𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋�...

By _sarahlinny

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ᥫ᭡ˑ ִ ֗ ִ ۫ ˑ 𖥻ᶜʰᵃᵐᵇᵉʳ'ˢੈ ‧˚ ᵕ̈↱ 𝐴 𝐶𝑎𝑟𝑙 𝐺𝑟𝑖𝑚𝑒𝑠 𝐹𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛 ▒ ❥︎𖥻 ֹ᩿ 𝅄 ↴ ❱𝚃𝚆𝙳 ❝O FI... More

𝕱𝖎𝖗𝖘𝖙
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟏೨𐄹
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𝟏.𝟏 - 𝐂𝐀𝐒𝐀
𝟏.𝟐 - 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐄𝐌𝐀
𝟏.𝟑 - 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄
𝟏.𝟒 - 𝐕𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐅𝐔𝐆𝐈𝐑
𝟏.𝟓 - 𝐁𝐑𝐄𝐄𝐙𝐄𝐁𝐋𝐎𝐂𝐊𝐒
𝟏.𝟔 - 𝐁𝐎𝐘𝐒 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐂𝐑𝐘
𝟏.𝟕 - 𝐊𝐈𝐃S
𝟏.𝟖 - 𝐁𝐋𝐔𝐄 𝐁𝐎𝐘
𝟏.𝟗 - 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
𝟏.𝟏𝟎 - 𝐍𝐎𝐓 𝐈𝐍𝐓𝐎 𝐘𝐎𝐔
𝟏.𝟏𝟏- 𝐃𝐨𝐠 𝐃𝐚𝐲𝐬 𝐚𝐫𝐞 𝐎𝐯𝐞𝐫
𝟏.𝟏𝟐 - 𝐖𝐞𝐥𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐋𝐢𝐟𝐞
𝟏.𝟏𝟑 - 𝐈 𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐘𝐨𝐮
𝟏.𝟏𝟒 - 𝐆𝐨𝐨𝐝𝐛𝐲𝐞, 𝐦𝐲 𝐝𝐚𝐧𝐢𝐬𝐡 𝐬𝐰𝐞𝐞𝐭𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭𝐡
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟐೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟐.𝟏 - 𝐘𝐨𝐮𝐫 𝐛𝐞𝐬𝐭 𝐀𝐦𝐞𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧 𝐆𝐢𝐫𝐥
𝟐.𝟐 - 𝐈 𝐥𝐨𝐬𝐭 𝐚 𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝
𝟐.𝟑 - 𝐍𝐨𝐛𝐨𝐝𝐲
𝟐.𝟒 - 𝐉𝐚 𝐓𝐞 𝐋𝐚𝐢𝐬𝐬𝐞𝐫𝐚𝐢 𝐃𝐞𝐬 𝐌𝐨𝐭𝐬
𝟐.𝟓 - 𝐎𝐧𝐞 𝐃𝐚𝐲
𝟐.𝟔 - 𝐒𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐈 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐖𝐢𝐥𝐥 𝐃𝐢𝐞
𝟐.𝟕 - 𝐌𝐫.𝐌𝐚𝐠𝐢𝐜
𝟐.𝟖 - 𝐁𝐫𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫
𝟐.𝟗 - 𝐏𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐬
𝟐.𝟏𝟎 - 𝐀𝐥𝐢𝐞𝐧 𝐁𝐥𝐮𝐞
𝟐.𝟏𝟏- 𝐈 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐦𝐲 𝐦𝐨𝐦
𝟐.𝟏𝟐 - 𝐓𝐢𝐫𝐞𝐝
𝟐.𝟏𝟑 - 𝐎 𝐜𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧
𝟐.𝟏𝟒 - 𝐌𝐲 𝐦𝐨𝐦
𝟐.𝟏𝟓 - 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐬
𝟐.𝟏𝟔 - 𝐓𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐥𝐢𝐭𝐞
𝟐.𝟏𝟕 - 𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐄𝐱 𝐁𝐞𝐬𝐭𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝
𝟐.𝟏𝟖 - 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐑𝐞𝐝
𝟐.𝟏𝟗 - 𝐌𝐲 𝐁𝐨𝐝𝐲 𝐢𝐬 𝐚 𝐂𝐚𝐠𝐞
𝟐.𝟐𝟎 - 𝐃𝐨𝐧𝐭 𝐛𝐞 𝐚𝐟𝐫𝐚𝐢𝐝 𝐨𝐟 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐝𝐫𝐞𝐚𝐦𝐬
𝟐.𝟐𝟏 - 𝐇𝐞𝐚𝐭𝐡𝐞𝐧𝐬
𝟐.𝟐𝟐 - 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐩𝐚(𝐓𝐞𝐥𝐥 𝐦𝐞 '𝐁𝐨𝐮𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝐆𝐨𝐨𝐝 𝐎𝐥𝐝 𝐃𝐚𝐲s)
𝟐.𝟐𝟑 - 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐬
𝟐.𝟐𝟒 - 𝐍𝐮𝐦𝐛
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟑೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟑.𝟏 - 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐆𝐋𝐀𝐒𝐒
𝟑.𝟐 - 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐎𝐎𝐃 𝐒𝐈𝐃𝐄
𝟑.𝟑 - 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐁𝐎𝐘
𝟑.𝟒 - 𝐁𝐎𝐇𝐄𝐌𝐈𝐀𝐍 𝐑𝐀𝐏𝐒𝐎𝐃𝐘
𝟑.𝟓 - 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐀𝐆𝐄
𝟑.𝟔 - 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄𝐍 𝐄𝐕𝐄𝐑
𝟑.𝟕 - 𝐁𝐎𝐑𝐄𝐃
𝟑.𝟖 - 𝐁𝐑𝐎𝐊𝐄𝐍 𝐏𝐄𝐎𝐏𝐋𝐄
𝟑.𝟗 - 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐈𝐒 𝐀 𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐘
𝟑.𝟏𝟏 - 𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑𝐒 𝐏𝐄𝐓
𝟑.𝟏𝟐 - 𝐑𝐀𝐓
𝟑.𝟏𝟑 - 𝐆𝐀𝐍𝐆𝐒𝐓𝐀
𝟑.𝟏𝟒 - 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
𝟑.𝟏𝟓 - 𝐇𝐄𝐘 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑
𝟑.𝟏𝟔 - 𝐓𝐈𝐓𝐀𝐍𝐈𝐔𝐌
𝟑.𝟏𝟕 - 𝐒𝐎𝐅𝐓𝐂𝐎𝐑𝐄
𝟑.𝟏𝟖 - 𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋
𝟑.𝟏𝟗 - 𝐒𝐇𝐎𝐖 & 𝐓𝐄𝐋𝐋
𝟑.𝟐𝟎 - 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐇𝐈𝐁𝐈𝐒𝐂𝐔𝐒 𝐓𝐄𝐀
𝟑.𝟐𝟏 - 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍𝐒
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟒೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟒.𝟏 - 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑 𝐅𝐑𝐄𝐀𝐊
𝟒.𝟐 - 𝐒𝐈𝐂𝐊 𝐎𝐅 𝐈𝐓
𝟒.𝟑 - 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐎𝐎𝐓𝐇
𝟒.𝟒 - 𝐇𝐎𝐖 𝐓𝐎 𝐒𝐀𝐕𝐄 𝐀 𝐋𝐈𝐅𝐄
𝟒.𝟓 - 𝐀 𝐏𝐄𝐀𝐑𝐋
𝟒.𝟔 - 𝐆𝐎 𝐋𝐈𝐓𝐋𝐋𝐄 𝐑𝐎𝐂𝐊𝐒𝐓𝐀𝐑
𝟒.𝟕 - 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐈𝐕𝐄𝐍𝐄𝐒𝐒
𝟒.𝟖 - 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐈𝐍𝐆
𝟒.𝟗 - 𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐈𝐍
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟓೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟓.𝟏 - 𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐖𝐄 𝐆𝐎 𝐀𝐆𝐀𝐈𝐍
𝟓.𝟐 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄 𝐃𝐀𝐘𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌
𝟓.𝟑 - 𝐍𝐎 𝐒𝐔𝐑𝐏𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒
𝟓.𝟒 - 𝐕𝐈𝐃𝐄𝐎 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒
𝟓.𝟓 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒 𝐎𝐔𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃𝐎𝐖
𝟓.𝟔 - 𝐂𝐇𝐎𝐕𝐄 𝐂𝐇𝐔𝐕𝐀
𝟓.𝟕 - 𝐀𝐀𝐑𝐎𝐍.
𝟓.𝟖 - 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐑𝐈𝐀
𝟓.𝟗 - 𝐅𝐄𝐒𝐓𝐀 𝐃𝐄 "𝐁𝐎𝐀𝐒 𝐕𝐈𝐍𝐃𝐀𝐒"
𝟓.𝟏𝟎 - 𝐒𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐋𝐃 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐀𝐊𝐄𝐒
𝟓.𝟏𝟏 - 𝐈𝐅 𝐈 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐃 𝐒𝐎𝐌𝐄𝐎𝐍𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐘𝐎𝐔
𝟓.𝟏𝟐 - 𝐈 𝐂𝐀𝐍𝐓 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐄.
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟔೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟔.𝟏 - 𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐀𝐒
𝟔.𝟐 - 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐎 𝐁𝐄𝐌, 𝐁𝐎𝐁𝐎𝐍𝐀
𝟔.𝟑 - 𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍
𝟔.𝟒 - 𝐅𝐑𝐀𝐍𝐂𝐈𝐒 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑
𝟔.𝟓 - 𝐏𝐑𝐄𝐓𝐓𝐘 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐈 𝐂𝐑𝐘
𝟔.𝟔 - 𝐏𝐀𝐔𝐋 𝐑𝐎𝐕𝐈𝐀
𝟔.𝟕 - 𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐎𝐑𝐆𝐔𝐋𝐇𝐎𝐒𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄
𝟔.𝟖 - 𝐀𝐓𝐀𝐐𝐔𝐄
𝟔.𝟗 - 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐂𝐈𝐄𝐍𝐂𝐈𝐀
𝟔.𝟏𝟎 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒
𝟔.𝟏𝟏 - 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐎
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟕೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟕.𝟏-𝐎 𝐃𝐈𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄𝐑𝐀
𝟕.𝟐 - 𝐏𝐀𝐈 𝐄 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀
𝟕.𝟑 - 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐓𝐈𝐏𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐍𝐆𝐀𝐍𝐂𝐀
𝟕.𝟒 - 𝐈 𝐆𝐔𝐄𝐒𝐒
𝟕.𝟓 - 𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘 𝐈𝐒𝐒𝐔𝐄𝐒
𝟕.𝟔 - 𝐎𝐒 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐅𝐔𝐓𝐔𝐑𝐎𝐒 𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐎𝐒
𝟕.𝟕 - 𝐏𝐄𝐑𝐆𝐔𝐍𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐈 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀
𝟕.𝟖 - 𝐄𝐏𝐈𝐒𝐎𝐃𝐈𝐎 𝐌𝐀𝐍𝐈𝐀𝐂𝐎
𝟕.𝟗 - 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐀𝐓𝐄
𝟕.𝟏𝟎 - 𝐅𝐀𝐑𝐌𝐀𝐂𝐈𝐀
Pra onde foi Chamber Of Reflection?
Estão sabendo da novidade?

𝟑.𝟏𝟎 - 𝐆𝐄𝐓𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑

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By _sarahlinny

Nᴀ sᴇᴍᴀɴᴀ ᴘᴀssᴀᴅᴀ, ᴘᴇʀᴄᴇʙɪ ϙᴜᴇ ᴀɴsᴇɪᴏ ᴘᴏʀ ᴘᴇɴᴀ
Qᴜᴀɴᴅᴏ ʀᴇᴄᴏɴᴛᴏ ᴜᴍᴀ ʜɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ, ғᴀᴄ̧ᴏ ᴛᴜᴅᴏ ᴘᴀʀᴇᴄᴇʀ ᴘɪᴏʀ
Nᴀ̃ᴏ ᴄᴏɴsɪɢᴏ ᴀғᴀsᴛᴀʀ ᴀ sᴇɴsᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴇ ϙᴜᴇ sᴏᴜ ᴀᴘᴇɴᴀs ʀᴜɪᴍ ᴇᴍ ᴍᴇ ᴄᴜʀᴀʀ
E ᴛᴀʟᴠᴇᴢ sᴇᴊᴀ ᴘᴏʀ ɪssᴏ ϙᴜᴇ ᴄᴀᴅᴀ ғʀᴀsᴇ ᴘᴀʀᴇᴄᴇ ᴇɴsᴀɪᴀᴅᴀ
O ϙᴜᴇ ᴇ́ ɪʀᴏ̂ɴɪᴄᴏ, ᴘᴏʀϙᴜᴇ ϙᴜᴀɴᴅᴏ ᴇᴜ ɴᴀ̃ᴏ ғᴜɪ ʜᴏɴᴇsᴛᴀ
Eᴜ ᴀɪɴᴅᴀ ᴇsᴛᴀᴠᴀ sᴇɴᴅᴏ ɪɢɴᴏʀᴀᴅᴀ (ɪᴍᴘʟᴏʀᴀɴᴅᴏ ᴘᴏʀ ᴀᴛᴇɴᴄ̧ᴀ̃ᴏ, ᴀᴘᴇɴᴀs ᴘᴀʀᴀ sᴇʀ ɴᴇɢʟɪɢᴇɴᴄɪᴀᴅᴀ)
Aɢᴏʀᴀ ᴇsᴛᴀᴍᴏs ᴀʟɪᴇɴᴀᴅᴏs

━━━━━━━ ⸙ ━━━━━━━

𝐆𝐥𝐞𝐧𝐧, 𝐌𝐚𝐠𝐠𝐢𝐞 𝐞 𝐑𝐢𝐜𝐤 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐯𝐚𝐦 𝐚 𝐜𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐚 prisão. O silêncio tomava conta do local, e um sentimento de estar abandonando alguém também.

Rick estava frustrado, não só por Daryl ter saído do grupo, mas como também, não terem sido capazes de salvar uma simples criança, e estar dando as costas para ela nesse momento.

Maggie se preocupava. A morena sabia o que aquele maldito homem entitulado como governador havia feito com ela, e tem certeza de que ele não foi brando com Kenny, até porque, o homem havia feito questão de priorizar Kenny ao invés de Merle. E também se arrependia, por mandar a garota tentar escapar, o que pode ter tido uma reação em cadeia, resultando no motivo da garota ainda estar lá.

Quanto ao de cabelos pretos, estava inconformado, isso para não usar de outros adjetivos derivados de indignação. Kenny ainda estava presa, e ele estava indo para casa, sem ela.

Contudo, um obstáculo, mais intitulado como picape e troncos em meio à estrada, surge no caminho dos três, os fazendo sair do carro.

Caminhando até o automóvel, Rick pede para o coreano soltar o freio do carro, tornando-se mais fácil de empurrá-lo.

Assentindo, o rapaz caminha até a porta do carro e a abre, se deparando de prontidão com um errante prestes a avançar nele.

Rick tira sua arma do coldre e diz para o mais novo deixar que ele resolvesse a situação, no entanto, Glenn teima, tirando o errante do carro, e pisoteando sua cabeça diversas vezes, proferindo xingamentos e mais chutes, até que só sobre miolos.

O líder caminha até o rapaz, tentando acalmá-lo, mas Glenn recua.

— Você não matou ele… — resmunga indignado, se referindo à Philip.

Rick o olha com uma feição de descontentamento, mas compreende a irritação do garoto, já que o mesmo não estava presente na hora em que atacaram o governador para salvar Daryl e Kenny.

— Você sabe que não foi pra isso que nós voltamos lá!

— Não? Ah, claro, você voltou pelo Daryl e pela Kenny — debocha — Mas agora, o Daryl se mandou, a Kenny continua lá e o Governador ainda tá vivo! E pra melhorar, Merle, o cara que colocou a gente lá dentro, tá livre!

— O Daryl e a Kenny eram a prioridade, você sabe disso!

— Eu devia ter ido lá com vocês… — tateia a própria cabeça — Talvez teríamos conseguido resgatar ela e….

— Você não estava em condições nem de andar, Glenn! Seria um suicídio!

— Mas a Maggie tava?! — exclamou apontando para morena logo à frente.

— Não se trata de nós, Glenn — responde calma.

— Poisé, eu devia ter ido lá!

— Escuta, você não voltou porque mal estava em condições de andar! — Rick esbraveja — Acredite, estávamos no controle da situação, mas a fumaça nos incapacitou!

— Eu mal podia andar?! E quanto a Maggie?! E quanto a Kenny?! Você sabe o que ele fez com elas?! Você sabe?!

— Deixa isso pra lá, Glenn! — Maggie tenta acalma-lo, más o rapaz persiste gritando.

— Você não sabe o que ele fez, sabe, Rick?!

— Chega! — a Greene berra, chamando a atenção dos dois — Discutir agora não vai levar a lugar nenhum! Temos que ir pra casa, nos recuperarmos e voltar para buscar ela! É isso que importa, então, vamos mexer nesse carro logo de uma vez?!

Glenn olha vagamente para a floresta antes de concluir.

— Deixar os seus para trás depois de tudo é fácil, né Rick?

Erick estava sentado em seu consultório inquieto. Às vezes colocava seus dedos sobre o queixo e sentia a pequena marca de expressão deixada pelo martelo que havia sido imposto a ele em forma de ameaça a poucas horas atrás.

No entanto, não conseguia pregar os olhos sabendo que a menina ainda estava por debaixo de seu nariz.

Nunca concordou com os feitos hediondos de Woodbury, muito menos foi com a cara de Philip. Mas precisava desse lugar. Ele era fraco, e covarde, então, viver atrás de muros protegidos até o talo era a única opção possível para ele.

Todavia, ver aquela menina lutando com garras e dentes em busca de liberdade e vingança, causaram um efeito estranho nele.

Desde que se tornou um interno no hospital em que trabalhava, e em seguida, um residente, o Yreva nunca se deu bem com crianças. Na verdade, ele tinha medo delas.

Em sua cabeça, era extremamente difícil lidar com uma criança, porque qualquer coisa que você falar, pode mudar completamente a concepção de vida delas, suas crenças, pensamentos, e sonhos. Tudo pode ser arruinado ou reformulado com simples palavras.

Então, sempre foi cuidadoso quanto a isso. Mas quando se deparou com uma criança que ameaçava alguém com um martelo e uma arma, e em seguida arremessa esse martelo no ombro de um outro homem, o cérebro do rapaz se encheu de curiosidade.

Em seu caderno, ele anotou algumas perguntas que ele desejaria fazer a garota assim que soubesse onde ela estava.

1- Onde estão seus pais?

2- Quantos anos você tem?

3- Você tem medo de bebês?

Contudo, suas perguntas teriam que ser respondidas uma outra hora, pois agora, ele estava lidando com o ombro de Philip.

— Eai? — o de tapa olho pergunta, se sentando na maca onde antes estava deitado — Como está?

— Bom, er… — analisa algo em sua prancheta, coçando a pequena barbicha que crescia em seu queixo — Digamos que… Talvez ela não acertou sua cabeça, mas acertou algo pior que isso.

— Como assim? — questiona, apoiando a mão esquerda sob o machucado no ombro.

— Eu não consigo dizer com exatidão mas você aparenta estar com uma luxação no ombro.

— Erick, você sabe que eu não falo sua língua de médico — murmura irritadiço.

— O osso do braço saiu do encaixe da omoplata, e você provavelmente vai ficar um tempo sentindo forte dores no ombro até se curar perfeitamente, e também tem…

— O que?

— Receio que você nunca tomou vacina de tétano, certo?

— Olha pra minha cara, você acha que eu fico me importando com essas coisas inúteis?!

— Bom, não são inúteis e… — o de olhos azuis encara o de tapa olho — Receio que sem a vacina, você terá de lidar com uma séria infecção, olhe — descendo de sua cadeira, ele se abaixa e tira um saco plástico de baixo de sua mesa, mostrando um martelo com sangue, o mesmo usado pela Anderson para tentar matar o governador — Isso está em péssimo estado, devem ter mais de mil doenças aqui, eu peguei tétano só de olhar!

— Aquela filha da… — suspira abafadamente, cerrando os punhos — O que mais pode acontecer com essa tal infecção?

— Não temos muitos medicamentos então… no pior dos casos… — o mais novo suspira antes de falar — A amputação seria recomendada.

— O que?! — esbraveja, saindo de sua maca e assustando o Yreva, fazendo o de jaleco recuar, e bater com o cóccix em uma mesinha — Amputar?! Que palhaçada!

— M-mas---

— Mas?! Olhe para mim! Acha que vai dar uma boa impressão um governador com um tapa olho e sem um braço?! Você vai dar um jeito! É melhor que dê! — começa a pisar forte até a porta, a abrindo de supetão.

No entanto, antes de sair, ele deixa bem claro seu ultimato.

— É melhor dar um jeito nisso, ou eu dou um jeito em você, Erick!

Caminhando pelas ruas sem rumo e sentindo-se constantemente observado, o Yreva tentava matutar um modo de ajudar Philip com sua infecção.

Carregava diversos livros médicos, os mesmos que Milton, o nerd-braço direito de Philip havia emprestado.

Procurava um lugar silencioso para poder estudar o caso de Philip o máximo que poderia, e conseguir arrumar uma solução. O medo e a ansiedade o faziam ficar acelerado, e com uma adrenalina quase inabalável a todo momento.

Sempre temeu o governador, com certa admiração, mas temia. Todavia, ao ver o que aquele homem era realmente capaz de fazer com mulheres, crianças, e um grupo "totalmente inocente", tudo que Erick sentia agora era medo, e nojo.

— Dê um jeito nisso, Erick, ou eu dou um jeito em você! — indagava, realizando uma voz irritadiça proposital — Faça isso, faça aquilo! Argh, me poupe! — bufa cruzando os braços.

Falar sozinho era como um hábito para o jovem que sofria da queda capilar, era até carinhosamente conhecido e apelidado como o "louco de seattle".

No entanto, ele nunca imaginou que passasse a ouvir vozes do além, ou até mesmo ouvir sons de batidas vindas do além.

Ao olhar para cima, ele vê uma janela no topo de um dos prédios, e ao forçar a vista, percebe que tinha algo acontecendo ali.

Talvez fosse um simples exemplar da especie; botões que estavam sendo jogados em uma janela para indicar um risco eminente de uma pessoa feita de refém. Mas Erick prefere acreditar ser uma senhorinha precisando de ajuda para concertar torradeiras (algo estranhamente rotineiro para ele) então, decide subir até lá.

Já dentro do prédio, as escadas para o quinto andar se tornavam entediantes, mas não o impediam de se concentrar em seu objetivo; ajudar a velhinha em apuros.

Quando finalmente chega ao quinto andar, ele se aproxima da única porta existente ali; Estava prestes a bater na mesma, quando escuta um resmungar por de trás do objeto de madeira.

— An… — olha para os arredores por um instante, e quando se certifica que não há ninguém o observando, se abaixa no chão, e aproxima a cabeça da fechadura, sussurrando — Olá?

— Que? — escuta uma voz feminina questionar, e em seguida, muda seu foco agora para observar o que havia dentro do bueiro — Tem alguém aí? — sussurrou de forma medrosa, enquanto Erick seguia torcendo mentalmente para a resposta ser; “sim, tem uma velhinha em apuros aqui”

— Tem! Tem sim! Escuta, você… — a voz para por um momento, o que, na visão de Erick, seria uma pausa para pensar — Você poderia vir aqui?

— Como você foi parar aí, velhinha desconhecida? — ele sorri ao imaginar uma velhinha perdida — O setor pras senhoras da sua idade fica na parte leste, acho que você se perdeu, não?

— Velha? Eu tenho 12 anos, seu maluco!!

— 12? Pera... — a quebra de espectativa cai como uma bigorna na cabeça do careca — V-você é a garota que...?

— O que? Se eu  sou a garota que colocou um martelo no seu pescoço? Óbvio que sim!

— C-como você me...

— Eu reconheço a voz de um careca quando ouço. E eu odeio carecas.

— Okay... certo — ele põe seus livros no chão, decidido a abrir a porta e resolver isso pessoalmente com a garota, qual ele já havia reconhecido como a "terrorista do grupo inimigo", todavia, suas espectativas são queradas mais uma vez auando percebe que a única passagem estava trancada.

— Está trancada, idiota.

— Eu não falaria assim com alguém que está vindo de fora ajudar — o careca cruza os braços.

— T-tá... — dentro do quarto, a menina revirava os olhos.

— Certo, então eu vou... — tirando uma caneta do mini bolso em sua blusa polo, o careca a direciona na fechadura, e com certa facilidade (e de um jeito que nunca saberemos como) ele consegue destrancar.

Adentrando no cômodo, uma tosse rouca parte de dentro dele, resultado do cômodo estar indevidamente empoeirado.

Tendo uma visão privilegiada, ele vê uma garota das pontas azuladas sentada em uma cama enferrujada de um metal pintado antiquadamente de branco, com um detalhe especial, uma de suas mãos, estava algemada.

Ela ainda possuia a blusa dele, no entanto, ela parecia estar sem os botões, e é daí que o calvo tira a conclusão; era daí que os barulhos estavam saindo.

— Tirar os botões da blusa para chamar a atenção das pessoas na rua? Inteligente, eu acho — o rapaz afirma enquanto se aproxima sutilmente.

— ...Nem mais um passo! — a garota esquiva, passando a ficar em pé na cama, obviamente, com uma parte de seu corpo capengando devido à algema, mas não à impede de se afastar minimamente — Eu tenho uma mira ótima, sabia? Acho que seus olhos não vão gostar dos meus... botões! — ameaça levantando um gume com três botões de seu bolso.

— Anm... okay, então... — ele caminha até o canto da parede — Eu vou ficar aqui, está bem?

— ... Tá — ainda com os botões na mão, ela se senta na cama, se mantendo desconfiada.

— Então...

O silêncio constrangedor paira no local, e como qualquer observador, Erick decide avaliar a situação de uma forma... visual.

Os cabelos da menina estavam molhados, provavelmente de suor. As pontas azuis estavam manchadas de alguma espécie de sujeira, e quase se igualavam à cor natural do cabelo da menina.

Ele anda até ela, na intenção de ajudá-la com os recursos possíveis em sua maleta de primeiros socorros, mas a garota recua imediatamente, quase se fundindo à parede de cimento.

Era nítido o medo nos olhos da garota. E mesmo a conhecendo pouco, o Yreva tinha certeza que a causa do medo não era ele. Até porque, ela havia o feito de refém horas atrás.

Levantando as mãos em rendição, e em um sinal de trégua, ele se abaixou em frente a ela, e depositou sua maleta no chão.

Contudo, ele apenas fica a observando, sentado na borda da cama.

— O que é?! — a morena pergunta evasiva, quase cuspindo as palavras de sua boca — Veio aqui pra o que?! Me usar feito brinquedo que nem aquele merda?! Vá então! Que seja!

O mais velho franze o cenho, suspirando em seguida, e abrindo sua maleta.

— Eu entendo que começamos com o pé esquerdo... Bom, você me fez de refém e depois quase matou o meu chefe e...

— Ele morreu pelo menos?

— Hm... não, mas o braço dele nunca mais vai ser o mesmo... eu acho.

— Ótimo — ela sorri de leve.

— Olha... eu receio que não posso te ajudar a sair daqui sem... morrer junto com você no caminho mas — ele entrega uma bandagem, em sinal de trégua — Eu não quero que uma criança morra sob minha supervisão. Por mais que… você não esteja sendo tratada feito criança… Você não deixa de ser uma então… Se me permitir, eu posso tentar ajudar você com o que posso.

— Á troco de que? — bufa com um tom de cansaço em sua voz — Você vai me ajudar, eaí? Isso é só para garantir que eu fique nesse lixo por boa vontade?

— Talvez à troco de um recomeço. Talvez uma… nova chance pra nós dois.

Os três amigos teimosos, e Carol, se encontravam no portão da prisão, no aguardo de seus companheiros.

Já fazia uma noite desde que Glenn, Maggie e Kenny haviam saído, e em sequência, Rick, Daryl, Axel e a louca das espadas também. E adivinha só, eles não haviam voltado até agora.

Não era necessário medir palavras para expressar a preocupação que assolava os corações dos três ingênuos jovens, que estavam prestes a ficar carecas de preocupação.

Conversas iam e viam, até que um carro adentra no perímetro do local.

— São eles? — Carl pergunta à Riggs, o balançando em ansiedade.

— Deixe-me ver… — o moreno dos binóculos analisa — Sim, são eles! Abram os portões!

Eliot e Carol correm até os portões e os abrem, permitindo que o carro, entrasse logo em seguida.

Rick sai do carro de imediato, anunciando para Maggie e Glenn, entrarem com o carro completamente.

Correndo diretamente para seu filho, o Grimes agradece a Carol pela segurança do rapaz, e logo em seguida, abraça os outros dois garotos de leve.

— Onde estão eles dois? — Carol pergunta ao ver que o carro estava apenas com o casal dos pombinhos apaixonados, e a doida da espada — Onde estão Daryl e Kenny?

— Está tudo bem, okay? Eles estão vivos — o líder a tranquiliza.

— E porque eles não estão aqui? — Eliot questiona andando até o mais velho de forma irritada.

— Daryl encontrou Merle — anuncia — Eles… eles se foram juntos.

— E a Kenny?! — o loiro continua insistindo.

— ...Podemos… falar disso lá dentro — o Grimes anuncia antes de tomar partida até o interior do bloco de celas, sendo seguido por Carol, e os três jovens desconfiados.

Os tumultos em Woodbury estavam fazendo todos reagirem de uma forma diferente.

No entanto, Andrea, uma mulher portadora de opiniões fortemente argumentadas, não concordava com os métodos do governador em lidar com as pessoas nessa situação.

Ainda mais quando isso inclui matar um cívil mordido à sangue frio.

— Mas que merda foi aquela?! — a mulher questiona para o de tapa olhos à sua frente, com uma alta indignação no tom de sua voz — Ele foi mordido! Na frente dos amigos, da família, e tudo que você faz é meter uma bala na cabeça dele e ir embora?! Você tem que falar com todos eles, Philip!

— Como o que? — pergunta desinteressado.

— Eles estão em pânico! estavam quase pulando os portões enquanto outros sumiram de vista completamente, como o Erick ou o Milton!

— Se eles quiserem fugir, eu não me importo — afirma simplório, indo até sua poltrona e pegando uma bolsa de armas qual lá estava.

— Aquelas pessoas não durariam nem um dia lá fora!

— Eu já fiz muito por elas. Churrascos e piqueniques? Onde eu estava com a cabeça? Isso acaba agora.

— Não culpe todo mundo pela bagunça que você criou! Elas estão com medo!

— Bom, eu já cansei de passar a mão na cabeça dessas pessoas. Estamos em guerra, e eu já deveria ter previsto isso — diz avaliando a mira de algumas espingardas.

— Porque o Daryl e Kenny estavam aqui? — a loira questionou cruzando os braços, se referindo ao "show" no círculo de luta onde Philip colocou Kenny, Daryl e Merle — Eles fazem parte do ataque? Porque?! Porque eles fariam isso?

— Daryl veio atrás dos amigos — afirma — Outras pessoas que você conhece. Glenn, Maggie, Kenny — a loira o olha surpresa — Merle os pegou patrulhado e os trouxe para descobrir onde estava o irmão.

A mulher se encontra boquiaberta por um momento.

— Você está me dizendo que meus amigos estão vivos e estamos em pé de guerra?! Você está tentando executá-los?!

— Seus amigos mataram sete pessoas inocentes. Rowley, Tim, Gargulio, Heisenberg, Bobby Adans, Ana, e Haley. Ainda mais aquele homem lá fora, então somam 8. E aquela garota que você chama de inofensiva, provavelmente vai ser a responsável pela ruína do meu braço e sua outra amiga, acabou com meu olho.

— Porque não me disse que estavam aqui?

— Você não passa de uma mera visita que está de passagem. Por que eu deveria te contar isso?

— Não faça isso, Philip — a mulher reluta desacreditada — Não me afaste dessa forma, não agora.

Um som na porta ecoa pelo local.

— Governador — Milton aparece — A situação está feia nas ruas, e possuímos alguns feridos mas… não encontro o Erick em lugar nenhum!

Philip olha Andrea por um momento, e depois, toca o próprio ombro.

— Execute os feridos em sigilo. Quanto a Erick, não se preocupe, covarde do jeito que é, ele não vai longe.

O loiro observava Maggie, Hershel e Beth se reencontrarem feito uma bela família feliz, no entanto, estava irritado demais para ficar feliz por eles. Riggs, que estava logo ao seu lado, roía as unhas  ansiedade, enquanto o mini Grimes, carregava sua irmãzinha no colo.

As irmãs Greene se retiravam do local, dando espaço à Aliss, que agora se juntava aos cinco.

— Uhmn — o loiro força uma tosse, chamando a atenção de Rick e Hershel — Eaí? Cadê ela?

— Bom, acho que temos um novo problema pela frente, certo, Rick? — o grisalho questiona, também curioso.

— Eu consegui ver ele de perto. O governador… é um homem podre. Ele colocou Daryl, Merle e Kenny para lutarem até a morte, e o pessoal dele, torcia a favor.

— E? — o loiro pigarreia.

— No meio do túmulto… — o mais velho olha para baixo, decepcionado consigo mesmo — Não conseguimos trazer ela de volta.

— Isso já deu pra perceber! — Riggs pigarreia em deboche.

— Como assim vocês não conseguiram?! — Eliot esbraveja, observando os adultos em sua frente enquanto semicerrava os punhos.

Seus olhos faltavam apenas saltar de seu rosto, a raiva dominava o garoto de forma totalmente anormal, e até preocupante.

Riggs estava ao seu lado, se apoiando em uma pilastra para não ceder, em uma situação parecida com a do loiro. Lágrimas insistiam em escorrer pelo seu rosto, e pensamentos nada otimistas o assombravam.

A mínima possibilidade de perder não só sua melhor amiga, mas sua irmã, o lembrava de como foi perder sua mãe, e de como Kenny o ajudou a lidar com isso, e que sem ela, ele não saberia o que fazer.

A partir daí, Rick havia sido bem claro quanto à situação que se encontraram em Woodbury. Não conseguiram chegar a vê-la com clareza, nem resgatá-la, o que gerou uma enorme decepção nos três jovens. E de certa forma em Aliss, que esperava mais de sua filha. Sua expectativa era que no mínimo, a garota conseguisse fugir de uma simples cidade.

No entanto, Rick informou que Daryl estava procurando por ela, e que também, iriam tentar fazer isso por si só em um grupo menor, composto por Rick, Maggie e Glenn.

Contudo, os três amigos já não estavam pensando na possibilidade de salvar a garota, e sim, em como ela estava sozinha, e em perigo.

— Eu não acredito nisso… — Eliot passa por Rick, sacando sua arma e indo em direção ao portão.

— Hey! — o mais velho anda até ele — Aonde você pensa que vai?

— Achar ela! Algo que você não foi capaz de fazer! — pigarreia.

— Nós iremos cuidar disso tudo amanhã! Vocês dois não vão sair daqui!

— Você não manda na gente, Rick! Esqueceu?! Vocês adultos que sugeriram tratar a gente feito adulto, fazer a gente fazer a mesma coisa que vocês, não é?! — Eliot esbraveja — Então não tente me impedir, droga!

— Talvez tenhamos sugerido isso meses atrás! Mas não importa, Eliot! Vocês ainda são minha responsabilidade, e eu não vou deixar vocês---

— Eliot — Carol aparece chamando a atenção do rapaz — Você sabe mais do que ninguém que é inútil procurar por ela sozinho. Você está triste, e eu também, mas não adianta andarmos no escuro. Somos inúteis nessa área, você me entende?

— Mas… A Kenny! Ela…

— Eu vou atrás dela — Aliss informa, aparecendo por de trás de Rick.

Para os ansiosos de plantão, faltam quatro episódios para Kenny voltar pra casa 🥱

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