𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋�...

By _sarahlinny

73.3K 6.8K 5.2K

ᥫ᭡ˑ ִ ֗ ִ ۫ ˑ 𖥻ᶜʰᵃᵐᵇᵉʳ'ˢੈ ‧˚ ᵕ̈↱ 𝐴 𝐶𝑎𝑟𝑙 𝐺𝑟𝑖𝑚𝑒𝑠 𝐹𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛 ▒ ❥︎𖥻 ֹ᩿ 𝅄 ↴ ❱𝚃𝚆𝙳 ❝O FI... More

𝕱𝖎𝖗𝖘𝖙
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟏೨𐄹
Ꮺ ָ࣪ ۰ . ¡! ⋆ ࣪. .
𝟏.𝟏 - 𝐂𝐀𝐒𝐀
𝟏.𝟐 - 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐄𝐌𝐀
𝟏.𝟑 - 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄
𝟏.𝟒 - 𝐕𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐅𝐔𝐆𝐈𝐑
𝟏.𝟓 - 𝐁𝐑𝐄𝐄𝐙𝐄𝐁𝐋𝐎𝐂𝐊𝐒
𝟏.𝟔 - 𝐁𝐎𝐘𝐒 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐂𝐑𝐘
𝟏.𝟕 - 𝐊𝐈𝐃S
𝟏.𝟖 - 𝐁𝐋𝐔𝐄 𝐁𝐎𝐘
𝟏.𝟗 - 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
𝟏.𝟏𝟎 - 𝐍𝐎𝐓 𝐈𝐍𝐓𝐎 𝐘𝐎𝐔
𝟏.𝟏𝟏- 𝐃𝐨𝐠 𝐃𝐚𝐲𝐬 𝐚𝐫𝐞 𝐎𝐯𝐞𝐫
𝟏.𝟏𝟐 - 𝐖𝐞𝐥𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐦𝐲 𝐋𝐢𝐟𝐞
𝟏.𝟏𝟑 - 𝐈 𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐘𝐨𝐮
𝟏.𝟏𝟒 - 𝐆𝐨𝐨𝐝𝐛𝐲𝐞, 𝐦𝐲 𝐝𝐚𝐧𝐢𝐬𝐡 𝐬𝐰𝐞𝐞𝐭𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭𝐡
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟐೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
Ꮺ ָ࣪ ۰ . ¡! ⋆ ࣪. .
𝟐.𝟏 - 𝐘𝐨𝐮𝐫 𝐛𝐞𝐬𝐭 𝐀𝐦𝐞𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧 𝐆𝐢𝐫𝐥
𝟐.𝟐 - 𝐈 𝐥𝐨𝐬𝐭 𝐚 𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝
𝟐.𝟑 - 𝐍𝐨𝐛𝐨𝐝𝐲
𝟐.𝟒 - 𝐉𝐚 𝐓𝐞 𝐋𝐚𝐢𝐬𝐬𝐞𝐫𝐚𝐢 𝐃𝐞𝐬 𝐌𝐨𝐭𝐬
𝟐.𝟓 - 𝐎𝐧𝐞 𝐃𝐚𝐲
𝟐.𝟔 - 𝐒𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐈 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐖𝐢𝐥𝐥 𝐃𝐢𝐞
𝟐.𝟕 - 𝐌𝐫.𝐌𝐚𝐠𝐢𝐜
𝟐.𝟖 - 𝐁𝐫𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫
𝟐.𝟗 - 𝐏𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐬
𝟐.𝟏𝟏- 𝐈 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐦𝐲 𝐦𝐨𝐦
𝟐.𝟏𝟐 - 𝐓𝐢𝐫𝐞𝐝
𝟐.𝟏𝟑 - 𝐎 𝐜𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧
𝟐.𝟏𝟒 - 𝐌𝐲 𝐦𝐨𝐦
𝟐.𝟏𝟓 - 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐬
𝟐.𝟏𝟔 - 𝐓𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐥𝐢𝐭𝐞
𝟐.𝟏𝟕 - 𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐄𝐱 𝐁𝐞𝐬𝐭𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝
𝟐.𝟏𝟖 - 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐑𝐞𝐝
𝟐.𝟏𝟗 - 𝐌𝐲 𝐁𝐨𝐝𝐲 𝐢𝐬 𝐚 𝐂𝐚𝐠𝐞
𝟐.𝟐𝟎 - 𝐃𝐨𝐧𝐭 𝐛𝐞 𝐚𝐟𝐫𝐚𝐢𝐝 𝐨𝐟 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐝𝐫𝐞𝐚𝐦𝐬
𝟐.𝟐𝟏 - 𝐇𝐞𝐚𝐭𝐡𝐞𝐧𝐬
𝟐.𝟐𝟐 - 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐩𝐚(𝐓𝐞𝐥𝐥 𝐦𝐞 '𝐁𝐨𝐮𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝐆𝐨𝐨𝐝 𝐎𝐥𝐝 𝐃𝐚𝐲s)
𝟐.𝟐𝟑 - 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐬
𝟐.𝟐𝟒 - 𝐍𝐮𝐦𝐛
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟑೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
Ꮺ ָ࣪ ۰ . ¡! ⋆ ࣪. .
𝟑.𝟏 - 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐆𝐋𝐀𝐒𝐒
𝟑.𝟐 - 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐎𝐎𝐃 𝐒𝐈𝐃𝐄
𝟑.𝟑 - 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐁𝐎𝐘
𝟑.𝟒 - 𝐁𝐎𝐇𝐄𝐌𝐈𝐀𝐍 𝐑𝐀𝐏𝐒𝐎𝐃𝐘
𝟑.𝟓 - 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐀𝐆𝐄
𝟑.𝟔 - 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐄𝐍 𝐄𝐕𝐄𝐑
𝟑.𝟕 - 𝐁𝐎𝐑𝐄𝐃
𝟑.𝟖 - 𝐁𝐑𝐎𝐊𝐄𝐍 𝐏𝐄𝐎𝐏𝐋𝐄
𝟑.𝟗 - 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐈𝐒 𝐀 𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐘
𝟑.𝟏𝟎 - 𝐆𝐄𝐓𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑
𝟑.𝟏𝟏 - 𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑𝐒 𝐏𝐄𝐓
𝟑.𝟏𝟐 - 𝐑𝐀𝐓
𝟑.𝟏𝟑 - 𝐆𝐀𝐍𝐆𝐒𝐓𝐀
𝟑.𝟏𝟒 - 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
𝟑.𝟏𝟓 - 𝐇𝐄𝐘 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑
𝟑.𝟏𝟔 - 𝐓𝐈𝐓𝐀𝐍𝐈𝐔𝐌
𝟑.𝟏𝟕 - 𝐒𝐎𝐅𝐓𝐂𝐎𝐑𝐄
𝟑.𝟏𝟖 - 𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋
𝟑.𝟏𝟗 - 𝐒𝐇𝐎𝐖 & 𝐓𝐄𝐋𝐋
𝟑.𝟐𝟎 - 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐇𝐈𝐁𝐈𝐒𝐂𝐔𝐒 𝐓𝐄𝐀
𝟑.𝟐𝟏 - 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍𝐒
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟒೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
Ꮺ ָ࣪ ۰ . ¡! ⋆ ࣪. .
𝟒.𝟏 - 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑 𝐅𝐑𝐄𝐀𝐊
𝟒.𝟐 - 𝐒𝐈𝐂𝐊 𝐎𝐅 𝐈𝐓
𝟒.𝟑 - 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐎𝐎𝐓𝐇
𝟒.𝟒 - 𝐇𝐎𝐖 𝐓𝐎 𝐒𝐀𝐕𝐄 𝐀 𝐋𝐈𝐅𝐄
𝟒.𝟓 - 𝐀 𝐏𝐄𝐀𝐑𝐋
𝟒.𝟔 - 𝐆𝐎 𝐋𝐈𝐓𝐋𝐋𝐄 𝐑𝐎𝐂𝐊𝐒𝐓𝐀𝐑
𝟒.𝟕 - 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐈𝐕𝐄𝐍𝐄𝐒𝐒
𝟒.𝟖 - 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐈𝐍𝐆
𝟒.𝟗 - 𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐈𝐍
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟓೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
Ꮺ ָ࣪ ۰ . ¡! ⋆ ࣪. .
𝟓.𝟏 - 𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐖𝐄 𝐆𝐎 𝐀𝐆𝐀𝐈𝐍
𝟓.𝟐 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄 𝐃𝐀𝐘𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌
𝟓.𝟑 - 𝐍𝐎 𝐒𝐔𝐑𝐏𝐑𝐈𝐒𝐄𝐒
𝟓.𝟒 - 𝐕𝐈𝐃𝐄𝐎 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐒
𝟓.𝟓 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒 𝐎𝐔𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃𝐎𝐖
𝟓.𝟔 - 𝐂𝐇𝐎𝐕𝐄 𝐂𝐇𝐔𝐕𝐀
𝟓.𝟕 - 𝐀𝐀𝐑𝐎𝐍.
𝟓.𝟖 - 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐑𝐈𝐀
𝟓.𝟗 - 𝐅𝐄𝐒𝐓𝐀 𝐃𝐄 "𝐁𝐎𝐀𝐒 𝐕𝐈𝐍𝐃𝐀𝐒"
𝟓.𝟏𝟎 - 𝐒𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐋𝐃 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐀𝐊𝐄𝐒
𝟓.𝟏𝟏 - 𝐈𝐅 𝐈 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐃 𝐒𝐎𝐌𝐄𝐎𝐍𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐘𝐎𝐔
𝟓.𝟏𝟐 - 𝐈 𝐂𝐀𝐍𝐓 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐋𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐄.
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟔೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
Ꮺ ָ࣪ ۰ . ¡! ⋆ ࣪. .
𝟔.𝟏 - 𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐀𝐒
𝟔.𝟐 - 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐎 𝐁𝐄𝐌, 𝐁𝐎𝐁𝐎𝐍𝐀
𝟔.𝟑 - 𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍
𝟔.𝟒 - 𝐅𝐑𝐀𝐍𝐂𝐈𝐒 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑
𝟔.𝟓 - 𝐏𝐑𝐄𝐓𝐓𝐘 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐈 𝐂𝐑𝐘
𝟔.𝟔 - 𝐏𝐀𝐔𝐋 𝐑𝐎𝐕𝐈𝐀
𝟔.𝟕 - 𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐎𝐑𝐆𝐔𝐋𝐇𝐎𝐒𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄
𝟔.𝟖 - 𝐀𝐓𝐀𝐐𝐔𝐄
𝟔.𝟗 - 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐂𝐈𝐄𝐍𝐂𝐈𝐀
𝟔.𝟏𝟎 - 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒
𝟔.𝟏𝟏 - 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐎
𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝟕೨𐄹
𝐂𝐚𝐬𝐭೨𐄹
Ꮺ ָ࣪ ۰ . ¡! ⋆ ࣪. .
𝟕.𝟏-𝐎 𝐃𝐈𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄𝐑𝐀
𝟕.𝟐 - 𝐏𝐀𝐈 𝐄 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀
𝟕.𝟑 - 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐓𝐈𝐏𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐍𝐆𝐀𝐍𝐂𝐀
𝟕.𝟒 - 𝐈 𝐆𝐔𝐄𝐒𝐒
𝟕.𝟓 - 𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘 𝐈𝐒𝐒𝐔𝐄𝐒
𝟕.𝟔 - 𝐎𝐒 𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐅𝐔𝐓𝐔𝐑𝐎𝐒 𝐀𝐒𝐒𝐀𝐒𝐒𝐈𝐍𝐎𝐒
𝟕.𝟕 - 𝐏𝐄𝐑𝐆𝐔𝐍𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐈 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀
𝟕.𝟖 - 𝐄𝐏𝐈𝐒𝐎𝐃𝐈𝐎 𝐌𝐀𝐍𝐈𝐀𝐂𝐎
𝟕.𝟗 - 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐀𝐓𝐄
𝟕.𝟏𝟎 - 𝐅𝐀𝐑𝐌𝐀𝐂𝐈𝐀
Pra onde foi Chamber Of Reflection?
Estão sabendo da novidade?

𝟐.𝟏𝟎 - 𝐀𝐥𝐢𝐞𝐧 𝐁𝐥𝐮𝐞

575 63 70
By _sarahlinny

ᶠᵒⁱ ᵒ ᵐᵉˡʰᵒʳ ᵠᵘᵉ ᵛᵒᶜᵉ̂ ʲᵃ́ ᵗᵉᵛᵉ?
ᶠᵒⁱ ᵒ ᵖⁱᵒʳ ᵠᵘᵉ ᵛᵒᶜᵉ̂ ʲᵃ́ ᶜᵒⁿʰᵉᶜᵉᵘ?
ᵉᵘ ᵗᵉⁿᵗᵃʳⁱᵃ ᵗᵉ ᵈⁱᶻᵉʳ ᵒ ᵠᵘᵉ ᵖᵉⁿˢᵒ
ᵉ ᵇʳⁱⁿᶜᵃʳ ᶜᵒᵐᵒ ˢᵉ ᶠᵒˢˢᵉ ᵘᵐᵃ ᵖⁱᵃᵈᵃ

ᵒʰ, ˢᵉᵐ ᵐᵃⁱˢ ˢᵘʳᵖʳᵉˢᵃˢ, ᵃᶜʰᵒ ᵠᵘᵉ ᵉ́ ᵃˢˢⁱᵐ
ᵉᵘ ᶠᵃʳⁱᵃ ᵠᵘᵃˡᵠᵘᵉʳ ᶜᵒⁱˢᵃ ᵖᵒʳ ᵛᵒᶜᵉ̂ ˢʳᵃ ᵃˡᵗᵉᶻᵃ

ᵒ ˢᵒˡ ᵉ́ ᵈⁱᵛᵉʳᵗⁱᵈᵒ
ᵃ ᵗᵉʳʳᵃ ᵉ́ ᵉˡᵉᵍᵃⁿᵗᵉ
ᵉᵘ ˢᵒ́ ᶠᵃˡᵒ ᶜᵒᵐ ᶜᵃ̃ᵉˢ
ᵖᵒʳᵠᵘᵉ ᵉˡᵉˢ ⁿᵃ̃ᵒ ᵐᵉ ᵉⁿᵗᵉⁿᵈᵉᵐ

ᵐᵉᵘˢ ᵈᵉⁿᵗᵉˢ ˢᵃ̃ᵒ ᵃᵐᵃʳᵉˡᵒˢ, ᵒˡᵃ́ ᵐᵘⁿᵈᵒ
ᵛᵒᶜᵉ̂ ᵍᵒˢᵗᵃʳⁱᵃ ᵘᵐ ᵖᵒᵘᶜᵒ ᵐᵃⁱˢ ᵈᵉ ᵐⁱᵐ
ˢᵉ ᵉˡᵉˢ ᶠᵒˢˢᵉᵐ ᵇʳᵃⁿᶜᵒˢ ᶜᵒᵐᵒ ᵒˢ ˢᵉᵘˢ?

ᵉᵘ ᵖʳᵉᶜⁱˢᵒ ᵉˣᵖᵘʳᵍᵃʳ ᵐᵉᵘˢ ᵈᵉˢᵉʲᵒˢ
ᵛᵉʳᵍᵒⁿʰᵃ, ᵛᵉʳᵍᵒⁿʰᵃ, ᵛᵉʳᵍᵒⁿʰᵃ
ᵉᵘ ᵖʳᵉᶜⁱˢᵒ ᵈᵉ ᵘᵐ ᵃ́ˡⁱᵇⁱ ᵖᵃʳᵃ ʲᵘˢᵗⁱᶠⁱᶜᵃʳ
ᵃˡᵍᵘᵉ́ᵐ ᵖᵃʳᵃ ᶜᵘˡᵖᵃʳ

ᵉ́ ᵘᵐᵃ ᶠᵉˢᵗᵃ ᵈᵉ ᵖⁱʳᵃⁿʰᵃ
ᵐᵉ ᵈᵉ̂ ᵘᵐ ⁿᵒᵐᵉ ᵉ ᵈⁱᵍᵃ ᵉⁱ, ᵉⁱ
ⁿᵃʰ ⁿᵃʰ ⁿᵃʰ ⁿᵃʰ ⁿᵃʰ ⁿᵃʰ ⁿᵃʰ

A luz que adentrava na barraca pelas frestas rasgadas do tecido começavam a iluminar o ambiente. E logo, os raios de Sol começam a acordar a jovem de olhos azuis.

Ela se senta, e prende seus cabelos em um rabo de cavalo. Quando olha para o lado, consegue ver Riggs e Eliot dormirem feito pedra, então decide não acorda-los, não depois da semana cansativa que tiveram.

Abrindo uma pequena brecha na "porta" da barraca, ela vê que não havia quase ninguém acordado, então, fecha a portinha e volta a atenção à sua mochila, que estava no chão, do lado de fora da barraca.

Ao certo, não se lembrava onde havia a conseguido. Segundo Riggs, eles haviam a achado junto com Sophia. E essa mochila, aparentemente tinha alguns materiais de sobrevivência. Entretanto, Kenny não se importava com isso, e apenas ficava feliz em ter algo para guardar suas tranqueiras.

Ela abre o zíper, e quando põe sua mão dentro da bolsa, consegue sentir um bloco de desenhos. Algo que ela não se lembra de ter colocado lá.

Quando o puxa, vê que é um pequeno bloco branco com flores rosas, algo bem simples, e pelo visto, desgastado.

Curiosa, ela abre o bloquinho, e se depara com uma caligrafia muito bonita por sinal, que ditava "Eu e Minha melhor amiga"

Quando começa a passar as páginas, a morena se depara com diversos desenhos, que, mesmo que simples, pareciam ser ilustrações dela mesma. Não imaginados, mas como se alguém a desenhasse enquanto ela fizesse coisas comuns do dia a dia, como rabiscar folhas aleatórias, chutar cascos de árvores ou conversar com seus amigos.

Ignorando essa peculiaridade, ela continua passar as páginas, molhando a ponta dos dedos as vezes, para auxiliar.

Percebe que existem algumas páginas rasgadas, e outras rabiscadas com força, mas ignora, e segue indo até o final.

E quando chega lá, se depara com um desenho dela, mas dessa vez, com uma menina loira do lado.

Mesmo que fossem simples desenhos de palitinho, ela sabia de quem se tratava aquela cabeleira loira.

Sophia.

E, mesmo que não se lembrasse, Riggs faz questão de contar característica da mesma todos os dias para Kenny, na esperança de que ela se lembrasse. Mas até agora nada.

Até agora.


A morena acorda em uma sala preta. A mesma que a acompanhava nos seus últimos 4 sonhos. Geralmente, vazias, mas desta vez, não.

Ela olha para os próprios pés, e percebe que eles são menores, e que, também, não está tão alta quanto deveria estar.

Deixando isso de lado, ela caminha pela escuridão, apenas seguindo uma pequena luz vermelha no final do aparente túnel. Uma luz, que piscava, como se estivesse prestes a se apagar para sempre.

À medida que se aproximava, ela sente seu corpo pesar, e algumas risadas, de mais de uma pessoa, começam a surgir pela sua mente.

Quando se aproxima o suficiente, ela entra em uma sala.

Parecida com as salas de recepção cotidianas, ela segue para onde um barulho de conversa soava, adentrando em uma porta desta vez.

E lá, ela vê três pessoas.

Esticando sua visão, ela percebe que uma delas era Aliss, mas as outras duas, não possuíam rostos.

E eles discutiam. Muito.

- Como assim, Aliss?! Você nunca quis ela, nunca! E agora acha que pode ter isso?! - uma voz feminina soa, junto de um som de batida na mesa.

- Isso não importa. Vocês tinham um dever! E não conseguiram fazer nada direito! Vocês estragaram tudo!

- Nada?! Nós não fizemos nada?! - um homem esbraveja - Você tirou ela de nós, Aliss! E eu não duvido nada que nunca tenha falado para aquele pobre coitado que ele tem uma filha!

- Ela é minha filha também!

- Não, Aliss - a mulher toca seu ombro - Você nunca esteve presente. 7 anos, Aliss, 7 anos que cuidamos dela, 7 anos em que ela foi nossa filha. E agora você quer destruir isso só porque ela pode se lembrar de você?!

- Vocês só fizeram um favor. Ela é minha filha.

- Não dá pra falar com ela, vamos embora L0©1£3.

- Sabe, Aliss. Um dia, nós teremos nossa filha de volta. E eu realmente sinto muito. Mas quando ela souber de tudo, você vai desejar nunca ter tirado-a de nós - ela dá as costas para Aliss - Vamos, N€¢∆£.

Kenny, ou, a pequena Kenny, olha para Aliss, que segurava um papel em mãos.

A loira, que no momento, tinha seus cabelos naturais, não tingidos de loiro, segura um papel em suas mãos, e ao lê-lo, o rasga, e dá as costas até a porta qual o casal havia saído.

Entretanto, a morena que a observava não poderia consolá-la. Não porque não a via, mas sim porque ela sentia que não queria fazer aquilo. Sentia que ela era merecedora de passar por isso. Talvez por tudo que a mulher havia feito à pequena.

Até, que é puxada por algo.


Quando seus olhos se permitem abrir denovo, ela está em uma árvore. Sentada e um galho. Uma vista comum e cotidiana.

Por um momento, imagina estar acordada, passando por um episódio de sonambulismo, mas isso é refutado a partir do momento em que ela vira sua cabeça para o lado, e tem a visão de uma pessoa loira. Com um rosto lindo, mas irreconhecível aos olhos de Kenny.

Entretanto, ela parecia estar sendo forçada a pronunciar palavras para a loira em sua frente.

- $0¶H1∆?!

- Oi, Kenny - a loira sorri - Seus sonhos são bem estranhos, sabia?

- Sonhos?

- Óbvio, ou você acha que sou realmente eu falando com você?

- ...

- Fique tranquila, pergunte o que quiser - toca o ombro da morena.

- Sua tranquilidade não parece ser reconfortante... Mas eu preciso disso, eu acho - a morena avalia as próprias mãos, vendo seu machucado recente - Não consigo te tirar da cabeça, não posso tirar você em geral. Mesmo que eu não me lembre de você, parece que todos fazem questão que eu me lembre o mais rápido possível - ela pensa um pouco - Então, estamos aqui, somos apenas duas perdedoras. Uma desaparecida, e uma maluca que sonha com mortos ou desconhecidos sem nome...

- Acho que sonhar com os mortos, por um lado é bom. Assim, você não se esquece da voz deles, né? - sorri - Meu maior pesadelo seria esquecer você, mas isso nunca vai acontecer, né? Afinal, não tem como um morto se esquecer de algo que viveu antes de morrer, por que agora, tudo quw resta são as memórias de quando se estava vivo.

$0¶H1∆ gostaria de explicar a Kenny a verdade. Onde estava, o que aconteceu, como aconteceu, e o porquê ela fugiu. Entretanto, aquela não era a verdadeira $0¶£•∆, e sim, apenas o subconsciente de Kenny, a forçando a tentar lembrar.

- Eles dizem como éramos amigas, e que eu ajudaria se lembrasse por onde fomos, mas é como se tudo tivesse sumido, puft! - Kenny vira para a loira, mesmo não a enxergando por completo, mais especificamente, seu rosto - Me fala, se tiver uma coisa que me faça lembrar de você, qualquer coisa, você precisa me falar!

- Talvez refazer os passos é sempre uma boa ideia. Voltar atrás onde tudo começou, ou, quase começou.

- Arg - suspira - Isso não ajuda - encosta a cabeça na árvore - Talvez eu nunca me lembre. Tanto faz - relaxa a mão sob os olhos, suspirando.

- Olha, vou usar as suas próprias palavras para te ajudar com isso - a loira põe uma mecha do cabelo de Kenny para trás da orelha da mesma - Não consigo sair da sua cabeça, e também não posso tirar você da minha cabeça. Estou presa a você. Bem, até que você se lembre.

Kenny pensa um pouco.

- Você não se lembra de mim, ainda. E nunca vai superar minha morte, acredite. Porém... você vai se acostumar. Apenas saiba... Saiba que eu te amo.

Me ame.

Me ame!

- Ah! - Kenny se levanta do chão bruscamente, batendo sua cabeça com a cabeça de alguém.

- Ai! - Riggs massageia a própria cabeça.

- Riggs?

- Vê se me lembra de nunca mais ver seu rosto enquanto dorme - resmunga passando a mão na cabeça.

- Você tava vendo meu rosto enquanto eu dormia?!

- Sim! Você tava com umas caras e bocas bizarras, sei lá - ele dobra seu cobertor - Você é esquisita.

Ela põe a mão sob a cabeça, questionando o que acabou de acontecer.

E aos poucos, os flashes de seu sonho começam a soar em sua mente, como marteladas frequentes.

- Eu acho que eu sonhei! - ela se aproxima dele.

- Obvio que sonhou né, todo mundo sonha.

- Não, idiota! Sonhei com ela!

- Com ela? - ele faz uma cara de questionamento, esperando ser respondido.

- Com a Sophia! - a morena empurra o rosto dele, abrindo a porta da barraca e saindo - Eu tenho quase certeza!

- Com a Sophia?! - se aproxima dela - O que você via?

- Eu não sei, não consegui reconhecer o rosto dela.

- Então como sabe que é ela?

- Eu não sei, eu só acho que era ela.

- Qual é, Kenny! Tem certeza ou não?

- Tá, eu não tenho certeza - ela sai da barraca, pegando um balde e andando em direção a casa, sendo seguida por Riggs - Mas tenho quase certeza.

- Quantos porcento?

- Uns...50, por aí.

- Muito pouco.

- Mas já é algo, né?

- É, talvez - ele dá de ombros - Mas do que vocês falavam?

- Eu não entendi muito, mas ela falava que estava na minha mente, eu nunca ia superar a morte dela e hm.... Ah, e que me amava.

- Ela te amava?

- Então agora você acredita?

- Sei lá, seus sonhos são estranhos e você é mais ainda, mas as vezes é bom acreditar nos loucos.

- Olha quem fala - ela revira os olhos.

- Tá, beleza, e agora?

- O que? - diz enquanto sobe os degraus da casa.

- Vai contar pra Carol?

- Talvez.

- Talvez?

- Eu ainda não sei! Preciso ter certeza e tal - ela suspira, pondo o balde no chão e amarrando seus tênis - Fora que eu não sei ao certo se é alucinação minha ou não.

- Ahan - o moreno bocejava em deboche à demora da garota.

- Idiota - Kenny ri, pegando o balde de água e caminhando até o galinheiro, enchendo o recipiente das galinhas.

- Você veio aqui só pra dar água pras galinhas.

- Sim, e ver o outro frangote - diz enquanto caminha até a casa.

- Tem um galo dentro de casa?! - ele a segue.

- Sim - Kenny sorri adentrando no quarto de Carl.

- Que susto! - Riggs se surpreende - Achei que o galo iria estar aqui!

- Você me chamou de galinha denovo, Kenny? - Carl pergunta enquanto guarda uma de suas Hq's.

- Sim - diz enquanto se senta na cama dele - Riggs, o Eliot ta te procurando - usa uma desculpa qualquer para fazer o menino sair do local.

- Ele tá?

- Bem, a não ser que você queira que ele jogue suas cuecas fora...

- Já to indo! - ele diz enquanto sai correndo, fazendo Kenny e Carl gargalhar.

- Você está melhor ou vai ficar nessa cama até ficar adulto? - a morena pergunta enquanto pega a Hq que o garoto havia guardado

- Eu to melhor, só não saí ainda por que minha mãe não deixou - revira os olhos enquanto coloca sua revista na mesa se cabeceira.

- Hm, entendi - ela pega e folheia a revista.

- Você veio aqui pra roubar minha Hq? Ou me fazer companhia? - ele pergunta com um sorriso.

- Roubar sua Hq - diz, fingindo seriedade.

- Você é do mal! - ele empurra ela com o pé, fazendo-a cair da cama.

- Oh! Carl Grimes! - se levanta e coloca a Hq na mesinha - Eu juro que se você não estivesse com um furo na barriga eu teria feito você levar outro tiro!

- Qual é? Olha, tem até suas vantagens essa coisa de quase morrer.

- Aé? Então fala pra mim - diz cruzando os braços.

- Todos se preocupam comigo, e me dão comida de montão - ele põe as mãos atrás da nuca com o sorriso mais convencido o possível - Ganhei chocolate, e você vem me ver todo dia.

- Que audácia! - questiona boquiaberta - Você é a pessoa mais oportunista que eu conheço!

- Sou um homem de negócios - ele ri.

- Só se for o do tipo falido.

- Bla bla bla.

- Essa fala é minha.

- Como você disse, sou oportunista!

A garota ri, e o menino também. Ela se senta ao lado dele, permitindo que ele lesse o que estava escrito nas páginas da Hq. O que os fez questionar sobre como os escritores conseguiram colocar tantas informações em poucas páginas prensadas.

Às vezes discutiam sobre qual era o melhor personagem, mas Kenny quase sempre ganhava, pois sua quantidade de argumentos davam e 0 a 1000 em Carl.

Passaram por um bom tempo juntos. Como era de manhã, ninguém havia vindo para perturbá-los quanto a isso.

Contudo, nesse tempo que ficaram juntos, a menina não mencionou sequer uma palavra sobre seu "sonho". Já que não queria preocupar o menino quanto a isso.

Mesmo que o mistério por trás de seu próprio inconsciente estava a preocupando demais.

Kenny estava no trailer. Sentada, no assento acolchoado, enquanto se esforçava para encontrar uma maneira de concertar aquele maldito toca-músicas que havia encontrado em sua mochila.

Não se lembra ao certo de como o conseguiu, entretanto, ele estava em lá. Segundo Riggs, eles haviam achado um pouco antes de "Sophia" sumir, então, ela acreditou.

Ele precisava de pilhas, porém, isso ela já tinha. E mesmo as colocando, recolocando, mudando e poses em todas as combinações possíveis, aquela caixinha não ligava.

Impaciente, ela bufa e começa a bater o aparelho na mesa, na esperança de que ele começasse a funcionar na força do ódio, mas tudo que essa reação resulta são apenas duas pilhas, que agora estavam soltas, rolando pelo chão do trailer.

Bufando novamente e proferindo xingamentos mentais, ela se ajoelha no chão para tentar enxergar por onde as pilhas foram. Colocando seu toca-músicas no bolso, percebe que elas estavam próximas à cabine do motorista, começa a andar -ou melhor, engatinhar- até lá.

Quando alcança as pilhas, ela se senta no chão em frente a porta, contudo, sente um forte baque contra sua cabeça.

Quando olha para frente, era Eliot, que havia acabado de abrir a porta bruscamente na cara da garota.

- Meu deus! - ele põe a mão na propria boca, em choque - Eu te machuquei? - diz enquanto se ajoelha em frente a ela, tentando ver sua testa.

- É a segunda batida só hoje... - ela faz uma careta enquanto passa a mão pelo machucado, que provavelmente ficaria roxo.

- Desculpa!

Ele segura a mão dela, a ajudando a se levantar do chão, e caminha com ela para fora do trailer, colocando o toca-músicas no chão, e ficando do lado dela, apoiados em uma pedra.

- Eu vou lá pegar gelo! - se vira para trás, mas a menina o segura.

- Não precisa, nem ta doendo - ela sorri dolorida.

- Tem certeza?

- Uhum - faz uma careta - Senta aqui - dá batidinhas na pedra, ao lado dela.

O loiro, ainda confuso assente, e se senta.

- O que você tava fazendo no chão em frente à porta?

- Pegando pilhas.

- Pra que?

- Pra essa bosta aqui - pega o toca-músicas do chão, mostrando para Eliot - Mas as pilhas não funcionam, então eu bati com ele na mesa, e elas sairam voando.

- Você colocou as pilhas direito?

- Óbvio.

- Não deve ter colocado - ele pega a caixinha dela e começa a tentar achar uma forma de fazer-lo funcionar.

- Eu disse que não funciona - ela se joga para trás, se deitando na grama.

- Funciona sim, olha só - ele se joga para trás também, ficando ao lado dela, enquanto tenta ligar o aparelho. Mas de novo, não funciona - Droga.

- Eu avisei.

- Nhenhenhe - o loiro joga o objeto de lado e põe as mãos na barriga, observando as nuvens.

Eles ficam em um silêncio constrangedor por um longo período de tempo, porém, Eliot termina isso.

- Olha, desculpa - ele suspira.

- Que? - questiona se virando para ele.

- Desculpa por tentar te impedir naquele dia. E pela briga do poço e... por eu ter sumido e...

- Acho que eu também tenho que pedir desculpas - diz arrancando um olhar confuso, e surpreso do loiro - Eu briguei com você, e você tava tentando me ajudar.

- Mas eu não tinha direito de...

- Mas tá tudo bem e...

- Não, olha, eu errei, tá bom?

- Não, eu que errei.

- Kenny. Eu que errei - ele se senta na grama, conseguindo olhar-la de cima.

- Não. Eu. Eu errei - ela se senta ficando e frente a ele.

- Não, Kenny, eu que--

Uma sombra aparece em meio aos dois, o forçando a virar-se para ver. Tendo a visão de Glenn, com a mão na cintura.

- Eliot, o Riggs ta te chamando, acho que é urgente - aponta para a casa, que estava longe.

- Qual e o assunto?

- Algo com cuecas vermelhas.

- Merda! - o loiro se levanta e sai correndo.

- O Riggs tá com diarréia de novo? - Kenny pergunta para Glenn.

- Não sei - ele olha para os lados, verificando se havia alguém lá - Por acaso... - se agacha em frente a morena - A Maggie falou com você? Sobre... mim?

- Por que ela falaria?

- Porque... hmm... - ele disfarça, procurando palavras.

- Ela gosta de você?

- Você acha que ela gosta de mim? - ele sorri - Por que olha, às vezes ela é má comigo e outras não. Você que sabe dessas coisas não eu, né?

- Que? - ela gargalha da reação espontânea do coreano - Você ta apaixonado?! - ela grita, gargalhando.

- An?! Não! - ela olha para os lados - E
fala baixo, você tá quase berrando ai!

- Glenn ta apaixonado! Apaixonadinho! - cantarola apontando para seu rosto, enquanto o garoto a sua frente, ficava vermelho de constrangimento.

- Você é do mal! - ele se senta no chão, escondendo seu rosto em suas mãos.

- Se você acha que gosta dela, é só falar - se senta ao seu lado.

- Não é tão fácil assim! - suspira - Acho que ela tá brava comigo.

- Você aprontou algo?

- Não que eu saiba.

- Então ela deve tá se fazendo de difícil - ela põe a mão no queixo fazendo beicinho, analisando a situação mentalmente.

- Por que?

- Pra saber se você realmente quer ter algo com ela ou não! Oras! Você nunca namorou não?

O asiatico faz uma cara desajeitada, e a menina ignora sua possível mentira.

- Como você sabe disso?

- Eu cresci vendo adolescentes brigarem e namorarem nos muros de onde eu morava, sei muito bem como essa baboseira toda funciona.

- Que droga.

- Você vai falar?

- Talvez um dia.

- Faça ela sorrir - ela diz enquanto olhava para o céu - É o que ela merece, e tem que se sentir merecedora.

- Onde você ouviu isso?

- No youtube.

Continue Reading

You'll Also Like

177K 8.5K 42
Manuella nunca teve uma vida normal. Com sua mãe viciada em drogas e seu pai morto ela teve que começar a trabalhar de baba para se sustentar, ela fo...
961K 51.4K 61
Amélia Ferrari acaba de voltar do internato de Londres depois de 3 anos. Ela só não imaginava que esse tempo fora viria cheio de surpresas, começando...
819K 45.5K 59
Isís tem 17 anos, ela está no terceiro ano do ensino médio, Isis é a típica nerd da escola apesar de sua aparência não ser de uma, ela é a melhor ami...
43.4K 3.4K 59
Ayla é uma garota que enfrenta desafios que vão muito além da adolescência. Sob o mesmo teto que sua meia-irmã Sienna e seu padrasto abusivo, Marcos...