A Ordem / Fragmentos da Etern...

נכתב על ידי Icarosmk

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Algum tempo após o enfrentamento com membros da Ordem, os jovens agora tinham a ideia de procurar outros dete... עוד

01 - NOAH 風
02 - THIAGO 力
03 - ÍRIS 火
04 - ETHAN 雷
05 - KATE 土
06 - LAURA 木
07 - NOAH 風
08 - MATTEO 夢
09 - KATE 土
10 - ETHAN 雷
11 - LAURA 木
12 - MATTEO 夢
13 - ÍRIS 火
14 - ÍRIS 火
15 - ETHAN 雷
16 - KATE 土
18 - NOAH 風
19 - KATE 土
20 - MATTEO 夢
21 - ETHAN 雷
22 - THIAGO 力
23 - LAURA 木
24 - ÍRIS 火
25 - THIAGO 力
26 - NOAH 風
27 - KATE 土
28 - ÍRIS 火
29 - THIAGO 力
30 - Noah 風
31 - LAURA 木
32 - MATTEO 夢
33 - ETHAN 雷
34 - LAURA 木
35 - MARCUS 水

17 - LAURA 木

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נכתב על ידי Icarosmk

Foi coincidência eu ter resolvido sair aquela noite exatamente quando montaram um pequeno parque de exposições em uma das praças da cidade, não era tão incomum fazerem aquilo, principalmente em feriados prolongados, mas não me lembrava de ter uma programação para aquela noite, parecia conveniente, mas nada que eu não pudesse aproveitar um pouco.

Eu havia marcado para me encontrar com Thiago as 19h, e mesmo que ele estivesse alguns minutos atrasados não via tanto problema nisso, resolvi procurar alguma coisa pra fazer enquanto aguardava.

Caminhei na direção do primeiro brinquedo que me atrairá, a roda gigante, não havia tantas pessoas por ali, então não tive problemas em pagar a entrada e já aproveitar um pouco, foi prazeroso sentir a brisa fria que emanava daquele lugar. Passei a observar todo o ambiente dali de cima, que a vias de dúvida, não era tão gingante assim, mas me permitia ver bem ao longe toda a movimentação daquela parte da cidade, me senti um tanto quanto nostálgica ali, fazia tempo que eu não me permitia simplesmente aproveitar o momento e me divertir, era algo que eu fazia muito na infância, mas, por vários motivos, eu fui perdendo essa essência, as pessoas costumam perder muito fácil esse brilho da infância, e o mundo tem perdido muito cedo essa alegria de ser como uma criança, talvez o problema esteja que queiramos ser grandes cedo demais, e só depois é que percebemos nosso erro.

Enquanto reparava no mundo girando ao meu redor percebi ao longe alguém mais jovem andando de um lado a outro, e algo me fez sentir como se alguma coisa não estivesse tão certa por ali, um desconforto esquisito, era estranho pensar que havia me incomodado com alguém aleatório no meio de uma multidão em uma noite qualquer. Foi então que o desconforto foi se tornando maior quando percebi que, quem quer que fosse, andava como se procurasse alguém, não poderia ser só a minha impressão, tratei de me concentrar onde ela estava e assim que o brinquedo atingiu o chão eu nem esperei parar de vez e já estava saltando pra fora.

– Cuidado moça, você pode se machucar. – O rapaz que cuidava do brinquedo me alertou, cambaleei um pouco depois que saí.

– Estou bem, obrigada.

Adiantei meu passo a procura da pessoa desconhecida, tentando me lembrar onde havia visto anteriormente, depois de alguns passos a encontrei olhando para os lados com os braços recolhidos entre o peito, respirei fundo e, mais calmamente, me aproximei dela, não queria causar nenhum tipo de susto.

– Boa noite, desculpa me intrometer, mas por um acaso você se perdeu dos seus pais ou amigos?

A pessoa era um pouco mais jovem, eu chutaria uns 15 a 16 anos, e olhando mais de perto, realmente parecia preocupada ou perdida.

– Não, bem, é só... só que... – Suas palavras pareciam se confundir com seus pensamentos, algo havia acontecido, minha preocupação deu alerta a outro sentimento, um sentimento familiar.

Suas roupas estavam amarrotadas e seu corpo tremia, isso me deixou ainda mais preocupada, apontei até um pequeno banco que havia ali, haviam menos pessoas ao redor, era um bom lugar para tentar se acalmar, uma multidão nunca era boa coisa.

– Vamos sentar um pouco e respirar, e aí eu vejo no que posso ajudar.

Não sei se eu estava passando a impressão de ser uma pessoa perigosa ou alguém que só queria ajudar, então tratei de manter uma distância mínima pra não causar nenhum mal entendido, me sentei no banco e esperei, observei melhor suas vestimentas que se resumiam em uma bermuda esverdeada e um casaco um pouco maior que seu corpo, seus cabelos estavam escondidos em uma touca preta e branca, o que me impediu de conferir seu comprimento. O desconforto que eu sentia ainda não havia passado, e comecei a pensar que poderia ter relação com algo mais, e mesmo desconfiando do que poderia ser, eu custava a tentar aceitar, era tão complicado assim não envolver esses poderes na minha vida pelo menos uma vez?

– Então, você está procurando seus pais? – Perguntei, tentando resolver aquele problema.

– Eh, não, é difícil explicar. – Me senti mais calma por estar havendo respostas, só aquilo já ajudava.

– Tudo bem, não precisa explicar se achar melhor, como se chama?

– Cassia... – Houve uma pausa rápida, como se corrigisse algo. – Cass, pode me chamar só de Cass?

– Claro que sim, então Cass, precisa de ajuda com algo? Não sei se posso ajudar, mas posso tentar o máximo.

E o que se seguiu foi um pequeno diálogo a respeito da sua família, eu não sabia ao certo se ajudava em apenas ouvir, mas fazia questão daquilo, Cass contou a respeito de seus pais, que brigavam muito quando o pai bebia e o quão isso era incomodo, contou que fugia para a praça as vezes pra se acalmar e que hoje foi um desses dias, mas a quantidade de pessoas aqui não foi tão agradável.

Nos levantamos e começamos a caminhar novamente, com Cass me contando um pouco sobre do que gostava e eu comecei a contar também sobre mim, já estávamos um pouco mais longe da praça e os ânimos já não pareciam tão exaltados como antes.

– Você parece um pouco melhor, eu acho, mas se quiser continuar conversando, está sendo divertido. – E realmente estava, isso me passava uma boa sensação que eu tinha perdido a um tempo.

– E estou, te agradeço por isso, mas acho que é melhor voltar pra casa. – Seu rosto também aparentava estar mais calmo, então julguei que estaria tudo resolvido.

Saudei com um pequeno aceno de cabeça, mas antes que alguém pudesse se afastar senti o desconforto de antes aumentar, e diante daquilo não me restava muitas dúvidas a respeito do que estaria por vir, me coloquei em guarda, no mesmo instante Cass estremeceu onde estava, aquilo me deixou ainda mais alerta, aquele arrepio não veio por nada.

– Cass, você poderia esperar um pouco?

– Si... sim.

Por um breve momento não houve nenhum barulho, nenhum som suspeito ou algo que pudesse servir de alerta, nada. A tensão no ar não fugiu tão abruptamente quanto apareceu, mas ainda assim permaneci com atenção total aos arredores, o que quer que fosse, não parecia que iria agir por ali, ainda havia algumas pessoas ao longe ou outras que passavam em por nós.

– Eu tava procurando você. – Meu corpo pulou para trás e rapidamente pensei em atacar na direção da voz, confesso que senti uma vontade absurda de bater em Thiago por chegar assim tão sorrateiramente sem sequer se dar ao trabalho de ler o ambiente. – O que aconteceu?

– Além do seu susto? Bem, conheci uma pessoa muito legal. – Olhei para minhas mãos que brilhavam um pouco em tons de verde, me espantei por não ter percebido meus poderes se ativarem, mas ao olhar pra Cass e perceber sua expressão animada acabei por confirmar as minhas suspeitas.

– Tudo bem então, e quem é você? – Thiago encarou Cass com uma expressão meio fascinada, acho que também percebeu as minhas suspeitas.

– Prazer, me chame de Cass. – Sua mão estendeu, Thiago retribuiu com um aperto de mão leve.

– E eu sou Thiago, muito prazer em conhecer você, e parece que vocês viram um fantasma ou algo assim, o que aconteceu realmente?

– Eu acabei tendo uma sensação ruim, mas acho que não era nada demais. – Olhei para Cass que também me encarou, sua expressão me fazia pensar que era, sim, algo a se considerar. – A não ser que...

– Pera um instante, se você estiver falando sobre uma sensação estranha, eu também senti e foi isso que me trouxe até vocês. – Thiago então voltou seu olhar para Cass. – Então quer dizer que você também consegue fazer, ah, coisas estranhas, ganhou uma joia estranha e todo o resto?

– Bem... – Cass olhou pra mim e pra Thiago, depois olhou ao redor como se procurasse constatar que não havia mais ninguém olhando, agachou e pegou uma pedra qualquer que encontrou no chão, se levantou e a soltou no ar, a pedra não caiu.

A confirmação estava dada, realmente não fora uma simples coincidência termos nos encontrado ali, e a sensação que senti antes não foi sobre Cass, alguém mais estava nos observando esse tempo, e, por alguma razão, queriam algo conosco, ou talvez apenas com Cass, mas minha presença fez com que evitasse contato, ou mesmo a aproximação de Thiago por talvez nos deixar em maior número, eu não sabia ao certo e não teria como descobrir naquele momento, simplesmente deixei por estar e decidi que o melhor a fazer era, novamente, montarmos uma pequena reuniãozinha.

– Acho que vamos precisar juntar a equipe de novo, tem algo muito ruim acontecendo, e se a gente não começara a andar, vamos ficar pra trás. – A fala de Thiago só acendia a confirmação em meus pensamentos.

– Mas por hora, vamos tentar chamar o mínimo de atenção.

Olheipra Cass, a primeira coisa a fazer era leva-lo pra casa em segurança, a partirdali, teríamos que pensar muito bem em nosso próximo passo, pois claramente o círculodos conflitos estava se fechando sobre nossas cabeças, e uma hora ou outra, iríamosmesmo precisar agir, antes que algo pior acontecesse.

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