Meu Guarda-Costas | VONDY (EM...

By drakishnaba

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Dulce, uma jovem rebelde de 20 anos, filha de um dos maiores empresários da Cidade do México, Fernando Saviño... More

CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Capítulo 112
Capítulo 113
Capítulo 114
Capítulo 115
Capítulo 116
Epílogo

Capítulo 76

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By drakishnaba

- Oi Dulce. - Alfonso tirou o capacete. Ele estava com uma roupa jaqueta de couro preta, cachecol, jeans e tênis. - O que houve? Porque tanta urgência?

- Entra. - Ela se arrepiou com o vento gelado que entrava. Alfonso entrou e ela fechou a porta. Os dois foram para a sala e um silêncio pairou no ambiente. - A gente precisa conversar.

- Sobre? - Ele se sentou no sofá. Viu na cara dela que era algo realmente sério.

- Você, Anahí, Christopher e eu. - Ele engoliu seco. Claro que Anahí teria dito.

- O que tem agente?

- Você ainda gosta dela?

- Claro que gosto.

- Eu preciso lhe contar algo, mas antes quero que me escute até o final. Sem me interromper.

- Tudo bem. - Ele parecia tranquilo. - Deve ser algo bem sério pra você me tirar de casa a essa hora da noite.

- É sim. - Ela se sentou colocando uma almofada em seu colo. - Christopher nunca foi namorado da Anny. - Ele ergueu a sobrancelha direita. - Tudo, sempre foi uma farsa. - Ele pensou em perguntar algo, mas ela continuou. - Foi uma ideia tosca, eu sei, mas agora deve chegar ao fim. Anny e Christopher fingiram o namoro por sua causa. - Ele se apontou incrédulo. Talvêz aquilo fosse piada. - Ela foi e ainda é apaixonada por você Poncho. Ela quis fazer ciúmes em você, o tempo todo. Pensava que você a odiava, assim como você pensava o mesmo dela. É por isso que ela ficou tranquila quando viu Christopher e eu juntos. Ela já sabia de nós dois. Ela foi nossa confidente todo esse tempo, e bom, Christopher e eu também estamos juntos.

- Você me chamou aqui pra dizer que vocês me fizeram de idiota todos esses anos? - Ele se levantou pegando o capacete. Talvêz fosse embora e nunca mais voltasse ali. Caminhou até a porta. Não queria ouvir mais nada. Seus amigos mentiram, enganaram, ocultaram todo esse tempo.

- Não.Claro que não. E ninguém te fez de idiota Alfonso. Simplesmente não quis me intrometer onde não fui chamada. - Ele parou com a mão na maçaneta. - Você me pediu pra não dizer nada a ela, assim como ela pediu para não dizer nada a você.

- E porque diabos, a essa altura do campeonato, a senhorita resolveu me dizer?

- Porque a sua pernoitada com a Barbie, gerou um filho. - O capacete deslizou por seus dedos e caiu no chão.

- O quê você está falando?

- Cabe a você decidir se vai ou não ficar com raiva da gente. - Ela se levantou. - Eu sempre soube que você ficaria bravo, que se sentiria traído, mas não cabia a mim por um ponto final nisso. Nunca coube. - Seus olhos merejjaram. Ela olhou pra cima tentando não chorar. - Eu não quero perder meu amigo por uma coisa que eu não tenho culpa. E também não vou permitir que você abandone minha amiga no estado que ela está.

- Ela tem os pais pra ajudá-la não é? Darei o auxílio que for preciso a esse bebê.

- Não. Ela não tem.

- Como não?

- Os pais a colocaram para fora, de mãos atadas quando descobriram. Ela está lá em cima no meu quarto.

- Eles fizeram isso?

- Se você a ama como diz, ainda que esteja chateado com a gente, com ela, não a deixe desamparada. Ela te ama de verdade mas teme que você não queira nem reconhecer o filho.

- Tudo bem. Eu vou conversar com ela. - Ele voltou novamente até a sala e deixou o capacete no sofá. 

- Mas isso não tira a mágoa que eu estou de cada um de vocês. - Ele subiu as escadas. Dulce se manteve no sofá em silêncio. Apesar de nunca ter concordado com essa mentira se sentia culpada. Não demorou muito para Christian e Christopher descerem.

- Ei. - Christopher foi até ela. - Posso saber que carinha é essa? - Dulce se jogou nos braços dele começando a chorar.

- Já posso até imaginar. - Christian comentou.

- Eu não fiz nada, eu nunca gostei dessa história de falso namoro. - Ela falou com a voz abafada.

- É por isso que ele nem me cumprimentou? - Dulce assentiu. - Não fica assim, depois vou conversar com ele. Eu concordei com essa história, você não tem culpa de nada.

- Eu sempre soube que ele ficaria assim, mas vocês nunca me ouviram.

- Não fica assim meu amor. - Ele beijou a bochecha dela. - Deixa só ele digerir as coisas, vai ficar tudo bem.

- Não fica assim candy. - Christian jogou uma almofada nele.

- Para. - Gritou brava o olhando.

- Desde quando ela ficou toda derretida assim Christopher? Deu um trato nela?

- Cala a boca. - Grunhiu.

- Delicada como um cavalo. - Dulce virou o rosto para o outro lado fingindo não ouvir o amigo. - Ah, não chora vai.

- Christian, deixa ela.

- Então tá. - Ele se levantou. - Bom, está ficando tarde. Ou melhor. Já está tarde, então eu vou embora. - O brigadeiro está lá na cozinha, já que ninguém quis comer. - Foi até Dulce e depositou um beijo na cabeça dela. - Fica bem viu.

- Tchau. - Ela disse sem o olhar.

- Até mais. - Christian saiu e fechou a porta.

- Você está muito sensível, o que você tem hein?

- Não tenho nada, só não queria que ele ficasse chateado comigo, eu não fiz nada. - Ela saltou do sofá ao ouvir um grito. Era Alfonso.- Ah meu Deus. - Se levantou.

- Ei, ei, ei. Espera aí. - A segurou. - Não vai a lugar algum, ele só está estressado.

- Ele vai machucá-la.

- Não vai não. Deixa ele desabafar, ok.

- Mas...

- Mais nada. - Ele a fez se sentar novamente. Logo Alfonso desceu enraivado, pegou o capacete e saiu da casa sem falar nada com eles. Dulce subiu até o quarto correndo. Anahí estava encolhida no sofá chorando.

- Ele machucou você? - Ela negou. - Porque ele estava gritando? O que ele disse?

- Disse que não quer me ver mais.

- Isso é sério?

- Harram.

- Ele está bravo não é só com você, é com todos nós. - Dulce se sentou ao lado dela.

- Deixem ele digerir essa história. - Christopher falou da porta. - Ele falou algo com relação ao bebê?

- Sim. - Ela acariciou a barriga. - Disse que vai assumir, mas que precisa de um tempo pra pensar sobre o assunto.

- Ele terá que assumir querendo ou não, ou eu castro ele. - Dulce falou enraivada. - Ele não será um estúpido, sei que não será.

- Tudo bem. - Anahí enxugou o rosto. - Mesmo que ele não queira, eu vou dar conta sozinha. Eu tenho que dar, não é?

- Tem sim. Cuida do meu sobrinho. - Dulce forçou um sorriso.

- Eu acho que vou dormir.

- Pode ficar aqui no meu quarto, se quiser. - Ela se levantou. - Eu vou deixar você dormir, fique a vontade.

- Obrigada. - Dulce saiu do quarto junto com Christopher.

- Podemos ir para o seu quarto?

- Claro meu amor. - Ele e abraçou de lado e foram para o quarto dele.

Dulce ficou deitada com ele. Não conseguia dormir, pensando em tudo que vinha acontecendo em sua vida. Verificou se Christopher estava dormindo, se levantou com cuidado para não acordá-lo e saiu do quarto.

Desceu a escada e foi até a área da piscina do lado de fora da casa. Estava frio, mas ela estava bem agasalhada. Sentou-se ali na beirada e ficou vendo o reflexo das estrelas na água parada da piscina. Ficou pensando em que ponto da sua vida havia errado para que fosse tão turbulenta. Nunca tinha feito mal a ninguém, nunca tinha feito mal a uma formiga sequer.

- Senti falta do seu calor. - Christopher se sentou ao lado dela. - Não está pensando em se jogar na piscina, está?

- Só se você se jogar comigo. - Ela forçou um sorriso.

- O que faz aqui sozinha a essa hora?

- Só estou pensando um pouco.

- Fiquei preocupado quando percebi que não estava mais lá.

- Estou bem, apenas não consegui dormir. - Ela olhou para o céu. - Eu sinto falta de quando minha única preocupação, era que brinquedo eu iria levar pra escola sabe.


- Todos nós sentimos. - Ele abraçou as pernas. - E qual brinquedo você preferia levar?

- As meninas da minha sala sempre levavam suas bonecas novas, cheias de coisas inúteis. - Fechou os olhos. - E eu, a maluca da sala, a estranha levava uma boneca de pano.

- E o que tem de mais nisso?

- Elas sempre me zoavam muito. Lembro que um dia eu cheguei em casa chorando por causa disso, mas eu nunca queria me desfazer dela. Até quee um dia meu pai passou ela pra frente. - Riu se lembrando. - Eu fiquei muito brava com isso, mas depois eu vi que nunca mais elas me zoaram, principalmente depois que cheguei com meu carro da Barbie importado, todo cor de rosa, estilo Anahí sabe.

- Eu imagino.

- A Anny fez a maior birra com os pais dela querendo um, nunca vou me esquecer disso. E eles nunca deram.

- Mas a Anny tem tudo da Barbie no quarto dela.

- Eu tinha muitos brinquedos sabe. O quarto que você dorme, era meu quarto de brinquedos antigamente, mas aí eu cresci e perdi a paixçao por eles. Não me fez falta nenhuma dar o carrinho pra ela no fim do ano. Foi muito engraçado, ela pulava feito pipoca com o carro na mão. Vê-la daquela forma não teve preço.

- O que você fez com todos os seus brinquedos?

- Doei. Meu pai me levou em um orfanato de meninas e eu doei todos. Cada um deles.

- Muito bom, me orgulho disso. - Ele beijou minha bochecha. - Você não é como essas garotas riquinhas egoístas.

- O dinheiro é o que menos importa na minha vida, sabe disso. Valorizo coisas mais simples e muito mais importantes que não se pode comprar.

- Eu sei.

- Tem muito tepo que está aqui?

- Não.

- Está muito frio, não faz bem ficar aqui.

- Eu sei. - Ela deitou a cabeça no ombro dele.

- Gostei da sua atitude de contar ao seu pai sobre nós. Fiquei surpreso com a reação dele.

- Ele é muito sem graça. - Fechou a cara. - Nem acreditou em mim.

- Será porque hein pequena? - Ele pegou a mão dela e ficou brincando com a mesma. - Suas mãos estão frias, é melhor você entrar. 

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