E Se SwanQueen Tivesse Aconte...

By bex_mills108

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O que teria acontecido em Once Upon a Time se Regina e Emma tivessem ficado juntas? Nessa fic eu conto a hist... More

Piloto
Aquilo que você mais Ama
Neve e Paixão
O Preço do Ouro
A Voz Interior
O Pastor
O Coração é um Caçador Solitário
Almas Desesperadas
O Verdadeiro Norte
07:15 da Manhã
O Fruto da Árvore Venenosa
Beleza Externa
O que Aconteceu com Frederick?
Sonhador
A Capa Vermelha
O Coração das Trevas
O Chapéu Mágico
O Homem do Estábulo
O retorno
O Estranho
Uma Maçã Vermelha como Sangue
Uma Terra sem Magia
Quebrado
Nós somos ambos
A Dama do Lago
O Crocodilo
O Doutor
Tallahassee
Filha da Lua
Nas Profundezas
Rainha de Copas
O Jogo de Cricket
O Forasteiro
Em Nome do Irmão
Pequenino
Manhattan
A Rainha está Morta
A Filha do Moleiro
Bem-vindos a Storybrooke
Autruísta, Corajoso e Sincero
Lacey
A Rainha Má
Segunda Estrela à Direita
Seguindo Até o Amanhecer
O Coração do Verdadeiro Crédulo
Garota Perdida
Uma Fada Comum
Maus Hábitos
Agir Corretamente
Ariel
Buraco Negro
Pense em Coisas Bonitas
Salvar o Henry
A Nova Terra do Nunca
Voltando para Casa
Serenata de Nova York
Noite de Prazer
Caça a Bruxa
A Torre
Mentes Silênciosas
Não é Fácil ser Verde
Jolly Roger
Passado Obscuro
Uma Coisa Curiosa
Kansas
O Portal do Tempo
O Lar é o Melhor Lugar
Um Conto de Duas Irmãs
Dentro do Gelo
Estrada Rochosa
Espelho Quebrado
Assunto de Família
A Rainha da Neve
Quebrar o espelho
Queda
Visão Partida
Heróis e Vilões
Escuridão nós Limites da Cidade
Imperdoável
Segundas Chances
A Volta do Dragão
Pobre Alma Infeliz
Força Maior
O Coração de Ouro
Lado Mal
Simpatia pelo Diabo
Lily
Mãe
Operação Mangusto Ī
Operação Mangusto ĪĪ
Dark Swan
O Preço
Assento Perigoso
Apanhador de Sonhos
O Urso e o Arco
Nimue
Escolhendo um Lado
Coração Partido
O que aconteceu em Camelot?
O Herói
Merlin
Nascimento
Senhora das Trevas
O Canto do Cisne
Almas dos que Partiram
Obra de Amor
Dever do Diabo
A Volta do Caçador
A Nossa Ruína
Seu Belo Herói
Sapatos de Viagem
Irmãs
Cabeça de Fogo
Ritos Finais
Somente Você
Uma História Não Contada
O Salvador
Remédio Amargo
O Outro Sapato
Um Caso Estranho
Ratos de Rua
Águas Escuras
Sem Coração
Eu Serei Seu Espelho
Gostaria Que Estivesse Aqui
Onde há Fumaça há Fogo
Mais Resistente do Que o Resto
O Desejo do Seu Coração
Padrões de Presságio
Um Novo Começo
Um Lugar Maravilhoso
Ajudante da Mamãe
Acordando
Onde Pássaros Azuis Voam
A Fada Negra
A Canção Em Seu Coração
A Batalha Final Ī
Batalha Final ĪĪ
Epílogo

Crianças Trocadas

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By bex_mills108

Emma

As coisas podiam até ter se acalmado durante a noite, mas na manhã seguinte eu acordei com uma ligação da Fada Azul no meu celular, tinha algo acontecendo no convento.

Quando chegamos lá, vimos que o Gold tinha jogado um feitiço de envelhecimento sobre uma das fadas:

–Usei magia assim quando eu era a Senhora das Trevas, para acelerar o processo de gravidez da Zelena. — Lembrei.

–Isso é sobre mim. — Disse Belle, fazendo com que todos voltassem sua atenção a ela. — Rumple fará o mesmo comigo, para que ele possa as lâminas do destino para cortar os laços do nosso filho com o seu destino. E quando isso acontecer ele irá tirá-lo de mim, corrompê-lo, ou até pior. — Ela suponha desesperada.

–Mas, se esse é o plano do Crocodilo, por que anuncia-lo para nós? — Perguntou Hook.

–Porque ele quer que eu saiba o que ele está fazendo. Está tentando me assustar para que eu volte para ele, o que eu não farei. Não posso fazer.

–Tem que haver um jeito de detê-lo. — Disse Ruby.

–Talvez há, mas eu vou precisar de ajuda. — Disse Regina.

Regina explicou o seu plano, alguma coisa haver com uma poção e alguns ingredientes que estavam na casa de fazenda da Zelena. Depois ela saiu acompanhada da Ruby, enquanto eu fiquei para garantir que o Gold não fizesse mal a Belle.

Assim, eu, Henry e Hook seguimos a Belle até a biblioteca onde ela achava que poderia encontrar alguma coisa para nos ajudar caso o plano da Regina falhasse:

–Emma, eu tive um sonho! — Belle veio correndo até mim e o Henry.

–Um sonho? — Perguntei sem entender.

–É, é mais como uma espécie de transe. Eu estava lendo isso quando aconteceu. — Ela me mostrou um livro. — O meu filho disse que a resposta para deter o Rumple estava bem a minha frente, só não disse onde.

–E esse era o livro que estava lendo? — Perguntou Henry enquanto eu pegava o mesmo da sua mão.

–Sim.

–Eu não acho que um feitiço para ajudar o cabelo cair irá nos ajudar.

–Não é o feitiço que fará isso, Swan. É o próprio livro. Ou melhor, a tinta que está nele. — Explicou Hook.

–É tinta de lula? — Perguntou Henry.

–É sim, Henry. E eu seria um péssimo pirata se não reconhecesse esse tipo de tinta quando a visse.

–Espera, isso pode paralisar o Rumple. — Concluiu Belle.

–Sim, e enquanto ele estiver preso, podemos pegar as lâminas dele. — Disse Hook.

–Okay, acho que eu posso usar a minha magia para extrair a tinta do livro. A questão é: Como vamos chegar perto o suficiente?

–Eu posso fazer isso. — Afirmou Belle. — Ele está fazendo tudo isso, porquê ele acha que me fará voltar para ele. Então, se é o que ele quer, é isso que eu o farei pensar que estou fazendo.

–Desculpa, Belle, mas se fizer isso só estará dando a ele a oportunidade de usar a magia para acelerar sua gravidez.

–Ela está certa, Amor. Seu sonho nos trouxe até aqui, mas agora você precisa deixar o resto conosco. — Disse Hook.

Zelena

Depois da noite tumultuada que eu tive com o Senhor das Trevas e tudo mais, Zeus deve ter decidido me dar um descanso, porquê minha manhã estava deliciosamente calma.

Eu cuidava da Robin e fazia meus afazeres quando...:

–Toc toc! — Ouvi a voz da Regina, ou melhor da Rainha Má.

–Ora, veja só quem é! A sua tia má! — Eu falava com a Robin animada. — Quer segura-la? Acho que ela tem sentido a sua falta. — Sorri.

–Oh não, está tudo bem. Na verdade, eu esperava pegá-la durante um cochilo.

–Por que isso? Por que realmente está aqui?

–Gold me enviou. — Ela disse de uma vez e eu senti um arrepio percorrer a minha espinha.

–Então e agora, hein? — Tentei parecer forte.

–Ah, eu sugiro que coloque o bebê no berço. — Me virei e dei um beijo na testa da minha filha antes de coloca-la no berço.

–Mamãe ama você. — Disse baixinho e me virei de novo para encarar a Rainha. — Então, é isso?

–Que tal resolvermos isso lá fora? — Eu não tive tempo de responder antes que uma nuvem de fumaça roxa nos envolvesse. — Já chega de jogos! Vamos acabar com isso! — A Rainha jogou uma bola de fogo em mim sem nem me dar chance de reação, fazendo com que eu fosse arremessada até a porta do celeiro, eu nem tive tempo de me levantar quando ela voltou a vir na minha direção a passos largos. — Parece que a Má vence a Malvada. Adeus, Sis! — Era o meu fim, ela ia me matar, foi quando algo a impediu. Talvez um ataque cardíaco... — Não... Meu coração. — Ela dizia com dificuldade.

–Não o seu coração. O meu.

–Regina... — Sorri ao ver a Regina com o seu coração em mãos.

–Você está bem? — Ruby se abaixou ao meu lado me amparando.

–Melhor agora. — Sorri ainda tentando recuperar o fôlego.

–Você não pode me controlar com isso! — Esbravejava a Rainha.

–Oh, eu não preciso. Tudo o que eu preciso fazer é esmagá-lo.

–Você não faria isso. Não por ela.

–É mesmo? Vamos descobrir! — Ela apertou um pouco mais o coração e as duas gemeram de dor. — Então, agora você que sabe que estou falando sério, você vai me dizer: por que estava fazendo isso?

–Foi o Rumplestiltiskin, ele deve ter dito a ela que era ele ou eu. — Disse para a Regina.

–Sério? — Riu Regina. — Acha mesmo que ele se importa com você? Você não entende? Ele mentiu para você, porquê ele sabia que a vingança não seria o suficiente para você. Não foi o suficiente para nós. Você ainda tem um buraco no seu coração, assim como eu tinha na primeira vez cheguei aqui.

–Você não sabe do que está falando.

–Você está tão desesperada para preenchê-lo que realmente acreditou nele.

–Você está errada!

–Estou? Pergunte a ele e descobrirá. Depois de tudo, terminamos com você aqui. — Com isso ela desapareceu e a Regina colocou o seu coração de volta no seu peito antes de vir até mim.

–Você está bem?

–Estou. — Sorri.

Emma

Depois de pensarmos em um plano, eu, Hook e Henry seguimos até a loja do Gold. Então, enquanto o Hook entrava pela frente da loja, distraia o Senhor das Trevas e tentava usar a tinta de lula no mesmo, eu e o Henry entravamos pelos fundos:

–Uh, veja só quem é. O cachorrinho da Salvadora. — Comentou Gold quando Hook abriu a porta. — Veio escolher uma coleira nova, não é?

–Na verdade, eu vim para tentar impedi-lo de arruinar a vida de outro filho, assim como você fez com o Bae.

–Isso é um fato? O que te faz pensar que é uma boa ideia irritar um Senhor das Trevas? — Ele começou a enforcar o Hook e eu aproveitei a sua distração para jogar a tinta de lula, o paralisando.

–Isso se chama distração. Killian?

–Eu estou bem. — Garantiu. — Vamos começar a procurar. — Ele se aproximou e começou a conferir os bolsos do casaco e da calça do Gold, revistando-o.

–Eu vou me lembrar disso, Pirata. — Reclamava o Gold.

–Ele não está nem com a adaga, nem com as lâminas.

–Certo, você procura aqui, vou ajudar o Henry nos fundos. — Disse e assim fizemos. — Henry, encontrou alguma coisa? — Perguntei depois de abrir as cortinas que davam para os fundos da loja.

–Nada ainda, Mãe.

–Certo, continue procurando.

Foi quando eu abri uma gaveta e outra visão me atingiu tão forte que eu acabei indo ao chão. Ela era como as outras, exceto por um detalhe, dessa vez eu conseguia ver o cabo da espada que me matava, havia uma pedra nele, um rubi.

–Mãe? — Henry me chamava, mas eu não conseguia responder. — Mãe, você está bem?

–Emma? Henry, o que aconteceu? — Hook também apareceu.

–Eu tive outra visão.

–Achei que elas tinham parado. — Disse Henry.

–Eu também. — Eu dizia com uma certa dificuldade.

–Mãe, está tudo bem? O que você viu?

–Eu... Eu não sei.

Regina

Depois de levarmos a Zelena para dentro, eu ia curar o pequeno corte que ela tinha feito na testa, mas ao olhar para a Ruby eu a entendi e não o fiz. As duas precisavam conversar e aquela seria a desculpa perfeita:

–Obrigada por me ajudarem. — Dizia Zelena. — Depois de tudo o que eu fiz, eu não achei que fossem...

–Zelena, você é minha irmã, está bem? E é isso o que importa. Ninguém além de mim pode machucar você, se lembra? — Perguntei e ela sorriu sem jeito antes de desviar o olhar.

–Certo, agora, não se mexa. — Ruby molhou um pequeno lenço na água e começou a limpar a testa da Zelena.

–Aí! — Reclamou de dor e se afastou um pouco.

–Desculpe... — Ruby disse voltando a limpar o corte.

–Não, eu... — Suspirou. — Obrigada. — As duas trocaram um sorriso. — Tenho sorte de vocês terem aparecido. — Eu e Ruby nos entreolhamos.

–É bom... Sobre isso, eu acho que vocês precisam conversar.

–Regina, espera! — Ruby gritou, mas já era tarde demais, eu já tinha me envolvido em uma nuvem de fumaça.

Na melhor das hipóteses, Ruby poderia me trazer os ingredientes depois caso ela e Zelena se resolvessem.

Mi sol - Jesse & Joy

Ruby

No minuto em que a Regina desapareceu eu quis mata-la. Talvez eu ainda matasse quando a encontrasse, porquê não era possível que ela ia jogar toda essa confusão para cima de mim, e deixar com que eu resolvesse sozinha:

–Por que diabos ela fez isso? — Perguntou Zelena.

–Zelena, sobre isso... — Começei.

–Não, quer saber? Isso não importa mais... Já que estamos sozinhas, eu quero te dizer uma coisa.

–Zelena...

–Não, Ruby, só me escuta. — Zelena se levantou. — Me deixe falar primeiro. — Assenti. — Naquela noite, depois que você apareceu aqui e me devolveu o anel, eu devia ter ido atrás de você. Deveria ter te procurado para me desculpar...

–Zelena, eu só vim até aqui porquê a Regina queria ver se havia alguma magia aqui que pudesse reverter o feitiço do Gold. Ela só me chamou para vir junto porquê eu disse que sabia onde você guardava esse tipo de coisa. — Disse de uma vez a interrompendo, eu não podia fazer aquilo enquanto ainda estivesse mentindo sobre as minha intenções de estar ali.

–Quer dizer que você veio até aqui para roubar de mim?! — Ela alterou o tom de voz.

–Você queria que nós acreditassemos que você fosse simplesmente dividir?!

–Se foi o que pensaram, por que perderam tempo me salvando?

–Porque o que eu te disse naquela noite era verdade, Zelena. Eu ainda te amo e quero ficar com você. Será que você não percebe que a única coisa que te impede de ser feliz é você mesma? Zelena, eu estou bem aqui, okay?! — Abri meus braços demonstrando minha vulnerabilidade. — Eu não me importo com as coisas que você fez ou deixou de fazer, eu sei que está confusa e sei que acha que se afastar de mim é o melhor para nós, mas não é. Seu lugar é comigo, Zelena, você sabe disso. Olha só para família que nós construímos. Você vai mesmo jogar tudo isso fora por algo que a metade malvada da sua irmã colocou na sua cabeça? Eu preciso te lembrar que ela acabou de tentar te matar?! — Ela desviou o olhar. — Zel, olha para mim. — Usei uma mão para erguer o seu queixo de uma forma carinhosa até que nossos olhos se encontrassem. — Diz alguma coisa, me xinga, me bate, faz o que quiser, mas me diz o que está pensando. Eu quero te ouvir, eu quero resolver isso, eu.. Eu quero você, Zelena. — Abaixei o tom de voz e só então eu notei a nossa proximidade, era quase impossível não desviar os meus olhos para a sua boca, sentindo a minha garganta secar. — Eu te amo, Zelena.

Foi a última coisa que eu disse antes que ela batesse os seus lábios contra os meus, me surpreendendo. Por um momento, eu não soube ao certo como reagir, deixando com que as minhas mãos apenas caíssem ao lado do meu corpo. Mas, quando eu a senti puxando os meus cabelos com a mão na minha nuca, eu reagi levando a minha mão esquerda a sua cintura e a direita um pouco mais acima, nas suas costas a apertando mais contra mim.

–Eu te amo, Ruby. — Ela dizia entre um beijo e outro. — Você me perdoa?

–Promete que não vai mais fazer isso? Me afastar?

–Eu tenho medo de te machucar. — Ela acariciou o meu rosto quando paramos de nos beijar. — Não posso mudar quem eu sou.

–Eu não quero que mude, eu te amo como você.

–Não, você não está entendendo. Eu não sou como a minha irmã, não consigo abrir mão das trevas como ela conseguiu. Elas são parte de mim.

–E quem disse que a Regina conseguiu? — Ri. — Zelena, ela teve que separar em duas. — Dei de ombros. — Mas, você não vai precisar fazer isso. Estarei aqui para te puxar de volta quando você for longe demais, sempre estive e sempre estarei. Você só tem que querer.

–Eu quero. — Trocamos mais um beijo rápido.

–Ainda quer se casar comigo? — Perguntei e ela levantou a mão direita, foi então que eu percebi que ela tinha colocado o anel de volta.

–Eu já tinha colocado ele de volta a algum tempo. — Sorriu.

–E eu não reparei? Sério?! — Eu sorria enquanto perguntava indignada.

–É, bem sério. — Ela me beijou de novo.

Emma

Depois de tudo, enquanto saíamos da loja, notamos que o Gold já não estava mais lá, mas antes mesmo que pudéssemos encontrá-lo, eu recebi uma mensagem da Belle pedindo para que a encontrássemos no Granny's.

Lá, a moça nos contou que o Gold tentou ataca-la, porém também garantiu que ele não tinha usado o feitiço de envelhecimento, nem nela e nem no bebê:

–Eu sei que deveria estar aliviada, mas...

–Ninguém vai te culpar por estar preocupada. — Dei de ombros. — Gold fez o certo hoje, mas isso não significa que ele fará amanhã.

–Ela está certa, por isso vamos garantir que ele não use aquela magia em você. — Disse Henry.

Nesse momento, a Regina se teletransportou no restaurante:

–Mãe! — Henry se aproximou abraçando a mesma.

–Tudo certo, conseguiu a magia? — Fui a próxima a me aproximar dando-lhe um selinho.

–Eu não sei, vai depender. — A morena deu de ombros.

–Do quê?

–Da Ruby. — Trocamos um sorriso cúmplice. — E vocês?

–Eu não sei, as coisas estão engatinhando. — Olhei para a Belle de novo.

–Aqui está, um chá de camomila. — Disse a vovó entregando uma xícara a Belle. — Acalma a alma.

–Obrigada, Vovó. — Sorri.

–Certo, Amor. Beba, ajuda a acalmar os nervos. — Disse Hook.

–Será que nós podemos conversar? — Perguntei já puxando a Regina pela cintura para que ficassemos um pouco mais afastadas.

–Claro, o que foi? Aconteceu alguma coisa? — Ela perguntava um tanto preocupada.

–Eu tive uma visão hoje, na loja do Gold. Eu vi a minha morte de novo. — Regina me olhava atentamente agora. — Eram os mesmos detalhes, a mesma figura. Tudo estava igual. Exceto por um novo detalhe. A espada, usada para me matar, tinha uma jóia vermelha na parte inferior do cabo, quase brilhando.

–O que ativou a visão?

–Eu não sei, talvez só por eu estar na loja? Talvez haja algo lá.

Foi quando nós ouvimos um típico barulho de vidro se quebrando e nos viramos na direção do barulho, era a Belle que tinha derrubado a sua xícara:

–Belle? — Chamou Henry preocupado.

–Belle, o que foi? — Perguntei.

–Você está bem, Amor? — Hook foi o próximo a perguntar.

–O chá... — Sua barriga começou a crescer de uma forma nada natural, fazendo com que nós entendessemos o que estava acontecendo. — Não! Não! Não! Isso não pode estar acontecendo! — Ela segurava a barriga desesperada. — Por favor, não! Não!

Tive tempo de mandar apenas uma mensagem para a Ruby:

(15:37) Ruby: Convento. O bebê está nascendo!

Por sorte a Ruby entenderia a mensagem e viria o mais rápido possível, ter uma parteira falsa por perto era melhor do que  parteira nenhuma.

Zelena

As coisas entre mim e Ruby tinham acabado de começar a esquentar e ela já estava sem camisa quando chegou uma notificação no seu celular:

–Zelena, espera. — Ela pediu me afastando um pouco para que eu parasse de beijar o seu pescoço.

–O que foi agora? — Eu perguntei desanimada.

–Precisamos ir. — Ela se apressou para colocar a camisa de volta.

–Por quê? O que houve?

–O bebê da Belle está nascendo. Emma disse que vai levá-la para o convento e que eles precisam de uma parteira.

Assim nós fizemos, a Ruby colocou a camisa de volta e eu nos teletransportei para o lugar. Lá eu encontrei a Belle já deitada em uma cama aos cuidados de uma fada. Me abaixei ao lado dela:

–Tudo bem? — Perguntei segurando a sua mão.

–Não, Zelena, se essa criança nascer o Rumple vai toma-la de mim. — Ela dizia desesperada.

–Não, ele não vai, okay? Confie em mim, eu não vou deixar. — Olhei nos seus olhos tentando-lhe passar conforto. Está bem? — Ela assentiu respirando fundo. — Vamos fazer isso. — Me posicionei. — Belle, eu quero que preste muita atenção no que eu vou te dizer agora, está bem? Eu vou contar até três, você vai respirar fundo e vai empurrar com toda a sua força, okay? Você pode fazer isso por mim? — Ela assentiu e assim fizemos.

Depois de algum tempo repetindo aquele processo, o choro do bebê foi finalmente ouvido.

–Meus parabéns, Belle. É um lindo menininho. — Sorri e entreguei o mesmo a ela.

–Hey... — Ela dizia com a voz fraca. — Meu pequeno Gideon. — Ela sorria para o bebê e eu comecei a me afastar para deixá-los a sós. — Zelena, pode me fazer um favor?

–Claro, o que quiser. — Sorri.

–Diga a Azul que eu quero falar com ela, por favor, é importante.

–Claro. — Assenti e saí do quarto.

Regina

Ficamos do lado de fora do quarto enquanto esperávamos a Zelena ajudar no parto da criança. Acho que eu não preciso dizer que a Azul foi totalmente contra a ideia, não é?

Quase uma hora já havia se passado quando finalmente ouvimos o choro do bebê e a Zelena saiu do quarto:

–Acho que já posso passar a ser considerada uma parteira de verdade. — Brincou a verdinha.

–Como está o bebê? — Perguntou Ruby.

–Está bem, está com a mãe.

–E a Belle? Como ela está? — Perguntou Emma fazendo com que Zelena soltasse um longo suspiro antes de responder.

–Preocupada. Ela disse que queria falar com você, Azul. — A verdinha disse a fada e a mesma assentiu.

–Claro, obrigada. — Agradeceu a fada já indo em direção ao quarto.

Então nós a seguimos para dentro, ficando um pouco mais afastados:

–Parabéns! — A fada sorria para a Belle.

–Obrigada, Azul. — Belle agradeceu pegando a mão da mesma.

–Disseram que você queria me ver.

–É, queria. — Sorriu. — Eu preciso da sua ajuda.

–Claro, qualquer coisa.

–Aqui. — Belle deu espaço para que a fada se sentasse na cama e assim ela fez. — Quer ser a fada madrinha dele? — Azul não respondeu, apenas sorriu honrada. — Poderia levá-lo a um lugar seguro, um bem longe de tudo isso?

–Belle, o que está fazendo? — Perguntou Zelena.

–Rumple nunca vai parar. Essa é a única chance do nosso filho. Por favor, leve-o, pelo menos até que tudo isso acabe.

–Mas você não sabe quando ou se isso acabará.

–Eu acredito que vá. Eu tenho que acreditar. — Ela olhou mais uma vez para o bebê. — Pegue-o. — Dizia chorosa.

–Claro. — Belle plantou um último beijo na testa do seu filho e o entregou a Azul.

–Obrigada, Azul. — Fungou. — Ainda há mais uma coisa... Killian? — Ela chamou e Hook lhe entregou um livro. — Leia para ele, assim ele saberá que eu sempre estive aqui por ele. Meu Gideon, forte e corajoso. Um herói para sempre. — Deu mais um beijo nele. — Nunca se esqueça que eu te amo.

Ela sorriu mais uma vez para o bebê e se afastou enquanto a Azul jogava algum feitiço de proteção na criança e se preparava para levantar vôo.

Quando o Rumple finalmente chegou ao quarto, já era tarde demais, a fada tinha acabado de partir, saindo voando pela janela:

–Não... — Rumple dizia vendo pela janela a fada, desaparecendo ao longe pelos céus. — Você abandonou nosso filho?! Depois de tudo? — Rumple questionava Belle.

–Eu não o abandonei! Eu dei a ele a sua melhor chance de ter uma vida boa. E depois do que você fez, ficou claro que será uma vida sem você.

–Belle...

–Rumple, não! Acabou, okay? Acabou! Não há mais nada que você possa dizer.

–Qual o nome dele? — Ele perguntou e a Belle riu irônica. — Qual o nome do nosso filho? — Rumple perguntava em um tom mais irritado agora.

–Por quê? Para que você possa usá-lo para encontrá-lo? Você pode fazer o que quiser comigo, mas eu nunca contarei a você.

–Eu nunca te machucaria, Belle. Nunca. Mas, eu encontrei o nosso filho.

Com isso ele se foi.

Emma

Depois de tudo o que tinha acontecido com a Belle, o clima era de enterro em Storybrooke, por isso no final daquela tarde eu dei uma passada no Granny's para beber alguma coisa, eu precisava esfriar a cabeça:

–Boas notícias! — Regina chegou passando as mãos pelos meus ombros. — Consegui reverter o feitiço do Gold. Aquela irmã viverá uma vida longa e espero, bem mais tranquila. — Ela sorria enquanto se sentava ao meu lado.

–E a Belle? Como ela está? — Perguntou e a Regina suspirou pesadamente.

–Tão bem quanto o esperado depois de tudo o que ela passou.

–O que ela fez... É por isso que eu continuo lutando. — Regina arqueou uma sobrancelha e me olhou sem entender. — A Salvadora. É um título do qual eu pensei em fugir inúmeras vezes, mas eu nunca fugi e... Hoje ela me lembrou do motivo pelo qual eu continuo lutando. É porque eu quero proteger a minha família, amigos e... As pessoas que eu amo. — Coloquei a minha mão dela e a segurei de forma gentil, acariciando sua pele macia com a ponta do meu polegar.

–A visão... — Suspirou. — Ela ainda está mexendo com você.

–Sim. — Assenti. — E é hora de fazer alguma coisa sobre isso.

–Agora sim você falou como aquela loira prepotente que eu tanto amo. — Brincou me fazendo rir.

–Vamos descobrir o que aconteceu comigo.

Regina assentiu e com isso nós saímos do Granny's em direção a loja do Gold. Por sorte ele não estava, então nós conseguimos chegar aos fundos sem mais dificuldades:

–Ow, alguém estava tentando colocar o ódio para fora. — Disse quando vi dezenas de objetos quebrados e jogados no chão da loja, armários com o vidro quebrado, estilhaçado em milhares de cacos.

–Acha mesmo que pode encontrar algo que explique a sua visão aqui? — Perguntava Regina que vinha atrás de mim.

Foi quando eu deslizei meus olhos pela loja e a vi, a mesma espada do punhal com a pedra de Ruby que eu havia visto na minha visão:

–Eu acho que acabei de encontrar. — Me aproximei. — É isso! Essa é a espada da minha visão. Está aqui. — Estiquei a mão para pegá-la, mas encostar no seu punhal acabou me levando a outra visão, a mesma de sempre, mas agora eu tinha a certeza de que era a mesma espada.

–Emma, você está bem? — Regina se abaixou ao meu lado e colocou a mão no meu ombro.

Me concentrei e apanhei a espada de uma vez.

–Sim, acho que é seguro dizer que essa foi a causa da visão.

–Essa é a espada que matou você?

–Matará.

–E por que estaria aqui?

–Eu não sei, mas agora que estamos com ela talvez possamos finalmente encontrar o responsável.

–A pessoa por baixo do chapéu.

–É. E então podemos impedi-los.

Monster In Me - Little Mix

Ruby

Dois de deixar o Roland com a vovó, eu passei rapidamente em casa para pegar umas coisas. Eu estava colocando a minha jaqueta para sair de casa e encontrar com a Emma e a Regina na rua principal quando alguém bateu a minha porta:

–Já vai! — Avisei enquanto caminhava para abrir a mesma.

Quando a abri eu dei de cara com a última pessoa que eu esperava ver hoje:

–Zelena?! O que faz aqui?

–Ruby, eu vim me desculpar. — Ela disse e eu a olhei confusa.

–Pelo quê? Achei que já tínhamos nos resolvido.

–Não do jeito que eu queria. — Sem aviso prévio, Zelena bateu a sua boca com a minha, fazendo com que eu desse um passo para trás, escutando a porta bater logo em seguida

A minha cabeça girava com o beijo e por um momento eu me esqueci até mesmo de onde estava. Sentindo as mãos da Zelena me envolverem, puxando os meus cabelos e lutando para tirar a minha jaqueta preta.

Rompi o nosso beijo e comecei a mordiscar e chupar o pescoço e a mandíbula da ruiva enquanto a minha jaqueta ia ao chão. Já livre de uma das minhas peças de roupa, eu a encurralei entre mim e a porta, a minha mão direita segurando as suas mãos acima da sua cabeça para que ela não pudesse me interromper. E a esquerda se aventurando vagarosamente por baixo da sua camiseta, acariciando a sua barriga em direção ao seus seios. Sentir a pele da Zelena se arrepiando sob o meu toque era uma coisa que não tinha preço.

Quebramos o nosso contato apenas para que a Zelena tirasse aquela camiseta de uma vez e a arremessasse para longe. Depois disso eu voltei a beija-la, chupando um espaço entre o seu queixo e mandíbula antes de subir, sugar os seus lábios inferiores lentamente, e finalmente encontrar a sua boca para um beijo lento e intenso. Eu sentia a língua da Zelena se enrolando com a minha em uma briga deliciosa, enquanto o seu gosto se misturava com o meu. A minha calcinha por sua vez ia pesando cada vez mais, expressando o meu desejo. Eu não queria mais parar, e tudo só piorou quando a Zelena enrolou uma das suas pernas em mim e começou a mexer o seu corpo junto ao meu.

Me aproveitei da situação e apertei a sua coxa tão firme, fazendo com que a Zelena arfasse enquanto eu mordiscava o nódulo da sua orelha:

–Foi para isso que veio aqui? — Sussurrei no seu ouvido de forma brincalhona, com a minha voz mais rouca que o normal e encontrei seus olhos bem mais escuros agora.

–Eu vim para me desculpar, Ruby. Diga que você me perdoa. — Ela olhou nos meus olhos e me beijou mais uma vez.

–Vou pensar no seu caso. — Disse quando soltei o seu sutiã deixando que o mesmo caísse ao chão e eu tivesse o que eu chamaria de visão dos Deuses.

Eu mal me lembro como, mas em meio de mais alguns beijos e chupões, eu guiei a Zelena até o sofá e a deitei de costas enquanto eu já me colocava por cima, chupando os seus seios, mamilos e descendo pela sua barriga, chupando, beijando e mordiscando cada pedacinho dela. Me demorando enquanto eu traçava um caminho um tanto molhado até o seu objeto de desejo.

Zelena já tinha descido a sua calça como pode e agora empurrava os meus ombros para que eu descesse mais rápido, ansiando pelo meu contato. O que só me fazia rir e enrolar cada vez mais:

–Para que tanta pressa? — Ri quando dei apenas um beijo sobre a sua virilha e passei a língua uma vez pela sua intimidade antes de me desviar para as suas coxas.

–Ruby, por favor. Eu preciso de você. — Ela implorava enquanto eu chupava a sua coxa.

–Tem certeza? — Sorri encontrando os seus olhos.

–Por favor... — Ela segurou a minha mão e a guiou colocando-a onde ela queria.

Sorri maliciosa para ela uma última vez e enfim coloquei dois dos meus dedos dentro dela. Os arrastando para dentro e encurvando antes de arrasta-los de forma lenta para fora. Seguindo nesse ritmo.

Subi para beijar a Zelena mais uma vez enquanto eu sentia os meus dedos ficando cada vez mais molhados e as suas paredes ficando mais apertadas. A ruiva gemia contra os meus lábios e gritava o meu nome o que me fez aumentar um pouco mais o ritmo dos meus movimentos antes que o seu apse enfim chegasse e eu descesse para chupar cada gota do que vinha dela. Chupando os seus lábios maiores e depois os menores com maestria, brincando um pouco com o seu clitóris.

Depois de tudo eu subi para ficar ao lado dela e nós conseguimos nos encaixar naquele pequeno espaço do sofá:

–Nós precisamos aprender a resolver as coisas sem transar. — Sorri acariciando os ombros da Zelena com a ponta dos dedos já que a mesma deitava sobre o meu braço que eu já sentia que estava ficando dormente, mas não era como se eu me importasse com isso agora.

–Por quê? É aí que está a graça. — Zelena riu me tirando uma risada. — Falando sério agora... — Ela passou uma mecha de cabelo minha para trás e olhou nos meus olhos. — Me desculpa, Ruby. Me desculpa por ter dado ouvidos a metade malvada da minha irmã e ter te deixado. Por ter deixado o Roland, a nossa família. Eu não mereço isso, sei não mereço ter uma família, não mereço você...

–Hey... — Dei um beijo na testa dela. — Nunca mais repita uma coisa dessas, está bem? Você merece isso e muito mais, Zelena.

–Não, não mereço. E você sabe disso. Eu não sei por quê você ainda insiste tanto em ficar comigo se até eu mesma já desisti... Eu destruo tudo em que toco, Ruby, te magoo, decepciono, reduzo os seus sentimentos a nada.

–Para com isso, Zelena. Você é o amor da minha vida, está bem? Meu amor verdadeiro, minha futura esposa. — Alcancei a sua mão direita com a minha mão livre e a segurei. — É a pessoa com quem eu construí uma família e é com quem eu quero passar o resto da minha vida. Você só precisa querer também.

–Eu quero, você sabe que eu quero. Mas, eu não sei se consigo, eu tenho medo de recair de novo. Não quero continuar magoando você.

–Então para, Zelena. Para de me magoar. — Disse olhando nos seus olhos segundos antes que a sua boca batesse com a minha novamente.

–Eu te amo, Ruby Lucas.

–Eu te amo mais.

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