Treinada para não Amar_ Katri...

Von Pandora_Cavalcanti

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6° lugar em leitura feminina- dia 09/07/2018 10° em leitura feminina- dia 09/08/2018 Katrina González Bitenco... Mehr

Começo,Meio E Fim| Arquer(sinopse)
Capítulo 1| Naufrágio Emocional
APOSTA|Capitulo 2
Sondando Território|Capítulo 3
Acordo de Paz|Capítulo 4
Garotas crescidas choram|Capítulo 5
Henrique
Feel so Closer|Capítulo 6
Sentir ou não sentir? Eis a questão|Capítulo 7
A santinha perdeu o juízo|Capítulo 8
Não sou moleque|Capitulo 8.2
Por que não me retorna?|Capítulo 9
Você me deu vontade de levantar e gritar|Capitulo 9.2
Ocorreu um erro|10
Arrependida| Capítulo 11
Até as últimas consequências| Capítulo 12
Vai demorar?| Capítulo 13
Cavicão|Capítulo 14
Dia Seguinte| Capítulo 15
Você está horrível | Capitulo 16
É pelo nosso filho|Capítulo 17
Julgamento|Capítulo 18
Palavras tem poder| Capitulo 19
Também te amo
Henrina|Capítulo 21
Atena me ajude, amém!|Capítulo 22
Pizza| Capítulo 23
24
Casamento da Gabi|Capítulo 25
Aos olhos do pai|Capítulo 26
Massagem|Capítulo 27
Vingança|Capítulo 28
Revelação|Capítulo 29
Revelação|Capítulo 29.2
Ciúmes|Capítulo 30
Ciúme parte 2|Capítulo 31
Treinamento|Capítulo 32
E se...|Capítulo 34
Polígrafo| Capítulo 35
Que os jogos comecem.|Capítulo 36
Que os jogos comecem|Capítulo 36.2
Medo de Barata|Capítulo 37
Dios mío|Capítulo 38
DOUTOR|Capítulo 39
Sufocada|Capítulo 40
Sufocada|Capítulo 40.2
Contrato|Capítulo 41
Julgamento| Capitulo 42
Natal|Capítulo 43
NIRVANA|Capítulo 44
liga do mal
Nivarna parte 2|Epílogo
Nota da Autora
Cena Bônus.

É nos meus termos|Capítulo 33

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Von Pandora_Cavalcanti

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Xoxo

Merda! Isso não podia ter acontecido. Possivelmente é questão de minutos isso estar na mídia.

Infelizmente, tivemos que chamar a polícia e ambulância para atender o segurança baleado.

O segurança foi levado para o Hospital, enquanto eu e Henrique ficamos com a parte burocrática. O local já está sendo isolado para perícia, os policiais já tomaram nossos depoimentos, amanhã teremos que ir à delegacia para formalizar, e, obviamente, abrir um inquérito com isso, uma vez que foi tentativa de homicídio.

É, acho que terei mais uma dor de cabeça...

-Dona Katrina, nossa recomendação é que a senhora não durma aqui. Temos que a levar para um lugar seguro-Lopes informa, chamando minha atenção.

Eu estava prestando atenção nas evidencias deixadas pelos bandidos, como por exemplo, as capsulas de bala, nove milímetros. Isso indica a possibilidade de uma pistola seja a responsável pelo estrago.

-Vamos para um Hotel. Cadê Henrique?

-Ele está com o delegado na sala de vídeo do prédio.

Anuo e volto a olhar para os peritos.

Será que Ricardo mandou me matar?

Vamos analisar: comigo viva, ele me tem nas mãos e, hipoteticamente, sou sua melhor opção para um julgamento em conformidade com sua vontade.

Já eu morta... O que ele tem a ganhar?

-Senhora, temos dois problemas. A impressa está aí fora, louca por detalhes. E, não estamos conseguindo falar com Sambataro.-Lopes diz visivelmente preocupado

Merda de abutres sugadores! A impressa ajuda, mas também atrapalha.

-Ficaremos no prédio então. Eles não tentarão nada por agora. Quanto a mídia, cuide de que não saia informação de mais.

-Senhora, tem certeza disto?-Lopes indaga com dúvida, confirmo.

Uma coisa é fato: apesar de ter grandes chances de ser o Ricardo o mandante dessa merda, pode ser outra pessoa. Uma vez que, no mundo judiciário, aquele nas entrelinhas de sentenças e prisões, colecionamos vários inimigos e seja lá quem for, prefere agir de surpresa. Logo, não tentará nada.

-Lopes, só mande uma equipe vistoriar o prédio e reforçar a segurança.-dou a ordem e caminho em direção a Henrique e o delegado.

-E então, o que temos nos vídeos?

-Infelizmente, nada. Eles estavam com um bloqueador de sinal e isso os ajudou a congelar as imagens durante a ação. Sinto muito, doutora.-o delegado explica.

Aninhada ao corpo de Henrique que me abraça e beija a minha cabeça, na missão de me passar tranquilidade, digo:

-Tenho a certeza que o senhor fará seu trabalho da melhor forma, agora se o senhor nos der licença.

-Licença, senhor o carro usado na fuga foi encontrado há quatro quadras daqui-um agente diz urgente.

-Bom, tenho que ir. Aguardo vocês na delegacia amanhã?

Eu e Henrique concordamos e ele some de nossas vistas.

Henrique

A cena de ver Katrina lutando, com certeza era a coisa mais sexy de se ver, mas vê-la atirando, é a realização de minha fantasia de adolescente: namorar com a Lara Croft.

A cada dia que passa descubro mais uma face sua, não no sentido ruim, isso é bom. Ela é multifacetária. Possuir várias versões de se mesma, a torna mais especial. Sua inteligência é excitante, sua sagacidade encanta...

Esse atentado que sofremos me fez, pela primeira vez, sentir medo. Nunca fui medroso, nem quando criança. Mas é que dessa vez, a mulher da minha vida está em risco. E o inimigo pode ser qualquer um, embora acreditemos que Ricardo esteja por trás de tudo.

Não concordo termos que dormir no prédio, acho perigoso, mas há uma tropa de urubus na porta do prédio, o que torna nossa saída complicada. Por isso, não me deixa outra saída senão concordar.

-Que tal um banho? -Sugiro quando entramos em seu apartamento.

-Henrique, não estou com cabeça para isso. Tenho que pedir para vasculharem os hospitais. -ela nega, com o celular entre as mãos sentada no sofá.

-Tudo bem, vou emitir uma nota informando que não iremos trabalhar amanhã e te espero.

-De modo algum. Irei trabalhar sim, não ficarei refém de quem quer que seja.

-Katrina, pelo amor de Deus! Você acabou de sofrer um atentado, isso é loucura.

-Eu sei. E não foi o primeiro e também não será o último-ela levanta do sofá tirando a roupa.-Henrique, entenda: eles querem que hajamos em conformidade com eles. Isso quer dizer, faltar ao trabalho e sentir medo e ficar refém da merda dessa situação. Coisa que eu não vou permitir.-ela argumenta me dando as costas

-Entenda que você não é a porra de uma mulher de aço! Eu estou com medo também, ok? Estou com medo de te perder, estou com medo do que esse alguém pode fazer... eu não sei que porra fazer. Hoje contamos com a sorte, mas e amanhã?-eu solto o que prendo na garganta desde do primeiro tiro que escutei.

-Eu sei, meu anjo, deixa que eu cuido disso. Seja quem for, isso vai acabar.-ela caminha para o quarto com o celular pendurado na orelha.

-Katrina, deixa de ser teimosa. Vamos deixar a polícia e Sambataro cuidar disso. vamos para algum lugar.-corro em direção dela-escuta, emito um pedido de licença por motivo de segurança e vamos nos refugiar em algum lugar. Podemos ir para a Serra Gaúcha ou sair do pais até as coisas amenizarem. -a faço parar na porta do seu escritório e sua cara não é das melhores.

Ela me olha como se eu estivesse falando a coisa mais absurda do mundo. Sendo que não é. É a melhor ideia. Ficaríamos a salvo.

-Lopes, vasculhe todos os hospitais. Levante todos que foram baleados...Não sei, se vira...ok, me mantenha informada.-falando no telefone, ela me ignora.

-Henrique, você está falando sério?- indaga com uma expressão de incredulidade.

-Nunca falei tão sério.

-Henrique, olha para mim. Tenho cara de quem foge de alguma coisa? Você acha que vou deixar todos a mercê de um babaca qualquer? Você acha que vou largar minha família correndo perigo?

-Podemos leva-los também.-ela revira os olhos-Meu amor, é perigoso. Não enxerga?

-Enxergo que vão precisar de muito mais para me fazerem recuar. Chega de medos! Se querem transformar minha vida no inferno, eles tem que lembrar que o diabo sou eu.-dito isso, ela entra no escritório e eu vou para o banho.

Katrina.

Ao entrar no fórum, vários olhares medrosos me encaram. Cumprimento todos e sigo minha rotina. Ao chegar no meu andar, Gabriela corre em minha direção e me abraça.

-Ai meu deus Katy! Nem acredito que você está aqui. Tive tanto medo...-ela me prende ao seu corpo.

-Estou aqui Gabi. Estou bem, calma!

-Quando vi nos jornais o que aconteceu...-diz desesperada

-Gabi vamos entrar na sala?-sugiro, vendo o pessoal prestando atenção em nossa conversa.

-Quem você acha que foi?

-Eu não sei Gabriela. Juro que não sei. Acredito que pode ter sido Mazzaropi.-pondero sem chegar a nenhuma conclusão concreta.

-Ai meu deus Katy! Será?-ela senta na cadeira a minha frente.

-Não duvido de absolutamente nada.

-O Matt vai entrar no caso também, fico preocupada-Gabi revela.

-Não devia. Já estou tomando as providências, e aqui para nós, acertei um deles.
-Você é demais. Maravilhosa!-ela ri balançando a cabeça.

-Eu sei, mas e minha afilhada?-tento suavizar a tensão.

-Está bem, vou na médica na próxima semana.

Anuo ligando o computador.

-Seu dia está cheio Katy. O tribunal de Minas pediu um parecer de uma causa que você julgou, uma equipe de televisão já ligou umas três vezes querendo pelo menos uma nota sobre o ocorrido.-ela informa meu dia e eu presto atenção na tentativa de esquecer o assunto.

O temor nos olhos de Gabi é perceptível, ela começa a se retirar, mas eu a abraço agradecendo por ela ter voltado e apoio.

Gabriela sai e eu começo a me virar entre pensar no que fazer e trabalho. Na mídia, não se fala em outra coisa senão a tentativa que a Juíza Bittencourt e o namorado sofreram...

Inferno!

Meu relacionamento está estampado nos jornais e sites. Talvez, contando com a sorte, não foi divulgado que Henrique é o meu namorado.

Isso, só pioraria as coisas. Me deixaria vulnerável. Nos deixaria, Henrique se tornaria meu calcanhar de Aquiles...

Faço o parecer, ligo para Sambataro, minha tia, Tanaka. Troco algumas mensagens com Henrique entre um compromisso e outro.

A mídia sedenta por notícias, não para de tentar contato, enquanto nego todos os convites para falar a respeito do acontecido, a polícia e a minha equipe busca algum detalhe que nos leve a algum lugar.

Checando alguns e-mails, meu celular toca. Número privado.

-Alô?

-Filha? Ai meu Deus, Graças a Deus.-a voz inconfundível de Christina ecoa do outro lado da linha, meu estomago embrulha.

-Christina, espero que seja objetiva e me diga o que quer.

-Só quero conversar. Acredite em mim, é importante e de seu interesse.

-O que te leva crer que devo confiar em você?

-Katrina, sou sua mãe.

-Isso não é razão. Para mim, você deixou de existir há treze anos.

-Katrina, tenha compaixão. Necessito de sua ajuda. Podemos almoçar juntas? Juro não te incomodar mais.

-Me encontre no Alafaia em vinte minutos.-determino

Desligo a ligação e interfono para Gabriela.

Tenho que arrancar o mal pela raiz, seja lá o que ela tem a dizer, tenho que escutar e dispensar. Receber suas ligações é um incomodo sem tamanho.

-Chamou Katy?-ela entra na sala assustada

-Gabi, vou encontrar com Christina, quem perguntar por mim, estou em reunião.-digo arrumando alguns arquivos pela décima vez,talvez.

-Isso serve para Henrique?

-Também.

-Tem certeza, Katy? Se você quiser, eu vou com você.

-Como dois mais dois, são quatro. Agradeço, mas isso é intrínseco meu.Não quero que minha afilhada presencie esse momento hostil.-pesco a bolsa e saio acompanhada de Gabriela da minha sala.

Saio do fórum e demoro menos de quinze minutos para chegar ao restaurante. Assim que entro, no espaço de arquitetura aconchegante, lembrando o estilo português, a vejo sentada no conjunto de mesa de madeira próximo a adega, o lugar relativamente aconchegante.

Ela não mudou absolutamente nada, continua com seu traço e pose elegante, cabelos bem alinhados, roupas impecáveis. É como se o tempo tivesse congelado para ela.

-Minha filha...-ela se levanta para me abraçar, mas eu a ignoro.

Lanço um olhar de desprezo e sento.

-Vamos acabar com isso Christina, diga o que quer.-sustento meu olhar duro em sua direção

Ela, sem jeito, senta à minha frente me encarando

-Como você cresceu! Se tornou uma linda mulher...-usa o tom doce, com traço de emoção.

-Se era só isso, até nunca mais-me levanto impaciente.

-Não Filha...-pausa relutante-Katrina, por favor!-ela diz em meio desespero e eu volto a me sentar.

-Pois não?!-ponho a mão no queixo sustentando meu olhar duro. Usando do meu autocontrole para não me lançar as ondas de lembranças.

-Eu te chamei aqui porque precisamos de sua ajuda, como eu disse. -Ainda com o tom suave ela continua.

-Estou ouvindo.

-Eu e seu pai estamos correndo perigo e você também.

-E eu com isso? Não lembro de vocês terem preocupação com perigo.-uso de minha acidez e ela engole em seco.

-Eu sei, te peço perdão pela nossa crueldade. Fomos enganados e manipulados por Ricardo. Hoje vemos nosso erro. A questão que todos nossos bens, casas, clínicas... estão no seu nome, dificultando a transferência para Ricardo. E ele quer os nossos bens, eu e seu pai não temos mais nada. Clínica, hospital... tudo está no nome dele e de Rafaela. Mas ele agora quer o resto, para não divulgar as fraudes de seu pai na mídia. -Ela pausa-ele nos deu trinta dias, caso contrário conta tudo e nos denunciará ao conselho e está te ameaçando, meu tesouro-ela usa do meu apelido de infância dado por ela.

-As senhoras querem pedir?-o garçom interrompe.

-Traga um Bacalhau Alafaia e um suco de laranja.-peço, observando seus olhos cheios de lágrimas.

-E a senhora?

-O mesmo.-

-Você me chamou aqui para isso? Nada do que você me contou é de meu interesse.

-Katrina, pelo amor de Deus nos ajude. Estamos na merda.

-Procure a polícia.

-Veja, estou disposta a colaborar com tudo. Só não quero te perder e perder o que seus avós me deixaram. -Vejo sinceridade em seu olhar.

-Bom, quanto aos bens, não me interessa. É de vocês, façam o que bem entender, não sou da família. Quanto as ameaças, vá a uma delegacia e registre uma ocorrência.

-Katrina, pelo amor de Deus. Seu pai está com síndrome de Crohn. Esse pais é uma merda. Sem dinheiro, ele morrerá. -ela se desespera ao ver que continuo apática. -escute, temos provas de envolvimento de Ricardo e toda sua família com o tráfico de drogas. Inclusive, ele foi a Bogotá recentemente fechar negócios. Ele nos trouxe para o Rio para abrir uma clínica de fachada, ela será um ponto de distribuição de drogas. Sempre foi assim, tenho escondido todos os contratos e extratos de pagamento que fomos forçados a fazer. Mas nos ajude. Doutora Bittencourt, te imploro.

Até agora estou no escuro. Estamos. Em cinco minutos de conversa Christina, ela me revelou mais do que semanas de observação.

Então quer dizer que que ele foi a Bogotá para negócios de tráfico...

Nosso prato chegou e Christina mostrou traços de nervosismo com meu silencio. Dou minha primeira garfada em silêncio e termino o prato em silêncio.

Costumo classificar essa situação como silêncio grito, é angustiante, mas aliviador ao mesmo tempo. Olhar sua face tranquila, me dá vontade de dizer tudo que eu dizia para minha terapeuta. Porém respiro fundo e procuro usar do profissionalismo e a "frieza" que fui treinada.

-Ok, não te prometo muita coisa. Mas irei avaliar o que você me contou, se em minha análise eu achar procedente, te incluo em proteção de testemunha no inquérito contra Ricardo. Eu entro em contato. -Me levanto.

Óbvio que vou quere-la perto de mim, mas antes, necessito ver de que lado ela está jogando.

-Você não pode avaliar agora? -ela treme a voz.

-Acredito que eu seja sua melhor opção, então...-pago o almoço-é nos meus termos. Até logo senhora Christina.

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