Alguns dias se passaram. Dulce e Christopher estavam indo perfeitamente bem, e varias vezes quase foram pegos juntos. Semana de prova estavam todos estressados. Dulce estava estudando na casa de Maite juntamente com Arthur, e Alfonso estava com eles.
Para Christopher. – Gritou Dulce pela milésima vez sentindo-o passar um lápis em seu ouvido.
Desde quando você estuda em Senhorita Saviñon? – Sorriu.
Idiota. – Jogou um caderno nele.
Ai. – Riu.
Ucker, está nos atrapalhando. – Falou Arthur já impaciente. – Se você não tem nada pra fazer aqui, porque veio?
Desde quando isso te interessa? – Sorriu.
Desde o momento em que eu estou querendo estudar e você não deixa nem a mim nem as meninas. Amanhã temos uma prova hiper difícil e você já está com a vida ganha.
Ui. – Manteve-se sério. – Desculpa meu caro, mas essas duas aqui nem estudar precisam.
A Dulce você quer dizer né? – Maite riu e voltou sua atenção à apostila.
Até parece Mai, você é inteligente. – Deu de ombros.
Mas preciso estudar, já você nem precisa. Deve ter dois cérebros dentro da sua cabeça, um para as besteiras que comete e outro para a escola, porque meu Deus, como você consegue não estudar nada e fechar as provas.
Ei, eu estudo ok? – Riu.
Se você cama dar uma lida rápida na apostila de estudo eu então engulo os livros né? – Riu.
Por aí. – Riu. – Tita estou com fome. – Fez bico.
Boa ideia Senhorita Saviñon. - Deu graças a Deus em seus pensamentos.
Estou vendo que o estudo babou né? - Fechou o caderno com raiva.
Eu não quero mais. – Falou Dulce se rendendo e jogando o caderno que segurava no chão.
Nem eu. – Falou Maite rindo. Vou lá ver o que a Carla preparou pra gente ok? – Se levantou indo em direção à porta e dando de cara com Anahí. – Aah, que susto Anny. – Colocou a mão no coração com os olhos arregalados.
Ei, eu sei que sou feia mas não precisa assustar né? – Falou brincndo enquando lançava sua bolsa na cama. – Temos um compromisso pra agora meninas, esqueceram?
Vão sair? – Perguntou Christopher.
Reunião. – Riu. – Chris e Poncho estão vindo pra cá.
Só os dois? – Dulce perguntou estralando os dedos.
Sim. Reunião de amigos para SOS Dulce. – Brincou.
SOS Dulce? – Perguntou Arthur sem entender. – Aconteceu alguma coisa Dul?
Não. – Se limitou.
Por que não descemos todos e conversamos lá em baixo na sala?
Boa ideia Mai. – Olhou Christopher e Dulce que se olhavam fixamente. – Vamos Arthur. Vocês dois vão arrumando essa zona aí, esperamos vocês lá em baixo. – Saiu puxando Maite e Arthur mesmo sem ele querer.
Finalmente a sós. – Sorriu se aproximando dela.
Você é um retardado. – Deu de ombros. – Quer que percebam?
Ele não parava de olhar pra você. – Falou enciumado.
Ele é apenas meu amigo Ucker. – Selou os lábios dele.
Vai convidar ele?
Sim!
Dulce. – Resmungou.
Sem Dulce ok? Ele é meu amigo e já cansei de te dizer isso, parece que não confia em mim poxa. – Falou juntando seu material.
Eu confio em você pequena.
Para de me chamar de pequena. – Jogou o estojo nele e ele desviou rindo.
Mas você é pequena. Minha pequena. – A abraçou por trás.
Feio. – Mordeu de leve o braço dele.
Linda. – Beijou o pescoço dela, fazendo-a se arrepiar.
Christopher Alexander. – O repreendeu. Não estamos em casa ok? – Se soltou dele. – Se chega alguém aqui você está ferrado.
Por que só eu? – Ergueu uma sobrancelha.
Porque vou dizer que você está me forçando a fazer o que não quero. – Sorriu sapeca.
Christopher gargalhou. – Como você é má. – A puxou pela cintura e colou seu lábios depois fez sua língua adentrar na boca dela. Se beijaram por um curto tempo depois se separaram com um selinho demorado. – É melhor a gente descer. – Se separou dela indo em direção à porta.
Eita. – Riu olhando pra ele. – Calminha aí Ucker.
Calminha nada, tem dias que não toco em você dona Dulce, então se não quer que eu te ataque aqui mesmo, até lá em baixo. – Saiu do quarto.
Bobo. – Sorriu olhando em direção à porta e depois voltou a arrumar suas coisas. Depois de arrumar suas coisas, pegou-as e desceu em direção à sala. – Cheguei. – Jogou a mochila no canto da sala. – Christi. – Pulou nas costas do amigo.
Ei princesa, como está? – Sorriu.
Estou bem. – Beijou a bochecha dele. – Oi Poncho. – Falou esperando ser ignorada.
Oi. – Forçou um sorriso. – Será que a gente pode conversar?
Con... conversar? – Arregalou os olhos. – Ok.
Vou indo atrás do pessoal, vamos Ucker?
Ele fica. – Falou Alfonso sério. – E fala com a Anny pra ir aqui.
Ok! – Saiu sem entender.
O que foi? – Perguntou Dulce se sentando no sofá.
Espera a Anny chegar. – Falava olhando Dulce e Christopher que estavam tensos com o momento.
Cheguei. – Falou Anahí entrando na sala. – O que foi Poncho?
Nós quatro precisamos ter uma seria conversa. – Continuava séria.
Então pode começar. – Se sentou ao lado de Christopher o abraçando.
Vocês voltaram mesmo? – Perguntou em tom decepcionante vendo os dois abraçados.
Sim. – Se limitou. – Na verdade não terminamos. Tivemos uma conversa séria nós três e não terminamos. – Anahí tomava conta da situação percebendo que os dois não conseguiriam falar, principalmente Dulce.
E a Dulce, como fica nessa história?
Eu? – Arregalou os olhos sem saber o que responder.
Sim! – Se limitou.
Eu confesso que fiquei muito triste com ela Poncho, mas aconteceu. Ela me pediu perdão e isso nunca mais vai voltar a acontecer ok?
Então é isso? - Perguntou fitando o chão decepcionado.
Sim! E não quero que você fique brigado com ela por isso. Já passou. – Mordeu o lábio inferior.
Alfonso suspirou. Não queria que ela ficasse brigando, mas também não queria que os dois ficassem juntos. – Tudo bem. – Forçou um sorriso. – Me perdoem por tê-los tratado tão mal esses dias? – Os dois assentiram e sorriram.
Posso te fazer uma pergunta Alfonso? – Perguntou Christopher já receoso com a resposta.
Pode. – Se limitou olhando Anahi.
Você gosta da Dulce não gosta? - Apertou a mão de Anahí.