𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋�...

By _sarahlinny

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ᥫ᭡ˑ ִ ֗ ִ ۫ ˑ 𖥻ᶜʰᵃᵐᵇᵉʳ'ˢੈ ‧˚ ᵕ̈↱ 𝐴 𝐶𝑎𝑟𝑙 𝐺𝑟𝑖𝑚𝑒𝑠 𝐹𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛 ▒ ❥︎𖥻 ֹ᩿ 𝅄 ↴ ❱𝚃𝚆𝙳 ❝O FI... More

𝕱𝖎𝖗𝖘𝖙
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟏೨𐄹
Ꮺ ָ࣪ ۰ . ¡! ⋆ ࣪. .
𝟏.𝟏 - 𝐂𝐀𝐒𝐀
𝟏.𝟐 - 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐄𝐌𝐀
𝟏.𝟑 - 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄
𝟏.𝟒 - 𝐕𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐅𝐔𝐆𝐈𝐑
𝟏.𝟓 - 𝐁𝐑𝐄𝐄𝐙𝐄𝐁𝐋𝐎𝐂𝐊𝐒
𝟏.𝟔 - 𝐁𝐎𝐘𝐒 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐂𝐑𝐘
𝟏.𝟕 - 𝐊𝐈𝐃S
𝟏.𝟖 - 𝐁𝐋𝐔𝐄 𝐁𝐎𝐘
𝟏.𝟗 - 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
𝟏.𝟏𝟎 - 𝐍𝐎𝐓 𝐈𝐍𝐓𝐎 𝐘𝐎𝐔
𝟏.𝟏𝟏- 𝐃𝐨𝐠 𝐃𝐚𝐲𝐬 𝐚𝐫𝐞 𝐎𝐯𝐞𝐫
𝟏.𝟏𝟐 - 𝐖𝐞𝐥𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐋𝐢𝐟𝐞
𝟏.𝟏𝟑 - 𝐈 𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐘𝐨𝐮
𝟏.𝟏𝟒 - 𝐆𝐨𝐨𝐝𝐛𝐲𝐞, 𝐦𝐲 𝐝𝐚𝐧𝐢𝐬𝐡 𝐬𝐰𝐞𝐞𝐭𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭𝐡
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟐೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟐.𝟏 - 𝐘𝐨𝐮𝐫 𝐛𝐞𝐬𝐭 𝐀𝐦𝐞𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧 𝐆𝐢𝐫𝐥
𝟐.𝟐 - 𝐈 𝐥𝐨𝐬𝐭 𝐚 𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝
𝟐.𝟑 - 𝐍𝐨𝐛𝐨𝐝𝐲
𝟐.𝟒 - 𝐉𝐚 𝐓𝐞 𝐋𝐚𝐢𝐬𝐬𝐞𝐫𝐚𝐢 𝐃𝐞𝐬 𝐌𝐨𝐭𝐬
𝟐.𝟓 - 𝐎𝐧𝐞 𝐃𝐚𝐲
𝟐.𝟔 - 𝐒𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐈 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐖𝐢𝐥𝐥 𝐃𝐢𝐞
𝟐.𝟕 - 𝐌𝐫.𝐌𝐚𝐠𝐢𝐜
𝟐.𝟖 - 𝐁𝐫𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫
𝟐.𝟗 - 𝐏𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐬
𝟐.𝟏𝟎 - 𝐀𝐥𝐢𝐞𝐧 𝐁𝐥𝐮𝐞
𝟐.𝟏𝟏- 𝐈 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐦𝐲 𝐦𝐨𝐦
𝟐.𝟏𝟐 - 𝐓𝐢𝐫𝐞𝐝
𝟐.𝟏𝟑 - 𝐎 𝐜𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧
𝟐.𝟏𝟒 - 𝐌𝐲 𝐦𝐨𝐦
𝟐.𝟏𝟓 - 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐬
𝟐.𝟏𝟔 - 𝐓𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐥𝐢𝐭𝐞
𝟐.𝟏𝟕 - 𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐄𝐱 𝐁𝐞𝐬𝐭𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝
𝟐.𝟏𝟖 - 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐑𝐞𝐝
𝟐.𝟏𝟗 - 𝐌𝐲 𝐁𝐨𝐝𝐲 𝐢𝐬 𝐚 𝐂𝐚𝐠𝐞
𝟐.𝟐𝟎 - 𝐃𝐨𝐧𝐭 𝐛𝐞 𝐚𝐟𝐫𝐚𝐢𝐝 𝐨𝐟 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐝𝐫𝐞𝐚𝐦𝐬
𝟐.𝟐𝟏 - 𝐇𝐞𝐚𝐭𝐡𝐞𝐧𝐬
𝟐.𝟐𝟐 - 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐩𝐚(𝐓𝐞𝐥𝐥 𝐦𝐞 '𝐁𝐨𝐮𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝐆𝐨𝐨𝐝 𝐎𝐥𝐝 𝐃𝐚𝐲s)
𝟐.𝟐𝟑 - 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐬
𝟐.𝟐𝟒 - 𝐍𝐮𝐦𝐛
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟑೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟑.𝟏 - 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐆𝐋𝐀𝐒𝐒
𝟑.𝟐 - 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐎𝐎𝐃 𝐒𝐈𝐃𝐄
𝟑.𝟑 - 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐁𝐎𝐘
𝟑.𝟒 - 𝐁𝐎𝐇𝐄𝐌𝐈𝐀𝐍 𝐑𝐀𝐏𝐒𝐎𝐃𝐘
𝟑.𝟓 - 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐀𝐆𝐄
𝟑.𝟔 - 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄𝐍 𝐄𝐕𝐄𝐑
𝟑.𝟕 - 𝐁𝐎𝐑𝐄𝐃
𝟑.𝟗 - 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐈𝐒 𝐀 𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐘
𝟑.𝟏𝟎 - 𝐆𝐄𝐓𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑
𝟑.𝟏𝟏 - 𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑𝐒 𝐏𝐄𝐓
𝟑.𝟏𝟐 - 𝐑𝐀𝐓
𝟑.𝟏𝟑 - 𝐆𝐀𝐍𝐆𝐒𝐓𝐀
𝟑.𝟏𝟒 - 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
𝟑.𝟏𝟓 - 𝐇𝐄𝐘 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑
𝟑.𝟏𝟔 - 𝐓𝐈𝐓𝐀𝐍𝐈𝐔𝐌
𝟑.𝟏𝟕 - 𝐒𝐎𝐅𝐓𝐂𝐎𝐑𝐄
𝟑.𝟏𝟖 - 𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋
𝟑.𝟏𝟗 - 𝐒𝐇𝐎𝐖 & 𝐓𝐄𝐋𝐋
𝟑.𝟐𝟎 - 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐇𝐈𝐁𝐈𝐒𝐂𝐔𝐒 𝐓𝐄𝐀
𝟑.𝟐𝟏 - 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍𝐒
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟒೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟒.𝟏 - 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑 𝐅𝐑𝐄𝐀𝐊
𝟒.𝟐 - 𝐒𝐈𝐂𝐊 𝐎𝐅 𝐈𝐓
𝟒.𝟑 - 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐎𝐎𝐓𝐇
𝟒.𝟒 - 𝐇𝐎𝐖 𝐓𝐎 𝐒𝐀𝐕𝐄 𝐀 𝐋𝐈𝐅𝐄
𝟒.𝟓 - 𝐀 𝐏𝐄𝐀𝐑𝐋
𝟒.𝟔 - 𝐆𝐎 𝐋𝐈𝐓𝐋𝐋𝐄 𝐑𝐎𝐂𝐊𝐒𝐓𝐀𝐑
𝟒.𝟕 - 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐈𝐕𝐄𝐍𝐄𝐒𝐒
𝟒.𝟖 - 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐈𝐍𝐆
𝟒.𝟗 - 𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐈𝐍
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟓೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟓.𝟏 - 𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐖𝐄 𝐆𝐎 𝐀𝐆𝐀𝐈𝐍
𝟓.𝟐 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄 𝐃𝐀𝐘𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌
𝟓.𝟑 - 𝐍𝐎 𝐒𝐔𝐑𝐏𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒
𝟓.𝟒 - 𝐕𝐈𝐃𝐄𝐎 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒
𝟓.𝟓 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒 𝐎𝐔𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃𝐎𝐖
𝟓.𝟔 - 𝐂𝐇𝐎𝐕𝐄 𝐂𝐇𝐔𝐕𝐀
𝟓.𝟕 - 𝐀𝐀𝐑𝐎𝐍.
𝟓.𝟖 - 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐑𝐈𝐀
𝟓.𝟗 - 𝐅𝐄𝐒𝐓𝐀 𝐃𝐄 "𝐁𝐎𝐀𝐒 𝐕𝐈𝐍𝐃𝐀𝐒"
𝟓.𝟏𝟎 - 𝐒𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐋𝐃 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐀𝐊𝐄𝐒
𝟓.𝟏𝟏 - 𝐈𝐅 𝐈 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐃 𝐒𝐎𝐌𝐄𝐎𝐍𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐘𝐎𝐔
𝟓.𝟏𝟐 - 𝐈 𝐂𝐀𝐍𝐓 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐄.
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟔೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟔.𝟏 - 𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐀𝐒
𝟔.𝟐 - 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐎 𝐁𝐄𝐌, 𝐁𝐎𝐁𝐎𝐍𝐀
𝟔.𝟑 - 𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍
𝟔.𝟒 - 𝐅𝐑𝐀𝐍𝐂𝐈𝐒 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑
𝟔.𝟓 - 𝐏𝐑𝐄𝐓𝐓𝐘 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐈 𝐂𝐑𝐘
𝟔.𝟔 - 𝐏𝐀𝐔𝐋 𝐑𝐎𝐕𝐈𝐀
𝟔.𝟕 - 𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐎𝐑𝐆𝐔𝐋𝐇𝐎𝐒𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄
𝟔.𝟖 - 𝐀𝐓𝐀𝐐𝐔𝐄
𝟔.𝟗 - 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐂𝐈𝐄𝐍𝐂𝐈𝐀
𝟔.𝟏𝟎 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒
𝟔.𝟏𝟏 - 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐎
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟕೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
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𝟕.𝟏-𝐎 𝐃𝐈𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄𝐑𝐀
𝟕.𝟐 - 𝐏𝐀𝐈 𝐄 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀
𝟕.𝟑 - 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐓𝐈𝐏𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐍𝐆𝐀𝐍𝐂𝐀
𝟕.𝟒 - 𝐈 𝐆𝐔𝐄𝐒𝐒
𝟕.𝟓 - 𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘 𝐈𝐒𝐒𝐔𝐄𝐒
𝟕.𝟔 - 𝐎𝐒 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐅𝐔𝐓𝐔𝐑𝐎𝐒 𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐎𝐒
𝟕.𝟕 - 𝐏𝐄𝐑𝐆𝐔𝐍𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐈 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀
𝟕.𝟖 - 𝐄𝐏𝐈𝐒𝐎𝐃𝐈𝐎 𝐌𝐀𝐍𝐈𝐀𝐂𝐎
𝟕.𝟗 - 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐀𝐓𝐄
𝟕.𝟏𝟎 - 𝐅𝐀𝐑𝐌𝐀𝐂𝐈𝐀
Pra onde foi Chamber Of Reflection?
Estão sabendo da novidade?

𝟑.𝟖 - 𝐁𝐑𝐎𝐊𝐄𝐍 𝐏𝐄𝐎𝐏𝐋𝐄

391 51 38
By _sarahlinny



ᴀɢᴏʀᴀ sᴏᴍᴏs ᴘᴇssᴏᴀs ϙᴜᴇʙʀᴀᴅᴀs
ᴇsᴛᴀᴍᴏs ϙᴜᴇɪᴍᴀɴᴅᴏ
ᴛᴀ̃ᴏ ғʀɪᴏ ᴇ sᴀɴɢʀᴀɴᴅᴏ ᴀɢᴏʀᴀ ᴀɢᴏʀᴀ ᴀɢᴏʀᴀ
ᴠᴏᴜ ᴅᴇᴄᴇᴘᴄɪᴏɴᴀ́-ʟᴏ
ᴀɢᴏʀᴀ sᴏᴍᴏs ᴘᴇssᴏᴀs ϙᴜᴇʙʀᴀᴅᴀs
ᴀɢᴏʀᴀ sᴏᴍᴏs ᴘᴇssᴏᴀs ϙᴜᴇʙʀᴀᴅᴀs

ϙᴜᴇʙʀᴀᴅᴏ, ɴᴏ́s ɴᴀ̃ᴏ sᴏᴍᴏs ᴇsᴘᴀɴᴄᴀᴅᴏs
ɴᴀ̃ᴏ ʜᴀ́ ɢʟᴏ́ʀɪᴀ ɴᴀ ᴅᴇʀʀᴏᴛᴀ
ɴᴀ̃ᴏ ᴄᴀɪʀᴇᴍᴏs ɴᴀs ғᴇɴᴅᴀs ᴇɴᴛʀᴇ ɴᴏssᴀs ʀᴜᴀs
ᴀɢᴏʀᴀ sᴏᴍᴏs ᴘᴇssᴏᴀs ϙᴜᴇʙʀᴀᴅᴀs
━━━━━━━ ⸙ ━━━━━━━

C

orrendo pelos corredores úmidos, Riggs abre a porta que dava para a cafeteria do bloco C, permitindo que seus amigos, e o grupo desconhecido, entrassem.

Tyresse, um homem alto, e que possuía um capuz em sua cabeça, carregava uma mulher, que gritava de dor em quase todo trajeto.

Quando o espaço das mesas que eram localizadas no bloco C é encontrado por ele, que parecia ser o líder, o rapaz coloca a mulher na superfície de metal, avaliando seus machucados.

No entanto, ela não falava nada. Parecia estar paralisada, ou até, morta.

— Ai meu deus! — um homem começa a exclamar, com a voz chorosa — Donna! Acorde! — dizia para mulher que estava em cima da mesa.

— Eu cuido disso — Carl engatilha sua arma, apontado para cabeça da mulher.

— Opa, menino! Espera um minuto — Tyresse o adverte.

— Ela não pode esperar — Eliot afirma.

— Se demorar demais… — Riggs completa.

— Quem diabos são vocês?! — Sasha questiona — Como conseguiram entrar aqui? Quem está com vocês?!

— Nós podemos ajudar vocês! — Carl fala — Mas antes de tudo, precisamos acabar com… isso — aponta para mulher.

— Não, garoto — Tyresse diz — Nós cuidamos dos nossos.

Carl assente, se afastando, e indo até Eliot e Riggs, que estavam próximos.

O loiro mantinha sua mão no coldre, pronto para qualquer coisa.

Sua desconfiança com estranhos era constante, e o grupo já havia se acostumado.

Contudo, o garoto tinha um péssimo pressentimento sobre o sumiço de Kenny, e em sua cabeça, qualquer estranho poderia fazer algum mal para sua melhor amiga, e para Beth.

Enquanto isso, o de toucas pretas pega uma picareta com a moça chamada Sasha, e começa a tranquilizar os outros integrantes do grupo, que pareciam ser o esposo e o filho da moça morta.

Durante isso, os três garotos vão sorrateiramente até a área das celas, e fecham a porta.

Porém, Sasha percebe o som das portas serem trancadas.

— Ei! — ela anda até eles — O que estão fazendo?

— Garotos! — Tyresse vai até eles — Você nos trancaram aqui aqui?!

— Só por garantia — Eliot afirma, enquanto afia sua faca recostado na parede.

— Abra essa porta! — a mulher ordena.

— Essa sala que vocês estão é segura, tem comida e água, então não tem porque se preocupar — Carl tranquiliza.

— E vocês estão longe daquelas coisas, então tá tudo bem! — Riggs completa.

A mulher anda até a grade, se aproximando mais ainda.

— Eu pedi para abrir!

— Não posso fazer isso — Carl diz, cruzando os braços.

— Ah, qual é! Nós não somos animais! Não nos trate como um!

Hershel aparece, se aproximando da grade, para avaliar a situação.

— Ei! Você! — ela bate na porta — Não pode nos deixar aqui!

— Calma, Sasha! — Tyreese vai até ela, a tranquilizando — É o lado deles, não podemos intervir nisso.

A mulher olha para os quatro rapazes, e bufa, proferindo coisas como "era só o que me faltava" e se afasta.

— Não queremos causar problemas! — Tyresse afirma antes de se afastar também.

— Nós não deveríamos ajudá-los? — Beth questiona.

— Já ajudamos o bastante — Eliot diz ríspido.

A morena das pontas azuladas se esgueirava em meio aos prédios. A noite escura e as fumaças que enchiam o lugar dificultavam sua visão, no entanto, dificultavam a de seus inimigos também. Tornando-a imperceptível em meio ao caos. Então agora, em meio à dada situação, ela só poderia contar com uma boa audição. O que era benéfico para ela.

Fechando sua jaqueta para não pegar um resfriado -mania que Lori acabou fazendo a menina adquirir- ela corre até a porta de uma outra casa, se esgueirando nela.

Observando os arredores, ela tenta reconhecer o prédio onde ficou presa, para tentar recuperar Maggie e Glenn, porém sua mente insistia em falhar.

Escutando passos próximos, ela se esconde em meio a sombra da porta, e consegue ver um cara passar por ela, na maior tranquilidade.

Rapidamente, ela chuta a panturrilha dele, o fazendo cair para frente, e se sentando em suas costas.

— Mas o que?! — ele tenta reagir, mas ela posiciona a parte afiada do martelo contra sua garganta.

— Shh! — ela aproxima a cabeça ao ombro dele — Onde que tá o Glenn e a Maggie?

— Glenn e Maggie? Quem são esses?

— Não se faz de desentendido! Você é um guarda, é óbvio que você sabe! — pressiona o martelo mais próximo a sua garganta.

— Espera, espera! — ele suspira — Eu não sou um guarda! Eu… Eu me chamo Erick Yreva! Eu costumava ser um médico em Seattle! E-eu só estava indo ver a situação do governador.

— Que situação?!

— Uma mulher de dreads e espada ferrou com o olho dele, e a doutora precisava da minha ajuda! — a morena consegue ouvir o garoto chorar — Por favor, não me mate! Eu sou só um médico medíocre e fracote! Por favor não---

A menina sai de cima das costas dele.

— O que?! — ele permanece no chão, em choque.

— Você tem uma arma?

— S-sim! — o rapaz se levanta, tirando uma pistola desajeitadamente de seus bolsos.

A azulada a pega rápido, verifica o pente, e põe no bolso de sua calça jeans. Amarrando seu cabelo em um rabo de cavalo, ela segura o braço do rapaz, o abaixando para que ficasse a sua altura.

— Você vai me levar até onde o governador está, entendeu?

— An? O-okay!

— E me dá essa camisa.

— An? Mas---

— Anda logo! — aponta a arma para ele.

— C-certo! — desajeitadamente, ele tira sua camiseta azul de botões e entrega para garota.

— Se vira pra parede — aponta com a arma — De pressa!

— Tá bom! — ele tapa os olhos, enquanto se vira para parede.

A menina coloca o martelo em sua boca, enquanto tira sua jaqueta e abotoa a blusa rapidamente. Quando termina, põe seu martelo apoiado em seu cinto.

Colocando seu casaco de novo, ela chama a atenção do rapaz.

— Vamos!

Segurando ele pelos braços e pressionando sua arma contra suas costas, sem opção, o rapaz, que parecia ter entre 21 e 25 anos, caminha com ela em meio as fumaças, a levando para o prédio hospitalar.

Quando entram lá, enxergam algumas pessoas feridas na espécie de "recepção" sendo atendidas por enfermeiros ou civis que estavam improvisando.

Todos observam os dois por um momento, mas Erick dá um sorriso desajeitado e diz que é uma brincadeira de "irmãos"

Entrando nos corredores, a garota ordena que o rapaz mostrasse qual era a sala onde o governador estava, mas ele afirmava que não sabia.

Quando se vira para caminhar até a recepção e perguntar a alguém onde estava o governador, ela dá de cara com Merle.

— Merda! — a azulada se põe atrás do refém, apontando a arma para Merle em meio a fresta que existia entre o rapaz e a parede.

— Quando eu notei sua falta e comecei a procurar por você, não esperei que você viesse direto até mim! — o grisalho sorri ironicamente enquanto tenta se aproximar.

— Mais um passo e você morre, homem de lata! — continua apontando a pistola.

Ela observa o sorriso cínico e descarado de Merle com desgosto.

Sem que ela percebesse, o Dixon proferiu um sinal de mãos para alguém, e antes que ela tivesse tempo de reagir, alguém a agarrou pelas costas.

— AH! — a menina tenta se soltar de quem a segurava, acabando por deixar sua arma cair — MAS QUE MERDA, MERLE! VOCÊ TEM PROBLEMA?!

— Sim, meu problema é você. E acho que vou poder resolvê-lo, até porque, o governador vai amar ter sua presença — Merle passa por Erick, e agarra os braços dela, estilo Pai e Noiva — Erick, você já pode ir, obrigada por trazer ela até nós — o grisalho olha para ele com uma cara estranha — Por mais que você tenha sido feito de bobo por um pedacinho de gente — diz irônico antes de sair levando a garota.

— Me solta, Merle! — ela se debatia — Me solta logo! Seu merda, idiota, sem noção, ridículo, estupido, prepotende, sem mão, sem cérebro!

— Desse jeito você vai acabar me magoando, enxerida.

— Tsc, cala boca!— bufa, desistindo de tentar se soltar.

Caminhando pelos corredores, o sem mão abre uma porta. Trazendo uma visão de uma sala repleta de pessoas, as quais suas atenções são desviadas aos dois convidados indesejados.

Dentre elas, Philip, e seu chofer nerd.

— Ai meu deus, cara — Merle diz, olhando para o curativo de Philip, onde, resumidamente, o cara havia acabado de perder o olho  — Mas que merda aconteceu com você?

Quando o homem se vira, havia uma bandagem em seu rosto, rodeando sua cabeça e se concentrando em um de seus olhos. Michonne havia feito um bom trabalho!

— Eu fui atacado... — ele se vira para Merle, conseguindo ver Kenny ao seu lado — Atacado por aquela mulher. Aquela mulher perigosa. Como ela— aponta para azulada.

— Pf... Agora ->eu<- que sou perigosa, hm — a morena bufa.

— O grupo deles conseguiu escapar — Merle anuncia, decepcionado de si mesmo — Vou atrás deles pela manhã.

— O que?! Eles escaparam?! — a morena solta uma risada interna — Vocês deixaram eles mesmo?! Haha! — começa a gargalhar desenfreadamente, apoiando as mãos no joelho, fazendo todos no recinto ficarem estranhamente desconfortáveis — Se vocês forem lá, vão ser mortos, seus idiotas! Vocês estão mortos!

Merle e o nerd se entreolham. Estranhavam a reação escandalosa da garota, contudo, o caolho do recinto, avaliava isso de uma forma oportuna. Como qualquer bom empresário.

— Eles não vão fazer nada contra nós... — Philip começa a se aproximar da menina, que começa a recuar, acabando por se soltar do braço de Merle.

Pondo as mãos no ombro dela, ele anuncia;

— Nós temos você aqui, afinal.

Rick, Maggie e Glenn corriam pelos muros de Woodbury.  Haviam acabado de fugir, todavia, Daryl ainda não havia dado as caras desde ter anunciado seu "plano", e Glenn não estava nas melhores condições de correr para procurar pelo Dixon.

— Se abaixem! — Rick instrui, se pondo a frente em meio a um escombro e observando de fininho os guardas por cima dos muros improvisados de caminhões capotas — Nenhum sinal dele… — bufa — Onde você foi se meter, Daryl...

Um som ecoa pela mata, e Rick aponta sua arma, iluminando o caminho com uma lanterna, Michonne aparece.

— Onde diabos você estava?! — ele se levanta impaciente andando até ela — Quer saber, dane-se! Levanta as mãos e se vira, anda! — a mulher olha confusa para ele, e faz o que o Grimes mandou, tendo sua espada tirada da bainha, e se encostando num container — Fez o que queria fazer? — pergunta se referindo à vingança pessoal entre a de Dreads e o novo caolho.

— Cadê o resto do seu pessoal? — questiona, ignorando todas as mil e quinhentas pedras verbais que acabaram de serem jogadas em sua cabeça.

— Eles mataram o Oscar — Glenn responde — E quanto ao...

— O Daryl sumiu! — Maggie informa — Você não viu ele enquanto fugia?

— Eu não vi ele — Michonne nega — E também não vi a garota que vocês mencionaram.

— Se algo acontecer com eles eu---

— Eu trouxe você aqui, não trouxe? Graças a mim você conseguiu salvar eles, não é? — afronta — Primeiramente, de nada, e segundo, você ainda precisa de mim. Para voltar para prisão, e para voltar pelo Daryl.

Tudo estava escuro aos olhos azuis da mal humorada com as mechas azuis.

A menina conseguia sentir um peso em suas mãos, e um dor forte em suas costas, que descia até a extensão de sua costela, até chegar nas pernas.

Percebendo o que a empurrava para baixo, a garota reconhece como correntes de metal, do tipo que usavam com os prisioneiros perigosos dos hospitais psiquiátricos.

Correntes que, ao entrar em contato com peles tão sensíveis quanto às de uma criança, poderiam deixar marcas quase permanentes.

Mas a Anderson não era uma criança, era?

Bom, pelo menos, não era assim que os adultos a enxergavam.

Uma venda tampava seus olhos, e ela conseguia escutar diversos murmúrios externos. Não próximos, mas como se estivesse em uma janela em uma espécie de condomínio, trazendo a ela a possibilidade de ainda estar em Woodbury.

O calor da brasa era presente, e ela sentia o sereno da noite, e o cheiro de lenha queimando.

Sabia que haviam pessoas ao seu redor, só não sabia quantas, nem onde. Mas ela sentia.

Ouvindo passos próximos, a garota começa a tentar achar uma brecha em meio às correntes, mas como antes dito, eram como correntes para os loucos. Contudo, isso não a impediu de conseguir escutar a voz daquele que, no momento, a garota mais desejava matar.

— O que eu posso dizer sobre isso? — Philip começa a questionar para multidão, em uma forma de atraí-los — Nós não temos uma noite como agitada essa desde que os muros foram terminados. E sinceramente, é deplorável.

A multidão que aparentava estar ao redor parece se calar, como se realmente estivessem interessados em ouvir o que o sociopata tinha a dizer.

— Eu achava que estávamos seguros… no começo… — uma voz familiar inicia. Philip — Com o passar dos dias…. Quando nos uníamos em frente da televisão, durante os primeiros dias da epidemia… O medo que todos sentimos na época, sentimos de novo essa noite.

Algumas pessoas murmuram concordâncias.

— Eu falhei com vocês. Eu prometi deixá-los a salvo, e não cumpri minha promessa — suspira — Mas bom, olhem pra mim! — aponta para o próprio olho, ou o que restou dele — Sabe, como um líder, eu deveria dizer a vocês que ficaremos bem. Que estamos a salvo. Que amanhã enterraremos os nossos entes queridos e continuaremos normalmente. Mas eu não vou fazer isso. Sabem porque? Por que eu não posso! Eu estou com medo! Estou com medo de terroristas! Que querem o que temos! Que querem nos destruir!

Ele suspira novamente.

— E o pior — faz uma pausa dramática — É que um desses terroristas… É um dos nossos!

A multidão profere diversas especulações, e sons de surpresa.

— E ele se chama Merle! — anuncia, apontando para o grisalho, que estava no meio de uma roda, cercado de capangas armados até os dentes — Um homem com quem eu contava! Com quem eu confiava! Ele os trouxe aqui! Ele os deixou entrar. Ele mentiu! Traiu todos nós!

Kenny sente algo a agarrá-la por trás, e de repente, suas mãos estavam leves novamente. Logo, algo começa a puxá-la. E junto a ela, outra pessoa era arrastada em meio ao local.

— E esses! — Philip diz com sua posição ditadora — Esses terroristas! — ela sente a mão do homem agarrar seu braço, e em seguida, sente sua venda ser tirada — Olhem isso! O irmão do Merle! — mostra Daryl, como se fosse um produto — E uma criança criada para ser uma assassina!

O governador solta a menina, que por sua vez, não mediu esforços para xingá-lo, e sim, correr até Daryl e abraçá-lo.

O Dixon legal ainda estava amarrado, mas nao perdeu a chance de ceder completamente aos braços da menina.

Todavia, a plateia agora anceava por "justiça" Aclamavam para que Daryl e Merle acertassem as contas, como se torcessem para que dois irmãos brigassem entre si.

E depois, o grupo de Kenny que eram os terroristas...

As barbaridades que soavam saiam de uma forma tão natural, que a morena se questiona por um momento.

Onde foi que a humanidade finalmente se perdeu?

Então era isso que Dale tanto temia?

— Me desamarra… por favor — Daryl sussurra, e assim a garota obedece.

— O que vamos fazer com eles? — a menina sussurra também, colando as costas com as costas dele, enquanto ambos rodeavam levemente Merle.

— Me obedeça dessa vez… e--

— Eles não tiraram! — ela comemora enquanto tateia o próprio busto — Eu ainda tenho meu martelo! — sorri de forma singela para ele, imaginando que por trás daquela carcaça e colete de asas, o mais velho sorrisse também.

— Isso é bom… Me escute, quando eu mandar, você vai usar ele, entendeu?

— Tem certeza que me ouviu?

— Absoluta!

— Deixe eles irem! — uma mulher loira diz enquanto invade o círculo de luta, e quanto Kenny se dá conta de quem era a dona da voz estranhamente irritável, finalmente a reconhece, era Andrea — Philip!

— Não sou mais eu quem resolve — ele responde monótono, e se vira para ela — Se o povo decidiu, está decidido.

O repugnante ditador se aproxima dos três.

— Eu te questionei uma vez, Merle. Perguntei onde estava sua lealdade. E você, me respondeu sem exitar; aqui! — diz — Agora prove para todos nós.

Daryl, que ainda se mantinha com as costas coladas às costas da morena, posiciona seus braços de forma apropriada para se defender de qualquer ataque.

— Como em Roma! Quem vencer, estará perdoado! E livre para sair!

— E-espera aí, Philip! — Merle o chama, tentando convencê-lo a parar com isso — Isso é uma besteira e… — olha para a morena — Ela é uma criança! — a preocupação do grisalho gerava estranheza da azulada.

— Crianças? Você realmente acha que existe a possibilidade de alguma criança crescer nesse mundo? Me desculpe, mas pessoas como essa garota, já não são crianças a um bom tempo. É só olhar para essa carinha de serial killer em ascenção!

— …

— Bom, agora que acabamos com as ladainhas… — ele caminha a passos lentos até a frente da espécie de "ringue" — Lutem! Até a morte!

De imediato, o Dixon mais novo empurra a garota para longe, ficando frente à frente a Merle.

Não era fácil para ele. Ver seu irmão depois de quase um ano. Ver aquele que ele já havia se contentado com a possibilidade de estar morto. E ainda mais na dada situação, conseguia partir o coração do Dixon, porque ele se culpava.

No entanto, o mais velho não mudou muito depois que perdeu sua mão. E faria de tudo para garantir a confiança daqueles que achar mais forte. Ou pelo meno, fazer parecer isso.

— Eu vou provar! — berra para o público — Vou provar que sou leal a vocês!

— Para com isso, Philip! — Andrea grita insistente — Isso é desumano!

— E eu vou provar! — o mais velho profere um soco no estômago de Daryl, o derrubando no chão — Que sou merecedor da lealdade de vocês! — chuta o mais novo.

A Anderson recua, colocando a mão em seu bolso, por mais que quisesse avançar no sem mão ali mesmo e impedir-lo de machucar seu tutor, ela decide obedecê-lo por pelo meos uma vez na vida, e esperar com prontidão pelo o sinal de Daryl.

— Porque eu sou merecedor! — chuta o Daryl mais uma vez — E vou fazer de tudo por essa cidade! — continua chutando o rapaz.

Merle parte pra cima de Daryl, ficando por cima dele, enquanto o mais jovem, tenta se defender pressionando suas mãos contra a garganta do mais velho.

Algumas capangas começam a trazer errantes acorrentados pelo pescoço, fazendo Kenny ter que recuar, acabando por ficar próxima aos dois.

— Você realmente acha que sairemos dessa vivos? — Daryl pergunta ironico, enquanto se defende.

— Apenas espere meu sinal, maninho.

Daryl o olha com uma cara confusa, mas logo saca o planinho sujo de seu irmão.

— Não, você vai esperar meu sinal! — Daryl se levanta junto de Merle, ficando com as costas coladas a dele — Kenny, agora!

— Isso! — a garota assente ao sinal do Dixon, pegando seu martelo de seu bolso, e caminhando até um errante, o derrubando no chão de imediato.

Com o caminho livre, ela arremessa o martelo na direção de Philip.

Só que ao invés de o acertar na cabeça, ela o acerta no ombro.

— AAAH! — o governador põe seus joelhos no chão, caindo, e estremecendo de dor.

Os capangas soltam os errantes e correm até o governador, dando a brecha perfeita para os três cabeças-quentes.

— É isso que vocês ensinam para essas crianças?! Isso é ótimo! — Merle comemora, socando um errante no rosto com sua mão metálica, extasiado.

— Daryl, pisa nesse! — a garota chuta um errante no joelho, o fazendo cair em frente ao Dixon mais novo, que pisa em sua cabeça, o estraçalhando.

— Whooo! — Merle grita agitado — Joga uns desses pra mim!

— Tsc — a menina bufa, enquanto chuta um errante em frente a ele.

Enigmaticamente, o prazer em estraçalhar as cabeças dos errantes gerava um sentimento mútuo nos três.

Até que um tiro ecoa no lugar, e em sequência, outros mais. Os errantes despencam facilmente ao chão, e uma série de capangas também. Em sequência, a última bomba de fumaça adentra no local.

— São eles! — Daryl grita, puxando Merle para si.

— Venham, agora! — Rick berra.

— PEGUEM ELA! — Philip ordena, enquanto apontava para Kenny.

— O que?! — antes que a garota pudesse reagir, alguém a agarra seus braços e suas pernas, e começa a levá-la de volta para cidade — ME SOLTA, ME SOLTA!

Maggie e Rick continuam fuzilando o lugar, contudo, a fumaça acaba dissipando aqueles que levavam Kenny.

Os dois irmãos corriam, sem se dar conta de que a garota havia sumido.

Já o governador caminhava em meio a fumaça. Observando eles fugirem, e denovo, por debaixo do seu nariz.

Retirando o martelo de seu ombro, ele revelou para o destino de Woodbury.

A ruína.

E a sede de vingança.

Sim, dois capítulos em um dia só por que hoje eu to que tô

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