E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?

O Verdadeiro Norte

Regina

Naquela manhã, estava em meu escritório preenchendo alguns papeis. Era só outro dia de trabalho como outro qualquer, quando eu recebi uma ligação sobre Henry, parecia que ele tinha arrumado encrenca em um mercado não muito longe dali. Não perdi tempo e fui ao encontro dele:

-Sinto muito Sra. Prefeita, mas seu filho foi pego roubando. - Falou o anão dono da loja.

-Isso é verdade? - Perguntei e ele fez que não.

-Veja você mesma. - Disse o anão apontando para as coisas que Henry supostamente estava tentando roubar e eu fui conferir.

-Meu filho não come doces e nem ao menos sabe roubar. Obviamente foram aqueles dois. - Conclui mostrando uma barra de chocolate para o dono e olhando para os verdadeiros culpados, João e Maria. - Estamos indo.

Já estava de saída da loja com meu filho, quando dei de cara com Emma:

-Henry, o que aconteceu? - A loira dos olhos verdes perguntou.

-Srta. Swan, devo lembra-la que genética não significa nada? Você não é Mãe dele e está tudo resolvido. - Disse.

-Estou aqui porque sou a Xerife. - Disse ela colocando a mão na cintura e afastando um pouco sua jaqueta vermelha para deixar o distintivo a mostra, me segurei para não revirar os olhos.

-É verdade, então vá, faça seu trabalho. Cuide desses meliantes. - Disse saindo da loja com Henry.

Emma

-Ligou para os pais dele? - Me dirigi ao Dono do recinto.

-O número que me deram foi desabilitado. - O homem explicou.

-Vocês deram ao Sr. Clark um número falso. - Eu olhava para os gêmeos desconfiada.

As crianças fizeram que não com a cabeça.

-Então por que está desabilitado? - Voltei a perguntar.

-Porque nossos pais não podem pagar a conta. - Disse a garota segurando as lagrimas.

Olhei as coisas que eles pegaram e falei:

-Vocês estavam apenas tentando ajudar, certo? - As crianças fizeram que sim com a cabeça.

-Por favor, não prenda a gente, só vai piorar as coisas para os nossos pais.

Paguei pelas coisas roubadas e levei as crianças de viatura até onde eles afirmaram morar.

-É aqui? - A garota fez que sim.

Estava descendo do carro quando a garota me impediu.

-Por favor. Não, se nossos pais a virem ficarão envergonhados.

Fechou a porta do quarto me virei para olhar as crianças no banco de trás.

-Henry falou sobre meus super Poderes?
-Acabamos de conhecê-lo.

-Tenho a capacidade de ver quando alguém mente. Então me digam a verdade, além de problemas de dinheiro, está tudo bem em casa?

-Sim, está tudo bem. Podemos ir?

-Está bem.

Percebi que eles estavam mentindo, então só fingi ir embora com o carro, na verdade fiquei nas redondezas, onde pude ver que as crianças não entraram na casa que diziam ser deles, então os segui, os dois pareciam se abrigar no porão de uma casa velha, arrombei a porta da frente, era uma casa praticamente abandonada, não tinha mobília, e então eu vi os dois pestinhas levantando um alçapão que dava para o interior da casa: