NIRVANA|Capítulo 44

3K 232 8
                                    

De fato, a Serra gaúcha estava a nossa espera, Henrique alugou um avião e assim que dissemos sim e fomos separados sob a repreensão do padre dos nossos beijos nada descentes, ele só permitiu que eu dissesse um até logo e me arrastou para os nossos destinos.

O primeiro foi Gramado. Por ser Natal, o tempo está frio, do jeito que gosto permitindo o toque romântico para dois recém-casados. No pousar do avião, havia um carro a nossa espera o qual nos levará para o hotel.

—Que lugar lindo! Obrigada meu amor. —Agradeci olhando a cidade pela janela

Me jogo nos braços de Henrique aproveitando o melhor do momento recebendo uma energia única nossa.

—Tudo por você e para você, Meritíssima. —Ele acaricia minha face encostada em seu ombro.

Assisto o motorista nos guiar até uma montanha. De cara vejo uma bela construção rústica, feita de madeira com a estrutura propicia para lugares que neva como na Europa. Com um caminho de pedra, como uma pequena mureta, e cercado de arvores locais, se lia um letreiro com o nome do hotel: "Hotel Refúgio da Montanha".

–Vamos ao nosso destino que estou ansiando por um momento só nosso—Henrique sussurra em meu ouvido, mordendo o local.

Sorrio passando o braço por sua cintura e entramos no estabelecimento que recepciona com uma modernidade acolhedora. Meu marido-engraçado falar isso- vai até a recepção a qual possui duas mulheres muito receptivas.

—Henrique Cavichiolli.

—Ah, pois não senhor e senhora Cavichiolli. Sejam bem-vindos ao nosso hotel—ela entrega a chave do quarto—aqui, está como solicitado, qualquer dúvida, só ligar para a recepção.

—Obrigado. Vamos senhora Cavichiolli? —ele me pega no colo, seguindo o roteiro dos recém casados.

—Vamos meu marido.

—O quê? Fala isso de novo.

—Isso o quê?

—O que você acabou de falar.

—Meu marido? —anui.

—Meu marido, meu marido, meu marido—beijo seus lábios. —e, meu marido.

—Caralho Katrina. Se prepare, vou te foder a noite inteira.

—Nossa, que romântico, meu amor. Eu esperava ' eu te amo, minha esposa'—zombo de sua declaração que me deixou com tesão.

—Eu também te amo minha gostosa, só que amo mais te foder gostoso como estou com saudades.

Acabo gargalhando com sua declaração romântica até demais e entramos no quarto, que parece ter sido personalizado para nós.

A cama forrada por um edredom branco, cheio de pétalas de rosas vermelhas em cima, a iluminação baixa

—Uau! Você caprichou, meu lindo esposo—sorrio maravilhada com a produção detalhista planejada por ele.

—Podemos inaugurar isso depois. Vamos para o meu lugar favorito—ele me dá um selinho e me leva para o banheiro após deixar as malas sobre o sofá.

A cena do dito lugar favorito é linda. Há uma banheira cheia de pétalas vermelhas, a iluminação também baixa como no quarto, um balde prata de gelo e champanhe brut acompanhada de duas taças de vidro tão fino como um cristal.

—Agora somos só nós dois, minha senhora esposa.—ele vem e me abraça.

—Ai que velho, Henrique—satirizo.

—Vou te mostrar o velho.

—Vai é?

Henrique sem dó me beija eroticamente, rasga o meu vestido, rir da minha cara e segue com a missão de me causar múltiplos orgasmos como se costume. Desce meu pescoço dando sugadas atrevidas, desce beijando meu colo.

Treinada para não Amar_ Katrina[CONCLUÍDO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora