meu servo pessoal, e é até normal que ele fique comigo todos os dias, mas não consigo o tratar como empregado, não mais. Ele é perfeito demais para ser um mero empregado.

Mais um calafrio. Mais outro e outro.

— Droga! — Cerrei meus punhos com força e dei um murro na minha mesa de ébano maciço. — Por quê? Não estou entendo absolutamente nada!

Em minha mente veio seu cheiro. Aquele cheiro único de morangos numa manhã de inverno. Um cheiro que eu simplesmente adorava, era meu perfume preferido no mundo inteiro, nem as mais caras colônias estão aos pés do perfeito vício do cheiro do Park.

— Jimin... — Seu nome saiu como um sussurro. Eu estava dependente de sua presença. — Onde ele está...?

Eu não estava entendo mais nada, apenas senti que deveria ir vê-lo o mais rápido possível. Saí com agilidade de meu escritório, tentando seguir o rastro do perfume do pequeno, que eu reconhecia a quilômetros de distância. Ah, se qualquer outro alfa deste castelo encostar em Jimin eu não ficarei responsável pelos meus atos. Ele estava em seu quarto.

Dois, quatro, seis calafrios.

E o sentimento estranho crescia cada vez mais em meu interior

Apertei o passo e tentei ir o mais rápido que eu conseguia. Era estranho, era mágico, era confuso. Droga, eu nem me reconheço. E agora, lá estava eu parado no batente da porta do quarto de Jimin e o citado me olhando com confusão.

— Jungkook-ah? — Sua voz melodiosa nublava minha mente. Sua expressão surpresa não pessoa despercebida por mim. — Algo de errado? Você não parecia bem de manhã.

— Hoje de manhã comecei a ter calafrios estranhos e pressentimentos ruins. — Comecei falando. — O médico da realeza falou que eu não tinha nada, mas há algo errado. Algo faltando.

— Será que... — Pareceu escolher as palavras certas. — Será que eu poderia ajudar em alguma coisa? Afinal, sou seu empregado pessoal, certo? Eu deveria cuidar de você, e não o contrário — Esses olhos... tão pequenos e brilhantes.

— Jimin... — Fechei a porta atrás de meu corpo. Eu ainda não estava entendendo. — Vou te fazer a mesma pergunta de outro dia.

— V-vá em frente. — Sua voz começava a se alterar, assim como todo o ambiente ao nosso redor.

— Seus lábios sempre foram assim? — Me aproximei perigosamente da pequena boca. Nossas respirações quentes já começavam a se misturar.

— Jung-jungkook... — Sua respiração junto a minha era a melhor bênção que eu já recebi. Estávamos próximos. Perigosamente próximos.

— Bem vermelhinhos e grossos... — Rocei meus lábios nos seus, vendo o corpo menos estremecer, mas não vou mentir, assim que iniciei aquele incrível atrito eu pude sentir uma corrente elétrica por todo o meu corpo.

Diferente do que eu pensei, foi Jimin quem teve a iniciativa de começar um beijo. Primeiramente era apenas um selar de lábios simples. Sua boca fazia uma pressão gostosa sobre a minha me causando vários tipos de choques, as borboletas no estômago começando a aparecer. Um ato tão simples, mas tão pecaminoso.

Park Jimin inteiro era um pecado, admito.

Logo, eu pedi passagem para adentrar sua cavidade, passando a língua levemente pelos lábios gordinhos, sendo prontamente atendido. Iniciou-se uma lenta e deliciosa dança, ambos querendo provar o gosto do outro, explorando todos os cantos que podiam. Era tão, tão perfeito. Era como se nossas bocas tivessem sido criadas uma para a outra, tamanha perfeição ao se encaixar.

As pequenas unhas do Park puxavam os cabelos perto de minha nuca, hora ou outra fazendo uma massagem que eu julgava ser extremamente gostosa. Deslizei minhas mãos por seu tronco, alcançando seu quadril e depositando minhas mãos alí mesmo. Ele tinha gostinho de morangos com leite, meu novo saber preferido.

Infelizmente, paramos o beijo para poder respirar, mas logo em seguida iniciando outra sessão maravilhosa, sem previsão para terminar. As pessoas pensariam que um Rei aos beijos com seu empregado seria algo absurdo. Mas, ele não é meu empregado, não mais...

Sem que eu eu percebesse, andamos até a cama do esbranquiçado, o mesmo ficou sentado na grandiosa cama enquanto eu me mantive ajoelhado, mas nada que atrapalhasse nosso momento precioso. Ambos desesperados pelo contato e totalmente imersos naquele beijo. Era um vício. Um veneno. Uma droga. Infelizmente, todo aquele contato se findou.

— J-jungkook-ah... — A voz estava rouquinha, baixa e doce, a perfeita combinação do pecado.

— Shh.... — Encostei o indicador em seus lábios inchadinhos pelo recente contato. — Obrigado Jimin, você me ajudou. Os calafrios já passaram.

Voltei a ser o Jungkook de anos atrás.

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