Utópico. - Duologia Deverpolt.

Von DihdePaula

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A magia havia sido roubada daquele mundo, assim como a esperança. Todos achavam que conforme os anos se passa... Mehr

BOOK TRAILER. SE LIGA NESSE HINO!!!!
Sinopse
Prólogo.
Capítulo 1 - Um pingo de felicidade no meio do caos.
Capítulo 2 - A profecia.
Capítulo 3 - Sangue e lágrimas!
Capítulo 4 - Primeiro passo.
Capítulo 5 - Mantenha seus amigos perto e os inimigos ainda mais perto.
Capítulo 6 - Uma visita inesperada.
Capítulo 7 - Flores e mentiras.
Capítulo 9 - Parque de diversão.
Aviso rápido!
Capítulo 10 - Assassinatos.
Capítulo 11 - Revelações.
Capítulo 12 - Um monstro maior do que parece.
Capítulo 13 - Tormentos.
ATENÇÃO! VOTAÇÃO URGENTE!
Capítulo 14 - Relações conturbadas.
Capítulo 15 - A festa dos Brandley
Capítulo 16 - Desespero.
Capitulo 17 - Sentimentos.
Capítulo 18 - Confusão.
Capítulo 19 - Depoimentos.
Capítulo 20 - Decisões.
Capítulo 21 - Distrações.
Capítulo 22 - Complicações.
Capítulo 23 - Alianças.
Capítulo 24 - Frustrações.
Capítulo 25 - Um pouco de verdade.
Capítulo 26 - Lealdade.
Capítulo 27 - Reuniões Parte 1
Capítulo 28 - Reuniões Parte 2
Capítulo 29 - Confissões
Capítulo 30 - Sofrimentos.
Capítulo 31 - A verdade nunca é fácil.
Capítulo 32 - Tentativas.
Capítulo 33 - Ultimatos.
Capítulo 34 - Fonte Carmesim.
Capítulo 35 - Cintilante
Capítulo 36 - Ação e reação.
Capítulo 37 - Juramento de sangue.

Capítulo 8 - Sacrifício.

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Von DihdePaula

Papai eu te explico tudo mais tarde, eu prometo! Só não conta nada pra ninguém. — Pablo observava Ethan falar com seu pai que estava visivelmente nervoso com toda aquela situação, o moreno somente ficou em silêncio parado no canto da loja observando os dois discutirem. Não demorou muito para Ethan encerrar a conversa e sair da loja, já Pablo o seguiu em silêncio. Estavam caminhando em direção do nível um quando Ethan voltou a falar em sussurros visivelmente irritado. — E eu achando que o infiltrado era você! Era ela o tempo inteiro não é? Por isso não deixaram eu ver nenhum deles quando fui lá. Pra eu não reconhecer! Por que está aqui afinal ?

— Sim, como você a viu no acampamento já percebeu que seguir ordem não é o forte dela. Meu trabalho é ficar de olho nela e se começarem a suspeitar dela arrastar ela pra fora daqui. Porque se depender dela.... Se ela for descoberta ela vai matar quantos conseguir e morrer no processo, Amber era o mundo dela. — Pablo respondia em sussurros e estava sempre olhando ao redor para ter certeza de ninguém os escutava, tanto ele quanto Nikollay a conheciam o suficiente para saber que ela não ia simplesmente recuar. Por isso ele tinha levado esse plano até Nikollay e não foi difícil para ele concordar, pois conhecia muito bem a filha que tinha. Afinal, o gênio dela era igual ao dele e por isso se bicavam o tempo inteiro. — Não podemos falar mais sobre isso aqui fora e temos que ter cuidado com tudo o que fizermos ou falarmos ou vamos por ela em risco. — Ethan somente assentiu e continuou caminhando em direção a uma enorme mansão que ficava bem no meio do nível um.

Pablo já sabia que aquela era a prefeitura e a casa da família Campbell, quando ele esteve aqui na noite anterior não foi difícil encontrar o quarto de Luna, ele só precisou reconhecer o cheiro dela. Quando chegaram ao hall da prefeitura todos estavam muito bem arrumados, um balcão que tinham várias mulheres vestidas de forma elegante estava localizado na frente das escadas. Ele pode perceber que naquele dia as escadas estavam com seguranças, para evitar que qualquer um que não tivesse autorização subisse, já que a parte de cima era a casa dos Campbell. Mas para Pablo havia sido bem fácil burlar a segurança deles na noite anterior. Quando Ethan começou a conversar com uma das recepcionistas Pablo ficou encarando aquele lugar, não demorou para Ethan lhe comunicar que Travis já estava esperando por eles.

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Luna o encarou logo assim que seus lábios se separaram, ele sorria como se tivesse ganhando algum tipo de concurso e ela sorria de forma forçada tentando parecer natural. Então Bernard começou a espirrar novamente e aquilo fez com que Luna começasse a rir, ela não conseguiu se conter por causa da sequência de espirros.

Você é alérgico a flores e me trás para um jardim. Vai entender. — Ela se colocou de pé e pegou o buque e sua bolsa que ela havia deixado no banco pouco antes de ser beijada. — Vamos voltar, ai eu entrego as flores para sua mãe e depois nós podemos ir para um lugar mais privado.

Ela soltou uma risadinha maliciosa e deu ombros, entendendo o que ela queria dizer Bernard se levantou rapidamente e começou a acompanha-la no caminho de volta para a mansão dos Campbell. Demorou alguns minutos para eles estarem subindo as longas escadas que davam para a parte de cima daquele prédio, a parte onde estava localizada a casa daquela família. Luna parou por alguns segundo e mordiscou o lábio de forma pensativa. Vendo a reação dela Bernard parou agora com o seu corpo de frente para o dela e com um sorriso nos lábios a questionou. — O que foi?

Olha não se sinta ofendido, mas eu não quero que ninguém saiba que estamos tendo algo. — Ela disparou de uma vez, aquilo claro era tudo parte do plano. Para fazer exatamente o que ela queria fazer com Bernard ninguém poderia suspeitar que eles estavam começando a se envolver ou algo assim. Tinham que achar que ela não tinha interesse algum nele. — Não é por você em si. É que eu escutei sua mãe comentando com seu pai como fazíamos um belo casal e até filhos ela mencionou  e isso é uma coisa que não quero para mim no momento. Não quero um relacionamento.

Sendo sincero eu também não quero isso, tenho muito o que viver antes de me amarrar. — Bernard continuava a encara-la de forma pensativa, mas agora sua expressão era mais suave e tranquila. Pelas informações que havia recebido de Ethan, Bernard era do tipo que não podia ver um rabo de saia bonito que já queria correr atrás, provavelmente ele pensou que Luna seria como as outras ele iria se dar o trabalho de conquistar, ia dormir com ele e depois daria um jeito de dispensa-la. Mas se Luna lhe desse uma alternativa mais pratica ele cairia na dela e eventualmente estaria comendo na palma da mão dela. O loiro a encarou e perguntou com o cenho franzido.— E o que você tem em mente? Sobre nós?

Bom podemos ser amigos com benefícios secretos. Sem a parte de sentimentalismo e irmos direto a parte que realmente interessa. — Primeiro ela olhou para os lados e percebeu que o corredor estava vazio e riu baixinho. Aproximou seu corpo ao dele e sussurrou aquelas palavras em seu ouvido e depois somente mordiscou o lóbulo da orelha do rapaz fazendo que os pelos dele se eriçassem. A morena se afastou com um sorriso travesso nos lábios e o encaravam com seu belo par de olhos azuis. — Sem cobrança, sem exclusividade e sem ciúmes. Só diversão, sigilo e descrição é claro. Podemos pular essa parte toda de cortejos que você está fazendo, está fazendo muito bem por sinal. Mas eu sou uma mulher pratica.

— Gostei dessa ideia, é realmente interessante. Se todas as mulheres fossem como você minha vida seria mais fácil. — Ele se aproximou de Luna com um sorriso malicioso em seus lábios, ergueu a mão para colocar uma mexa dos cabelos negros da jovem atrás de sua orelha e disse enquanto a encarava. — E agora o que vamos fazer?

Eu vou entregar as flores para sua mãe e você pode me esperar no seu quarto. E sim eu já sei onde é. — Ela soltou uma risada baixa, ela não fazia ideia de onde era o quarto dele. Mas não seria difícil achar, só seguir o perfume enjoativo que irritava o seu nariz. Nem os perfumes femininos e franceses de Luna D'Liancout eram tão enjoativos quanto o que Bernard usava. Aproximou seus lábios do ouvido dele e sussurrou de uma forma sensual. — Se quiser arrumar a camisinha e me esperar já de cueca para me poupa o trabalho.

Luna não esperou para ouvir a resposta dele, apenas se virou e seguiu entre os corredores aumentando a distancia entre os dois. Sua expressão era completamente diferente era de medo e nojo, o único homem que ela havia se deitado era Pablo e ficava muito feliz por ele ter sido seu primeiro. Foi uma decisão de que ela agradecia mentalmente toda vez que pensava que teria que tomar medidas extremas para a sua vingança. Claro, que Nikollay nem poderia sonhar com aquilo, em todo momento ele enfatizou que não queria que ela se prestasse aquele tipo de papel, que haveria muitas formas de destruí-los. Ela sabia disso, mas aquela seria a mais rápida de fazer Bernard comer em sua mão e depois despacha-lo para longe daquele lugar ou até mesmo para a prisão, mas achava bem difícil Travis permitir que isso acontecesse. Ela respirou fundo tentando se concentrar em bons pensamentos, ela encostou na parede e fechou os olhos enquanto controlava a sua respiração.

Você está bem? — Reconheceu aquela voz e o perfume amadeirado que preencheu suas narinas, Sebastian. Quando ela abriu os olhos somente confirmou que era ele, ela lhe deu um sorriso triste e assentiu. Ele era completamente o oposto de Bernard, até no perfume. Enquanto o de Bernard lhe causava refluxo o de Sebastian lhe encantava. — Vem comigo?!

Tudo bem. — Quando ele lhe estendeu a mão Luna pousou sua mão sobre a dele e o acompanhou em silêncio, teria que pensar em alguma boa explicação para ela estar daquela forma. Ela tinha pensado em algo, mas era um pouco arriscado. Depois de um pequeno tempo andando pelos corredores ele empurrou um pouco uma cortina, o suficiente para ele colocar sua mão em uma maçaneta e a girar. Ele empurrou uma pesada porta de vidro e indicou para que ela entrasse e assim Luna fez.

A jovem arfou no exato momento que seus olhos encararam a paisagem a sua frente, estavam em uma sacada na parte de trás da mansão. A baixo podia ver uma bela piscina impecavelmente limpa e atrás um lindo e extenso jardim, que naquela época do ano estava colorido por conta da variedade de flores e árvores. Um pouco mais a frente um daqueles labirintos feito com folhagem verde e como estavam no alto podia ver que no meio do labirinto tinha uma linda fonte, com mais flores espalhadas e alguns bancos. Aquela visão realmente encantou Luna, havia esquecido o motivo de sua aflição, havia até esquecido o porque ela estava ali, por um único segundo ela se permitiu sorrir de forma sincera. Mas a voz de Sebastian a tirou de seu devaneio, a morena manteve o sorriso ainda verdadeiro enquanto o encarava, escutou as palavras dele e assentiu positivamente logo em seguida. — Gostou? Fico feliz que tenha gostado, você estava bem triste ali atrás. Me conte o que aconteceu.

É que.... — Ela respirou fundo e o encarou, depois os olhos azulados desviaram para o buque que ainda estava em suas mãos. Não podia esquecer de entrega-los, pela forma que Sebastian a olhava ele realmente estava preocupado e não parecia que ele ia deixar de lado. — Só vou te contar se prometer que não vai fazer nada e nem falar nada com ninguém. E se não cumprir com a sua parte eu nunca mais dirijo a palavra ou o olhar para você. — Ela o encarou de forma séria, para que ele entendesse que ela estava falando a sério. Pelas informações que tinha de Sebastian e pelo que já tinha percebido sobre ele, ele era uma pessoa realmente honrada e cumpria com suas promessas.

Prometo não fazer nada a respeito e nem falar com ninguém. Mas dependendo do que for não prometo não me irritar com a situação. — Luna parou e analisou as palavras dele e maneou a cabeça concordando. Respirou fundo e encarou os lírios mais uma vez e permitiu que seus olhos marejassem, mas sem que ela realmente chorasse, só estava fazendo uma cara de choro.

É que seu irmão tentou me agarrar e eu não gostei da situação em que fiquei. — A expressão de Sebastian mudou na mesma hora pelas palavras e porque Luna ergueu seus olhos aos dele e ao ver a expressão da jovem. A expressão dele assumiu um misto de fúria e compaixão. Ele respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos, quando os abriu já estava um pouco mais centrado e abriu um sorriso gentil para Luna incentivando que ela continuasse. — E também escutei seu pai e sua mãe falando que formamos um casal tão lindo ,que seria ótimo se nos casássemos. Eu fugi da minha casa por causa de um casamento e agora já querem me empurrar para outro. Ainda mais com uma pessoa vazia e fútil como Bernard, sei que ele é seu irmão, mas...

Luna deveria ganhar um premio de melhor atriz do mundo, até ela estava com pena de si mesma. "Nossa como eu sou boa nisso!" Pensou ela enquanto se controlava para não sorrir e manter as pequenas lágrimas que rolavam por sua face. Conforme ela falava as expressões de Sebastian variavam, ela estava se empolgando com aquela encenação. Começou a falar e falar e depois fazendo uma expressão triste encarava Sebastian. Mas naquele momento ela foi pega de surpresa, ela sentiu os braços de Sebastian a envolvendo. Ele a abraçou com ternura e com gentileza depositou um beijo no topo da cabeça da jovem. Aquele gesto não tinha segunda intenções como os de Bernard, ele realmente só queria consolar a jovem. Luna deitou sua cabeça no ombro dele e ficou em silêncio, pode sentir os dedos dele deslizando por seus cabelos negros e suspirou, podia também sentir o cheiro que exalava dele. Não era só o cheiro do perfume dele que era inebriante, mas o dele também e aquela mistura tinha provocado uma sensação diferente no estomago de Luna. Não era o enjoo como sentia com o irmão dele, não, era algo até que bom.

Ele é meu irmão, mas eu sei o quanto ele é um babaca. — Sebastian começou a falar ainda a abraçando. Luna ainda estava espantada com o abraço repentino e mais espantada ainda com a forma que ela estava se sentido por estar em uma abraço tão caloroso e que realmente a reconfortasse. — Não vou fazer nada com ele e nem falar nada com ninguém como prometi. Mas agora eu vou dar um jeito de você passar mais tempo comigo e com a Luce e vou tentar mante-lo longe de você, ok?

Luna maneou a cabeça assentindo, ela estava de olhos fechadas permitindo que Sebastian a confortasse. O que realmente a afligia era o fato de que faria tudo o que fosse preciso para vingar a morte de sua mãe e a injustiça de seu povo. O fato de que ela se sentia tão sozinha naquele lugar, ainda mais quando tinha que interpretar sua personagem, o fato de que ela sentia falta de seus irmãos, de seus tios e de seu pai e principalmente de Bruce. Estar longe dele era como se uma parte dela estivesse faltando, se ela sobrevivesse ao ponte de algum deles amar alguém e se casar ele seria obrigado a morar em uma casa ao lado da dela. Para que pudessem se ver todos os dias e conversar até tarde como sempre faziam. Ela achou que seria forte para encarar tudo sozinha, mas ela no final das contas era só uma garota que acabou de sair da adolescência, que tinha perdido a mãe e que estava sozinha no meio de pessoas que se soubessem quem ela realmente era a matariam. Quando percebeu Luna estava chorando novamente, só que dessa vez as lagrimas eram verdadeiras. Sebastian continuou acariciando os cabelos dela em silêncio por um bom tempo enquanto ela ia aos poucos acalmando seu choro, pelo visto ele só pararia quando percebesse que ela estava melhor e quem diria que ela realmente estava se sentindo melhor depois daquele colo. Ela com toda certeza não esperava que o colo de um dos filhos de seu maior inimigo lhe traria tanta paz. Com calma Luna respirou fundo e se afastou elevando seus olhos azuis para o rosto de Sebastian, ele era realmente lindo. Pelo que Abigail lhe contou todas as meninas ficavam de olho nos irmãos Campbell, mas o favorito era Bernard, mas naquele momento Sebastian tinha se tornado o favorito dela.

Merci, já me sinto melhor. Obrigado mesmo por isso Sebastian, acho que nem eu sabia o quanto eu precisava de um abraço. — Luna soltou uma risada um pouco amarga perdida em meio de seus sentimentos. Havia sido um dia e tanto, conheceu seu avô e conheceu um pouco mais sobre sua mãe. Teve que passar o tempo seguinte interpretando um personagem que a cada dia ela detestava mais. Mas ali naquele momento com Sebastian ela era só a Luna, sem sobrenome ou mentiras, só Luna.

Sempre que precisar de um abraço vou estar aqui. Pode pedir a Luce também, ela é ótima com abraços, mas é claro não é tão boa quanto eu. — Luna acabou rindo das palavras dele e assentiu com um sorriso em seus lábios. Ele esticou a mão até a face dela e começou a limpar delicadamente o rosto dela, provavelmente a maquiagem estava toda borrada. Em seguida ele colocou as mãos dentro dos bolos e a encarou ainda sorrido.

Você pode me fazer outra gentileza? Tem como entregar essas flores para sua mãe. Comprei para ela na cidade, ia agradecer por ela me receber. Mas agora eu queria ficar um pouco sozinha para pensar um pouco no que fazer da minha vida. — Um longo suspiro escapou dos lábios da jovem enquanto o encarava e ele assentiu com um sorriso em seus lábios concordando com o pedido dela. Luna entregou o buque para ele e voltou a falar. — Mais uma vez obrigada, por tudo.

Não precisa me agradecer Luna. Descanse um pouco, vai fazer você se sentir melhor. — O loiro sorriu mais uma vez antes de se virar e passar pelas portas indo para dentro da mansão. Luna respirou fundo se xingando mentalmente, primeiro ela estava fingindo sabe. Mas depois conforme ele a abraçou ela realmente chorou, deixou que ele a consolasse pela tristeza que assolava o coração dela desde a morte de sua mãe e sobre todas as outras coisas que a atormentavam. Ela realmente se sentia mais leve e mais determinada que antes, agora mesmo ela tinha que tirar Bernard da equação. Mas ela primeiro teria que plantar antes de colher os frutos e aquilo não seria nem um pouco agradável.

Luna passou pelas portas e começou a caminhar pelos corredores seguindo na direção que o perfume enjoativo ficava mais forte. Ela parou em um dos corredores de frente para o espelho, estava com o cabelo um pouco bagunçado e a maquiagem borrada. Respirando fundo rapidamente ela começou a se arrumar e para finalizar retocou o batom. Ao continuar andando e seguindo o cheiro de Bernard, não demorou muito para ela chegar de frente para uma porta que o cheiro estava forte. A morena respirou fundo e se concentrou, precisava entrar no personagem novamente, ela estava fazendo aquilo pela sua família, pelo seu povo. "Os fins justificam os meios" Ela disse a si mesma mentalmente, respirou fundo mais uma vez e tratou de colocar o melhor e mais sensual sorriso em seus lábios. Olhou para os lados e viu que estava tudo vazio, se concentrou escutando tudo ao seu redor e só podia escutar a respiração e batidas do coração de uma pessoa e essa pessoa estava dentro do quarto. Girou a maçaneta entre seus dedos e se esgueirou para dentro do quarto rapidamente, ao fechar a porta atrás de si tratou de girar a chave para tranca-la. Ao encarar o quarto percebeu que ele era maior que o seu e estava pintado e decorado em tons de verde escuro. Seus olhos examinaram o local e não demorou para ver o corpo de Bernard em cima da cama semi nu, ele estava somente com uma cueca boxe vermelha, como ela havia sugerido. Ele se levantou e começou a caminhar na direção dela, sem falar nada ele simplesmente a beijou de forma intensa e voraz. Em poucos segundos ele já havia começado a arrancar as roupas de Luna e conduzi-la em direção a cama. A morena permitiu que ele a conduzisse e continuou com a farsa de que estava gostando. Ela começou a tentar pensar nas vezes que transou com Pablo para ver se sentia algo além de nojo e se o tempo passava mais rápido. Ela fingia os barulhos que saiam de seus lábios, fingia os sorrisos. Mas por dentro estava irritada consigo, porque em vez de pensar nas vezes que teve com Pablo, ela só conseguia pensar em seu abraço com Sebastian, ela estava se concentrado para se xingar só mentalmente e continuar com aquela farsa junto a Bernard. Ele parecia estar se divertindo pelo menos, era bom enquanto ele aproveitava o tempo de felicidade que lhe restava.

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Gente não esquçam de votar e comentar!!

O que estão achando das atitudes da Luna?

E o que foi aquilo entre ela o o Sebastian?

Até onde vai a determinação dela?

Amo vocês <3 

Muito obrigada por estarem acompanhando!

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