𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋�...

By _sarahlinny

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ᥫ᭡ˑ ִ ֗ ִ ۫ ˑ 𖥻ᶜʰᵃᵐᵇᵉʳ'ˢੈ ‧˚ ᵕ̈↱ 𝐴 𝐶𝑎𝑟𝑙 𝐺𝑟𝑖𝑚𝑒𝑠 𝐹𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛 ▒ ❥︎𖥻 ֹ᩿ 𝅄 ↴ ❱𝚃𝚆𝙳 ❝O FI... More

𝕱𝖎𝖗𝖘𝖙
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟏೨𐄹
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𝟏.𝟏 - 𝐂𝐀𝐒𝐀
𝟏.𝟐 - 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐄𝐌𝐀
𝟏.𝟑 - 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄
𝟏.𝟒 - 𝐕𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐅𝐔𝐆𝐈𝐑
𝟏.𝟓 - 𝐁𝐑𝐄𝐄𝐙𝐄𝐁𝐋𝐎𝐂𝐊𝐒
𝟏.𝟔 - 𝐁𝐎𝐘𝐒 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐂𝐑𝐘
𝟏.𝟕 - 𝐊𝐈𝐃S
𝟏.𝟖 - 𝐁𝐋𝐔𝐄 𝐁𝐎𝐘
𝟏.𝟗 - 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
𝟏.𝟏𝟎 - 𝐍𝐎𝐓 𝐈𝐍𝐓𝐎 𝐘𝐎𝐔
𝟏.𝟏𝟏- 𝐃𝐨𝐠 𝐃𝐚𝐲𝐬 𝐚𝐫𝐞 𝐎𝐯𝐞𝐫
𝟏.𝟏𝟐 - 𝐖𝐞𝐥𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐋𝐢𝐟𝐞
𝟏.𝟏𝟑 - 𝐈 𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐘𝐨𝐮
𝟏.𝟏𝟒 - 𝐆𝐨𝐨𝐝𝐛𝐲𝐞, 𝐦𝐲 𝐝𝐚𝐧𝐢𝐬𝐡 𝐬𝐰𝐞𝐞𝐭𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭𝐡
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟐೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟐.𝟏 - 𝐘𝐨𝐮𝐫 𝐛𝐞𝐬𝐭 𝐀𝐦𝐞𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧 𝐆𝐢𝐫𝐥
𝟐.𝟐 - 𝐈 𝐥𝐨𝐬𝐭 𝐚 𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝
𝟐.𝟑 - 𝐍𝐨𝐛𝐨𝐝𝐲
𝟐.𝟒 - 𝐉𝐚 𝐓𝐞 𝐋𝐚𝐢𝐬𝐬𝐞𝐫𝐚𝐢 𝐃𝐞𝐬 𝐌𝐨𝐭𝐬
𝟐.𝟓 - 𝐎𝐧𝐞 𝐃𝐚𝐲
𝟐.𝟔 - 𝐒𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐈 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐖𝐢𝐥𝐥 𝐃𝐢𝐞
𝟐.𝟕 - 𝐌𝐫.𝐌𝐚𝐠𝐢𝐜
𝟐.𝟖 - 𝐁𝐫𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫
𝟐.𝟗 - 𝐏𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐬
𝟐.𝟏𝟎 - 𝐀𝐥𝐢𝐞𝐧 𝐁𝐥𝐮𝐞
𝟐.𝟏𝟏- 𝐈 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐦𝐲 𝐦𝐨𝐦
𝟐.𝟏𝟐 - 𝐓𝐢𝐫𝐞𝐝
𝟐.𝟏𝟑 - 𝐎 𝐜𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧
𝟐.𝟏𝟒 - 𝐌𝐲 𝐦𝐨𝐦
𝟐.𝟏𝟓 - 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐬
𝟐.𝟏𝟔 - 𝐓𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐥𝐢𝐭𝐞
𝟐.𝟏𝟕 - 𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐄𝐱 𝐁𝐞𝐬𝐭𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝
𝟐.𝟏𝟖 - 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐑𝐞𝐝
𝟐.𝟏𝟗 - 𝐌𝐲 𝐁𝐨𝐝𝐲 𝐢𝐬 𝐚 𝐂𝐚𝐠𝐞
𝟐.𝟐𝟎 - 𝐃𝐨𝐧𝐭 𝐛𝐞 𝐚𝐟𝐫𝐚𝐢𝐝 𝐨𝐟 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐝𝐫𝐞𝐚𝐦𝐬
𝟐.𝟐𝟏 - 𝐇𝐞𝐚𝐭𝐡𝐞𝐧𝐬
𝟐.𝟐𝟐 - 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐩𝐚(𝐓𝐞𝐥𝐥 𝐦𝐞 '𝐁𝐨𝐮𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝐆𝐨𝐨𝐝 𝐎𝐥𝐝 𝐃𝐚𝐲s)
𝟐.𝟐𝟑 - 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐬
𝟐.𝟐𝟒 - 𝐍𝐮𝐦𝐛
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟑೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟑.𝟏 - 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐆𝐋𝐀𝐒𝐒
𝟑.𝟐 - 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐎𝐎𝐃 𝐒𝐈𝐃𝐄
𝟑.𝟑 - 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐁𝐎𝐘
𝟑.𝟒 - 𝐁𝐎𝐇𝐄𝐌𝐈𝐀𝐍 𝐑𝐀𝐏𝐒𝐎𝐃𝐘
𝟑.𝟓 - 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐀𝐆𝐄
𝟑.𝟔 - 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄𝐍 𝐄𝐕𝐄𝐑
𝟑.𝟕 - 𝐁𝐎𝐑𝐄𝐃
𝟑.𝟖 - 𝐁𝐑𝐎𝐊𝐄𝐍 𝐏𝐄𝐎𝐏𝐋𝐄
𝟑.𝟗 - 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐈𝐒 𝐀 𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐘
𝟑.𝟏𝟎 - 𝐆𝐄𝐓𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑
𝟑.𝟏𝟏 - 𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑𝐒 𝐏𝐄𝐓
𝟑.𝟏𝟐 - 𝐑𝐀𝐓
𝟑.𝟏𝟑 - 𝐆𝐀𝐍𝐆𝐒𝐓𝐀
𝟑.𝟏𝟒 - 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
𝟑.𝟏𝟓 - 𝐇𝐄𝐘 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑
𝟑.𝟏𝟔 - 𝐓𝐈𝐓𝐀𝐍𝐈𝐔𝐌
𝟑.𝟏𝟕 - 𝐒𝐎𝐅𝐓𝐂𝐎𝐑𝐄
𝟑.𝟏𝟖 - 𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋
𝟑.𝟏𝟗 - 𝐒𝐇𝐎𝐖 & 𝐓𝐄𝐋𝐋
𝟑.𝟐𝟎 - 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐇𝐈𝐁𝐈𝐒𝐂𝐔𝐒 𝐓𝐄𝐀
𝟑.𝟐𝟏 - 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍𝐒
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟒೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟒.𝟏 - 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑 𝐅𝐑𝐄𝐀𝐊
𝟒.𝟐 - 𝐒𝐈𝐂𝐊 𝐎𝐅 𝐈𝐓
𝟒.𝟑 - 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐎𝐎𝐓𝐇
𝟒.𝟒 - 𝐇𝐎𝐖 𝐓𝐎 𝐒𝐀𝐕𝐄 𝐀 𝐋𝐈𝐅𝐄
𝟒.𝟓 - 𝐀 𝐏𝐄𝐀𝐑𝐋
𝟒.𝟔 - 𝐆𝐎 𝐋𝐈𝐓𝐋𝐋𝐄 𝐑𝐎𝐂𝐊𝐒𝐓𝐀𝐑
𝟒.𝟕 - 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐈𝐕𝐄𝐍𝐄𝐒𝐒
𝟒.𝟖 - 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐈𝐍𝐆
𝟒.𝟗 - 𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐈𝐍
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟓೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟓.𝟏 - 𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐖𝐄 𝐆𝐎 𝐀𝐆𝐀𝐈𝐍
𝟓.𝟐 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄 𝐃𝐀𝐘𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌
𝟓.𝟑 - 𝐍𝐎 𝐒𝐔𝐑𝐏𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒
𝟓.𝟒 - 𝐕𝐈𝐃𝐄𝐎 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒
𝟓.𝟓 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒 𝐎𝐔𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃𝐎𝐖
𝟓.𝟔 - 𝐂𝐇𝐎𝐕𝐄 𝐂𝐇𝐔𝐕𝐀
𝟓.𝟕 - 𝐀𝐀𝐑𝐎𝐍.
𝟓.𝟖 - 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐑𝐈𝐀
𝟓.𝟗 - 𝐅𝐄𝐒𝐓𝐀 𝐃𝐄 "𝐁𝐎𝐀𝐒 𝐕𝐈𝐍𝐃𝐀𝐒"
𝟓.𝟏𝟎 - 𝐒𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐋𝐃 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐀𝐊𝐄𝐒
𝟓.𝟏𝟏 - 𝐈𝐅 𝐈 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐃 𝐒𝐎𝐌𝐄𝐎𝐍𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐘𝐎𝐔
𝟓.𝟏𝟐 - 𝐈 𝐂𝐀𝐍𝐓 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐄.
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟔೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟔.𝟏 - 𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐀𝐒
𝟔.𝟐 - 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐎 𝐁𝐄𝐌, 𝐁𝐎𝐁𝐎𝐍𝐀
𝟔.𝟑 - 𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍
𝟔.𝟒 - 𝐅𝐑𝐀𝐍𝐂𝐈𝐒 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑
𝟔.𝟓 - 𝐏𝐑𝐄𝐓𝐓𝐘 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐈 𝐂𝐑𝐘
𝟔.𝟔 - 𝐏𝐀𝐔𝐋 𝐑𝐎𝐕𝐈𝐀
𝟔.𝟕 - 𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐎𝐑𝐆𝐔𝐋𝐇𝐎𝐒𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄
𝟔.𝟖 - 𝐀𝐓𝐀𝐐𝐔𝐄
𝟔.𝟏𝟎 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒
𝟔.𝟏𝟏 - 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐎
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟕೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟕.𝟏-𝐎 𝐃𝐈𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄𝐑𝐀
𝟕.𝟐 - 𝐏𝐀𝐈 𝐄 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀
𝟕.𝟑 - 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐓𝐈𝐏𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐍𝐆𝐀𝐍𝐂𝐀
𝟕.𝟒 - 𝐈 𝐆𝐔𝐄𝐒𝐒
𝟕.𝟓 - 𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘 𝐈𝐒𝐒𝐔𝐄𝐒
𝟕.𝟔 - 𝐎𝐒 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐅𝐔𝐓𝐔𝐑𝐎𝐒 𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐎𝐒
𝟕.𝟕 - 𝐏𝐄𝐑𝐆𝐔𝐍𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐈 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀
𝟕.𝟖 - 𝐄𝐏𝐈𝐒𝐎𝐃𝐈𝐎 𝐌𝐀𝐍𝐈𝐀𝐂𝐎
𝟕.𝟗 - 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐀𝐓𝐄
𝟕.𝟏𝟎 - 𝐅𝐀𝐑𝐌𝐀𝐂𝐈𝐀
Pra onde foi Chamber Of Reflection?
Estão sabendo da novidade?

𝟔.𝟗 - 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐂𝐈𝐄𝐍𝐂𝐈𝐀

179 25 0
By _sarahlinny

Finalmente a garota conseguia enxergar algo que não fosse a completa escuridão de seu casaco em seu rosto. A loira mau humorada ordena que ela, Maggie e Carol se sentassem, as posicionando em lugares distintos, formando uma espécie de triângulo imaginário entre as três.

O local onde estavam intocadas era uma espécie de armazém, ou uma central de encanamento, ninguém sabia ao certo.

A de olhos azuis sente seus pulsos serem  fortemente forçados com fita, uma fita mais forte do que as convencionais. Algo que, sinceramente ela ja estava acostumada, afinal, era o terceiro sequestro de sua vida. Sua boca também estava tapada com uma espécie de bandana, nada convencional.

Enquanto os sequestradores saiam da sala que as foi destinada, Kenny começa a tentar raspar a fita no rodapé, enquanto observa Carol e relance puxando um terço do chão.

A Peletier começava a forçar uma hiperventilação, e logo os sequestradores entram de volta no local, descontrolando ainda mais sua respiração.

- Carol! - Kenny a chamava, inutilmente, já que o pano em dua boca não a permitia pronunciar coisas audíveis.

- Cale a boca! - a loira diz para Carol, que continuava forçando-se a hiperventilar.

Maggie começava a gesticular na intenção de chamar a atenção da mulher, que estava mais proxima a ela. Impaciente, a loira finalmente da a devida atenção solicitada, caminhando até Maggie e removendo sua mordaça, perguntando o que ela queria.

- Ela está hiperventilando! - a Rhee apontada para a grisalha, dizendo o óbvio.

As outras mulheres que estavam ao lado da loira observam a patética cena, e a que parecia ser a mais velha entre as três, caminha até Carol, resmungando;

- Ela é uma frangote nervosa, né? - embirrou, finalmente tirando a mordaça da Peletier.

A grisalha apoia a cabeça na parede, recuperando o oxigênio, no entando, uma das Salvadoras, a que parecia ser a mais descontrolada dentre as três, caminha até Carol, apontando sua arma em sinal de intimidação.

- Vadia, como chegou até aqui sendo patética desse jeito? - resmungou, sentindo-se afrontosa, mas tudo que fez foi soltar meras palavras, que só serviram para irritar a Anderson que se forçava a não se intrometer na situação.

- Querida, respire como na ioga e sossegue o pito - a mais velha diz, tentando aliviar a situação para não ser forçada a ver alguém sufocar até a morte.

Carol parecia se normalizar, e a mulher a entrega o terço que estava caído no chão a ela, que o pega, colocando-o em frente ao rosto, em sinal de devoção.

A Anderson e a Rhee se entreolham de imediato, tentando entender o porque de tal comportamento vindo da grisalha, que parecia estar totalmente fora de si.

- Do que você tem tanto medo? - a loira dos cabelos levemente alaranjados pergunta - Isso tudo é medo de morrer? Você realmente tem isso?

Carol parece estar em outra atmosfera, fazendo a Anderson perceber que algo era planejado na astuta mente da grisalha.

- Eu não me importo com o que aconteça comigo... - ela olha para Kenny e Maggie - Só não as machuquem. Não machuque os bebês.

Mesmo que Maggie ainda não tivesse entendido a cartada de Carol, e agora olhasse para Kenny com um olhar espantado, a Anderson estava começando a ligar os pontos.

Não poderiam mexer com uma grávida, uma mulher indefesa e uma adolescente grávida, né?

Esse seria o teatro, e morena entendeu isso.

As garotas em pé observam as duas supostas grávidas de relance, e a estressada, aponta a arma para Maggie.

- É claro, era só isso que faltava - resmungou.

- Elas não parecem embuchadas pra mim - um homem com ferimento de bala diz, sentado ao chão.

- Não se pode ver muito com apenas dois meses de gestação - Carol diz, com um sorriso transparente no rosto.

- Vocês são o que? - a loira questiona - Você é adulta, não é tão estupida - se vira para Kenny, com desdém - Mas você. Não deve ter mais que dezessete anos. É bem estúpido engravidar nos tempos de hoje, não acha? - a Anderson ri pelo tamanho absurdo das palavras da garota, que não compreende o humor - Acha isso engraçado?

- Desde quando embuchar engraçado? - Maggie pergunta, ainda em dúvida se a informação de Carol era verdadeira ou não - Mulheres morriam dando a luz. E sempre achavam que o mundo ia acabar. Por que desistir e viver em meio a tudo isso?

- De qualquer forma, é fofo - a loira diz sorridente - Bebês são o ponto, crianças o nosso futuro - observa Kenny de relance - Bom, a maioria das crianças.

Saindo dali com uma feição pensativa, a mais velha das Salvadoras pega um cigarro e o acende, chamando a atenção de Kenny, que não sentia esse cheiro a tempos, desde que seus lapsos de memória começaram a afetar o lugar onde seus maços ficavam guardados.

Ela caminha com a fumaça do tabaco para perto de Maggie, e Carol a repreende, alegando que isso afetaria a saúde do bebê, fazendo a salvadora cair na risada pela insolência da mesma.

- Minha querida, não acho que você notou, mas fumo passivo não é o maior problema dessa mãe - brincou, ainda dando risadas ásperas, e persisntindo a fumar.

- Molls - a mulher estressada que apontava sua arma para Maggie chama sua atenção, concordando com Carol, fazendo a mais velha apagar seu cigarro.

- O cigarro mata - Carol diz, olhando para Kenny, mesmo que sua fala fosse para sua sequestradora.

- Que pena - a mulher diz risonha, não dando importância.

O que se seguiu dali foram horas ouvindo o homem baleado grunhir em protesto a dor, e suas "parceiras" o mandando parar de choramingar, alegando que o suposto médico chegaria assim que o grupo de Rick deixasse de faze-lo de refém.

Maggie tentava conversar com Kenny apenas por gestos de leitura labial, mas a garota simplesmente não conseguia mesclar as palavras, se estressando com a própria incopetencia.

Depois de longos minutos tentando se comunicar, ela finalmente consegue entender o que Maggir tentava dizer inadivelmente.

- Você está gravida? - perguntou sem exprimir nenhum som.

- An? Não! - Kenny diz, reforçando a resposta com um abanar de mãos - Isso é um plano da Carol, pelo menos eu espero.

- Ei! - a loira as chama, enquanto amarrava una corda no braço do homem, para evitar seu sangramento - Sem conversas que eu não possa ouvir.

O homem continuava a resmungar em protesto a dor.

- Para de chorar! Eles chegarão em trinta minutos, e consertaremos isso aí - a loira diz, já impaciente.

- Ele não tem trinta minutos - Kenny pontua, conseguindo fazer um breve diagnóstico apenas com sua observação - Os nervos estão morrendo. Sem ajuda médica imediata ele vai perder o braço, e se continuar sangrando, talvez a vida.

- Você é o que além de uma grávida adolescente? - a impaciente questiona, impaciente.

- Não somos médicas, mas meu pai perdeu a perna, e sabemos disso - Maggie diz, respondendo por Kenny, já que antecedia uma resposta curta e grossa da mais nova - Não acho que seu amigo consiga resolver isso. Está na hora de terminar as coisas, fale com o Rick - sugere.

- Meia hora - a loira informa ao homem machucado, se afastando dele.

Irritado por não ter atendimento médico, e nem sangue suficiente para manter os parafusos da cabeça juntos, o homem se levanta, caminhando de forma arrastada até Carol.

- Sabe qual é o problema? Ela fez isso comigo - aponta para a grisalha, que continuava com seu semblante inocente- Ela atirou em mim e está aí toda inteira.

- Ei!

- Não vamos fazer merda nenhuma de troca - ele diz, claramente desequilibrado - Vamos matar elas aqui mesmo.

- Não, nós vamos ser espertos e precisamos de garantia - a loira diz de forma didática.

- Atire no braço dela então.

- Receio que não vou fazer isso - afirma sensata, com um sorriso no rosto.

- Vai preferir essa aí do que eu? - reclama novamente, sentindo uma pontada em seu braço.

Quando caiu no chão devido a dor, a loira tenta ir até ele e ajuda-lo, mas recebe uma cotovelada em seu rosto, enquanto o rapaz se levanta.

Kenny, que estava mais próxima dele chuta seu pé, o fazendo cair pateticamente. Antes que mais alguém pudesse intervir, o homem a puxa pelos cabelos, a erguendo do chão.

Achando que havia ameaçado-a suficientemente, ele se surpreende ao levar uma bela cabeçada em sua testa, das mãos agora soltas de Kenny, cambaleando para trás. A velha fumante o puxa para trás, aproveitando da situação, mas é derrubada no chão, e começa a receber diversos chutes do homem. A mulher loira, que agora sabiam o nome; Paula, da um fim a situação, dando uma coronhada na cabeça do rapaz, que desmaia.

- Você é mesmo burra de se expor desse jeito - a loira se refere ao fato da mais nova ter se soltado - Leve ela pra fora, vamos ver se ela sabe de mais algo - ordenou para sua capanga, que obedece sem objeções, arrancando a Anderson do lugar.

Ela é levada para uma sala relativamente próxima dali. Conseguia ver diversos andantes presos nos corredores, e já começava a pensar em um futuro plano de fuga. Continuando a ser direcionada, ela é posta em uma cadeira, em frente à Salvadora impaciente.

- Você tem roupas legais - a mulher diz - Tempo e lugar para fazer bebês - a olha de cima a baixo - Deve estar entocada em alguma lugar legal.

- Você acredita mesmo que eu vou responder?

- Não tente me enrolar, vadia - a Salvadora põe a arma em cima da própria coxa, na intenção de ameaçar a mais nova indiretamente - Ajude-se a si mesma e me conta logo onde vocês ficam. Você sabe que só assim você sairá viva.

Kenny continua encarando ela.

- Vocês não são os mocinhos aqui. Você devia saber disso.

- Não existem mocinhos e vilões, isso são só enganações pra fugir da culpa.

Alguns minutos depois sem conseguir novas informações, a moça com alguns traços de linhagem asiática, reajustava algumas ataduras em sua mão. A Anderson, que observava com curiosidade, observa que ela não possa parte do dedo mindinho.

- Como aconteceu? - pergunta interessada.

- Roubei um troço, fui pega - responde minimalista.

- O que você roubou?

- Gasolina. Desse armazém.

- Por quê?

- Eu precisava de um carro novo. E procurar o corpo do meu namorado.

Kenny inclina a cabeça levemente.

- Você achou?

- Ele foi explodido - imediatamente, a morena se lembra e Glenn - Não sobrou muito dele.

- Essa tatuagem - Kenny aponta com o nariz para ima escritura no braço da mais velha - "Frankie"; Era o nome dele?

- Hm? Não. Eu mal o conhecia, era um babaca - ela sorri para si mesma, parecendo ser recheada de memórias - Frankie era meu pai. Esse era o nome que eu iria dar para o bebê.

Imaginando uma inevitável morte do não nascido bebê, a mais nova sente um peso na consciência ao estar mentindo sobre uma gravidez apenas para poder ter uma garantia de vida. Por isso, tentando limpar sua culpa em relação a isso, ela expressou suas condolências;

- Sinto muito por isso.

- Não, você não sente - a do outro lado da sala diz com um tom vago - Você só quer limpar sua barra, agir como simpática para viver.

- Eu não planejo morrer hoje.

- Nem eu. Mas uma de nós está errada. Apenas me diga onde fica esse seu lugar e acabaremos com essa palhaçada.

Alguns minutos posteriores, a mulher dos cabelos loiros avermelhados e sua amiga fumante entram na sala, chamando Chelle, a mulher que interrogava Kenny. Ambas sairam, com a conversa de se encontrar com um de seus parceiros, e deixar as três reféns sozinhas até seu grupo chegar para a "troca"

Kenny, ao se ver em um ambiente sem observação, corre até um cano e começa a raspar as fitas que prendiam sua mão contra o mesmo, na intenção de se soltar.

A porta se abre novamente alguns instantes depois, mas quem entra lá, é Maggie e Carol, que caminham até ela para ajuda-la a se soltar definitivamente.

- Você está bem? - Carol pergunta, enquanto Maggie abraça a menor.

- Ela não conseguiu arrancar nada de mim - a morena suspira, se separando do abraço.

- Elas estão espalhadas mas podemos passea por elas - Carol diz, observando o cenário a diante da porta.

- Não podemos deixa-las vivas - Kenny afirma, seguindo a grisalha junto de Maggie.

- Não precisamos entrar em combate, vamos embora - Carol pede, tentando evitar mais cadáveres em suas mãos.

- Carol, nós precisamos terminar isso - Maggie insiste.

Parecendo relutar, a grisalha se da por convencida, e as três começam a caminhar pelos corredores. Elas se dirigem até a sala onde antes estavam presas, e observam o salvador com o tiro no braço morto no chão. Maggie informa que elas precisariam de uma arma se quisessem sair dali vivas, e Kenny bola um plano.

Puxando uma pequena corda, a mais nova a amarra em um cano, enquanto sua outra extremidade, estava amarrada no cinto do até então não transformado rapaz. Ela pede para que as duas caminhassem até o lado de fora da sala, e que se escondessem em meio as pilastras, assim, finalmente sozinhas, ela faz um barulho na porta, na intenção de atrair uma das três salvadoras.

E assim seu plano se segue nem sucedido, uma delas entra no local, sendo mordida pelo agora zumbi salvador, que continuava amarrado no cano. A fumante, qual havia sido mordida, o mata, e é pega de surpresa por Kenny, que estava em sua frente. Antes que ela pudesse berrar por alguma ajuda ou simplesmente xingar a mais nova, Maggie a atinge por trás, a derrubando, roubando sua arma, e a matando em seguida.

Saindo daquele cenário de sangue constante e morte, elas saem do local, destinadas a procurar a saída. O som de zumbis se fazia presente, sem uma determinada parte do trajeto, elas encontram uma espécie de paredão de errantes situados no corredor, impedindo que qualquer um saísse, ou entrasse por ali. Mesmo imobilizados por correntes, estacas, ou simplesmente pela falta das partes baixas, eles ainda apresentavam risco, fazendo as três pararem de caminhar para analisar a situação.

Uma série de tiros de alarma ecoam pela parte contrária do paredão, e de lá, a loira avermelhada se revela, parando de caminhar ao ver Carol apontar uma arma para sua cabeça.

- Fuja - Carol alertou, relutante em matar a ruiva.

- Apenas mate-a - Maggie sussurra, não entendendo o porque de tanta consciência num momento tão complicado quanto este.

- Vamos lá - a loira se aproxima levemente, sendo afastada apenas pelo paredão de zumbis - Vocês mataram meus amigos, não vão me matar também?

- Apenas fuja daqui - Carol insiste em mante-las viva, e Kenny, já previa no que aquilo iria resultar.

- Vocês não fazem ideia de tudo que eu abri mão pra chegar até aqui.

- Apenas fuja.

- Carol, atira logo - Kenny murmura, procurando sua faca em seu bolso.

- Faça isso. Eu já perdi tudo - a loira implica, causando uma reação em Kenny, que, já cansada de tudo aquilo, rouba a arma da mão de Carol, e atira na mulher.

- Kenny! - Carol a repreende, olhando-a com desapontamento, mas a garota não esboça nenhuma reação a isso.

- Paula? - a voz da última restante sequestradora se faz presente, do outro lado do paredão de errantes - Molly?

Assim que a mulher entra no campo de visão das três, um tiro ecoa em direção a sua cara, evitando qualquer novo confronto.

- 42 - Kenny diz, atualizando sua contagem de pessoas que ela matou.

- 18 - Carol conclui com sua própria contagem.

- Vocês realmente contam isso?

- É bom pra consciência - Carol diz com um sorriso simples no rosto, liderando o caminho novamente, assim, as três matam os zumbis que formavam o paredão, e caminham até uma das portas.

Assim que as abrem, elas enxergam seu grupo do lado de fora, aliviando assim, todos ali, que e abraçam tentando recuperar a tranquilidade.

O mini Grimes recebe Kenny em seus braços junto de Elliot, que não exitaria em solta-la nesse momento. Diversas perguntas sobre seu bem estar eram direcionadas a ela, mas, suas respostas eram simples e diretas. Era como se uma situação dessa não a afetasse mais, então, apenas seguiria em frente.

Como sempre fez.

Kenny estava no trailer ao lado de Carol, na parte traseira do automóvel. As duas recarregavam as armas em silêncio, sem nenhum assunto especial.

A morena questionava os comportamentos na grisalha neste dia, e se perguntava o motivo da mudança de comportamentos da amiga, que parecia estar enfrentando algo interno.

Então, tomando uma atitude, ela pergunta;

- Carol, por que você exitou em matar elas?

A grisalha parece ser pega de surpresa, certamente não esperava ser questionada sobre isso, ainda mais por Kenny.

- Não queria matar mais pessoas.

- Qual o sentido? Eles são inimigos, Carol. Não matar eles significa colocar a nossa e a sua segurança em risco.

- Eu sei disso, querida... Mas... Eu só não quero matar mais. Entende?

- E por que inventou que eu estava grávida?

- Para ter certeza de que independente das coisas grosseiras que você falasse para qualquer uma delas, você não seria ameaçada, então eu não precisaria ameaça-las.

- Tudo isso porque queria poupar vidas inúteis? - a morena cruza os braços - Tara me contou como você matou os Lobos. Você não exitou. Por que exita agora?

- Quando você se apega as pessoas passa a ser seu dever protege-las. Eu não quero proteger mais ninguém, Kenny. Estou cansada desse sentimento.

- Então você só está com a consciência pesada?

Carol observa a garota com uma certa tristeza, percebendo que ela ainda não entendia.

- Talvez seja isso.

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