Hands To Myself | Interssexual

Par chaelisamaniac

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[CONCLUÍDA] Lauren Jauregui é obcecada. Obcecada pela estrela de cinema Camila Cabello. Ao conseguir o endere... Plus

Presa?
Jaqueta
Contrato
Exausta
Normani Hamilton
Satisfeita?
Mudanças
Fascinante
Tomates Fritos
Senhora Jauregui
Não se importa?
Café
Nova York
Blue
Ela
Um dia perfeito
Sinu Cabello
Os Cabello
Apaixonada
Jantar
Confie em mim
Casa
Eu te adoro
Perfeita pra mim
Lucy Vives
A mulher da minha vida
Cachoeira
De volta para L.A
Revelações
Hands to Myself
Justamente ela?
Alex está em L.A
"Diga que me ama."
O lado obscuro de Camila Cabello
Case-se comigo
A trate como realmente é
O anel
Conte a verdade, Lauren
Estamos em outro nível
Casamento
OBSERVAÇÕES

"Eu te amo"

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Par chaelisamaniac

Hallo, como vão?

Não costumo falar muito aqui nas notas, mas, eu só queria agradecer pelas visualizações, pelos votos e aos novos leitores, sejam bem-vindos!
Boa leitura, guys!


— Toma mais um gole, Laur. — Vero me estende a garrafa de cerveja, e a pego, enchendo meu copo. Era umas dez da noite, e eu, Camila, Vero, Alex, minha mãe e Tia Rafaela, estávamos no quintal da casa de Vero bebendo e comendo, conversando sobre tudo.



Vero e Tia Rafaela eram vizinhas minha e de mamãe, e fazíamos muito isso há alguns anos atrás. Eu estava sentada em um colchões que a maluca da Alex levou pra fora, com Camila sentada no meu colo. Trocávamos beijos e carinhos, sobre o olhar feliz de mamãe, que parecia realizada. Vero e Alex estavam em outro colchão, deitadas, conversando, se agarrando. Até que as duas filhas da mãe eram fofas. Muito.


— Eu sinto falta de fazer isso. — Vero diz. — Tudo iria ficar perfeito com a presença da Dinah, Ally e o Zach. Sinto falta daquela puta da Dinah. — Nós rimos, e o celular de Camila toca. A latina vê quem é, se levanta, e se afasta, indo atender a ligação.


— Como anda as coisas do filme, Laur? — Alex pergunta, bebendo de sua cerveja.


— Bem, o filme já acabou e daqui uns 6 dias vamos voltar pra L.A, pra ir na pré-estréia.


— Camila disse que seu nome vai aparecer nos créditos. — Clara diz, orgulhosa. Dou uma risada irônica.


— Vai sim, mãe. Eu me matei naquele filme, e estou tão orgulhosa de que tudo deu certo. — Eu mal podia conter minha felicidade. Ter participação no filme ia ser um tipo de agradecimento a tudo que eu fiz naquele estúdio. Perdi as contas de quantas vezes Drake me fez fazer coisas ridículas, me impedindo de fazer aquilo que eu sempre sonhei.


— Tenho certeza que assim como eu, Mike vai ficar muito orgulhoso de você bebê. — Mamãe se aproxima de mim, apertando minhas bochechas. Camila aparece no quintal novamente, com uma cara estranha, e a puxo para meus braços. Automaticamente suas mãos circulam minha cintura e ela enfia o rosto na curva de meu pescoço.


— O que foi? — Sussurro em sua orelha, acariciando seus cabelos.


— Nada. Era os meus pais. Queriam saber como que está tudo aqui, se eu estou gostando.


— E o que você respondeu?


— Que estou. Que tudo que eu faço e que tem você, é bom e perfeito. — Meus olhos brilham ao ouvi-la, e beijo seus lábios macios, um selinho casto. Incrível como ela me faz sentir estar em um paraíso com simples palavras.


— Digo o mesmo. — E a beijo novamente, dessa vez apertando meus dedos em sua cintura, intensificando o beijo. Sinto meu membro enrijecer um pouco, e pelo nosso contato, Camila sente minha ereção, dando um sorriso maldoso.


— Vamos sair daqui? — Ela sussurra, e confirmo, me levantando do colchão e pegando a sua mão.


— Vocês já vão? — Tia Rafaela pergunta, e Vero dá um sorriso malicioso.


— Er... Sim. Foi um dia cansativo. Sem contar que amanhã nós vamos pra fazenda, precisamos ter pique. — Digo, e Vero ri. Sua mãe confirma com a cabeça.


— Se é assim, boa noite garotas. — Mamãe diz, bebendo seu suco. Vero dá um tchauzinho, e diz, sem som algum: "Usem camisinha". Coro, e ela ri. Camila e eu saímos da casa de Vero e vamos até a casa da minha mãe, conversando sobre nosso dia e como seria na fazenda do meu pai amanhã.


Estou ansiosa. Apresentar Camila a membros da minha família era um passo muito importante e grande, e eu não podia estar mais feliz por ela ter concordado. Talvez ela esteja começando a sentir o que eu sinto. Chegamos na minha casa e subimos para o meu quarto. Assim que trancamos a porta, me apresso em agarrar sua cintura, lhe dando beijos no pescoço, pressionando minha evidente ereção em sua volumosa bunda. Camz suspira, mas se afasta de mim.


— O que foi? — Pergunto, e ela sorri esquisito.


— Você tem alguma gravata aqui?


— Sim, tenho. Por quê?


— Pode pegar pra mim? — Ando até meu guarda-roupa, mexo nas gavetas e encontro minha velha gravata vermelha, presente do meu pai para o seu casamento. Entrego a gravata e Camila sorri diabolicamente. Se aproxima de mim, colocando suas mãos na barra da minha blusa. Tira a minha camisa, me deixando de top e de bermudas jeans, mordendo os lábios ao ver meu abdômen. Antes de viajar, Dinah me deu alguns treinos. Treinamos pesado, e eu peguei alguns músculos. Minha barriga começava a dar indícios do famoso tanquinho.


— Tá pegando pesado hein? — A latina diz, enquanto desliza suas longas unhas por meu abdômen, arranhando.


— Isso se chama Dinah Jane. — Brinco, o que a faz rir. Nossa cumplicidade era louvável. Nós nos beijamos, seus lábios se encaixando nos meus, sua língua habilidosa circulando a minha e me fazendo delirar. Agarro sua bunda com força enquanto nos beijamos, e a garota geme com o contato. Eu sempre sinto necessidade de pegar nela, apalpar cada parte daquele corpo lindo, era como se minhas mãos tivessem vida própria.


— Venha aqui. — Ela para o beijo, andando comigo até minha cama e me estendendo a gravata. — Me prenda na cabeceira da cama. — A obedeço sem pestanejar, a deitando na cama e juntando seus pulsos, amarrando-os na cabeceira.


— Ótimo. Agora pegue uma cueca sua e coloque na minha boca. — Admito que coro na hora em que Cabello diz isso. Não sei exatamente o por quê, já que temos intimidade o bastante, mas eram os efeitos dela. Pego uma box vermelha minha, e antes de colocar em sua boca, a diva diz uma última coisa: — Agora, foda-me Senhora Jauregui, como só você faz. — Meus olhos escurecem e enfio a cueca em sua boca, a impedindo de dizer qualquer coisa. Aquele corpo gostoso agora era todo meu. Começo tirando minha bermuda jeans, top e minha boxer branca, tudo sobre os olhares desejosos de Camila. Ter aquele olhar faminto em cima do meu corpo me fazia inflar de orgulho.


— Você é tão safada, baby. — Passo a mão em sua coxa coberta pelo jeans. Vou em direção ao botão de sua calça, desabotoando, e puxando o jeans por suas pernas angulosas e torneadas. Meu membro dá sinal de vida, se agitando ao ver a calcinha lilás fina que a mais velha usava. Inclino meu corpo sobre o seu, dando um delicado e provocante beijo bem em seu centro, e ela treme. Ela estava completamente molhada.


— Tão molhada. — Sussurro, subindo minhas mãos por suas coxas e as apertando. Camila continuava de blusa e sutiã, mas não quero tirá-los. Quero foder aquela garota ainda vestida. Faço movimentos de sobe e desce em meu membro, enquanto beijo suas coxas morenas, e as mordo, deixando marcas em sua pele quente e bronzeada. Ela resmunga algo, mas devido a minha cueca em seus lábios, não entendo nada. Dou uma gargalhada sexy ao ver ela ali, totalmente submissa a mim, completamente diferente da mulher orgulhosa, arrogante e poderosa que fazia o que queria e com quem queria.


— Você me quer dentro de você? — Questiono, ainda me masturbando, seus olhos grudados no meu pau, e ouço seu gemido abafado. Aquilo era sexy. — Acho que isso é um sim. — Falo, enquanto passo meus dedos sobre o tecido encharcado de sua calcinha. Tiro a peça, e minha boca saliva ao ver aquela coisinha rosada, aparada, pingando por mim.


Eu quero muito chupar ela, muito, muito, mas nesse momento, a necessidade de fodê-la é mais importante.


— Eu quero muito chupar essa coisa gostosa no meio de suas pernas Camz, mas eu preciso te comer. — Dou mais umas bombeadas em meu membro, que se encontrava bem ereto, e buscando provocá-la, passo a cabeça do mesmo em suas dobras. Ela estava muito úmida, então a penetração não seria tão dolorida. — Porra. — Gemo rouca assim que me enterro dentro dela, sentindo todo aquele calor que só ela tinha. Um gemido entrecortado sai de sua boca, e começo a me movimentar.


A sensação é perfeita. Estar ali, naquele lugar apertado e quente, era o Nirvana. Minhas estocadas são firmes e certeiras, fazendo minha garota gemer abafado, sacudindo as mãos na gravata, tentando se soltar. Aquilo era bom. Dominar alguém é bom. Dou um tapa no interior de sua coxa, a fazendo gritar contra o tecido, meus dedos ficando marcados em sua pele morena.


— Você é uma delícia. — Digo, com as mãos em suas coxas, dando apertões e me deliciando com a visão de sua pele marcada. Todo o ambiente é regado a gemidos roucos vindos de mim, e abafados vindo dela. Olho para suas bilhas castanhas, vendo meu desejo em seu olhar, e sinto tanto amor ali. Era o que havia entre nós. Não teria Normani, Shawn ou o caralho a quatro, só eu e ela. Talvez eu estivesse maluca naquela hora, embriagada de amor e desejo, mas falei a primeira coisa que veio na minha cabeça: — Eu te amo. — Solto, e seus olhos arregalam. Seguro sua cintura, inclinando meu corpo e colando ao seu. Me aproximo de sua orelha, ainda a penetrando fortemente, e digo as três palavras de novo. — Eu te amo, Karla Camila Cabello. Muito.


Seus olhos correspondem ao ardor dos meus. Castanho no verde. Verde no castanho. Meu orgasmo chega junto ao dela. Seu líquido se mistura ao meu, e respiro fundo, de olhos fechados. Aquilo foi perfeito. Meu corpo está pesado, assim como sempre fica depois de transar com ela. Saio de dentro dela devagar, tirando a cueca de sua boca e a desamarrando. Me deito ao seu lado na cama, tentando não parecer nervosa. Eu disse que a amava. Depois de tanto tempo guardando isso pra mim, eu disse. Fecho meus olhos, sentindo medo dela me deixar novamente. Por que tem que ser tão complicado? Por que nós não nos conhecemos como pessoas normais?


— Eu... — Ela começa, e sinto dedos nos meus cabelos. — Quero te falar algumas coisas. Peço que me escute. — Abro meus olhos e a encaro. — Quando eu te vi aquele dia na minha casa, eu fiquei brava. Muito. Pensei em como alguém tão comum conseguiu e teve a audácia de invadir a minha casa. Você foi levada, e eu me permiti pensar em tudo. Me lembrei de que você trabalhava no estúdio e fazia meu chai late. Sabe Lauren, ao mesmo tempo que você me desafiou, mostrou algo diferente. — Ela continua passando a mão em mim. — Me mostrou que estava disposta a fazer o impossível por mim, logo eu, que sou uma péssima pessoa. E senti um desejo enorme por você naquele momento, e um ainda mais quando te tive. Mas você fez algo comigo. Não sei o que, e nem como, mas de repente eu me via disposta a fazer e não fazer coisas, tudo por você. Eu tenho um passado nebuloso, tenho falhas, inúmeras na verdade, mas há uma coisa, que é boa em mim. — Meu coração está acelerado, minha boca seca e meu estômago está embrulhado. Camila sorri lindamente, acariciando meu rosto. —Meu amor por você é a coisa boa. Eu amo você, Lauren Michelle Jauregui Morgado, mais do que tudo nesse mundo. Mais do que minha vontade de respirar.


Estou chorando. Sim, estou mesmo. Meus olhos se enchem de lágrimas e Camila me olha confusa, as secando. — O que foi, amor? — Seus braços cercam meu corpo e choro mais ainda.


— Esse é o dia mais feliz da minha vida. — Soluço, encostando meu rosto em seu pescoço cheiroso, recebendo beijos em meus cabelos.


— Esse é um dos dias mais felizes da minha vida. O primeiro foi o dia que te conheci.


Me sinto em um sonho, e talvez eu esteja em um. Mas não quero acordar, quero ficar aqui, pra sempre, nos braços dela, que é o meu lugar. Camila Cabello é o amor da minha vida, e nada, nem ninguém pode mudar isso. Ela é minha e eu sou dela. Sempre. Esta noite, sou embalada por seus braços, cercada por seu cheiro, sabendo que aquele é meu paraíso. Tudo porque ela me ama.



(...)


— Você vai gostar daqui, amor. — Digo a Camila, segurando suas mãos pequenas nas minhas. Eu, ela, Alex e Vero, estávamos a caminho da fazenda do meu pai. A festa do meu velho seria daqui há 2 dias, e queríamos nos acomodar, além de aproveitar bastante. Mike, meu pai, morava nos arredores do condado de Union. O som da caminhonete de Vero estava alto, e íamos cantando músicas pelo caminho. Tudo estava perfeito. Eu estava no banco de trás com Camila, recebendo beijos e carinhos. Eu ainda não consigo acreditar que ela disse que me ama. Latch tocava no rádio e Alex e Vero cantavam a plenos pulmões.


Now I've got you on my space, I won't let go of you. — Digo na orelha de Camila, e ela arrepia. Seus lábios encostam nos meus e sorrio entre nosso beijo.


— Dá pra pararem de saliências? — Vero provoca, nos olhando do espelho. Alex ri.


— Presta atenção no trânsito, Iglesias. — Já era umas duas da tarde, e observo pela paisagem que a fazenda estava perto. Vero entra a sua direita, e para em frente a um portão prateado. Ela desce do carro, pega uma chave e abre o portão.


— Chegamos povo! — Alex, parecendo uma favelada, grita, fazendo Vero gargalhar e lhe dar um tapa.


— Sossega. — Iglesias repreende Slater, que lhe dá língua. — Quem dá língua pede beijo.— Alex se inclina sobre Vero, lhe dando um selinho e piscando. Todas nós rimos. Vero para o carro na garagem do meu pai e então descemos. Sinto aquele cheiro gostoso de terra e grama molhada.


— Ah, até que enfim, não aguentava mais ficar sentada, minha bunda já estava ficando quadrada.


— Tá nada. — Vero fala, dando um tapa na bunda de Alex, que dá um gritinho.


Vamos andando até a casa do meu pai, um tipo de mansão da roça. Era grande, com uma varanda onde tinha várias redes e janelas. Era bem arejado. Alex chega gritando na casa, de sua forma típica, fazendo Martha, esposa do meu pai, aparecer assustada.


— Mas o que que é... Alex! — A mulher grita assim que Alex pula nela, a abraçando e rindo. Martha era uma boa pessoa. Era carinhosa comigo meu pai, legal e amiga com minha mãe. Martha era loura, baixa e magra, totalmente diferente de Mike, que era alto, gordinho e moreno. Os dois eram bem felizes juntos.


— Hey, Martha. — Cumprimento, a abraçando e sentindo cheiro de chocolate. A mulher me abraça forte.


— Menina Lauren, como você cresceu! — Sorrio, ajeitando meus cabelos. — E tirou os óculos. — Eu havia guardado meus óculos e voltado a usar as lentes.


— Eu mudei bastante. — Dou de ombros. Pego na mão de Camila, a aproximando de Martha, que a encara curiosamente. — Martha, essa é Camila Cabello, minha namorada.


Martha abraça Camz apertado. — É um prazer te conhecer, querida. — Minha garota sorri tímida, voltando para os meus braços. Entramos mais na casa, e quando chegamos na cozinha, tenho a visão de algo que me faz gargalhar. Meu pai, Mike, estava vestido de avental, touca, mexendo com doces, provavelmente os da festa.


— Mike, olha quem chegou. — Meu pai tira os olhos dos doces, e quando me vê, sorri grande.


— Lolo. — Diz, largando o doce e vindo até mim, me agarrando. Meu pai tinha um abraço de urso, daqueles que te apertam muito, até seus olhos saltarem.


— Oi, pai. — Falo, quando ele me solta. Meu pai tem um sorriso largo no rosto, e agarra Vero e Alex da mesma forma. Assim que vê Camila, me olha curioso.


— Essa é a garota? — Confirmo com a cabeça, e ele se aproxima de Camila, colocando a mão em seu ombro. A latina parece nervosa, e Mike lhe dá um abraço apertado.


— Bem-vinda a família. — Ele solta minha garota, e a pego em meus braços, ato que não sai despercebido por ele.


— Qual o motivo dessa gritaria toda? — Mike pergunta, e Alex sorri culpada.


— Fui eu tio. Tava morrendo de saudade daqui, da comida, dos seus doces... — Slater rouba um doce da mesa do meu pai, que lhe dá um tapa carinhoso.


— Vamos nos acomodar? Vocês devem estar com fome. — Martha fala, e a esfomeada da Vero grita:


— Graças a deus! 

(...)


Camila e eu ficamos em um quarto do segundo andar, o casal Velex no quarto ao lado. — Vê se não geme muito alto, ok? — Vero fala comigo, quando estamos deitadas na rede, após tomar um café caprichado feito por minha madrasta.


— Eu é que devia falar isso pra você. Aposto que é passiva pra Alex.


Falando nela, minha amiga e Camz estão brincando no balanço que tem ali perto. As duas parecem criançonas, e vejo um brilho no olhar de Vero ao olhar pra Alex. — Não sou não. Pro seu governo, somos versáteis. — Agora Alex tentou ir alto de mais, e acabou caindo na terra, Camz está gargalhando e sorrio com sua risada. Tão linda.


— Tá bom... Sabe, eu nunca imaginei você e ela. 


— Eu também não. Eu achava que iria ser trouxa por Lucia pra sempre, e a Alê também. Mas durante o tempo que passamos juntas, percebi que ela é mais do que eu achava. Alex é maravilhosa. — Vero suspira, olhando pra Alex, que agora faz cócegas em Camz. Não sinto ciúmes.


— Ela é uma peça rara.


— Camila também. Eu vejo o jeito que você olha pra ela. E eu queria saber por que Dinah disse que você namorava uma tal de Normani, e você apareceu aqui com Camila.


Suspiro. Eu sabia que uma hora ou outra, teria que dar explicações. — É uma longa história.


— Nós temos tempo. — Conto tudo a Vero. Não escondo nenhum detalhe, e ela me escuta paciente. Vero é uma boa ouvinte, e no final de tudo, ela disse uma frase simples, mas importante.


— Siga seu coração. Foda-se o resto.



(...)


A tarde foi calma. Nós ajudamos meu pai em fazer os doces e arrumar algumas coisas na casa. Quando fui olhar, já era oito da noite. Martha fez o tradicional frango frito de Louisville, e eu comi até não aguentar. Eu amo frango frito. Camila estava mais solta. Depois de nossa revelação na noite anterior, estávamos grudentas igual açúcar. Eu não conseguia ficar longe dela, e vice-versa. Estávamos agora deitadas na cama do quarto de hóspedes do meu pai, nossos corpos colados e nossos lábios também. Beijar ela sempre seria maravilhoso.


— Você gostou daqui? — Pergunto, a aninhando em meus braços, nos preparando para dormir.


— Muito. Seu pai e Martha são muito gentis, e nem preciso falar das suas amigas.


— Elas são loucas.


— Obrigado por ter me convidado. É a melhor viagem da minha vida.


— Ah é? E por que? — Meus dedos fazem carinho em seus cabelos.


— Porque estou fazendo tudo isso com a mulher que eu amo. — Ai, era tão bom ouvir isso. Ouvir que ela me amava.


— Eu amo você. — Murmuro. — Muito. Mais do que a minha vida.


Sua cabeça se vira para me encarar. — Eu também, Lolo. Eu te amo muito. — Sorrio e deito, tendo seu corpo sobre o meu, aproveitando cada segundo com a mulher que eu amo e que me ama.

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