A Voz Interior

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Emma

Fui até delegacia para resolver os detalhes sobre o meu novo emprego e se tinha uma coisa que eu tinha certeza era de que eu não trocaria minha jaqueta vermelha por nenhum daquele uniformes que Graham estava me oferecendo. Mas, eu aceitei o distintivo. O problema foi que ao prendê-lo em minha calça foi como se tivesse se iniciado um terremoto no lugar.

Olhei para Graham quando o chão parou de tremer e ele parecia tão perdido quanto eu. O que diabos tinha acabado de acontecer? Nem tivemos tempo de pensar naquilo, pois o telefone da delegacia começou a tocar, algo havia explodido nas antigas minas, o que poderia explicar o tremor.

Não houve tempo a perder, todos da cidade foram até o local, inclusive a Prefeita Mills:

–Todos vocês, fiquem afastados por favor! — Ela dizia tentando manter a ordem.

–Isso é uma cratera? — Ouvi a Ruby perguntando.

–Bom, haviam antigos túneis de minas aí embaixo. Parece que algo desmoronou. — Explicou Marco.

–Xerife, defina um perímetro de segurança. — Ordenava Regina. — Marco, por que não ajuda com o corpo de bombeiros? — Sugeriu. Isso foi até ela bater os olhos em mim e suspirar, revirando os olhos. — Srta. Swan, isso é um assunto de providência aos oficiais da cidade. Você já pode ir.

–Na verdade, eu trabalho para a cidade agora. — Seu olhar vagou de mim para o Graham.

–Ela é minha nova assistente. — Ele disse sob o olhar de reprovação da Regina e eu sorri.

–Eles dizem que o prefeito é sempre o último a saber.

–Está no meu orçamento.

–De fato. — Ela lhe deu um sorriso forçado antes de voltar a sua atenção a mim. — DPD, por quê não se faz de útil e ajuda com o controle da multidão? — Olhei para o Graham esperando sua confirmação e ele assentiu, então, assim eu fiz.

Peguei uma fita amarela e comecei a isolar a área enquanto ouvia a Regina dizer:

–Pessoas de Storybrooke, não se assustem. Sempre tivemos a ciência de que havia antigos túneis de mineração nessa área. Não há motivo para temer. Eu vou fazer um projeto para manter essa área segura. Para reabilita-la em uso da cidade. Vamos demoli-la, cobri-la e pavimenta-la.

–Pavimenta-la? E se houver alguma coisa lá embaixo? — Henry saiu do meio da multidão e começou a confortar a mãe.

–Henry, o que faz aqui? — Ela se abaixou para falar com ele diminuindo o tom de voz.

–O que tem lá embaixo?

–Nada, agora fique para trás. — Ela pediu e o garoto deu alguns passos para trás. — Na verdade, todos. Por favor, fiquem para trás. — Ela pedia em voz alta agora para que todos ouvissem. — Obrigada. — Foi quando ela se abaixou e pareceu pegar algo do chão e guardar no bolso.

–O que era aquilo? — Henry sussurrou para mim, mas eu nem tive chance de respondê-lo.

–Henry, já chega! — Regina se aproximou. — Escuta, isso é uma questão de segurança. Espere no carro. — Ela pediu e assim o garoto fez antes que ela se virasse para mim. — DPD. Swan, pensei que tinha te pedido para isolar a área, não ficar xeretando nos meus assuntos.

–Na verdade, você me pediu para controlar as pessoas. Mas, sim, claro. O que quiser, Madame Prefeita. — Sorri sarcástica e continuei o meu trabalho, ignorando o seu olhar de ódio e desafio que recaia sobre mim.

Quando toda a confusão foi resolvida, eu voltei para casa. E na manhã seguinte, eu conversava com a minha colega de apartamento sobre seu envolvimento com David, o mesmo homem casado que tínhamos resgatado a alguns dias atrás quando Henry chegou aos prantos:

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum