Meu Guarda-Costas | VONDY (EM...

By drakishnaba

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Dulce, uma jovem rebelde de 20 anos, filha de um dos maiores empresários da Cidade do México, Fernando Saviño... More

CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Capítulo 112
Capítulo 113
Capítulo 114
Capítulo 115
Capítulo 116
Epílogo

Capítulo 105

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By drakishnaba

Passei toda a noite em claro pensando que no dia seguinte veria minha irmã. Me dava náuseas tentar imaginar qual o estado físico dela.

Na manhã seguinte, apesar de saber que as visitas começariam a ser permitidas somente depois das dez, levantei-me cedo, peguei meu carro e me dirigi até a casa de Blanca.

Nunca foi difícil entrar na casa, já que eu era facilmente confundida com Luna. Ela mora em um bairro de classe média alta, cujo as casas são grandes, mas não chegam nem aos pés da minha.

Ela nunca teve tanto dinheiro como meu pai, e depois que nasci, meu pai deu o seu melhor para conseguir mais e mais dinheiro para me dar conforto. A casa ficou para ela quando eles se divorciaram e agora vive com o nojento do atual marido dela.

Desci do carro, toquei a campainha e esperei. A cara dela quando me viu entrar na casa não me surpreendeu. Sempre o mesmo desdém.

- O que você... – Levantei minha mão fazendo sinal que ela parasse, pela primeira vez em anos fiz isso. Entrar ali sempre fora motivo de muito sofrimento.

- Não se preocupe, não irei demorar. – Dobrei à esquerda e subi a escada. Já sabia bem o caminho do quarto da minha irmã.

O quarto dela ainda estava intacto, com exceção de algumas peças de roupa que ela havia levado e produtos pessoais.

Entrei em seu closet procurando por alguma mala ou bolsa e então encontrei um conjunto de três malas azuis no maleiro, peguei-as e as abri sobre a cama de Lunna.

Comecei a pegar cada peça de roupa e cada coisa que eu sabia que ela adorava e colocar nas malas.

- Para com isso! – Blanca mandou, mas eu a ignorei. – O que pensa que está fazendo? Deixa as coisas da Lunna onde estão.

- Cala a boca Blanca, cala sua boca. Sua voz me dá náuseas, seu perfume me dá náuseas ok? – Gritei irritada. – Eu vou levar as coisas da minha irmã para o lugar onde deveriam estar. Ela nunca mais voltará para essa casa está me ouvindo?

- Eu estou avisando Dulce Maria, você não tem autorização para entrar aqui e fazer o que quer.

- Ah não? – Ri sarcástica indo em direção a ela e parando em sua frente. – Porque não chama a polícia? Podemos resolver isso nós duas com eles, aliás, já contratou seu advogado? Tenho certeza que meu pai já está providenciando para acabar com sua raça. O que você fez foi baixo de mais, sabia?

- Eu fiz o que deveria ser feito.

- Eu tenho pena de você. – Minha voz soava a nojo. - Não consigo entender como meu pai pôde se apaixonar por uma mulher suja como você, uma verdadeira vadia! – Blanca ergueu a mão e em um milésimo de segundo levou-a a meu rosto. Senti um ardor horrível. Coloquei minha mão sobre o local e a encarei. - Está feliz agora? – Apesar de trêmula eu não me deixaria vencer. Era minha hora de pôr um ponto final nessa história. – Ah não, claro que não! Não é o suficiente, não é? Depois de tentar forjar um acidente quando eu era apenas uma criança. Você não sente vergonha disso? Me culpar por algo que você fez, ou você acha que eu não sei que você fez de propósito? Seria uma desculpa perfeita para se livrar do fruto de um relacionamento tão impuro, não é? Fazer o carro com uma criança dentro se chocar contra outro veículo só para se ver livre dela e depois passar mais de uma década culpando a criança por isso. Sabe... eu já me humilhei, eu já implorei, eu já chorei, mas agora chega. Você conseguiu o que queria. Não sou ninguém mais para você e nem você para mim.

- Chega! Eu não vou permitir que você fale assim comigo.

- Chega você. Eu falo como eu bem quiser com uma pessoa como você, baixa, suja e muitas outras coisas que prefiro nem mencionar. Agora sai do meu campo de visão e me deixa terminar o que vim fazer. – Apontei a porta.

No caminho de volta para casa em meio a uma crise de choro onde sentia que cada lágrima levava um pouco do peso que carreguei por anos, fiquei tentando imaginar como foi que ela conseguiu enganar o meu pai. Ele tinha certeza que Lunna não era filha dele, ele me garantiu isso.

Antes mesmo de estacionar vi Christopher e meu pai saírem pela porta do pátio e virem em minha direção. Ainda estava em prantos quando Christopher me abraçou me enchendo de perguntas.

- Onde você estava? O que houve? Porque não levou o celular? – Neguei apenas, tentando juntas forças para começar a falar. Fui até a porta malas e o abri.

- Filha, o que houve? De quem são essas malas?

- Da Lunna. – Falei por fim, enxugando os olhos. – Eu... eu fui buscar. São as coisas da minha irmã.

- Você foi lá de novo?

- Eu precisava... desculpa, eu precisava fazer isso. – Olhei Christopher que parecia decepcionado.

- Eu te disse para não ir mais lá.

- Eu sei, eu sei, não me olha assim.

- E como quer que eu olhe? Olha só o seu estado.

- É diferente agora. – Ri histericamente. – Eu estou chorando por ter feito o que já devia ter feito há muito tempo.

- Do que está falando?

- Eu disse tudo que precisava dizer, eu não tive medo nem pena. – Voltei a secar a lágrima que insistia em descer. – Eu estou me sentindo leve com isso, estou me sentindo bem. É como se ela nunca tivesse existido para mim.

Contei aos dois o que havia acontecido, cada detalhe e depois consegui convencer Christopher a me ajudar a arrumar o quarto que agora era dela. Haviam poucas roupas e pertences dela ali, então nada mais justo que ela voltar do hospital e encontrar tudo arrumado, pronto para uso.

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