(Sendo Reescrita Como Outra F...

By KitsuOneechan

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Amissa
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Metus
Affectio
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In Albis
Citrum
Conloquium
Deliciae Pars
Aurora Borealis
Intra Silva
Nix
Alba Valde

Praeter Cicatrices Ostenderem

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By KitsuOneechan

No mesmo sonho, algo chama por mim  

 Uma canção familiar, nos conectando 

 Ela me envolve, o ódio em mim  

Todos os dias se repetem, mas tudo bem  

 Eu estou andando sob a escuridão profunda 

 Olhe para o que é real e que está escondido ali  

NCT U - 7th Sense

— Eu tinha certeza que o Taehyung, aquele idiota, ia esquecer de te falar para não andar por aqui de noite! — O dono das mãos era Yoongi, que sussurrou irritado para mim. — Merda, o que eu faço? — Percebi pela sua inquietação que o Alfa realmente estava indeciso. Como pode isso acontecer com o Marechal, general do exército do Reino Jeon?

— Você pode tirar as mãos dos meus olhos? — Consegui falar assim que percebi que só uma mão permanecia em meu rosto, a que tapava minha visão.

— Não.

— P-Por— Ele tapou minha boca novamente.

Yoongi! Não é bom tapar a boca de alguém que está com medo, ele já não está em condições de respirar somente pelo nariz e você faz isso?

— Yoongi! — Ouvi a voz de Tae e o barulho de algo derrapando. O que era tão sério que ele veio correndo? — Eu sabia que eu havia esquecido algo!

— Seu resto de aborto! Como pode esquecer algo como isso?! — O esverdeado soou agressivo, porém não me soltava.

— Ele estava dormindo quando eu  fui avisá-lo! Então eu não quis acordá-lo! — Eles contraditoriamente gritavam um com o outro ao mesmo tempo que sussurravam.

Yoongi finalmente tirou as mãos de meus olhos e boca. Aquilo já estava ficando ser desesperador.

Mas saber que havia um lobo no corredor ao lado, que estava preocupando o líder militar do exército era mais desesperador.

— O que fazemos agora?! O lobo acordou!

— Mas e ele? — Tae pareceu entrar para o grupo dos inquietos.

— Ele não! Esse é o problema!

— Aish! — Ele começou a esfregar seus cabelos loiros com força. — Onde ele está?

— No corredor ao lado.— Evitou olhar para lá. — Temos duas opções... — Disse o Min, pensativo. — Jogar algum tecido em cima dele e prendê-lo. Ou fugir torcendo que o lobo não fique curioso e nos siga. Mas os dois são arriscados.

— Eu até iria junto para segurá-lo, mas o problema é o Jimin. — Recebi um olhar de preocupação do Kim. — Estamos acostumados com ele, treinamos por quatro anos, entretanto estaríamos arriscando a segurança do Jimin... — O mais alto começou a pensar consigo mesmo. — Sim, vamos correr!

— Então no três.

Eu estava tão assustado que não podia mais nem julgar.

— Um... — Nos preparamos para começar a correr. — Dois...— Meu coração disparou. — Três! — Taehyung segurou meu braço e começou a correr comigo. Fomos na frente e Yoongi vinha logo atrás.

Então começamos a ouvir rosnados atrás de nós. O  lobo começou a correr atrás da gente e ele era muito rápido. O Alfa ficou para trás e se pôs na frente do lobo. A criatura não parecia querer matá-lo, era como um predador que estava apenas se entretendo com a presa. Acho que por este motivo, nosso amigo continuou na forma humana.

Mas Yoongi... Estava com olhos fechados e não abria em nenhum momento para atacar ou se defender.

— Por que...

— Vamos, Jimin! Vamos voltar!

Só podia seguir o loiro. Segurei forte sua mão e ele fez o mesmo, podia sentir seu suor. Seguimos correndo até o final do corredor largo, até uma porta que dava num pequeno depósito de produtos de limpeza, era apertado, mas nos escondemos ali mesmo. Taehyung, numa tentativa de nos esconder ao máximo, pressionou meu corpo contra o seu, o que fez meu rosto arder. Sentia seu coração, o calor através de sua pele, os finos tecidos que o cobriam; ele estava ofegante. A cada barulho que escutava do outro lado do corredor, o Kim apertava mais forte, visivelmente agitado, mas também não não era medo o que o jovem sentia.

— O que aquele lobo.... — Não tinha coragem de encará-lo, apenas rápidas olhadas uma hora ou outra

Pude ver um sorriso se formar em seu rosto. — Não se preocupe, vai ficar tudo bem. Yoongi consegue se virar sozinho. Ele já vem — O barulho foi diminuindo e ele se acalmou. Será que esse tipo de coisa era comum no castelo? — Até porque se o Yoongi não conseguisse se virar, Jungkook chutava a bunda dele e o colocava no olho da rua.

Taehyung passava um ar de segurança. Um de seus braços rodeava meu pescoço e ele observava atentamente os movimentos do Min. Fitei-o por longos minutos, explorando atentamente seus traços, mas ele olhou para mim e, com um sorriso suspeito no rosto, começou a rir baixo.

— O que foi? Beleza demais pra você?

— O que? Não, não é isso! — O mais alto segurava os risos. Como podia estar assim sendo que mais adiante no corredor estava havendo uma peleja? — Pode me explicar o que está acontecendo?

 Ele ficou olhando

— Aquele lobo é o Jungkook. — Sua maneira repentina de dizer aquilo, foi o suficiente para me fazer ficar sem ar.

— ... é-é sério? — Aquele lobo com pelagem maravilhosa, porém assustador, era aquele rei? Ah...não pode ser

— Ele costuma se transformar à noite. — De acordo com seu tom de voz, isso já era bem comum. — Por isso você não deve sair a noite. Ele fica um pouco irritado quando está transformado e seria um grandioso prejuízo se ele resolvesse arrancar suas tripas, né?

Assustador. As palavras que Taehyung usava eram muito perturbadoras e medonhas. Ele conservava uma feição séria, enquanto meus olhos se arregalavam a cada palavra proferida por ele.

— Além do mais, eu me preocupo com você, Jimin. — Belas palavras, não é mesmo?

— Mas... Se é o Jeon, por que ele nos atacou? — Minha única reação era fraquejar e tremer. Eu iria trabalhar para aquela criatura perigosa?

— Jimin. — Ele me chamou me olhando intimidadoramente nos olhos. — Só estou te contando, porque você precisa saber. Mas se alguma das coisas que você ouvir aqui, sair deste castelo... — Foi então que eu vi, o verdadeiro monstro não era o que estava com Yoongi, era o que estava à minha frente com olhos de assassino. —...Eu te mato.

 Eu não estava em segurança com ninguém aqui? Eu não tinha ninguém me protegendo? Se eu morrer aqui, não vai ter importância nenhuma.

 Estranhamente, eu sabia que ele falava totalmente sério. Entretanto eu não conseguia sair correndo ou me afastar dele. Mesmo que falso, ele era meu único porto seguro ali.

— Bom... A resposta para sua pergunta. — Ele finalmente desviou o olhar e me senti com um grande alívio, como se meu coração voltasse a bater. — Muitas vezes quando ele está assim, se alguém o acordar, não será ele e sim seu lobo, que acordará

 Depois das suas palavras anteriores, eu não conseguia mais falar, mas só meus olhos foram o suficiente para ele saber que eu não entendia como aquilo era possível.

— É como se ele tivesse personalidade múltipla e seu lobo é a segunda, que só aparece as vezes.

 Esse castelo está parecendo um castelo de filme de terror, feliz e bonito até chegar a noite.

— Vamos, ele foi embora. — O esverdeado nos observou meio incrédulo, já que Taehyung e eu ainda estávamos unidos. — Separa.

— Que? — Falamos em coro.

— Separa. Agora. — Yoongi interveio, separando nossos corpos com agressividade. Cada um foi para um canto da pequena sala.

— Então, Yoongi.... — O Kim limpou sua roupa, levemente. Lançava um olhar mortal para o mais velho. — Ele apenas te ignorou, é? 

— Aham. Ele parece estar apenas "caçando" por diversão, não correu atrás de mim quando eu fugi, por desinteresse. — Seus olhos pequenos quase não tinham brilho, ele falava irritado. — Tivemos sorte de ele não estar nos seus dias ruins, sabe. Isso é tudo culpa do dois, principalmente de você, Taehyung — Por um momento achei que ele diria meu nome. Quanta tensão.

— Mas que caralho hein! Não venha me culpando assim! Eu ainda tenho muitas coisas para avisar ao Jimin, e olha que daria uma lista de 5km se eu fosse listar tudo. — Eu me sentia um verdadeiro estorvo, um inútil que só sabe atrapalhar a paz e harmonia dos outros

— Mas você esqueceu do mais importante? Mas que caralho digo eu! — De novo, estavam quase dando tapas um no outro.

— Não é o maaaaais importante, tem aquela outra....

— Ah, sim. Claro... — Os dois tinham algo a esconder, eu podia sentir isso.

Porque tão confuso?

—Mas que isso não se repita! Está ouvindo Park? — Ameaçador

— Si-sim senhor.

— Ótimo. — Ele ajeitou suas vestes e fitou o corredor. — Isso serve pra você também, Taehyung.

— Sim senhor. — Ele estava debochando do Min. Taehyung era bem rebelde.

Yoongi seguiu pelo largo corredor até desaparecer. Pude ouvir um suspiro de cansaço do ser ao meu lado.

— Perdão por não te avisar, Jimin. — Taehyung estava realmente sentido com o ocorrido. — Não liga muito pras atitudes do Yoongi tá? Ele é um pé no saco mesmo. Apenas ignore se ele começar a ficar muito chato.

— Não precisa se desculpar. Eu acabei dormindo de qualquer jeito e acabei por acordar com sede. — Quem deve se desculpar sou eu, por estar vagando por aí a noite sem permissão alguma.

— Vamos voltar para o quarto. — O loiro começou a andar em destino ao meu quarto, e eu fui logo atrás. Quantas vezes ainda irei ouvir esta frase?

 Quando começamos a andar até o corredor em direção ao meu quarto, percebi que todas as velas do corredor tinham apagado.

— Jungkook as apagou. — O loiro respondeu minha pergunta antes mesmo que eu a fizesse. — Um dos caminhos até o quarto real, passa pelo seu.

 Eu não conseguia enxergar nada naquela escuridão. Diferente do Kim que tinha seus olhos brilhantes capazes de enxergar perfeitamente bem no escuro.

 Em certos pontos, eu sempre quis ser como qualquer ômega e ter essas habilidades...

 De repente senti minha mão sendo pega por outra, quando eu quase bati em algum móvel.

— Desculpa, esqueci que você não enxergava. — Ele chegou perto de mim e segurou minha mão.

— Tudo bem...

Continuamos andando no silêncio de nossas vozes, mas ecos de nossos passos.

— Por que em um castelo bonito e cheio de belas lâmpadas e lustres, à noite fica iluminado apenas por velas? — Minha curiosidade bateu. Por que luz ígnea no meio de tanta luz elétrica?

— Quando eram deixadas algumas lâmpadas fracas ligadas a noite, Jungkook as quebrava quando tinha essas crises. Então começamos a por velas, que são menos problemas. — Apertou minha mão. — Chegamos. — Sua mão soltou a minha e em seguida ouvi uma porta se abrindo.

Tão bom poder entrar no meu quarto que estava quentinho.

— Acho melhor que você caia no sono logo. Jungkook não pega leve nem no primeiro dia.

— Eu vou tentar. — Deitei-me na cama, aliviado. — Ainda estou um pouco assustado. É seguro aqui dentro, né?

— É sim, relaxa. — Ele sorriu de leve. Suas pálpebras estavam um pouco pesadas, ele tinha que dormir.

Ajeitei-me na minha cama; como estava frio, abusei de alguns cobertores grossos e muito quentinhos. Taehyung apagou a luz que iluminava o cômodo e andou na minha direção.

— Eu vou voltar para o meu quarto, ok? Eu também estou morrendo de sono. — Dizia, manhoso

— Tudo bem. Boa noite. — Sorri, tentei ser o mais simpático possível, mas o sono não deixava.

— Boa noite, Jimin. — O loiro depositou um tipo de beijo em minha testa. Estranhei de início, mas ele sorriu e não pude deixar de sorrir também. Ficamos um tempo olhando um nos olhos do outro, totalmente constrangedor. Sentia algo diferente, eram o que chamavam de "borboletas no estômago"?

— AAAAAAAH! — Um grito estridente e feminino, vindo do leste. Até agora não vi nenhuma mulher no castelo, a não ser as empregadas.

— Tenho que ir. Durma bem, Jimin. Boa sorte amanhã. — Dizia rápido, indo correndo até a porta.

— Ok... obrigado. — E em poucos minutos, desmaiei por causa do sono

Queria saber, de quem era a voz feminina que eu ouvira agora a pouco.

              ✵Aurora Boreal✵

P.O.V Jungkook

Dor nas costas, nas mãos e dor de cabeça. Esse foi o estado em que acordei. Sempre que me espreguiçava, a cada parte esticada, mais um pouco de certeza que eu fui para a guerra enquanto dormia. O grupinho deve ter brincado comigo enquanto eu dormia.

Me levantei e fui andando sem pressa até o banheiro. Abri a torneira da grande banheira e comecei a ouvir muitos estalos do meu corpo, enquanto eu tirava a roupa.

Esperando a banheira encher - o que mesmo pelo tamanho, não demorava muito - Comecei a procurar algum machucado em meu corpo, mas só achei as velhas cicatrizes que me assombravam. Posso dizer que eram duas em especial, que não vieram com resultados de lutas ou acidentes quando criança, porque dessas eu tenho várias.

Fiquei olhando a maior no espelho. Ela é grande, ocupa grande parte das minhas costas. Mas essa cicatriz é misteriosa para mim, a marca que parece ter sido a mais dolorida, é a que eu não faço ideia de como foi feita. Acho que foi antes dos meus doze ou treze anos, não lembro nada daquela época.

Depois mudei minha atenção para a menor. Ela se localizava na parte da frente e de trás da minha pele entre meu pescoço e meu ombro do lado esquerdo. Na verdade eram cinco bem pequenas. Uma na frente e a outras quatro, atrás. Dessas eu lembro muito bem.

— Essa desgraça podia ter pelo menos cortado as unhas... — Murmurei com raiva a mim mesmo, enquanto colocava cada um de meus dedos em cada pequeno cicatriz de corte, para ver como havia ficado a mão dela.

Ao ver a banheira cheia, entrei na água morna e lá descansei meus músculos cansados.

Depois de minutos na água, me banhei, me enxuguei e enrolei a toalha na cintura.

— OPPA! — Após sair do banheiro, ela, que estava deitada em minha cama até o momento, veio correndo e se jogou em cima de mim.

Aaahh, não. Eu preferia ter encontrado outro tipo de cobra na minha cama. Por que hoje? Por que ela?

— Eu já disse que não sou seu oppa! — Eu disse claramente irritado e tirei seus braços de mim.

— Ah... Mas eu sou sua noiva... Te chamo de que então, oppa? — Ela fez manha.

— Hyuna! — Parabéns, conseguiu me irritar.

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