ᴏs ᴊᴏɢᴏs ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴊᴏɢᴏᴜ ɴᴜɴᴄᴀ ғᴏʀᴀᴍ ᴅɪᴠᴇʀᴛɪᴅᴏs, ʜᴍ
ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴅɪʀɪᴀ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ғɪᴄᴀʀɪᴀ, ᴍᴀs ᴅᴇᴘᴏɪs ᴠᴏᴄᴇ̂ ɪʀɪᴀ ғᴜɢɪʀ
ᴛᴇ ᴅᴀɴᴅᴏ ᴏ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴇsᴛᴀ́ ɪᴍᴘʟᴏʀᴀɴᴅᴏ
ᴛᴇ ᴅᴀɴᴅᴏ ᴏ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴅɪᴢ ϙᴜᴇ ᴇᴜ ᴘʀᴇᴄɪsᴏ
ɴᴀ̃ᴏ ϙᴜᴇʀᴏ ʙᴀᴛᴇʀ ɴᴇɴʜᴜᴍ ʀᴇᴄᴏʀᴅᴇ
sᴏ́ ϙᴜᴇʀᴏ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴍᴇ ʟɪʙᴇʀᴛᴇ
ᴛᴇ ᴅᴀɴᴅᴏ ᴏ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴇsᴛᴀ́ ɪᴍᴘʟᴏʀᴀɴᴅᴏ
ᴛᴇ ᴅᴀɴᴅᴏ ᴏ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴅɪᴢ ϙᴜᴇ ᴇᴜ ᴘʀᴇᴄɪsᴏ, ᴅɪᴢ ϙᴜᴇ ᴇᴜ ᴘʀᴇᴄɪsᴏ
ᴇᴜ ɴᴀ̃ᴏ ᴛᴇɴʜᴏ ᴍᴀɪs ᴍᴇᴅᴏ
━━━━━━━ ⸙ ━━━━━━━
𝐀̀𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬, 𝐞́ 𝐛𝐨𝐦 𝐯𝐞𝐫 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐥𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐦𝐨𝐞𝐝𝐚.
៚
Glenn e Maggie estavam sentados no chão lado a lado.
Observavam em silêncio, o errante que Glenn havia sido forçado a matar.
Ainda estavam presos, mas Maggie, havia sido posta na sala do rapaz. Sendo forçada a dizer sobre a prisão, e sobre o grupo.
A mulher tremia. Não de frio, e sim, de nojo, agonia. Afinal, Kenny não havia sido a única vítima de Philip.
— Maggie… — Glenn chama ela — Ele…
— Não! — ela diz com a voz trêmula — Não… ele… ele não me tocou.
O rosto do garoto transparecia desconfiança.
— Passamos tanto tempo fugindo de errantes que… esquecemos como as pessoas são de verdade… — ela olha para própria mão.
— Você disse ter ouvido Kenny gritar, não é?
— Eu acho que ela conseguiu fugir… Consegui escutar o som de uma mesa caindo no chão e alguém correndo as escadas…
— Se ela conseguiu, ela deve estar próxima a prisão agora…
— Eu espero que sim...
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— ME SOLTA, MERLE! — a garota berra, enquanto seus braços são agarrados pelo homem — SEU PEDAÇO DE LIXO, SEM MÃO, VELHO, CALVO, IDIOTA! — gritava esperneando no meio de todos os moradores de Woodbury — ME SOLTA, SENÃO EU---
Ela conseguia ver o aglomerado de pessoas que se aproximavam para ver a situação. Crianças, Adultos, Idosos, Adolescentes. Se pergunta mentalmente como todas aquelas pessoas estavam simplesmente vendo toda a situação e fazendo nada; mas facilmente concluí.
Não teria nenhum motivo pelo qual eles lutarem contra as injustiças.
Estavam acomodados.
— Olha garota, você tá começando a me irritar — ele sussurra para ela, olhando constrangido para os moradores.
— Oh! — Philip sai do prédio onde havia interrogado Kenny, com sua melhor cara de inocente possível — Não se preocupem! — ele diz para os moradores — Encontramos essa garota, sozinha e desprotegida em uma casa abandonada! Ela estava prestes a ser… vítima de homens horríveis, mas damos um jeito nisso!
— QUE? MENTIROSO! SEU--- — Merle tapa a boca dela, com a mão que ele ainda tinha.
— Shh.
— Estamos lidando com isso, mas o trauma deve ser grande, não é? — ele dá um tapinha nas costas da menina, a fazendo ficar com mais raiva ainda, e se esperneando ainda mais.
Mordendo a única mão de Merle, ela começa a correr, mas Philip a segura, puxando-a próximo a sua boca.
— É melhor você dar o seu melhor sorriso e entrar comigo naquele prédio, ou seus amigos serão pendurados bem naquele poste — sussurra no ouvido dela.
— … — ela olha para todos, depois olha para Philip, depois olha para todos de novo, fingindo um sorriso, e sendo puxada pelo homem.
Ele a puxava para o prédio indicado, e atrás deles, Merle vinha junto.
Quando adentram no local, tudo fica escuro.
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Algumas horas mais tarde, Rick observava as ruas de Woodbury por meio de uma fresta, dentro de uma das casas.
Atrás dele, estavam Oscar e Daryl. E alguém novo, Michonne. Que havia ido pessoalmente até a prisão para ser curada, e prometeu ajudar Rick a encontrar seus amigos.
A mesma, havia visto de primeira mão as ameaças de Merle em relação à Maggie, Glenn e Kenny. E estava minimamente contente, em saber que estava fazendo algo para ajudar.
Todavia, seu alvo era o governador.
— Pensei que você tinha dito que eles possuíam um toque de recolher — Daryl diz.
— Eles lotam as ruas durante o dia. Só devem estar de passagem — Michonne responde, vendo a aglomeração anormal nas ruas.
A de dreads, possuia o padrão de comportamento dos moradores em sua cabeça. Observadora como sempre, os poucos dias en que ela havia passado na cidade foram suficientes para conhecer a rotina repetitiva dos bons samaritanos.
— Se entrarem aqui estaremos fritos — Rick menciona, se referindo à multidão — Temos que ir.
— Talvez seus amigos estejam no apartamento dele — a moça sugere.
— Sério? E se não estiverem? — Daryl questiona evasivo.
— Então procuramos em outro lugar — responde calma.
— Você disse que nos ajudaria! — Rick fala.
— Estou fazendo todo o possível — ela diz o olhando com uma cara de tacho, desprezando a impaciência e imprudência do "lider" — Aqui existem muitos pontos cegos, até para mim. Andar por aí é igual à um tiro no escuro.
Alguém bate na porta. A abrindo em seguida. Dando espaço à um homem.
Os quatro correm até uma bifurcação próxima a um corredor distante da porta.
— Eu sei que estão aqui! Vi vocês se mexendo do lado de fora! — o civil ameaça, andando até ao corredor — Não podem ficar aqui, vocês sabem disso! — diz enquanro se aproxima mais do corredor — Quem está aqui afinal?!
Antes de uma confirmação verbal, Rick o pega de supetão, apontando a arma em sua boca, conseguindo a atenção do homem.
— Cala boca, se ajoelha e põe a mão nas costas — o sherif segura o figurante pela gola enquanto Daryl prende suas mãos com uma braçadeira.
— Onde estão meus amigos?! Fala logo! — O Dixon questiona impaciente.
— Eu não sei, cara!
— Vocês estão mantendo gente nossa presa! Onde eles estão?!
— Eu...eu não sei!
— … — Rick bufa — Abre a boca — o rapaz assim faz, e Rick coloca um pano dentro, deixando Daryl apagar o rapaz logo em seguida — Vamos lá!
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Eliot estava de braços cruzados, apoiado nas paredes do bloco de celas.
Observava Beth com a bebê no colo, e Axel ao lado dela. No caso, o fato do menino estar com o rosto mal humorado se dava à aproximação do bigodudo.
Era irônico como em situações como esta, alguns estavam morrendo, e no outro lado, um bebê estava sorrindo.
Carl e Riggs também estavam na mesma cela que Beth, de braços cruzados observando os dois loiros conversarem.
— Você leva jeito pra isso — ele diz simpático para loira.
— Obrigada — ela sorri.
— Você tem irmãs pequenas?
— Na verdade não — sorri — Apenas uma amiga, Kenny, você conhece ela, certo?
— Ah, sim! Claro que conheço, ela é meio doida — ri — Ah.. quantos anos você tem mesmo?
— Dezessete.
— E eu quinze — Eliot entra na cela — Riggs tem quatorze, Carl doze, somos bem novos, e ainda sim nos viramos, não é ótimo? — afirma de forma agressiva.
— Ah, sim! É ótimo ver que vocês se adaptaram a tudo isso!
— Uh — Carol aparece na porta da cela — Podemos ter uma palavrinha, Axel?
— Comigo? Claro! — ele se levanta e sai de vista, junto da grisalha.
Carl e Riggs se entreolham. E depois dão risada.
— O Eliot quase matou aquele cara com os olhos! — Riggs brinca, imitando a cara do rapaz.
— Se você tivesse visão de raio laser, Eliot, teria feito o Axel virar pó! — Carl diz, entrando na brincadeira.
— Ahã, vocês são super engraçados — ele revira os olhos, se sentando ao lado de Beth, que entrega a ele a bebê.
— Isso se chama ciúme, Eliot — a loira diz.
— Uhum — Carl e Riggs concordam.
— Eu não sinto ciúmes — faz uma cara emburrada — Eu não sinto ciúmes, não é bravinha? — ele pergunta para bebê.
— Eu e meu pai decidimos hoje — Carl fala — Ela vai se chamar Judith.
— Judith? É um nome legal! — Eliot afirma, e Beth sorri para ele.
— Combina com ela — a loira afirma, brincando com as mãos da bebê.
— Pera aí, eu estou tentar raciocinar ainda — Riggs chama a atenção deles — O Eliot disse que não sente ciúmes. Meu Eliot não sente ciúmes? — põe a mão no queixo — Vejamos, Carl — toca o moreno ao seu lado — Isso é verdade?
— Negativo, senhor Riggs! Eu posso testemunhar, que o acusado quase me matou quando nos conhecemos!
— Por ciúmes!
— Afirmativo!
— Okay — Eliot se levanta, entregando Judith para Carl — Vocês são inacreditáveis — diz saindo, e sendo seguido por Beth.
Carl e Riggs se entreolham.
— Esses jovens de hoje em dia!
៚
Rick e os outros estavam vagueando pelos corredores da parte interior de um dos vastos prédios de Woodbury, ainda à procura de Maggie, Glenn e Kenny.
No entanto, o casal faz questão de fazer muito barulho no quesito "trabalho em equipe"; episodio de hoje; Fuga quase impossível.
Rick se põe atrás da porta, e faz um sinal com a cabeça para os três atrás dele.
Abrindo uma outra porta, o líder toma direção ao caminho de onde os sons saiam, enquanto os demais, o seguiram silenciosamente.
— Foi uma ótima tentativa, eu admito — Uma voz familiar de Rick e Daryl soa, não falando necessariamente com eles, devido a distância. O que os faz supor, que era lá onde seus amigos estavam — Tentar nos matar com os restos dos ossos do errante foi inteligente. Ideia de quem? Glenn ou Maggie?
Daryl consegue ver pela pequena janela pessoas carregando outras duas com sacolas na cabeça, e pega de sua bolsa uma bomba de fumaça, a arremessando em direção a eles.
— Que merda é essa?!
Sem perder tempo, eles vão até eles em meio à fumaça e distração dos guardas, pegando Glenn e Maggie, os trazendo para si.
Se afastando de leve dos inimigos e das balas que eles atiravam em defesa, eles saem do corredor, deixando o prédio pelos fundos.
Correndo até um outro edifício aleatório, eles entram. Glenn acaba despencando no chão, devido suas graves feridas e a intensa corrida. Oscar fecha a porta, mas Michonne sai antes que isso aconteça.
— Não tem como sair pelos fundos — Oscar avisa.
— Como nos acharam? — Maggie pergunta — Quem era aquela?
— Onde…
— Você está muito ferido? — Rick pergunta a Glenn.
— Eu vou ficar bem…. — suspira — Onde ela…
— Onde está aquela mulher? — Maggie questiona.
— Ela estava logo atrás de nós — Grimes diz se pondo a observar a janela.
— Espera… — Daryl desconfia de algo — Onde tá a Kenny?
— Ela não está com vocês?! — Maggie pergunta, espantada.
— Achamos que ela estava logo atrás de vocês! — Rick afirma.
— O que aconteceu com ela?! — Daryl esbraveja.
— Nós não sabemos… — Glenn diz de forma fraca — Ouvimos ela correr, achamos que ela fugiu, mas não temos essa certeza.
— Temos que tirar o Glenn daqui! Podemos nos separar, um grupo leva os dois e outro fica para procurar pela menina! — Rick diz.
— Daryl… — Glenn chama o rapaz — Foi o Merle que fez isso.
— Você o viu? — o líder pergunta.
— Cara a cara… Ele apontou uma arma para nós e fez Kenny dirigir até aqui.
— Então meu irmão é o tal governador?
— Não — Maggie nega — Esse é outra pessoa.
— Ele sabe que eu tô com vocês?
— Agora ele sabe…
— Rick… — Maggie o chama — Eu... sinto muito…
— Nós dissemos onde a prisão ficava… Ele apontou uma arma pra nossa cabeça e…
— Não se preocupe com isso — Rick vai até a janela — Temos que nos preocupar agora em sair daqui, e achar a Kenny.
— Você consegue andar? — Oscar pergunta.
— Eu consigo — o rapaz diz se levantando, com a ajuda de Maggie.
— Vamos ao carro, não está à muitos quilômetros daqui, quando levarmos você lá, voltaremos para buscar ela.
— Aí, eu não vou sair — Daryl diz — Meu irmão está aqui, e a pirralha também!
— Aqui é um território hostil, é perigoso ficar! Escuta, nós temos que sair daqui agora! Maggie disse que a escutou fugir, ela é uma menina esperta, a ensinamos a sobreviver!
— Mas e se eu falar com ele? Talvez a gente possa---
— Não, não! Escuta, Daryl, você não tá pensando direito! — ele olha para Glenn — Não importa o que ele diga, Glenn e Maggie estão feridos! Não conseguiremos sem você! — suspira — Está comigo?
— … — ele reluta antes de dizer — Irei levar vocês até o carro, e depois ficarei para procurar a garota pelas redondezas.
— Me parece um plano.
៚
A azulada estava amarrada com cabos de eletricidade. Amarrada em uma sala que parecia ser um depósito de armas ou um armazém de ferramentas. Carpintaria? Mecânica? Tanto faz.
A raiva consumia seu corpo na mesma intensidade que o sereno da noite entrava em contato com seu peitoral, onde só continha um sutiã de florzinhas.
Enxergava Philip e sua "gangue" facilmente. Ele havia a deixado lá, para garantir que ela ficasse o mais próximo dele possível. E a vista.
Era possível enxergar a jaqueta da garota logo à sua frente, mas ela não arriscaria se soltar nesse momento.
— Está tendo o próprio inferno lá fora! — Merle berra enquanto adentra o local — Alguns imbecis querem ferrar com a gente!
— Então temos que acabar com eles! — um figurante qualquer diz.
— Temos que acabar com esses filhos da mãe agora!
— Como saberemos se o perímetro foi invadido? — um nerd científico pergunta — Alguém sequer chegou a vê-los entrar?
— Eles mataram o Warren — Merle diz, se referindo à um dos guardas que foram mortos durante o resgate de Maggie e Glenn.
— Mataram?
— Sim, cruelmente — dramatiza.
— Isso é coisa do grupo dela — Philip aponta para a garota amarrada no canto da sala, andando até ela.
À medida que ele se aproximava, o coração da garota palpitava, e ela começava a tentar empurrar a cadeira para trás, o que foi inútil, já que estava amarrada nos pés também.
Sua cadeira estava prestes a cair para trás, mas o homem a sua frente segura, ficando com o rosto em frente ao da garota.
— Quantos são?! Que armas eles têm?! Hm?! Responda! — grita.
— Você acha que eu sei?! Você me amarrou aqui, idiota! — ela esbraveja cuspindo no rosto dele.
Ele a olha, passando a mão na bochecha, e faz uma cara de nojo, enquanto deixa a cadeira da garota cair no chão, fazendo suas costas colidirem com o piso pela segunda vez no dia.
— Verificaremos onde esses terroristas estão — ele olha para Merle, ignorando os grunhidos da morena — E depois daremos um jeito na nossa última prisioneira.
O grisalho da ponta da sala olha para garota de uma forma estranha por um momento. E depois sai do lugar, acompanhado de outros soldados.
— Você tem coragem — Philip diz, tocando a maçaneta da porta — E isso vai fazer a causa da morte de todos que você mais ama — sai da sala.
A garota profere um dedo do meio por baixo das cordas que a amarravam.
— Você acha que essas cordinhas me seguram, né? Senhor Philip de Merda — ela diz enquanto puxa uma de suas pequenas facas da parte de trás de sua calça — Você errou, desgraçado!
Se soltando, a garota vai até a mesa de ferramentas da sala, e pega um martelo.
E então, vestindo sua jaqueta de couro, ela sai da sala.
៚
Daryl, Rick e Oscar jogavam bombas de fumaça pelas ruas, conseguindo caminhar com facilidade, e se camuflar em meio ao tiroteio.
Atirando no céu, e nos vigias mais altos, eles conseguiam, aos poucos, liberar o caminho.
— Lá dentro, agora! — Rick berra, indicando um prédio, aparentemente vazio, onde os outros se esgueiram junto, de escondendo em meio à escuridão.
— Quantos eles eram? — Oscar pergunta.
— Eu não consegui contar, mas temos que continuar! — Daryl berra.
— Quantas granadas sobraram?
— 9!
— Preparem todas! Teremos que chegar ao muro!
Oscar e Daryl começam a tirar os pinos das granadas, e enquanto isso, o Dixon tem uma ideia. Estava mais para um "matar dois coelhos com uma cajadada só" mas em sua cabeça, funcionaria.
— Quando atirarmos isso, vocês vão na frente!
— Não podemos nos separar! — Maggie berra.
— Tem muita gente! Será melhor assim, acredite!
Não havia tempo de discordar.
— Vamos lá! — o rapaz arremessa mais duas granadas.
Glenn e Maggie correm pela retaguarda, enquanto Oscar os cobre. Rick e Daryl se mantêm à frente, defendendo os demais.
Oscar começa a ajudar Glenn e Maggie a subir no ônibus, para pularem dele, enquanto Rick e Daryl, se mantinham na mesma posição.
No entanto, um tiro de espingarda atinge o doce prisioneiro.
— NÃÃO! — Glenn berra, observando Oscar cair.
— RICK! RICK! — Maggie grita por ele — RICK!
Vendo que o homem não a respondia para dar uma solução, a mulher finaliza a dor de Oscar, e se põe a subir no teto do ônibus, com a ajuda de Glenn, que já estava lá em cima.
Rick recupera sua atenção e corre até lá, se pondo a subir também.
— DARYL! — berra — VAMOS LÁ!
O Dixon ainda se mantinha "segurando as pontas"
— DARYL!
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As coisas estavam bem calmas no presídio. Eliot conversava com Carol, enquanto Hershel conversava coisas aleatórias com Axel.
Carl cuidava de Judith, quanto a Beth, se encontrava brava tentando encher o pente de uma pistola.
— Eai — Riggs aparece do lado dela — Se preparando pra matar alguém?
— Ah! — ela dá um pulinho de susto — Você um dia vai matar alguém de coração!
— Se está assustada é porque tá devendo!
— Só estou preocupada, está bem?
— É sobre a Kenny?
— Uh… Sim... Eu... eu não acho isso justo… — ela põe a mão no queixo, apoiando o braço no próprio joelho e deixando a pistola qual ela não havia conseguido engatilhar de lado — Vocês sempre saem para se arriscar, e… eu entendo que vocês precisam aprender mas…
— Faz parecer que somos um peso. E que não somos crianças.
— ...Poisé… E, eu acho que ela não reage bem a isso, sabe? Na verdade, nenhum de vocês três. Isso até afeta o Carl de certa forma...
— Hm…
— Olha, eu não conheço totalmente você, muito menos ela, mas… Eu conheço o Eliot, e sei que ele se sente pressionado por isso dos adultos fazerem com que vocês aprendam coisas que os adultos devem fazer. Talvez seja para prepará-los para um futuro sozinhos mas… eu não sei o que pensar sobre isso.
— Acho que eu entendi — põe a mão no queixo — Pra falar a verdade, acho que você tá certa — leva sua mão até as costas da garota — Mas os adultos não vão escutar a gente, então não podemos fazer nada.
— Talvez você tenha razão...
— Mas eu agradeço sua preocupação — ele sorri de orelha a orelha — Eu fico feliz em saber que ele interaja com uma menina que não seja a Kenny, e que você se tornou nossa amiga.
— Também fico feliz em saber que tenho os quatro melhores amigos nesse mundo — a menina sorri, abraçando o mais novo de lado.
— Os únicos que ainda existem né, boba.
Os dois se mantém abraçados por alguns instantes, curtindo a tranquilidade quase nula no lugar.
Obviamente, nunca estariam em silêncio, já que os maquinários na prisão exigiam de muita "poluição auditiva" para se manter funcionando.
No entanto, um som não tão comum ecoa no lugar.
Um grito.
— Você ouviu isso? — Beth pergunta, enquanto se levanta.
— Espera aí!— o mais novo se põe a frente da garota, pegando sua arma.
— O que foi isso? — Eliot pergunta, aparecendo na porta, junto de Hershel e Carl.
— É um grito de uma mulher… Está vindo dali — Beth aponta para porta dos túneis, indo até lá.
— Ei, ei, ei! — Eliot anda até ela, a parando no meio do caminho.
O que de certa forma, deixou a menina confusa.
— E se for alguém em perigo? — Carl questiona.
— Aliss está na torre de vigia, se tiver algo, ela irá avisar! — Hershel afirma confiante.
— Você acha mesmo isso? — Riggs questiona com uma cara demonstrando ser óbvio que a Anderson sequer comunicaria algo.
— Como alguém poderia entrar aqui? — Beth pergunta, mudando o foco do assunto.
— Os túneis estão cheios de errantes ainda — Riggs deduz — Talvez seja um deles?
— Errantes não gritam, gênio — Eliot afirma.
— Bom, eu vou lá! — Carl diz pegando sua arma.
— Eu não posso deixar você descer — Hershel fala, colocando sua muleta em frente ao garoto, criando uma espécie de "grade"
— O meu pai iria lá — Carl olha para o velhinho — Então eu vou — o garoto passa por Hershel, indo em direção aos tuneis.
Riggs e Eliot se entreolham por um momento, e fazem um sinal de sim com a cabeça, passando a ir ao mesmo lugar que Carl.
— Espera! — Beth os chama — Vocês realmente vão fazer isso?!
— Não podemos deixar o nanico sozinho! — Riggs afirma, antes de partir.
Já Eliot, apenas dá de ombros para garota, e sai.
Andando em meio aos túneis, o loiro iluminava o caminho com sua lanterna, enquanto os outros, seguravam suas armas.
O Grimes liderava o caminho, enquanto Riggs, agia pela retaguarda.
Eles se deparam com uma porta de metal, de onde pareciam sair os gritos.
Carl se vira por um momento, e vê um errante em sua direção, mas Riggs o mata antes que algo fosse feito.
— Um ponto pra mim!
O nanico Grimes faz uma cara duvidosa em meio ao que o moreno exclamou, mas logo algo chama a atenção dos três.
— Tem mais nojentos por ali! — Eliot informa, sacando sua arma e indo para uma bifurcação, passando a liderar o trajeto.
Quando os três jovens entram, se deparam com um grupo desconhecido lidando com errantes.
Quase como se fosse algo automático, os três partem pra cima dos irracionais, metendo balas em suas cabeças, e acabando com o problema em poucos segundos.
Os adultos olham para os três boquiabertos, ainda não acreditando que tiveram seus traseiros salvos por três crianças.
— O que vocês tão esperando? Venham logo! — Riggs grita, antes de correr na direção oposta, liderando o caminho.
Definitivamente, era uma competição interna dos três.
Carl e Eliot corriam atrás, e os demais, também.
— Qual é o seu nome? — Eliot pergunta para o homem que corria próximo a ele.
— Nós somos um grupo de amigos! — Uma mulher diz, não deixando com que o homem respondesse a pergunta de Eliot.
— Você ainda não me disse seu nome — pergunta insistente.
— Pode me chamar de Tyreese.
— E eu sou a Sasha!
001: Vocês gostam de capítulos longos ou curtos?
002: Quantos episódios vocês acham bom por temporada?