ULTRAVIOLENCE 2

By ilymills

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Amigos se tornaram inimigos e estão juntando forças para vê-los cair. Eles entraram em um jogo sem saber, mas... More

Prologue
1. Comeback
2. Some things don't change
3. The game
4. Her boobs
5. First step
6. Big news
7. Acceptance
8. Mine
9. Suspected
10. In the club
11. Trembling friendship
12. Playtime
13. Making love
15. Truth be told
16. Hidden
17. So jealous
18. Months later
19. Baby in danger
20. Death
21. Venice
22. You're the only one
23. Selfish
24. No safe place
25. Dad's house
26. Still jealous

14. Back to reality

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By ilymills

Justin Bieber • POV

Lily continuava em meus braços, com seu rosto ainda enfiado em meu pescoço enquanto ela dava beijos leves naquela área e eu podia sentir sua respiração calma batendo contra minha pele. Era exatamente daquilo que eu precisava agora. Eu sabia que as coisas poderiam ficar difíceis agora que eu tinha comprado uma briga pra valer com Henry e eu precisava daquele tempo com ela antes de enfrentar tudo o que vinha pela frente.

— No que você está pensando? — Lily perguntou ao levantar sua cabeça para me olhar com a água fazendo um barulho suave quando ela se mexeu.

Eu ainda não podia abrir o jogo com ela sobre tudo o que estava rolando, queria evitar deixá-la preocupada com aquilo. Ela não sabia que eu estava jogando o jogo de Henry e eu achava melhor daquela forma, com ela fora dos meus rolos. Lily se preocupa demais e se assusta muito fácil, não queria nem imaginar como ela ficaria se soubesse no que estou me metendo.

— Em nós. — disse simples antes de colocar uma mecha de seu cabelo molhado atrás da sua orelha para ter uma visão completa do seu rosto.

— Sério? — arqueou a sobrancelha como se não acreditasse. — Não parecia, você estava com aquela cara de quando está preocupado com alguma coisa.

— E tem como eu estar com alguma preocupação na cabeça agora que estou aqui nesse lugar com você? — eu neguei com a cabeça para a minha própria pergunta e a Lily soltou uma risada. — Minha cabeça está ocupada pensando em outras coisas. — beijei seu ombro desnudo.

— Tipo o quê?

— Tipo que eu tenho a namorada mais gostosa possível, isso já ocupa bastante a minha mente.

Lily abriu um sorriso antes de beijar os meus lábios com delicadeza mas não me deu chances de aprofundar aquele beijo porque logo soltou suas pernas do meu quadril e afastou seu corpo do meu com aquele sorriso ainda brincando em seu rosto. Eu podia ver a forma como seus seios estavam mais rijos por causa da água fria e aproveitei aquele momento para admirar seu corpo, que era de longe o mais perfeito que eu já havia visto. Porra, eu poderia transar com aquela garota o dia inteiro sem me cansar se ela quisesse, eu até tentei depois que gozamos há minutos atrás mas ela ainda estava se recuperando então não me deu nem chances.

Eu observei o corpo de Lily ficar cada vez mais distante, ela me olhou com um olhar inocente mas com um sorriso malicioso em seus lábios e eu a conhecia bem o suficiente para saber o que aquilo significava, ela sempre fazia aquela cara quando queria sexo. Ri pelo nariz e balancei a cabeça.

— Está querendo jogar um jogo comigo? — falei ao vê-la se sentar em uma das rochas da cachoeira, me olhando da forma mais provocativa que conseguia.

— Não é você quem gosta de jogos? — ela arqueou a sobrancelha e abriu mais as suas pernas para que eu pudesse ver o que tinha no meio delas, ri pelo nariz. — Vai querer jogar ou não? — e ela nem precisava perguntar duas vezes porque era claro que a resposta era sim.

Desde que eu me mudei de Los Angeles e nós começamos uma espécie de namoro à distância que a Lily perdeu totalmente a vergonha comigo em relação à sexo. Por causa da distância nós ficávamos até um mês sem nos ver e quando nos encontrávamos nós tínhamos que aproveitar para acabar com o tesão acumulado, acho que foi isso que fez ela perder a vergonha pra conseguir aproveitar mais. Agora os desejos dela aumentaram ainda mais e eu sabia que a gravidez que estava influenciando sobre isso, mas eu não estava nem de longe reclamando.

Nadei para me aproximar dela e subi em cima da rocha também, fazendo ela se deitar sobre a mesma e colocando meu corpo por cima do dela, ela tinha aquela expressão de quem queria transar e aquilo me fazia beirar a loucura. Arrastei minha mão pelo seu corpo nu e segurei sua coxa.

— Porra, não consigo me controlar quando você faz essa cara. — disse baixo e notei sua respiração falhar quando eu toquei sua intimidade, dedilhando o seu clitóris de leve apenas para provocá-la.

— Eu não quero que você se controle. — ela mexeu seu quadril para mostrar que queria mais contato enquanto me olhava, podia sentir ela molhada e sabia muito bem que aquilo não tinha nada a ver com a água da cachoeira. Eu introduzi um dedo nela e sua boca se entreabriu em surpresa. — Justin — meu nome saiu de seus lábios em forma de um gemido suave, ela estava quase implorando para transar e aquilo podia me enlouquecer. Porra.

— Eu poderia transar com você aqui o dia inteiro. — mexi meu dedo dentro dela e a vi se contorcer, chegando a fechar seus olhos para aproveitar aquele momento que só eu podia proporcionar à ela. — Poderia provar você o dia inteiro. — tirei o meu dedo dentro dela e ouvi sua reclamação, ri pelo nariz antes de sair de cima dela e me colocar entre suas pernas.

— Está esperando pra me ouvir implorar? — ela disse e semicerrou os olhos pra mim quando eu não me movi mais.

— Implorar não, pedir já basta. — sorri sacana antes de deitar meu tronco naquela rocha e ficar tão perto da sua intimidade que vi a forma que ela se arrepiou ao sentir minha respiração bater contra ela. — E então?

— Justin, faça isso logo. — ela choramingou. — Por favor. — e eu ri pelo nariz, fazendo o que ela me pediu imediatamente.

Deslizei minha língua por ela e chupei sua parte mais sensível de maneira suave, Lily segurou em meu cabelo enquanto seus gemidos escapavam sem restrições. Estava prestes a introduzir um dedo nela quando o toque alto e irritante do meu celular foi ouvido, afastei meu rosto um pouco dela e pude ouvi-la bufar em frustração.

— Dia sem estresse, lembra? — ela disse quando eu levantei meu tronco mais uma vez. — Apenas ignora. — choramingou.

— Dia sem estresse, lembra? Apenas ignore.

O barulho do toque cessou e Lily me puxou para ficar por cima dela de novo, pressionando nossos lábios juntos antes de iniciar um beijo que eu correspondo sem nem pensar duas vezes. Minhas mãos deslizam pelo seu corpo que eu conhecia muito bem até chegarem em seus seios que estavam maiores por causa da gravidez, apertando de forma leve.

Lily desgrudou nossos lábios para soltar um gemido em frustração quando meu celular voltou a tocar, ela tirou minhas mãos dos seus seios e me empurrou de cima dela com uma expressão emburrada.

— Atenda essa droga logo. — ela disse frustrada ao ficar sentada e cruzou os braços, evitando o meu olhar.

— Eu juro que vai ser rápido, babe. — segurei seu rosto e dei um beijo no canto dos seus lábios. — Depois eu posso até jogar o meu celular na água se você quiser.

Eu voltei para a área da grama e me abaixei para pegar meu celular no bolso da minha calça que estava jogada no chão, vendo o nome de Chaz na tela. Uni as sobrancelhas em confusão, nós não estávamos passando por um bom momento na nossa amizade e eu não conseguia nem imaginar qual seria o motivo que o faria me ligar no meio de um dia de folga mas sabia que para ele estar me ligando devia ter rolado alguma coisa grave.

— E aí? — disse após pigarrear, segurando o celular contra a minha orelha.

Justin — ele disse com a voz embargada antes de fungar, o que me deixou ainda mais confuso. Por que diabos ele estava chorando? Chaz nunca chorava. — Você precisa voltar para a mansão.

— O que aconteceu, cara? — perguntei sem esconder a pitada de preocupação em minha voz, olhei para o lado e vi a Lily saindo da água completamente nua e me olhando com curiosidade.

Só venha para cá, nós conversamos aqui. — ele fungou de novo do outro lado da linha. — Mas não deixa a Lily desconfiar que tem alguma coisa errada, não sem conversarmos antes.

— Eu só vou depois que você me explicar o que está acontecendo. — disse enquanto tentava evitar o olhar de Lily em mim. — Preciso saber o nível de importância disso. Não vou arriscar trocar um dia com a minha garota para chegar em casa e ver que vocês estão pirando por coisas mínimas.

Será que tem como você fazer o que alguém diz sem contestar pela primeira vez na sua vida? — Chaz disse com raiva do outro lado, se ele estivesse na minha frente agora eu não tinha dúvidas de que sairia uma briga dali. — Pode ter certeza de que eu não estaria ocupando o seu precioso tempo se essa porra não fosse importante. — cuspiu as palavras.

— Se for uma coisa idiota eu juro que te meto a porrada até me esquecer que você falou comigo dessa forma. — ameacei antes de finalizar a chamada.

— Era um dos garotos? — Lily perguntou com a sobrancelha erguida, eu concordei com a cabeça. — E desde quando você fala dessa forma com eles?

— Desde que eles tiram minha paciência. — disse, não querendo fazer aquele assunto render. — Babe...

— Vamos ter que ir embora porque você tem negócios para tratar, não é? — ela me interrompeu antes que eu completasse. — Eu já sabia.

Eu respirei fundo, tão frustrado quanto ela por precisar ir embora antes que o nosso dia acabasse.

— Eu juro que nós ainda vamos conseguir ter um tempo só pra gente, tudo bem? — disse e ela apenas assentiu com a cabeça sem nem olhar em meus olhos.

Puxei a Lily pela cintura para mais perto de mim, ouvindo um suspiro vindo dela antes dos seus braços rodearem meu pescoço. Beijei seus lábios de uma maneira demorada e delicada que eu conseguia, talvez fosse só uma forma de me desculpar por ter frustrado os nossos planos para hoje.

Eu queria ser mais presente para a Lily, queria poder estar inteiramente ao lado dela mas enquanto eu levar a vida que eu levo agora eu não seria capaz disso. Eu sempre pensava sobre isso quando o filho que nós vamos ter me vinha à cabeça, eu não queria ser para o meu filho um pai ausente como o meu pai foi porque ele levava uma vida semelhante à que eu levo agora e não tinha tanto tempo para lidar comigo. E eu acho que ser um pai ausente nessas circunstâncias devia ser quase impossível já que os problemas nunca dão folga e porque eu vou precisar afastá-lo toda vez que as coisas ficarem mais perigosas.

Nós começamos a recolher nossas coisas do chão para nos vestirmos de novo.

— Eu não vou mesmo usar essa lingerie. — Lily resmungou ao apontar para sua calcinha e seu sutiã que estavam molhados, cheios de grama e folhas.

— Tenho um casaco dentro do carro que você pode usar, deixa essas roupas aí e coloca só a saia. — eu ofereci. — Ter você sem calcinha durante o caminho vai ser ainda melhor. — sorri para ela de forma sugestiva e ela revirou os olhos antes de pegar sua saia do chão para vesti-la.

Terminei de me vestir e voltei junto com a Lily para o lugar onde ela tinha estacionado o carro, eu abri o porta-malas e peguei o casaco que estava dentro do mesmo para arremessar nela.

— Por que você tem roupas nesse carro? — ela questionou enquanto vestia a peça de roupas para cobrir seus seios. — Você nem usa esse carro direito.

— Nunca se sabe quando vai precisar de uma muda de roupa. — respondi e voltei a fechar o porta-malas.

— Nem quero saber por quê. — ela murmurou. — Eu não vou dirigir na volta. — negou e eu assenti com a cabeça, aquilo era até bom porque ela era um pouco lerda no volante e eu precisava chegar o mais rápido possível em casa.

Nós entramos no carro e eu dei partida para sair com o veículo dali, precisei ainda passar por uma pista de terra antes de chegar na rodovia que dava acesso à Nova York.

— Nós precisamos de nomes. — Lily soltou do nada e eu franzi a testa por não entender onde ela queria chegar.

— Nomes de quê?

— De bebês. Duh. — disse óbvia.

— Nós nem sabemos o sexo ainda.

— Podemos pensar em opções de nomes masculinos e femininos. — ela disse. — É um dos momentos mais importantes da gestação.

— Mas você ainda está no início da gravidez e nós ainda temos tempo. — murmurei enquanto continuava a dirigir. — Nós podemos nos preocupar com isso depois.

Lily bufou.

— Tudo bem, quando eu completar seis meses nós vamos começar a falar sobre isso e você não vai ter mais como adiar. — ela decidiu e eu concordei, repousando minha mão em sua coxa enquanto segurava o volante com apenas uma mão.

O trânsito no caminho de volta pra cidade estava ainda pior do que o habitual e o fato de a mansão ficar afastada daquela rodovia só deixava tudo ainda mais lento. Quando precisei parar o carro em mais um ponto de congestionamento em Nova York eu suspirei arrastado e então subi um pouco mais a minha mão na coxa da Lily, pude sentir seus olhos em mim mas ignorei para manter meu olhar na fila de carros na minha frente. Chaz tinha nos atrapalhado há minutos atrás mas eu estava pronto para recompensá-la.

Quando minha mão chegou próximo à sua virilha ela abriu suas pernas para mim e eu ri nasalado com sua atitude, levantei sua saia com a mão enquanto a outra continuava firme no volante para eu manter a direção do carro quando o congestionamento dava uma andada. Toquei em sua intimidade com meus dedos e meu ego inflou ao sentir que ela estava molhada sem eu nem ter feito nada ainda, virei meu olhar para ela com um sorriso convencido no rosto.

— Eu nem fiz nada e você já está molhada? — ergui uma sobrancelha.

— Ainda é da cachoeira. — disse em sua defesa e eu dei uma risada.

— Não posso fingir que acredito nisso, babe.

Lily ainda parecia sensível demais quando eu posicionei o dedo em seu clitóris para começar a fazer movimentos circulares e ela soltou um gemido satisfeito.

Saber que eu era o único que já conseguiu tê-la e o único com quem ela já transou me deixava muito bem, fazia eu me sentir até privilegiado. Eu gostava de saber que o meu nome era o único que ela gemia ou que ela só fazia aquela carinha de quem queria sexo pra mim.

O trânsito voltou a fluir lentamente e eu fui obrigado a deixar de ver a forma como ela jogava a cabeça para trás enquanto meus dedos se moviam nela para prestar atenção na estrada, mas ainda podia ouvir os gemidos que ela soltava hora ou outra. Lily se ajeitou no banco ao pensar que eu pararia com aquilo porque o trânsito estava normalizando mas eu afastei aqueles seus pensamentos quando penetrei um dos meus dedos nela sem aviso prévio, seu gemido surpresa foi um incentivo para eu começar a movimentar meu dedo dentro dela em um ritmo satisfatório.

Ela remexeu seu quadril enquanto aproveitava a sensação do meu dedo dentro dela e segurou meu pulso como se não quisesse que eu parasse, mas a ideia de parar nem passou pela minha cabeça. Eu introduzi meu segundo dedo nela e a Lily se segurou no banco, parecendo cada vez mais perto de chegar . Porra, era até difícil de me concentrar na estrada enquanto eu ouvia os gemidos da Lily e sentia ela. Podia sentir meu membro endurecer dentro da calça enquanto a penetrava com meus dedos.

— Faça isso mais rápido, Justin. — ele gemeu arrastado ao morder seu lábio inferior e eu obedeci a sua ordem.

Seus quadris se mexiam procurando por ainda mais contato e eu juro que a minha vontade era de parar aquele carro no acostamento e foder com ela até meu pau não levantar mais. Eu apertei o volante com mais força quando senti sua intimidade se contrair ao meu redor e o seu líquido ser liberado em meus dedos, tirei meus dedos de dentro dela devagar antes de levar até meus lábios para provar o seu gosto.

Lily ainda se recuperava no banco do carona quando eu acelerei ainda mais para sair o mais rápido possível daquela rodovia, virando para entrar na primeira rua da cidade que era bem menos movimentada e estacionei o carro rente ao meio-fio. Deslizei meu banco pra trás enquanto a minha garota observava todas as minhas ações, segurei no cós da minha calça junto com o cós da cueca e puxei as duas para baixo de uma vez só.

— Senta aqui. — disse quase que desesperado mas eu estava tão duro que chegava a doer.

Lily me olhou com os olhos arregalados e então olhou ao redor do nosso carro para ver se tinha alguém caminhando por perto.

— Você está louco? — ela murmurou. — E se alguém ver?

— Pode ter certeza que eu nunca tentaria transar com você se eu soubesse que alguém estaria vendo, babe, só eu posso ver o que você tem para mostrar aí. — garanti.

— Você definitivamente está louco. — disse com um sorriso no rosto. — Mas a sua sorte é que eu também estou.

Tive que ajudar a Lily passar para o meu banco e ela colocou uma perna de cada lado do meu corpo, se apoiando em meus ombros para conseguir sentar em meu membro. Nós dois gememos quase em uníssono quando ela se sentou por completo em mim.

Lily ainda estava sensível por ter gozado há pouco tempo mas eu conhecia seu corpo bem o suficiente para saber que aquilo só facilitaria para ela gozar mais uma vez hoje, agora com o meu membro dentro dela. Ela se segurou em meus ombros para facilitar seus movimentos quando ela começou a cavalgar em cima de mim, seu corpo ia para cima e para baixo enquanto o som dos nossos corpos se chocando se misturavam com os gemidos da minha garota. Segurei em sua cintura para auxiliar seus movimentos quando ela pareceu cansada, mas ela alternou as quicadas para rebolar em cima de mim e eu juro que se o paraíso existe então ele vem junto com aquela sensação.

— Porra, Lily... — disse entredentes.

O jeito como ela mexia seus quadris enquanto eu estava completamente dentro dela foi o suficiente para eu me aproximar cada vez mais do meu ápice e ela sabia disso então rebolou de um jeito mais ritmado, ela pressionou seus lábios contra os meus em um beijo urgente e eu correspondi sem pensar duas vezes. Não demorou muito para que eu chiasse contra os seus lábios e liberasse meu líquido dentro dela, finalmente chegando ao orgasmo que eu tanto queria.

Lily tirou o meu membro de dentro dela e se sentou em meu colo sem penetração para descansar seu corpo cansado contra o meu, minha respiração ainda estava ofegante e bem mais pesada.

Porra, se ela sempre me desse transas como aquelas então eu acho que os hormônios da gravidez dela não seriam tão ruins assim.

— Babe, eu até estou gostando desses hormônios da gravidez que estão te fazendo beirar a ninfomania. — brinquei, sentindo seu peito vibrar contra o meu corpo com a sua risada.

— Aposto que você não vai gostar tanto assim deles quando eu estiver chorando como uma louca por nada. — ela disse e eu concordei com a cabeça, rindo pelo nariz.

Coloquei meus braços ao redor da sua cintura e ela continuou com sua cabeça apoiada em meu ombro. Eu queria poder passar mais tempo com ela mas sabia que precisava ir, eu já estava demorando demais e Chaz surtaria comigo pelo atraso.

— Agora nós temos mesmo que ir. — disse, ela ergueu sua cabeça para olhar pra mim.

— Temos mesmo? — ela fez sua expressão mais adorável. — Acho injusto ter que te entregar para o seu trabalho em um dia que você jurou que seria folga.

— Pode crer que eu também acho injusto. — franzi o nariz. — Mas não me ligariam se não fosse realmente necessário.

— Sempre é necessário. — ela suspirou antes de voltar para o banco do carona.

— Juro que vou tentar resolver tudo o mais rápido possível para então voltar a estar disponível pra você. — prometi enquanto ajeitava a minha roupa.

— Só me lembre de esconder o seu celular para não correr o risco de você receber uma ligação dos garotos. — resmungou e eu dei risada.

Tentei fazer o caminho de volta para a mansão o mais rápido possível já que eu tinha gastado um bom tempo com a Lily no carro e Chaz já devia estar arrancando os cabelos de nervoso por eu não ter aparecido por lá ainda.

A mansão parecia estranhamente silenciosa quando nós cruzamos a porta de entrada. Lily subiu para o segundo andar junto comigo, se virando para mim assim que terminamos de subir os degraus da escada.

— Você vai demorar? — ela perguntou com a voz mais adorável que conseguia.

— Ainda não sei qual é o problema pra calcular o tempo que vou levar para resolver tudo mas vou tentar ser rápido. — disse ao envolver meus braços em sua cintura, puxando-a mais pra mim.

— Tudo bem, talvez ainda vamos poder fazer alguma coisa à noite. — ela deu de ombros. — Te vejo depois. — ela ficou na ponta dos pés para beijar meus lábios rapidamente antes de caminhar em direção ao quarto, eu a observei até que ela não estivesse mais em meu campo de visão.

Caminhei na direção contrária à que ela tinha seguido enquanto bagunçava com a mão o meu cabelo que já estava quase seco, respirei fundo antes de entrar no escritório de uma vez e juntei as sobrancelhas em confusão ao ver que só tinha Chaz no cômodo. Fiquei surpreso ao notar seu rosto molhado por lágrimas e seus olhos avermelhados, ele passou a palma da mão abaixo dos seus olhos rapidamente quando reparou na minha presença e tentou logo se recompor.

— O que rolou? — perguntei confuso após fechar a porta atrás de mim.

— Você demorou. — ele reclamou com sua voz mais rouca e se virou de costas para mim enquanto ainda se recompunha daquele choro.

— O trânsito estava uma merda. — e também eu resolvi transar com a sua irmã no meio do caminho, pensei. — Mas me diga de uma vez o que rolou para você estar dessa forma. — cruzei os braços.

Chaz se virou para mim de novo, ele já tinha secado seu rosto e cessado aquele choro mas seus olhos inchados e avermelhados ainda eram vestígios do seu momento de fraqueza.

— Henry matou alguém. — ele engoliu em seco antes de completar, fungando em seguida. — Henry matou a minha mãe.

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𝑬𝒍𝒂 𝒑𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔𝒂 𝒆 𝒆𝒖 𝒇𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂𝒅𝒐, 𝑨 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒍𝒖𝒙𝒐 𝒆 𝒆𝒖 𝒂 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒆𝒏𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒓𝒐...