RockStar PJM+JJK

By swettbi

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Eu não queria me envolver. Eu não acreditava mais no amor, depois de algumas desilusões amorosas e o casament... More

CASTING+AVISOS SOBRE A FIC
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPIITULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPITULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA (FINAL)

CAPÍTULO TREZE

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By swettbi

Sejam bem vindo, rockeirinhos!

Como estamos hoje?

Estão prontos pro capítulo?

Infelizmente não poderei fazer atualização dupla.

Mas hoje é parabéns pro nosso solzinho lindo. Que ele tenha toda felicidade do mundo, que ele merece.

Não se esqueçam de usar a #RockStarBonitão no tt.

O link do meu perfil está na bio, me sigam !

Boa leitura!

🎸🎤

JUNGKOOK

Nervoso.

Eu não gostava dessa sensação, desse sentimento, dessa dor no estômago de nunca saber pelo o que esperar.

Criar coragem para contar pro Ji, que eu tinha problemas com drogas, foi um passo repensado um milhão de vezes, fiquei nervoso durante todo o dia, imaginando mil e uma formas dele mandar eu esquecer dele e sumir da minha vida.

Por isso o silêncio, que veio depois de eu revelar a parte ruim da minha vida, pelo menos uma parte de todo ruim que é. Mas nesse momento, olhando pro Ji, eu estava ansioso buscando uma reação, seu rosto estava neutro, sem expressão.

- Há quanto tempo? - Perguntou sem me olhar, apenas olhando a paisagem escura do parque.

- Bom, começou com a minha ex namorada, então depois de terminamos, eu continuei usando, então, quase quatro anos. - Confessei baixinho envergonhado, Jimin finalmente me olha.

Seus olhos estavam opacos, seu brilho natural tinha sumido, deixando apenas um mar azul parado e sem emoções em seus olhos, engoli em seco e respirei fundo, me sentindo inseguro de repente, por conta de tudo.

- Mais alguém sabe disso? - Pergunta ainda me olhando.

- Só os meninos da banda, faz uns meses que eu estou limpo, eu juro para você, tô tentando parar, e até agora eu consegui.

- Parabéns, fico orgulhoso por isso... - Suspirou. - Mas, Jun, como tudo aconteceu? Você não tem cara de quem faria isso.

- Hum, na verdade começou com a ex namorada que eu mencionei, posso já ter te contado e tals, mas a Mun-Su era a pessoa que eu jurava que me amava, por que até certo ponto, ela cuidou de mim, mas depois algo mudou, não sei o que rolou, só sei que ela me incentivou o uso de drogas e me apresentou uns amigos que os meninos da banda não curtem muito.

- E no caso ela te incentivou a usar o que?

- Cocaína e heroína, só que eu passei tão mal quando misturei as duas, que parei com uma e usei só cocaína, por mais que agora eu esteja limpo, por quê eu estava em turnê, não usei nada desde que eu voltei para casa. - Confessei orgulhoso do meu auto controle.

Jimin segurou uma de minhas mãos e fez um carinho gostoso, ouvi um fungar baixinho e seus ombros mexerem em um solavanco tímido.

- Jun... eu...

- Ji, se quiser se afastar, eu entendo, você não tem obrigação de ficar comigo, mas levando em conta que você pediu para me conhecer, eu tô te mostrando uma parte do lado ruim que me perturba. Achei que você gostaria de saber. - Abraço seus ombros e ele enterra o rosto em meu peito, chorando mais ainda.

- Eu gosto de você, Jun, e eu jamais, nunca, me afastaria de você por causa disso, a única coisa que eu posso fazer, é tentar te ajudar. - Disse abafado por conta de estar com o rosto em meu peito. - Mas, Jun, me promete, por favor, que por mais tentador que seja, não usa mais, não siga pelos seus amigos, por favor.

- Eu prometo, Ji. Não vou te decepcionar. - Faço um carinho em sua cabeça e ele chora mais. - Por que está chorando? Eu é que deveria estar chorando de nervoso. - Ouço ele dar uma risadinha e o vejo levantar a cabeça. - Eu também gosto de você, Ji. Muito.

Vejo ele sorrir envergonhado, suas bochechas apesar da pouca iluminação, consigo ver suas bochechas gordinhas ganharem uma coloração rosada, me fazendo sorrir em admiração.

- Jun, não tô te forçando a nada, mas nos somos o que? - Pergunta, seus olhos azuis voltaram a ter seu brilho natural, faço uma carinho em seu rosto e deixo um selinho rápido em seus lábios gordinhos.

- Eu não sei, Ji. - Conto sincero. - Mas somos algo, eu não fico com mais ninguém, por quê eu sei que temos algo, eu só ainda não sei classificar. Podemos dizer que somos sérios um com o outro?

- Claro que sim, então somos sérios um com o outro. Isso significa que somos exclusivos, que não ficamos com mais ninguém? - Aceno com a cabeça em confirmação, vejo ele sorrir abertamente e me abraçar pela cintura, apoiando a cabeça em meu peito.

Essa sensação é tão gostosa, a sensação de ser correspondido, por mais que eu negasse, eu conseguia sentir todo carinho que o moreno tinha por mim, e me deixar ver isso abertamente, seguir o exemplo da vovó Ming, me ajudou bastante com o lance da perspectiva com romance.

Ficamos mais um tempinho ali sentados, apenas abraçados e trocando uns selinhos de vez em quando. Quando nos pusemos a caminhar de volta pro carro, coloquei minha máscara de volta que havia sido tirada para poder falar abertamente com o moreno aqui do meu lado.

Nossos dedos das mãos, estavam entrelaçados, fazendo um contraste fofo, a diferença de tamanho era nítida. Suas mãozinhas eram pequenas e gordas, seus dedinhos da mesma forma, seu mindinho era o mais fofo, já a minha mão, era grande e magra, meus dedos eram cumpridos e cheios de tatuagens, Ji usava alguns anéis em seus dedos, deixando suas mãos lindas e fofas ao mesmo tempo.

Chegamos no carro e abri a porta do carro para ele, que agradeceu e entrou no carro, fechei a porta e dei a volta entrando na porta do motorista.

- Obrigado por hoje, Jun, foi incrível. - Disse depois de um tempinho em silêncio, o carro já estava em movimento, sorrio e aperto sua coxa em resposta.

- De nada, moreno, vamos no cinema na próxima vez, que tal? - Olho de relance para ele, que acena de forma positiva. - Então vamos marcar. Quem sabe na próxima semana?

- Parece bom para mim, os meninos queriam marcar de fazer algo lá em casa, aí podemos marcar para depois disso.

Concordo e continuo dirigindo, o silêncio presente era confortável e aconchegante, não era necessário muitas palavras para demonstrar o que sentíamos.

O passo que demos hoje foi muito importante, não me abri totalmente, por que tem muita história para contar, nas por enquanto, acho que era o suficiente.

Considero um grande passo, já que nunca falei sobre meus problemas pessoais assim, com ninguém além da vovó Ming, essa que por sinal não retornava minhas chamada, precisava ligar para ela mais tarde.

Sempre fui mais reservado sobre meus sentimentos, talvez por traumas do passado ou algum tipo de bloqueio, o que fazia tudo ser mais complicado para com relacionamentos, atividades ou qualquer outra coisa que envolva pessoas. Começar esse algo sério com o Ji, era um passo enorme que eu não sabia se um dia teria coragem de dar, mas com ele tudo parecia mais fácil, e mais proveitoso.

Não vou mentir e dizer que não estava com medo, eu estava, e muito, mas naquele momento, parecia tudo tão certo, tão necessário, que eu so soube dizer que éramos algo sério, só não sabia como classificar.

Estragar tudo era o que me deixava cheio de ansiedade borbulhante em meu peito, fazendo eu novamente, criar inúmeros cenários onde eu quebro o coração dele e afundo ele na merda que eu estou atolado, sendo que essa não era minha intenção.

Chegar no prédio foi rápido, entramos no estacionamento. Estacionei o carro e descemos, subimos rapidamente de elevador e logo já estávamos na porta um do outro, esperando algo talvez.

- Eu vou entrar, até mais tarde, Jun. - Me deu um beijinho na bochecha e se virou para entrar em seu apartamento, por impulso seguro seu pulso e o viro em minha direção.

- Você não quer.... Talvez.... dormir lá em casa essa noite? - Perguntei receoso, o vejo morder os lábios e concordar.

- Claro, só deixa eu tomar um banho e trocar de roupa, já te encontro lá. - Diz e se solta novamente do meu aperto, dessa vez entrando rapidamente em seu apartamento.

Bato a mão na testa.

Que droga de convite foi esse? O que ele vai pensar de mim?

Deus, eu só faço besteira.

Eu estava nervoso pra caralho, o convite foi puro impulso, eu não queria que o dia acabasse, eu estava gostando de passar esse tempo com ele, mas eu não tinha a intenção desse convite, e é por isso que eu estou nervoso.

Não achando que vamos fazer algo, se fosse para acontecer, seria naturalmente, não desse jeito tosco que eu convidei ele.

Sentado no sofá da minha sala, encarando a TV desligada, eu esperava os minutos que pareciam horas passarem, me deixando cada vez mais nervoso e angustiado. Na minha porta batidas leves e baixas são ouvidas por mim, me levanto e abro a porta, dando de cara com o Jimin no pijama mais lindo que eu já vi.

Ele trajava um pijama de cor azul claro, com pequenos patinhos estampados, era um conjunto de calor, composto por uma blusa de manga curta e um shorts mais comprido, subindo para seu rosto, que agora se via livre de maquiagem, eu conseguia ver, mesmo que não sejam aparentes, pequenas sardas clarinhas, que contornavam seu nariz pequeno, os cabelo pretos estavam úmidos e caídos sob seus belos olhos azuis.

Abri passagem e o moreno entrou no meu apartamento, sorrindo para mim.

- E ai, Jun, o que quer fazer? - Pergunta de sentando no meu sofá.

- Bom, eu vou tomar um banho rápido, depois a gente pode ir deitar um pouco, o que acha? Já passa da meia noite e estou um pouco cansado.

Jimin estava me olhando de sobrancelhas arqueadas, apenas acenou e se encostou no sofá, Jinkles logo subiu atrás do colo do moreno e se acomodou ali. Fui para o banheiro e tomei o banho mais rápido da minha vida.

🎤🎸

Estávamos nos preparando para deitar, não tinha calculado que iriamos dormir juntos, não pensei nisso quando fiz o convite, apenas fiz e não pensei no que viria depois.

Deitamos e nos arrumamos ali, um do lado do outro, nossos braços se tocavam levemente, fazendo um arrepio percorrer por toda minha espinha, me remexo tentando tirar o desconforto e me viro em sua direção, Jimin faz o mesmo e fica me olhando.

- Por que me contou? - Questiona em um sussurro. Minha cara de confusão de desfaz quando eu percebo sobre o que ele falava, suspiro e olho para ele.

- Porque lembra que disse para nos conhecermos melhor e eu aceitei? Na minha cabeça, isso também envolvia tudo de ruim que engloba a mim, por isso achei justo te contar. - Levei minhas mãos até sua bochecha e fiz um carinho ali lentamente.

Sua pele era macia como o mais delicado pano de seda, não tinha imperfeições, ou eu não as enxergava, por quê se tivesse, se tornaria uma perfeita imperfeição no Jimin.

Ele fechou os olhos diante do carinho e sorriu pequeno sem mostrar os dentes.

- Fico feliz que confie em mim, para contar sobre seus demônios pessoais, também tenho algumas coisas para contar, mas como você disse, eu só preciso de tempo, vou falar com você sobre tudo. - Disse baixinho, acompanhando o movimento dos seus lábios enquanto pronunciava as palavras, não resistindo, desci meu dedão até sua boca, fazendo um carinho de sobe e desce nos lábios, puxando um pouco o lábio inferior para baixo.

Ele ofega baixinho e lambe os lábios, como consequência lambendo meu dedo também. Nossos olhares se encontram e fomos nos aproximando aos poucos, até temos nossas bocas coladas em um selinho bruto.

O movimentar das bocas é calmo e sem pressa, apenas apreciando o beijo em sua forma mais pura, sem língua, sem toques com segunda intenções, apenas um movimentar de lábios calmos e sincronizados. Nos separamos um tempo depois e nos olhamos tímidos, era assim todas as vezes em que nos beijávamos, nos sentíamos tímidos, envergonhados.

Jimin da uma risadinha baixa e se aconchega para mais perto de mim, deitando em cima do meu braço estendido para si, abraço sua cintura e ele coloca as mãos no meu peito, deixo um beijo em seus cabelos cheirosos e ele deixa um beijo em meu queixo, possivelmente perto da pintinha que eu tenho.

- Me senti bem, depois de contar para você sobre, eu ponderei te contar sobre isso o dia todo, mas eu estava tão nervoso com medo de ser julgado, e você terminar o que nem tínhamos começado direito, que me senti assim, mas eu fico feliz que tenha sido somente um enorme engano da minha parte.

- Jun, eu jamais iria julgar você, eu não sei o que você passou ou pelo o que passou, cada um sabe o fardo que carrega e eu não posso julgar você sem conhecer sobre esse fardo. - Disse me olhando.

- Eu sei, não moreno. Mas eu já fui julgado tantas vezes, teve uma que disse que divulgaria para todo mundo, que o queridinho da Coreia era um viciadinho. - Dou uma risada sem humor. - Eu entrei em pânico, na hora, só sabia chorar, e implorei para ela não fazer isso, ela foi tão cretina comigo, que pediu uma grana para não divulgar, eu acabei pagando, mas eu me sinto constantemente com medo disso ser divulgado, por isso entrei em pânico na hora de te contar.

- Eu não vou dizer que entendo, por que não entendo, só você sabe o que sentiu, e a única coisa que eu posso garantir, é que eu nunca, jamais, seria tão baixo a ponto de fazer isso com você, por mais que você quebre meu coração, eu não te colocaria em uma exposição dessa. - Jimin parecia sincero, e por hora, eu decidi acreditar nele, por quê eu sentia, que ele sim, era honesto sobre tudo comigo.

Normalmente eu sentia medo de ser eu mesmo perto de qualquer pessoa, apesar de tudo, nesse momento, com o Ji, eu não sentia medo, eu me sentia seguro para mostrar tudo sobre mim, até as partes feias, por isso que, o não julgamento dele, sobre tudo, fez eu me sentir melhor.

Ji era uma pessoa boa demais para mim. E aceitar qualquer sentimento vindo dele, parecia extremamente errado, por quê eu sabia, que magoaria ele, mas eu estava disposto a acabar com qualquer merda que me envolva, para que eu possa ficar bem com o Ji.

Ele era digno da mais bela declaração de amor. Da mais bela serenata feita no pé de sua janela. Da mais bela felicidade que poderia ser proporcionada. Do mais puro amor. E dos mais incríveis presentes que poderia receber. Dando valor à pessoa incrível que ele é. Porque ele é assim, incrível, completo e acima de tudo, o cara que eu gosto e admiro.

Lembrando disso, dei um pulo da cama e fui até a gaveta da minha mesinha de cabeceira e abri, tirando de lá um embrulho mediano. Estiquei em sua direção, que agora me olhava confuso enquanto se sentava na cama, pegou o mesmo envergonhado.

Desembrulha calmamente o pacote mediano e sorri quando vê uma caixinha média. Abre e me olha sorrindo. Pegou o colar de conchinhas e me deu, se virando de costas para que eu colocasse.

- É lindo, Jun. Eu amei. - Se ajoelhou na cama e me abraçou, passando os braços pelo meu pescoço, sorri abafado abraçando sua cintura.

- Que bom, pensei em você, assim que bati os olhos nele, me lembrou totalmente a cor dos seus olhos, as conchinhas azuis, eu tinha certeza que combinaria contigo. - Disse esfregando meu nariz em seu pescoço, para sentir seu cheirinho gostoso de café.

Nos desfizemos do abraço, Ji ainda mantinha seus braços em meu pescoço, beijou minha bochecha, nariz, testa, a pintinha em baixo da minha boca, e por fim, beijou minha boca em um selinho demorado.

Me senti derreter ali mesmo, era sempre a mesma sensação, as borboletas na minha barriga pareciam se intensificar cada vez mais, o arrepio na minha espinha era constante, meus pelos levantados para cima, era tudo o que ele causava em mim. Nós separamos e rimos.

- O quê espera me dando esse presente, Jun?

- Pretendo ter você, pelo tempo que eu conseguir e um novo encontro, talvez.

Ele deu risada e voltou a se deitar na cama.

- Vem Jun, vamos deitar, eu tô com sono. - Bocejou, parecendo um gatinho manhoso, coçou os olhinhos com as mãos miúdas e se deitou ali, batendo no lugar vazio do travesseiro para eu deitar, fiz o que me foi pedido silenciosamente, estiquei o braço e ele deitou em cima do mesmo, pousou suas mãos em meu peito e eu as minhas em sua cintura fina delicada.

- Pronto, Ji.

- Boa noite, Jun. Obrigada por hoje. - Disse lento por causa do sono.

- Boa noite, Ji, a noite foi ótima, eu quem agradeço. - Sussurro e fecho os olhos.

Me entregando ao sono rapidamente.

Me sentindo feliz, como nunca me senti antes.

Me sentindo apreciado.

🎸🎤

Taehyung era maluco, doido de pedra, estava sob efeito de drogas.

E quem usava era eu!

Deixa eu verbalizar para vocês, tinha uma semana que eu e o Ji dormimos juntos na minha casa, enfim, essa semana, a cafeteria não iria abrir, então o Ji teria a semana inteira de folga, o patrão dele não especificou o motivo, só disse que eles estavam de folga por aquela semana, Jin consequentemente também estava.

Mas aí que tá o problema, Taehyung descobriu e agora quer arrastar todo mundo para uma viajem para a praia, e quando eu digo todo mundo, eu incluo, nosso produtor, a esposa dele, a Lisa, todo mundo, mas ai eu pergunto, com quem ficaria os bichinhos deles? O único que não tinha um bichinho de estação era o Jimin, e ele iria com a gente.

Pensamos bastante a respeito disso, ninguém tinha ideia do que fazer, até o Ji ter uma ideia. Que sinceramente foi genial.

Não era por que eu gostava dele okay? Mas ele era genial em tudo, então tinha tudo pra dar certo.

- Aqui ó, se chama doghotel, é um hotel para bichinhos de estimação, eles tem uma ótima infraestrutura, e só boas avaliações. - Mostrou o notebook para gente, estávamos todos amontoados atrás dele que estava sentado no chão usando a mesinha de centro de apoio.

- Parece ótimo, o tannie vai amar, e os gatos da Lisa também, né? - Perguntou diretamente para a platinada que conversava animadamente com a IU, ela se virou para o Tae e sorriu, acenando positivamente.

- Olha, são separados por alas, aqui a dos gatos, cães, furões, e vários outros, tem até porco e Pato. - Jimin descia a tela do site do hotel, mostrando os tópicos. - Gostaram desse? Podemos ver outros.

- Sim, esse tá ótimo, só fazer as reservas né? - Jimin concordou, e foi atrás de descobrir como fazia as reservas.

- Achei, preciso dos dados de vocês e dos respectivos bichinhos. - Começamos a falar, o meu foi o último, todos já tinham se espalhado pela sala e cozinha, só restando eu e o Ji no chão. - Responsáveis do Jinkles, é você.

- Você também. - Disse por impulso e ele me olhou vermelho, seus olhos brilhando. - Se você quiser, é claro.

Jimin apenas sorriu e voltou sua atenção até o computador, sorri ao notar que ele colocou.

"Jeon Jungkook e Park Jimin"

Como responsáveis pelo Jinkles, meu coração inchou em um sentimento gostoso e me senti eufórico.

Quando terminamos, Jimin avisou a todos, e eles foram embora fazer suas malas, iriamos amanhã de manhã na segunda feira de manhã, deixaremos os nossos bichinhos lá cedo e iremos depois em um carro para nove pessoas.

O dia da viajem tinha chegado, os meninos deixaram seus bichinhos no doghotel e eu fiz o mesmo de manhã cedinho, as mulheres me perguntaram onde estava o outro responsável, minhas bochechas ficaram vermelhas, apenas disse que ele estava dormindo.

Deixei o Jinkles lá, e fui embora, especifiquei para elas tudo sobre eles, me garantiram que ficaria tudo bem, e que mandariam fotos todos os dias do Jinkles.

Voltei para casa e encontrei o Ji na minha porta, com um pote em mãos.

- Oi, Jun, fiz ovos, Bacon e torrada, quer? - Me estica o pote, e eu pego o mesmo.

- Vem comer comigo, não gosto de comer sozinho. - Resmunguei tímido.

- Claro, entra aí, já vou, só vou pegar o que eu fiz. - Da uma risadinha e entra em seu apartamento.

Tem sido assim desde que dormimos juntos semana passada, ele acordou primeiro, mexeu na minha cozinha, e eu acordei com um cheiro delicioso de kimchi e sopa de broto de feijão.

Deixei um beijo em sua bochecha e vi ele sorrir, enquanto cortava o kimchi.

Desde então, tomamos café da manhã juntos, agora que ele ganhou essa folga, poderemos curtir um pouquinho. Ele apareceu no meu apartamento poucos minutos depois, com um prato em mãos, nos sentamos já bancada da cozinha um do lado do outro e comemos em silêncio.

Meu celular vibrou indicando uma mensagem, olhei e revirei os olhos.

Tae:
Vcs tem exatamente dois segundos para descer aqui na portaria, já chegamos.
Vão ficar para trás, vacilao.

Mandei um ok, e bloqueei o celular, Jimin já me olhava.

- Eles já chegaram, vamos, antes que fiquemos para trás. - Lavei as louças rápido e deixei ali secando, durante uma semana, peguei minhas malas e o Ji foi fazer o mesmo.

Acho que ele nem lembrou que as louças eram dele, já que saiu andando. Nos encontramos no corredor e fomos de elevador até o térreo em direção a portaria.

- Chegou os bonitos. Se liga mano, vai logo que vai estar trânsito, acabei de ouvir no radio. - Tae gritou com a cabeça para fora da janela do carro, algumas pessoas que passavam ali, olhavam curiosos e arregalavam os olhos quando via que era um dos integrantes da banda, tirando várias fotos.

- Cala boca seu fodido, vão descobrir onde eu moro. - Digo baixo em um tom irritado, quando entro no carro.

- Desculpa ai mano, foi mal.

- Vai se foder. Vamos logo, anda, anda. - Cruzei os braços e apoiei meu rosto da janela, fechando os olhos, senti uma mão na minha perna e vi que era a mãozinha miúda do de olhos claros, sorri pequeno e ele apoiou a cabeça em meu braço.

O carro começou a se movimentar, tentei relaxar e dormir, o que não obtive sucesso algum, já que os meninos pareciam discutir.

Yoongi gritava tentando chamar os meninos aqui da frente, já que estava no fundo.

O carro estava dividido em, Yoongi, IU e Lisa no fundo. No banco onde eu estava, tinha o Jimin, e o Hobi, no banco da frente estava o Tae sozinho, esparramado no banco, mandando mensagem, no banco do motorista e carona, estava Jin e Namjoon.

Ouço uma movimentação, e vejo Lisa andando até onde o banco do Tae estava, se sentando ali, o bobão ali, ficou todo feliz se ajeitando no banco e agarrou o braço da platinada, esfregando a cabeça em seu ombro, ela riu baixinho e segurou sua mão.

- Taetae, seu cabelo faz cosquinha, para. - Reclamou em falsa raiva, mas logo sua risada entregou.

- Você adora que eu sei, vem de graça não, minha gatinha. - Tae disse, olhando pro sorriso dela, como um bobo apaixonado.

- Pelo amor de Deus, solta uma música aí, não aguento mais esses dois, vou me jogar da janela do carro. - Tae me olhou feio de nariz franzido.

- Se joga então, vacilão, seu nariz enorme amortece a queda, seu projeto de aspirador de pó. - Faço uma cara de nojo.

- Para vocês dois, vou chutar os dois daqui. - Nam parecia bem bravo, de maxilar trincado.

- Jimin, faz alguma coisa, seu namorado tá me enchendo aqui, ó. - Jimin apenas deu risada da declaração do de mullet e se aconchegou mais em meu braço.

Namorados.

Tae disse que somos namorados, e Jimin não negou.

Por que ele não negou? Ele apenas deu risada. Será que não levou a sério?

Namorado, Jimin poderia facilmente se tornar meu namorado, e realmente, isso não parecia ser uma má ideia. Sorrio com a possibilidade de namorar um dia o Ji, será que ele ficaria feliz em ser meu namorado? Me sinto bastante inseguro ainda, mas estou tentando vencer isso.

A intenção era não me apaixonar, mas eu não sei se eu estou conseguindo cumprir esse requisito.

Olho pro meu moreno, deitado no meu braço de olhos fechados, talvez dormindo, levei minha mão livre até seu cabelo e ali fiz um carinho, ouvindo ele suspirar baixinho e sua boca se formar um biquinho. Me segurei para não morder ele, o que foi uma grande luta.

- Meu Deus, tira essa merda, que música bosta. - Jin reclamava alto, tentando fazer sua voz sobressair o volume alto da música.

- Você lave sua boca antes de falar da minha playlist, eu te chuto para fora do carro. - Nam gritou de volta.

- Eu que tô dirigindo seu imbecil, esqueceu disso? Quem vai dirigir se eu for embora? Ou você acha que algum deles ali, vão sair de onde estão para dirigir? Sonha queridão. - Jin disse o óbvio e Namjoon fechou a cara.

- A música é ótima, tá? - Resmungou baixinho, mas alto o suficiente para que Jin pudesse ouvir.

- O cara fala da língua tecnológica dele, eu lá quero saber da língua dele, sei nem da minha. - Ouço uma risada baixinha e olho em volta, procurando o dono da risada, vendo IU rir baixinho e olhando pro meu produtor, que a olhava de volta com um sorriso de lado.

Fiz uma cara de nojo, e demorei um pouco para entender, e quando fiz, arregalei os olhos, aumentando minha cara de nojo, me virei para frente e tentei esquecer o que presenciei para nao alimentar minha imaginação.

Tae e Lisa conversavam baixinho, Jin e Nam tinham parado de brigar, Yoongi e IU falavam sobre os gatinhos deles, e eu aproveitaria para dormir, apoiei minha cabeça na do Ji, e relaxei, descansando um pouco.

🎤🎸

Tínhamos chegado em Busan, eu estava aqui de novo, só que dessa vez apenas para aproveitar a praia. Decidimos ir no mercado comprar algumas coisas, para que pudéssemos fazer o almoço ou morreríamos de fome.

Entre corredores e prateleiras, paramos em uma hortifruti para comprar vegetais, legumes, verduras e algumas frutas. Jin disse para pegarmos um pouquinho de cada e separou o que cada um deveria pegar, para não ficar confuso e nem ter coisa demais.

Fiquei na missão das frutas, uvas, morangos, laranjas, maçãs, bananas e tangerinas.

Peguei tudo, e coloquei no carrinho. Yoongi vinha atrás com as carnes que o Jin pediu.

- Queria ter ficado com as frutas, pegaria bastante tangerina. - Yoongi dizia mexendo no carrinho. - Cadê as tangerinas? Você não pegou, JK?

- Me lembro de ter pegado, só se eu esqueci. - Disse sendo honesto e ele me olhou de cara feia.

- Minha pétala, JK não pegou as tangerinas, briga com ele. - Yoongi fez birra batendo os pés. - Tá vendo né? Eu dou meu sangue por esse melequento e ele esquece minhas tangerinas.

Reclamava de forma manhosa e IU só sabia rir, cruzou os braços e olhou feio para a esposa, essa que levantou a sobrancelha e colocou a mão na cintura.

- Não faça cara feia para mim, meu lírio, eu não tenho culpa de você ser tão fofo fazendo birra. - Disse e saiu andando.

- Eu quero o divórcio, tá vindo com esse papo de ser fofo, tá estragando minha pose de bandidão. - IU tinha ido pegar tangerinas e parou o que estava fazendo para olhar o de cabelos mentolados.

- Quer o divórcio? Então vai ficar sem tangerinas, vamos embora. - Largou o saco cheio de tangerinas, mais que o dobro do que eu tinha pegado, Guinho fez uma cara assustada e começou a abanar as mãos.

- Para, para, para tudo. Eu estava brincando, minha pétala, eu sou brincalhão assim mesmo. - Deu uma risada nervosa.

- Acho bom, tô de olho em você viu, Min Yoongi.

Putz, chamou pelo nome inteiro, tá fodido.

- Ah também não é assim né, cadê meu apelido fofinho? Quero ele, quero meu nome não, para você meu nome é meu lírio, vem de graça não. - Dizia chateado por ter sido chamado pelo nome.

Apenas foi ignorado, ela pegou os dois sacos que tinha separado, o que eu esqueci e o que ela pegou, e colocou no carrinho, piscou para mim, enquanto Yoongi resmungava atrás dela.

Fui atrás deles com o carrinho, encontramos todo mundo no corredor de bebidas, novamente discutindo, achei Jimin ali parado enquanto olhava os refrigerantes. Cheguei por trás dele e assoprei em sua nuca, vendo ela se arrepiar e se virar com uma careta fofa no rosto.

Ele sorri contido e eu estranho, Jimin estava estranho desde que chegamos nos limites de Busan.

- O quê foi, Ji? Algo errado? - Ele suspirou negando. Eu não acreditei muito, mas se ele não queria conversar, teria que esperar um pouco, até ele se sentir confortável.

- Nada não, Jun, só estou um pouco nervoso, fica tranquilo. - Deixou um carinho em meu rosto e pegou os refrigerantes escolhidos por si, colocando no carrinho, eu acompanhava tudo em seu encalço, observando seu comportamento.

Jimin tinha comentado que era de Busan também, e que tinha fugido de casa por falta de conversa dos pais para com ele, talvez seja isso, concluo que chamar ele para conversar seja a melhor opção.

Depois de brigarem bastante, para decidir o que mais levariam, finalmente estávamos no caixa, Ji estava abraçado de lado comigo, a cabeça apoiada na lateral do meu peito, enquanto eu abraçava sua cintura.

Nossa vez chegou e os meninos pareciam crianças.

- Pelo amor de Deus, vamos dividir a conta, estamos em nove.

- Cara, você é rico, só pagar. - Jin reclamou, irritado enquanto passava a mão no rosto.

- Por não gastar meu dinheiro de forma exagerada, que eu tenho dinheiro e sou rico. - Namjoon reclamou.

- Você é rico por quê você é famoso, mano, famoso! Você nem deveria se preocupar com dinheiro.

- Mas eu me preocupo okay? Não é só porque eu tenho dinheiro que eu tenho que gastar tudo.

- Aí tá, toma, cansei, passa no meu cartão moca, debito viu. - Indago irritado, entregando meu cartão para a caixa, que me olha entediada e pega o cartão. Os dois me olham irritados. - Vocês são chatos pra caralho, brigam por tudo, não sei como estão juntos.

- Estamos juntos, porquê nos gostamos, ter diferenças é normal. - Jin responde levantando o nariz.

- Mas brigar por tudo não. - Digo sincero e me calo depois, a moça me entrega meu cartão. - Obrigado. - guardo na carteira de volta e eles guardam as coisas.

Volto pro carro antes e levo o Ji comigo.

- Ji, meu bem, você tá tão quietinho, conversa comigo, por favor. - Falo baixinho, em tom preocupado.

- A gente pode conversar quando chegar na casa? Eu preciso de um tempo, Jun, só preciso pensar um pouquinho, tá? - Diz com a voz mansinha e calma, encostando em mim novamente.

Nada mais é dito, ele disse que conversaria comigo e assim acontecerá, no tempo dele, na vontade dele, no conforto que ele estiver sentindo, por isso, decido apenas dar meus carinhos e chamegos para ele. Ouço um suspirar baixinho, e ele leva as mãos até as minhas entrelaçando nossos dedos, e ali eles permanecem, até os meninos chegarem, até darmos partida e até chegarmos em casa.

Jimin parecia chateado, e isso estava me matando, principalmente quando depois de guardarmos tudo, e subirmos pro quarto que iriamos dormir, ele começar a chorar baixinho, enquanto trocava de roupa e eu ia tomar um banho.

Quando sai do banheiro, Jimin ainda chorava baixinho, fungando de vez em quando, me sentei na cama e ele me olhou. Ele estava encolhidinho, enrolado nas cobertas, com apenas os olhinhos de fora, parecendo uma bolinha, passou as mãozinhas nos olhinhos azuis se sentou, me olhando novamente.

- O que foi, meu bem? Tá com dor? Quer alguma coisa? - Pergunto preocupado.

- Tá doendo tanto, Jun, as lembranças, meu coração dói demais. - Disse choroso.

- O meu bem, vem aqui. - o puxei para sentar em meu colo, aceitou rapidamente e sentou-se, passando uma perna em cada lado da minha cintura, deitou a cabeça no meu ombro e Suspirou. - O que tá te incomodando?

- Meus pais, eles são aqui de Busan, você sabe, eu te disse. Mas eu estava adiando vir para cá, para não ter que ver eles, ou conversar, eu estava enrolando, mas eu já estou aqui hoje, será que eu deveria conversar com eles? - Perguntou com certo receio em sua voz.

- Você quer ir? Digo, você quer ver eles, conversar e resolver tudo? Você acha que vai aliviar essa dor em seu peito? - questionei fazendo carinho em seus cabelos pretos como a noite.

Ele levanta a cabeça e me olha, brinca com meu colar em meu pescoço.

- É sobre isso, eu não sei Jun, eu me sinto nervoso, ansioso e angustiado, por não ter certeza da reação deles. Eu fugi de casa, oras. - Exclama talvez frustrado com tudo.

- Vamos fazer assim, hoje vamos curtir um pouquinho, sair, ir em alguém parque e nos divertir, amanhã, a gente vai até a casa dos seus pais, você não precisa entrar, se você se sentir confortável, iremos até lá bater na porta e você irá conversar com eles, caso contrário, voltaremos para casa. - Expliquei e ele pareceu se agradar com a solução, já que deu um sorrisinho mínimo, enfiando a cabeça no meu pescoço e esfregando seu nariz ali.

- Obrigado, Jun, você é incrível, de verdade, obrigado por estar aqui. - Deixa um beijinho no meu pescoço e eu travo o carinho em seus cabelos, que tinha recomeçando novamente.

- Obrigado, meu bem, estarei aqui, até quando você precisar de mim. - Dito baixinho, ele levanta a cabeça e deixa um beijinho rápido em minha boca.

Suspiro e desço meu olhar para seus lábios, cedendo a minha total vontade, e beijando sua boca deliciosa. Nossos lábios se movimentam em um ritmo lento, sem a presença de língua. Aproveito e desço minhas mãos até seu pescoço, segurando o mesmo, enquanto guio o beijo, minha outra mão, desce para sua cintura de ampulheta, apertando a carne.

Jimin sobe suas mãos, até minha nuca, puxando os fios de cabelo que continham ali, retirei minha mão de seu pescoço e desci para sua bunda gostosa e macia, apertando com força e vontade, ouvindo um suspirar baixinho, dei um sorriso entre o beijo.

Meu pau parece que vai explodir, Jimin tinha esse efeito sobre mim, me deixava duro com um simples beijo, ele se encaixa melhor em meu colo, sentando em cima do meu pau, me fazendo soltar um gemido durante o beijo, dessa vez, quem sorri é ele.

Nosso beijo era quente, gostoso, continha tensão e um desejo enorme. Jimin se remexeu em meu colo, em movimentos circulares, apertei sua cintura e sua bunda com mais força, o trazendo para mais perto de mim, colando nossos peitos.

- Vocês vão querer almoçar? - A porta é aberta e nós separamos rápido, mas não rápido o suficiente. - Opa, foi mal ai, eu não queria atrapalhar, podem continuar. - Hobi da um sorriso constrangido e fecha a porta rapidamente extremamente envergonhado.

Jimin deita a cabeça no meu pescoço e da risada, eu faço o mesmo.

- Vem, Ji, vamos descer e comer algo, não comemos nada desde o café da manhã. - Digo e tiro ele do meu colo. Ele bufa irritado e faz um biquinho. - Agora não dá para gente continuar, Ji, não faça esse biquinho lindo, sabe que eu não resisto a esse biquinho. - Digo me aproximando, mordendo seu bico lindo.

- Para, Jun, me deixa fazer manha. - Fala manhoso de braços cruzados, em uma coragem absurda, pego o de olhos azuis no colo estilo noiva.

- Vem meu neném manhoso, vamos almoçar e depois damos um passeio na praia okay? - Ele concorda e enrola os braços em meu pescoço, deixando um cheiro ali.

Desço com o Ji no colo e o coloco sentado na mesa da cozinha, essa que estava vazia, me sentei ao seu lado, alguns minutos depois Hobi aparece ainda bem constrangido sorrindo sem graça para nos dois, em seguida, Tae e Lisa com os cabelos bagunçados, Yoongi com cara de sono e IU arrastando um mentolado sonolento, Nam aparece depois de braços cruzados, junto de Jin que parecia extremamente irritado.

- Oi, para todo mundo, vamos almoçar, fiz comida gostosa para todo mundo e espero que gostem. - Jin dizia, mais calmo sorrindo para nós.

Jin tinha feito muita coisa gostosa, e não sei como comeríamos tudo, tinha Samgyeopsal, bulgogi, bibimbap. Cheio de carne, sendo uma delas a vermelha e a de porco, minha boca salivou instantaneamente, me fazendo sorri em contentamento. Adorava tudo que tinha sido posto a mesma.

Começamos a comer em silêncio, até IU quebrar o silêncio.

- O quê acham de ir a praia mais tarde? Eu gostaria de ir lá nas feirinhas que tem, cheia de bijuterias fofas.

- Parece uma boa ideia, IU, eu adoraria tomar um solzinho, olhar o mar, tomar uma água de coco. - Lisa parecia animada com a ideia.

- Queria ir num pancadão muito doido, vi em uma placa vindo para cá, ele termina cedo, até tirei foto. - Yoongi mostrou a foto para nós, Jimin pegou o celular da mão dele e leu, quando terminou deu risada.

- Hyung, começa as dez horas. - Entrega o celular.

- Começa as dez horas? Vou mais não, dez horas eu tô botando meu pijama de sapinhos e tô indo dormir, vem de graça não. - Todo mundo acaba rindo da expressão desgostosa de Yoongi, o fazendo voltar a comer.

- Nossa Jin hyung, isso aqui tá uma delicia. - Elogiei a comida gostosa dele.

- Eu sei, tudo o que eu faço é bom. - Humildade foi deixada em casa. Da um sorriso orgulhoso.

- Humildade zero né? - Tae questionou rindo.

- Não preciso ser humilde, eu sou lindo, tudo vale quando se é bonito. - O mais velho dizia todo orgulhoso.

- Então vamos todos a praia? - O moreno ao meu lado perguntou, todos concordaram, e voltaram a comer.

Cada um conversava baixinho, olhei pro lado e Ji apenas remexia a comida, sem comer, apenas beliscando a comida, o cutuco com o cotovelo e ele me olha, seus olhos estavam opacos, tristes, sem brilho.

- Não vai comer? - Negou. - Come só um pouquinho meu bem, para você não passar mal depois. Só um pouquinho, okay? - Ele assente e começa a comer devagarinho.

O resto do almoço foi o mesmo de sempre, os casais conversavam entre si, de vez em quando o Hobi me incluía na conversa dele com o Nam e o Jin, eu respondia apenas o necessário, preocupado com o moreno do meu lado.

🎸🎤

- Você é tão insuportável, que ódio, te odeio. - Tae gritava de dentro do carro. - Lisa bate nele.

- Taehyung pelo amor de Deus, eu não vou fazer uma tatuagem com você, ainda mais uma de pênis e camisinha! - Hobi exclamou irritado, o guitarrista olha descrente pro nosso Baixista.

- É sobre irmandade, andar sempre juntos, faz sentido. - Tae cruza os braços e se vira irritado, com um biquinho nos lábios.

Jimin já estava melhor, brincando mais, conversando e rindo mais, prefiro ele assim, talvez nossa conversa tenha ajudado bastante. Ele ria da briga dos membros da bloods.

- O quê foi? Está me olhando tanto. - Ele pergunta baixinho para mim.

- Nada não, só estou te olhando todo feliz assim, é bom, prefiro você assim do que tristinho. - Digo honesto sobre a pergunta que me foi feita.

Ele aceita a resposta e volta a conversar com o Tae, que estava no banco na nossa frente. Estávamos indo para a praia, todos usavam roupa de banho, as meninas usavam shorts e blusas, por motivos de que eu não sei.

Chegar na praia foi rápido e fácil, difícil mesmo foi controlar o Hobi, e o Taehyung que saíram correndo e caíram de cara na areia, com todo mundo olhando, Tae não fazia questão se de esconder, mostrando que era sim, o guitarrista dos bloods, na verdade nenhum deles estava ligando, estávamos de férias, então poderíamos curtir a vontade.

O resto de nós, caminhou calmamente até um canto da areia e sentamos ali, esticamos nossas toalhas na areia e ficamos ali conversando, Tae vez ou outra corria pro mar, ficava molhado, e se jogava em cima da Lisa, que só ria e reclamava em falsa irritação.

Namjoon e Jin estavam discutindo sobre quem comeria o último bolinho, mas a única coisa que eu vi, foi o Jimin pegando o bolinho e enfiando na boca, as bochechas cheias e o biquinho adorável enquanto mastigava era lindo.

- Meu bolinho! - Irritado, ele parecia muito irritado, Jin olhava incrédulo para o moreno sentado ao meu lado, que apenas deu de ombros e virou o rosto em direção ao mar, admirando a vista.

- Vem Jin, vamos pro mar um pouco. - Nosso baterista segura a mão do confeiteiro, e o puxa em direção ao mar, esse que vai sendo puxado e tropeçando nos próprios pés.

- Eu gosto disso. - Jimin apoiou a cabeça nos joelhos, deitando de lado e me olhando.

- Do que meu bem? - Meu cenho franzido deve revelar minha real confusão.

- Da gente, desse clima gostoso, dessa energia boa que todo mundo tem quando está junto, eu gosto disso, de tudo.

- Eu também gosto, gosto mais da nossa energia quando estamos junto, só eu e você, mas a energia caótica que todo mundo tem junto, torna tudo mais aproveitável. - Digo ficando na mesma posição que ele, trago meus joelhos para perto do meu peito, deitado minha cabeça enquanto olhava para ele.

- É por ser caótica que é boa sabe? É tudo tão agradável.

- Sim, tem razão.

E ali estava, o sorriso mais lindo que existe, seus lindos olhinhos se tornando duas pequenas linhas, seu nariz se expandindo e seus dentes todos a mostra. Eu amava o sorriso do Ji.

O silêncio reinou entre nós dois, porém era confortável, não precisávamos estar conversando sempre, apenas a presença, companhia um do outro era suficiente, parecia valer mais do que cada palavra dita, e isso em minha concepção, ter alguém que você não precise dizer nada, tornava tudo mais calmo, incrível e gostoso.

Durante o dia, tomamos um sorvete e comemos algo gostoso em um restaurante a beira mar.

Em algum momento da tarde, Taehyung chegou e jogou o Jimin nos ombros e saiu correndo em direção ao mar, o mesmo se debatia, enquanto gritava.

- Tae, me solta, me põe no chão. Eu vou te bater! - Exclamou rindo alto, enquanto dava soquinhos nas costas do guitarrista.

O moreno logo foi jogado no mar e emergiu rapidamente, passando as mãos pelo cabelo molhado o jogando para trás. Sua camisa preta grudava em seu corpo, eu tinha certeza que comecei a babar, assim que ele saiu andando do mar vindo minha direção, sorrindo lindo para mim.

A tardezinha, perto do final dela, o céu começou a ficar mais colorido, o por do sol iluminava nossos rostos, os meninos foram tirar fotos a beira mar com seus respectivos pares, e eu fui caminhar.

- Ji, vamos dar uma andada por ali? O por do sol tá tão bonito. - Pergunto e estico minhas mãos, ele aceita segurando, o puxo para cima e entrelaçamos nossos dedos, e começamos a caminhar.

Andamos por um tempinho, até acharmos um píer, paramos ali, para admirar o por do sol, em contraste com o mar. Jimin parou em minha frente e eu o abracei por trás, apoiando minha cabeça em seu ombro, ele segurou em minhas mãos.

O sol que se punha, lá no horizonte, batia em nossos rostos, nos iluminando, deixando os azuis dos lumes do meu moreno, ainda mais clarinhos, em um azul cristal lindíssimo, seus cílios batiam levemente em sua bochecha corada pelo tempo que estamos parados aqui, os lábios gordinhos molhados de saliva.

Foi ali, naquele momento, que eu percebi, estar apaixonado.

Ali parado, eu percebi que resistir a me apaixonar por ele era impossível, por que desde o primeiro contato na cafeteria eu já estava louca e completamente apaixonado pelo moreno de olhos azuis.

E naquele momento, eu também percebi que estar apaixonado por ele, por aqueles olhos, por aquele sorriso, por aquele cabelo e pelo sorriso lindo, valia totalmente a pena, por quê eu nem ligaria de me perder naquela paixão insanamente devastadora, que varria minhas inseguranças embora, me deixando somente com a segurança de que me apaixonar por ele, valia tudo o que eu poderia dar.

Jimin era a obra de arte mais bem feita que poderia existir, e eu me sentia um sortudo do caralho por ter o prazer de admirar ele todos os dias. Van Gogh não sabia que o amor, tinha nome e sobrenome, porquê se soubesse, não teria amado o amarelo, teria amado Park Jimin e feito dele da obra de arte mais bela a ser exposta.

E naquele momento, somente naquele momento, eu voltei a ter o pensamento de como seria ter ele ao meu lado, e foi a decisão mais fácil a ser tomada, a partir dali, eu tinha certeza que minha vida teria uma grande mudança, uma mudança para melhor, com certeza.

Olhando ali, aquele por do sol, com as cores amarelo, vermelho, roxo e rosa fazendo um contraste lindo com o azul do mar, foi ali naquele momento, que eu tive um ato súbito de coragem, um ato de pura impulsividade, eu perguntei:

- Ji, quer namorar comigo?

🎤🎸

Voltei.

Gostaram do capítulo?

Qual a parte favorita de vocês? Gostaram da reação do Ji, para com o problema do Jungkook?

Me sigam no tt, a #RockStarBonitão está sendo usada para falar sobre a fic. O link do meu perfil na bio. Por favor, me sigam !

Espero que tenham gostado!

Nos vemos terça...

Até 22/02...

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