Assento Perigoso

760 72 14
                                    

Emma

Levantei no primeiro raio de sol que cruzou a janela do quarto, eu não havia dormido durante a noite, cortesia de ser a Senhora das Trevas.

Então eu desci até a grande salão e esperei que os outros acordassem, aos poucos vi o castelo ganhando vida, funcionários acordando e começando suas obrigações, guardas trocando seus postos, o Rei fazendo as suas tarefas matinais, até que enfim vi a minha família descendo as escadas para tomar café da manhã.

Depois do café, nós partimos para a torre do Merlin, para que pudéssemos dar início as pesquisas:

-Se vamos libertar o Merlin, vamos precisar de raíz de acónito. - Disse Regina.

-Sim, mas as etiquetas estão desvanecidas. - Observou Belle.

-Esqueça a poção de desclamufagem. Não será um feitiço normal de qualquer jeito.

-Tem certeza? - Questionou Malévola.

-Se eu reparei bem, a árvore pode ser ele transfigurado, certo? - Perguntou Snow.

-Podemos descobrir com uma amostra. - Disse Belle.

-Certo, e quanto partimos um ramo e o mesmo se transformar em um dedo, quem chora? - Ironizou Regina. - Vamos lá, alguém, espanta bruxa?

-Vocês tem certeza que não querem que eu só mexa o meu nariz e tire ele daquela árvore? - Perguntei.

-Não. - Disse minha Mãe.

-Sua magia é das trevas agora, não vale a pena arriscar. Vou continuar fingindo ser a Salvadora destinada a libertar ele e cuidamos do resto juntos.

-Regina está certa. - Disse meu Pai.

-Ouvi alguém dizer que uma mulher está certa, essa é sempre a opção mais segura, não é David? - Rei Arthur adentrou o cômodo. - Como estamos progredindo, Madame Salvadora?

-Ah progredindo, devagar, mas progredindo.

-Uh é maravilhoso ter os livros de Merlin para trabalhar, é como falar com o mestre. - Disse Belle.

-Oh e se pudéssemos falar com ele? - Minha Mãe ergueu os olhos do livro.

-O quê? - Questionei.

-Sim! - Comemorou Regina. - As vezes você pode ser genial.

-Sim, se falássemos com ele. Ele poderia nos dizer como libertá-lo. - Belle falava enquanto Regina folheva o livro e nos mostrava a ilustração de um cogumelo.

-Ah, um cogumelo. - David deu de ombros.

-Não tão rápido, bonitão. Esse é um cogumelo venenoso. - Disse Malévola.

-Exato, veneno mortal, extremamente útil para a comunicação através de barreiras, mesmo através de feitiços. Diz aqui que se chama Crimson Crown ou Coroa Escarlate como preferirem.

-Eu conheço esse nome. Há rumores que eles crescem em Broceliant, a floresta da noite eterna, mas é só uma lenda. Provavelmente ficção. - Disse Arthur.

-Dizem o mesmo sobre nós. Onde fica? - Perguntou meu Pai.

-Meio dia de viagem, mas se estiver lá, estará protegido por forças mágicas.

-Não, vamos pesquisar mais. - Disse minha Mãe.

-Eu não sou necessário aqui. - Ele disse colocando o pequeno Neal no chão. - Pode ser a nossa chance, eu vou tentar. - Com um beijo na testa do meu irmão e outro na minha, David saiu e Arthur o acompanhou.

Depois que David saiu, Belle e minha Mãe também levaram o Neal para uma pausa, Malévola também saiu logo em seguida a procura da Lily e eu fiquei para ajudar a Regina a encontrar mais alguma coisa, mas sem sucesso:

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Where stories live. Discover now