Carpe Diem

بواسطة GabbySaky

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Felicity e Oliver estavam finalmente vivendo aquele amor tranquilo no qual sempre sonharam. Finalmente estava... المزيد

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta

Capítulo Oito

74 5 8
بواسطة GabbySaky



Notas Iniciais

Mas foi quase!

Quase que me esqueço de postar.

Minha sobrinha chegou do pai e eu fui assistir a um filme da Disney com ela, e eu me esqueci completamente de que tinha atualização hoje.

Mas o bom é que me lembrei antes de desligar o note.

Espero que goste do capítulo de hoje.












21 de Março


Felicity e Lilikat podiam escutar as gargalhadas gostosas das crianças ainda que elas estivessem no jardim, e não puderam deixar de sorrir enquanto escutavam Brooke contando aos amigos que o pai estava fazendo uma casa na árvore, e a Gautier já imaginou que seus pequenos pediriam o mesmo ao pai quando ele chegasse, achando aquela ideia um máximo. E ela tinha de concordar, afinal, seria uma brincadeira a menos que ela se preocuparia, já que ficava preocupada a todo momento, principalmente porque estava sempre se lembrando do dia em que tocou sua garotinha pela primeira vez, quando ela quase morreu aos três anos — ou seria dois, já que ela ainda não havia completado seu terceiro aniversário, faltando poucas semanas para isso? E esse era mais um motivo de continuar a terapia. Ainda não havia superado o fato de que "abandonou" Kieera por quase três anos. Se lembrava como se fosse ontem tudo que havia feito para jamais se aproximar da garotinha que se parecia tanto consigo, de tudo que aconteceu para finalmente ver que estava fazendo tudo errado, e culpando e ignorando alguém que não tinha culpa alguma do que havia acontecido.

E era por isso que ainda fazia terapia.

Precisava superar o que fez à Kieera. Superar o que a fez acreditar, superar ter perdido tanto tempo por sentimentos que deveriam ser dirigidos apenas a uma pessoa que havia lhe feito mal, superar o fato de que havia perdido cada passo de sua própria filha por sentir nojo dela. Sim. Aquele era um sentimento que ela estava aprendendo a entender, que havia um motivo de ter sentido, por mais que seja sujo e horrível. E tanto a terapeuta quanto seu marido vinham ajudando. E mesmo sem saber, Kieera também.

No começo era horrível pensar em tudo que fez, tanto, que chorava depois que a menina estava completamente adormecida, sendo acalentada por seu amado ou pelos gêmeos, que a compreendiam e estavam sempre ao seu lado, tentando ajudá-la como podiam. Apesar do sentimento de culpa ainda estar ali, ele era menor, e isso a fazia conseguir respirar muito melhor, principalmente olhar para a filha mais nova e não sentir aquela vontade de chorar bem alto enquanto se sentia um lixo.

— Como está sua relação com a Kieera?

— Está cada dia melhor. Ela é encantadora, e me lembra tanto a minha mãe em alguns momentos. – Conta sorrindo, em meio a lembranças com sua amada mãe. – Mas, assim como meu marido diz, ela é minha versão menor.

— Isso todos nós sabemos.

Ambas riram juntas.

— Ela gesticula como você, fala como você, tem a sua risada... – Frisa as últimas palavras. – E eu já vi fotos suas quando mais nova, ela é exatamente como você. E vocês nem tiveram um vínculo desde a gestação.

A loira balançou a cabeça, sentindo-se melancólica.

— Eu as vezes ainda me sinto um tanto culpada, sabe, porque eu a abandonei por quase três anos, não quis saber dela, não quis me aproximar, eu não só reneguei essa filha, eu a repudiei.

— Lilli, você estava passando por algo horrível, estava tendo que lidar com muita coisa, não se culpe pelo que houve. Você não é uma pessoa má, não fez o que fez por crueldade, não, você fez porque estava "quebrada". Eu sei como é isso, você sabe. – Tocou sua mão. – Por favor, não se culpe, e pare de pensar no passado. Viva o presente, aproveite ele. – Diz sorrindo, demonstrando seu entusiasmo. – Você agora está sendo a mãe de Kieera, está dando tudo que ela não pode ter no começo, vindo de você. Vocês estão criando um laço tão lindo.

— Você está certa. – Sorriu. – A terapeuta vem me dizendo isso a semanas, mas é tão difícil, sabe, a culpa sempre me pega de alguma forma. Mas eu não posso ficar remoendo o passado, o que fiz, o que perdi, já foi, tenho que aproveitar a chance que estou tendo agora.

— Isso mesmo. – Balançou a cabeça.

— Sabe, semana passada eu me surpreendi um pouco com ela.

A Queen ficou curiosa.

— O que ela fez?

— Bom, Keerian estava trabalhando até tarde depois de tanto tempo, então fui eu que coloquei as crianças na cama. Contei uma história, cantei um pouquinho e eles dormiram, então fui direto para a minha cama. – Deu uma risada. – Mas assim que me cobri, ainda sentada, adivinha quem entrou?

— Kieera?

Ela balança a cabeça, se lembrando do ocorrido com um sorriso.

— Kiki. – Chama — pelo apelido que seu marido deu quando ela era ainda uma bebê —, totalmente surpresa por vê-la não só acordada como adentrar seu quarto a passos animados, andando até si e imediatamente subindo em sua cama. – Eu achei que já estivesse dormindo.

A pequena deu uma risada gostosa.

— Eu estava só fingindo, mamãe.

— Como assim? – Diz em meio a risada, levando a mão direita até o corpinho pequeno, lhe fazendo cócegas, e consequentemente, ouvindo suas gargalhadas. – Que história é essa, hein, mocinha?

— Ah, é que hoje eu queria colocar a mamãe pra dormir.

Lilikat então se encantou mais do que já estava pela garotinha de cabelos negros, inclinando a cabeça, deixando um lindo sorriso aparecer em seus lábios.

— E de onde você tirou essa ideia, querida?

— É que quando a mamãe sai do meu quarto, eu fico com muita saudade.

E então Kat sente seus olhos lacrimejarem, principalmente ao se lembrar que durante quase três anos ela deveria ter sentido muito a sua falta, sentido vontade de ter a mãe para colocá-la na cama, para lhe contar histórias e cantar. E por esse motivo, imediatamente a abraçou apertado, sentindo aquele calor e aquele cheirinho gostoso que sua pequenina tinha.

— Eu também sinto sua falta, meu amor. – Sua voz saiu um pouco embargada, mesmo que tivesse feito tanto esforço para que não acontecesse.

— Então, hoje eu é que vou esperar a mamãe dormir...

A loira deu um beijo na bochecha da filha, afastando-se para poder olhar nos olhos claros dela novamente enquanto a ouvia falar.

— E depois sair de fininho. – Frisou a última palavra, fazendo sua mãe rir, principalmente por conta de sua fofura.

— E como a Kiki vai fazer isso?

— Primeiro, a mamãe tem que deitar... – A empurrou devagar para a cama. – Agora eu vou te cobrir pra mamãe ficar bem quentinha... – O fez, levando o edredom até o pescoço da mãe.

— E agora?

— Eu deito do lado da mamãe... – O faz, se cobrindo e aconchegando nos braços da mais velha, que a abraçou. – E aí eu vou cantar pra você.

— Hum, isso parece tão gostoso...

A menina sorriu, se aconchegando mais, mas não de forma que não pudesse olhar nos olhos da mãe.

— A mamãe tem que fechar os olhinhos. – Gesticulou. – E não pode espiar.

Kat deu uma risada, mas fez como a pequena pediu, e então a pequena começou a cantar, baixinho, e quando a Gautier percebeu, a garotinha estava deitada com a cabeça em seu ombro, com metade do corpo em cima de si, e a voz melódica, havia durado por poucos minutos, pois logo a pequena dormia, e por mais que soubesse que deveria pega-la e levá-la para seu quarto, a deixou ali, em seus braços. A queria bem pertinho naquela noite, principalmente quando ao mesmo tempo sentia uma emoção tão grande por aquele acontecimento, um sentimento de culpa e angustia também lhe tomava. Ainda assim não deixou que a tomasse por completo, afinal, o mais importante era que agora estava sendo a melhor mãe para Kieera, como ela merecia.

— Keerian entrou no quarto, nos viu dormindo juntas e até tirou uma foto.

— Que fofo, Lilli. – Diz devagar, demonstrando sua emoção. – Deve ter sido emocionante.

— Foi mais que isso, Feli. Foi mágico.

— Eu imagino.

— Kieera às vezes me parece muito carente, e por isso eu faço o possível para suprir isso, sabe.

— Claro, é normal, principalmente quando ela passou mais de dois anos sem ter um contato com você. E eu não digo isso para te deixar para baixo, viu.

— Eu sei. – Balançou a cabeça. – Estou aprendendo a lidar com meus sentimentos em relação a culpa que eu sinto. E conversar com você e Keerian sobre isso, além da terapeuta, me deixa mais leve.

— Não guarde nada pra você.

— Eu não o faço mais, principalmente porque prometi ao meu marido.

— É o melhor que você faz. – Sorriu. – E sobre a foto... – Seus olhos brilharam. – Eu quero ver.

E a outra riu, pegando o celular que estava a sua frente na mesa de centro para mostrar a amiga, não apenas uma foto que havia daquele dia especial, mas seis.

**--** **--**

Quando Keerian chegou, logo percebeu que haviam algumas mudanças nas quais havia conversado com seu amigo — e sócio — que deveriam ter na academia deles. Ela tinha dois andares, com seus quase três metros de largura; a entrada era praticamente toda de vidro, o que dava para ver os equipamentos, a parte de cima — no qual ficava acima do segundo andar — era de tijolinhos de revestimento cinza, onde ficava a grande fachada, que tinha a aparência de um retângulo branco, onde as voltas eram mais grossas e em um tom rubi brilhante, assim como as letras do nome da academia: Elite Academy. Á frente do prédio havia algumas árvores e ao lado, um grande e espaçoso estacionamento.

O Queen mostrou as novas mudanças, incluindo a nova ala para as crianças, nos quais até mesmo seus filhos agora faziam aula — incluindo Brooke, por mais que o pai achasse um pouco perigoso, mas que apoiava totalmente. Ela era um pouco mais colorida que as outras alas, e também havia um vidro no qual as deixava ver o lado de fora, assim como todas as alas da academia, diferente do que estava antes, quando haviam começado a construir. E enquanto falava sobre as novas inscrições, cumprimentou um ou outro "professor", incluindo Gregory, que havia se disponibilizado em ajudar, já que ainda estava por perto para ficar de olho em Cooper, assim como seu irmão e metade — já que a outra metade estava trabalhando em outra cidade — dos rapazes que haviam cuidado da segurança da família de Oliver e Keerian a alguns anos atrás.

— Então, como estão as coisas entre Lilikat e Kieera?

— Cada vez melhores. – Diz sorrindo. – Ela está sempre pedindo para a mãe ajudá-la no banho, para a mãe pentear seus cabelos, fazer aqueles penteados que ela adora, cheio de coisinhas coloridas neles. – Riu. – Perdi meu posto, mas tudo bem.

E o outro o acompanhou na risada.

— É bom ver que aos poucos minha esposa não tem mais os pesadelos, e que está aceitando cada dia mais o carinho da nossa filha.

— Felicity tinha pesadelos até o ano passado. Esse ano ela ainda não teve nenhum, e espero que nunca mais tenha.

— Bom, o que realmente me deixa feliz é ver a alegria e os olhos brilhantes da minha filha. – Diz, querendo deixar de falar sobre aquele assunto que deixava tanto ele quanto o amigo incomodados. – Antes ela era muito tímida quando chegava perto de Lilikat, mas agora, a abraça a todo momento, a quer sempre em seu quarto para colocá-la para dormir... – Sorriu ladino. – E há alguns dias ela quem colocou a mãe para dormir.

— O que? – Riu. – Sério?

— Cheguei em casa e as duas estavam dormindo agarradinhas. No dia seguinte Lilikat me contou que saiu do quarto da Kieera depois de colocá-la para dormir e quando se sentou na nossa cama, a pequena chegou dizendo que ela quem iria colocar a mãe para dormir naquele dia e que depois sairia de fininho como ela sempre faz. – Riu junto do amigo. – Mas no final, ela dormiu primeiro.

— E Lilikat não quis levá-la para o quarto dela.

— Não.

— Toda vez que penso nela, na sua filha, eu me coloco no seu lugar. Eu tento, pelo menos. Kieera é um amor, e ela se parece tanto com Lilikat, que é praticamente uma cópia dela. E me pergunto se fosse eu em seu lugar, se eu teria a coragem de fazer o que fez, tomar a atitude que tomou, entende?

— Toda vez que olho para a Kieera e a vejo fazer coisas tão parecidas com as da mãe, a vejo com aquele sorriso contagiante, eu penso que eu fiz a coisa certa. Eu amo a minha filha, Oliver. E jamais deixarei de amar, ainda que eu saiba e que a todo momento me vem aquele capetinha cochichar no meu ouvido de quem ela era realmente filha.

— Capetinha é? – Diz, brincalhão.

— Só pode ser, para me fazer me irritar da forma como me irrito.

— Eu entendo.

— Mas ela é minha. E ela merece todo o amor do mundo.

— E é por isso que eu penso por um momento que se eu estivesse em seu lugar, provavelmente me arrependeria se tomasse uma atitude diferente da sua.

— Você se arrependeria por toda a vida, amigo.

— Bom... – Pigarreou. – Não vamos ficar nos lembrando daquele maldito. Ou malditos, no caso. – O amigo concordou e então completou. – O que acha de ver o treino dos garotos? Depois podemos sair para beber alguma coisa.

— Eu super aprovo a bebida.

E o Queen riu enquanto era seguido pelo Gautier em direção ao andar de cima onde os adolescentes estavam fazendo a aula naquele momento.

**--** **--**

Colocar os filhos para dormir não havia sido fácil, principalmente quando eles tinham quatro novos amiguinhos para brincar com eles, com idades próximas. Mas, com a ajuda de sua nova melhor amiga, conseguiu resolver aquele problema da melhor forma. Colocaram colchões no maior quarto da casa — depois do dela, claro —, e fizeram como uma festa do pijama, no qual todas as crianças pequenas estiveram juntas em um mesmo quarto. E foi assistindo a um filme que eles caíram em um sono profundo. Só não havia acontecido o mesmo com suas filhas maiores, que tinham a companhia dos gêmeos de seus amigos, e que provavelmente não dormiriam nem tão cedo, não quando prometeram passar aquela madrugada assistindo "Harry Potter" — cada um dos filmes. Ou pelo menos até onde davam conta. E nem ela e muito menos Lilikat se importaram, não quando as crianças não teriam aula pelos próximos cinco dias.

Tentou ficar conversando com a amiga por mais uma hora no andar debaixo enquanto tomavam um pouco de vinho e comiam rosquinhas deliciosas nas quais haviam feito junto aos filhos — até mesmo os maiores — a algumas horas atrás, mas se cansou, assim como ela e então seguiram para seus próprios quartos, se despedindo no alto da escada.

E era por querer relaxar um pouco que se encontrava naquela banheira com uma deliciosa água tocando praticamente todo seu corpo — com exceção da cabeça e do pescoço — enquanto esperava seu marido chegar. Ele estava demorando e já imaginava o que ele e Keerian estariam fazendo, principalmente quando fazia quase quatro meses que não se viam. A última vez havia sido algumas semanas após o aniversário de três anos dos trigêmeos.

Havia se passado seis horas desde que se despediu de Oliver, e já sentia uma saudade imensa, mas sabia que ele merecia aquele momento com o amigo, principalmente quando eles não tinham assim tanto tempo juntos, já que moravam em cidades diferentes. O que a deixava mais animada — principalmente porque havia criado uma amizade muito legal com a Gautier — era que eles apareceriam mais vezes agora que seu marido e o marido dela haviam montado uma academia de luta — mais especificamente para defesa pessoal — juntos, e se ambos não estavam lá naquele momento, provavelmente estariam bebendo um pouquinho enquanto colocavam o "papo em dia".

Felicity estava tão pensativa, que nem mesmo percebeu o momento em que Oliver adentrou o banheiro, e por isso se assustou quando sentiu os braços de seu marido abraçarem-na pelos ombros. E ela reconheceu imediatamente, principalmente pelo seu cheiro inebriante misturado — nada surpreendente para ela — a bebida.

— Posso me juntar a você, meu amor? – Sussurrou em seu ouvido, fazendo-a se arrepiar por completo, ainda que tivesse a água quente envolvendo todo seu corpo.

— Você demorou.

— Desculpe.

Ela fez um som com a garganta.

— Tudo bem, eu entendo. – O olhou de soslaio. – Se divertiu?

— Muito. – Beijou sua bochecha. – Mas acabei me empolgando um pouquinho.

Ela deu uma risada anasalada ao mesmo tempo em que Oliver retirava a roupa que vestia e se juntava a esposa, se colocando a frente dela antes de puxá-la para seu colo, vendo-a olhá-lo completamente, com aqueles olhos esverdeados lindos e brilhantes, cheios de desejo no qual ele sentia de forma intensa naquele momento.

— Você está bêbado.

Ele deu um sorriso ladino, aproximando o rosto do pescoço exposto e molhado.

— Um pouquinho. – Murmurou entre as mordidas leves que dava naquela área.

— E não está cansado?

— Hum. – Mordiscou o lóbulo direito. – Nenhum pouco.

— Deve ser a bebida. – Brincou, fazendo-o olhar em seus olhos.

— Está reclamando, meu amor?

— De jeito nenhum, querido. – Mordiscou seu lábio. – Na verdade, isso é muito bom.

— Bom, porque eu vou poder te fazer minha aqui nessa banheira ou bom porque vai poder me presenciar bêbado pela primeira vez depois de tanto tempo?

Seus olhos se encontraram.

— Você quer se lembrar da cena vergonhosa de você com ciúmes de mim com Mike?

— Não mesmo. – Diz rapidamente.

— Hum. – Deu um sorriso ao inclinar a cabeça. – Eu imaginei. – O beijou antes de se levantar, fazendo o som da água ecoar pelo cômodo em que estava.

— Onde está indo? – Perguntou com o cenho franzido.

— Para a cama, querido, se esqueceu que temos visitas?

— E você acha mesmo que Keerian não está fazendo amor com a mulher dele? – Bufou, fazendo sua loirinha o olhar de forma incrédula pela forma como ele se expressou.

— Você está mesmo muito bêbado.

E então ela foi puxada bruscamente, sentindo o corpo bater — não de forma que a machucou — contra o peito do marido.

— Eu quero você. Agora.

E não deu tempo de a Queen responder, pois seus lábios foram tomados imediatamente pelos do amado, que pedia passagem com a língua com certa urgência, mordiscando o lábio vez ou outra, mas se focando em sentir o gosto dos lábios da esposa enquanto tocava todo o corpo dela com as mãos, fazendo-a soltar baixos gemidos entre seus lábios. Ela sentiu a pressão de uma das mãos dele em sua bunda, e gemeu. Suas mãos tocavam as costas largas, os braços fortes, e os ombros, de forma carinhosa, sentindo a lóngua dele explorar sua boca, enquanto as mãos dele exploravam seu corpo, apertando algumas partes, vez ou outra. Arfou ao sentir a língua dele brincar, mordiscar e beijar seu pescoço. O sentiu descê-la até seu colo e então um de seus seios.

Oliver sentiu seu membro pulsar quando a ouviu gemer seu nome. Não sabia como estava conseguindo suportar a pressão que era ter o contato do sexo dela contra seu membro duro. A urgência em seus lábios aumentou enquanto ele ouvia a amada gemer mais e mais, sentindo sua língua brincar com o seio direito. Suas mãos apertavam e acariciavam as coxas grossas, assim como — vez ou outra —, trazia o quadril dela em direção do próprio, fazendo com que gemesse rouco, a cada toque do sexo dela contra o dele.

Surpreendendo a loira em cima de si, rapidamente a colocou de forma que ele pudesse estar em cima, e ela pressionada contra a beirada da banheira, mas nem que de alfguma forma pudesse machucá-la — ou seja, sem colocar peso algum.

— Preciso estar dentro de você. – Sussurrou em seu ouvido, ouvindo o gemido baixinho de sua garota. – Preciso ter suas paredes me sugando, prazerosamente. – Diz a última palavra bem devagar.

— Me faça sua. – Pediu em um gemido.

E então o loiro a beijou, de forma selvagem, explorando e batalhando contra a língua dela por espaço enquanto que — de forma provocante —, ele se esfregava nela, mesmo que soubesse que aquele contato também o afetava por demasiado. Ele mordiscou o lábio inferior, antes de voltar a beijá-la da mesma forma de antes, tocou a cintura fina com ambas as mãos, dando um leve aperto, para só então — sem aviso prévio — preenchê-la por inteiro, abafando o gemido alto e longo que ela deixou escapar de seus lábios com os próprios, abafando assim, o dele também — baixo e rouco —, começando com as investidas de forma rápida, profunda e intença.

Os gemidos de Felicity atiçavam mais e mais ao amado, o modo como ela arranhava as costas largas com as unhas feitas faziam com que seu membro ficasse ainda mais duro dentre as paredes dela e a forma como ele era sugado, o deixava extremamente excitado. Ele sentiu o sexo dela se contrair e soube naquele instante que ela não demoraria a ter seu primeiro orgasmo, por esse motivo aumentou o ritmo das estocadas, apertando as coxas fartas mesmo que soubesse que o modo como as segurava deixaria marcas, provavelmente arroxeadas.

Deixou os lábios carnudos e levemente avermelhados — por conta da urgência no beijo —, sentindo suas forças se esgotarem, mas ainda assim continuou com as investidas, apoiando o rosto na curva de seu pescoço, ouvindo os gemidos dela com mais clareza. E rosnou ao sentir as mãos lhe arranharem com mais força, de forma que o fez segurar a bunda dela com força, apertando vez ou outra, sem diminuir o ritmo das estocadas.

Seu membro foi pressionado de forma que o fez rosnar baixinho, em seguida sentir o corpo pequeno extremecer por inteiro e então juntos, chegaram ao clímax. E puderam sentir a moleza de seus corpos por conta da intensidade do orgasmo.

— O que acha de irmos para nossa cama?

— Preciso de um momento, antes.

E ele sorriu, antes de se levantar, sair da banheira e pegá-la nos braços, surpreendendo-a, mas não deixando-a dizer uma palavra, por conta de um comentário que veio antes enquanto caminhava com ela em direção a cama.

— Se não fosse pelos pequenos, que amanhã nos despertarão bem cedinho, eu iria fazê-la minha mais uma vez.

— Você quem vai fazer o café-da-manhã. – Diz se aconchegando mais a cama, ouvindo o marido rir enquanto se deitava ao seu lado.

— Só se tiver seu corpo lindo ao meu lado.

Ela o olhou.

— Para você me atacar e me envergonhar na frente dos nossos amigos?

E o Queen volta a rir enquanto ela se aproxima, deitando a cabeça em seu peito.

— De jeito nenhum. – Murmurou, já sendo levada pelo sono.

— Claro, claro, eu acredito. – Sussurrou, beijando seus cabelos.

Tinha certeza de que ela iria aparecer na cozinha, ainda que tivesse feito aquele comentário, que provavelmente seria esquecido completamente.  

  












Notas Finais

Minha cena preferida foi de Lilikat contando sobre seu momento especial com Kieera.

Foi fofo, né, gente?

Para quem queria saber um pouco mais sobre a relação de mãe e filha, está em construção, mas a cada dia mais fortalecida.

E Keerian todo enciumado por não ser mais quem penteia os cabelos da filha mais nova, ou lhe coloca para dormir, foi o auge, concordam?


No próximo... um pouquinho — ou muito — de ciúmes da parte desses dois papais de adolescentes. Ou quase adolescentes.

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