Almas Opostas

By babiimozar

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Alfonso Herrera é o multimilíonário mais cobiçado de toda Europa e América Latina. Em uma de suas muitas viag... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Capítulo 112
Capítulo 113
Capítulo 114
Capítulo 115
Capítulo 116
Capítulo 117
Capítulo 118
Capítulo 119
Agradecimentos

Capítulo 57

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By babiimozar

Alfonso Herrera

  Ignorei meu celular tocando mais uma vez, enquanto encara a parede morrendo de raiva. Ainda não consigo acreditar que Anahi tinha namorado, ela mentiu descaradamente olhando no fundo dos meus olhos.

  Tinha chegado tão estressado em casa que a única coisa que fiz foi beber. Além de ficar pensando em Anahi com outro, beijando outro, amando outro, gemendo por outro... me deixou corroído de raiva.

  Joguei um copo de whisky com toda força na parede, o mesmo se estilhaço no chão.

  Eu fui um grande palhaço dessa história, e pensar ainda que queria algo mais sério, que finalmente havia encontrado alguém.

  Durante a manhã de segunda-feira, ignorei tudo que poderia me conectar com Anahi. Eu sei que estou sendo muito infantil em fazer isso, mas eu me senti ludibriado, a primeira vez que eu realmente estava me entregando aos sentimentos veio essa enxurrada de mentiras.

  Estava na sacada do meu prédio olhando a vista quando a vi chegar e conversar com Seu Nicolau, pelas minhas contagens ela ficou mais de vinte minutos lá embaixo, enquanto o meu interfone tocava loucamente. Resolvi atender.

— Seu Nicolau, fale que não estou aqui. E não a deixe entrar. - Não o dei direito de resposta, já que desliguei o interfone logo depois.

  Voltei para a sacada e depois de alguns minutos a vi ir embora. Eu queria loucamente descer e beija-la, mas meu orgulho não me permitia. Eu fui traído por uma linda mulher de olhos azuis.

  Entrei e resolvi tomar mais whisky, mas mais uma vez ao invés de guarda o copo o joguei conta a parede com força. Fui tomar banho descido a esquecer aquela mulher, ao sai percebi que havia um bilhete no chão da porta da sala, perto dos cacos de vidro do copo de whisky.

Todo mundo tem direito a uma defesa, se quiser ouvir a minha vem até a minha casa. Se não aparecer, vou saber que acabou o que estava rolando entre nós dois.

- Anahi

  Mais em baixo tinha o endereço dela e a hora em que eu poderia aparecer.

  Queria explicar o que? Tudo estava muito claro, ela enganou, mentiu para mim quando perguntei quem ele era, saiu até para jantar depois que saiu daqui. Será que eu era tão trouxa ao ponto dela achar que eu cairia no papinho novamente?

  Que raiva!

  Estava com tanto ódio que rasguei o papel e o joguei no chão, o juntando aos cacos dos copos.

  Tentei me concentrar no trabalho, mas era impossível. Aquela mulher não saia dos meus pensamento, muito menos o que havia escrito no bilhete.

  No fundo, eu realmente queria saber o que ela iria falar para mim.

  Mas a pergunta é: Eu poderia dá essa defesa para ela?

  Meu celular tocou e pela vigésima não sei quantas vezes era Zoraida. Ia deixar tocando, mas algo no meu interior me mandava atender.

Finalmente o babaca atendeu - Gritou - Quero te matar Alfonso!

Fala logo, o que quer?

Já conversou com a Anahi?

Não.

Alfonso, não é nada disso que você está pensando - Falou mais doce - Foi tudo um mal entendido.

É isso que ela fala.

Mas é a verdade, conversamos ontem mesmo e ela me explicou tudo. O que custa ouvir a menina? Ela ficou tão triste, tão chateada por você não querer ouvi-la, até chorou.

  Senti um aperto no meu peito ao saber que ela estava assim.

  Suspirei.

Ela veio aqui e deixou um bilhete para eu ir na casa dela... Quer um direito de defesa.

Você vai?

  Demorei alguns segundos para responder.

Sim. Quero ouvir o que ela tem para dizer. - Murmurei.

Se dissesse que não, eu ia te amarrar e leva-lo a força seu bocó.

  Revirei os olhos.

Tchau Zoraida! - Desliguei.

  Passei o resto do dia apenas sobrevivendo, não aguentava esperar dar a hora exata para ir ao seu encontro. O engraçado é que quando queremos que a hora passe rápida, ela é tão rápida que parece uma lesma.

  Quando deu a hora, coloquei seu endereço no GPS e arranquei com o carro. Vinte e cinco minutos depois, parava em frente a um prédio azul.

  Desci do carro olhando em volta, e entrei no prédio procurando o número do apartamento de Anahi. Conforme andava, a ansiedade batia mais, não sei como reagiria a olha-la frente a frente, de longe eu já queria agarra-la, imagina a centímetros de distância. Não foi muito difícil achar o apartamento dela e logo estava tocando a campainha, não demorou muito e abriram a porta.

— Desculpa, acho que errei o apartamento - Falei vendo um cara sem camisa.

  Isso que da rasgar o papel e só se recordar do número 36, poderia muito bem ser o 06 e eu estar me confundindo.

— Está procurando quem?

— Anahi Portilla, sabe qual é o apartamento?

— Errou não cara, Anahi mora aqui mesmo. - Me encarou.

— Ela está? - Cruzei os braços.

— Está sim, mas ta no banho. - Passou a mão no cabelo e sorriu.

  Olhei para o cara sem camisa e assimilei o que tinha dito.

  Respirei fundo e dei meia volta para sair o mais rápido possível daquele prédio, aquele cara só poderia ser o tal Christian.

  Burro! Idiota! Palhaço!

  Era claro que ele era o tal Christian, namorado dela. Se não fosse, porquê ele estaria tão a vontade? Sem blusa, calça mostrando a cueca, descalço.

  Parabéns Alfonso, foi enganado mais uma vez, seu idiota de merda.

— Está vindo da casa da Anahi? - Uma senhora falou da janela.

— Estou sim.

— Agora eu vi mesmo, os cliente virem em sua casa em uma hora dessas. Já não basta deixarem todos os dias ela aqui de carro - Negou - Esse prédio é de família, ok rapaz?

— Clientes?

— Não se faça de sonso meu filho, sabe muito bem que essa mulher é da vida - Torceu a boca - Todo dia tem um entre sai de homens naquele apartamento. Qualquer dia desses vai dá confusão com tanto de homem que vem aqui. - Negou.

  Precisei de um minuto para entender o que aquela senhora falou.

  Não esperei ela falar mais nada e sai do prédio desnorteado.

  Anahi é garota de programa?

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