Almas Opostas

By babiimozar

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Alfonso Herrera é o multimilíonário mais cobiçado de toda Europa e América Latina. Em uma de suas muitas viag... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Capítulo 112
Capítulo 113
Capítulo 114
Capítulo 115
Capítulo 116
Capítulo 117
Capítulo 118
Capítulo 119
Agradecimentos

Capítulo 33

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By babiimozar

  Quando Anahi voltou, a mesma possuía um sorriso de orelha a orelha, ela deixou a comida na mesa de jantar e me encarou alegre, que bicho da alegria a picou?

— Por que está sorrindo tanto?

— Encontrei o David Zepeda. - Dito isso foi para a cozinha.

  Era o que me faltava, ela está assim por causa daquele babaca? Sério que ela gosta dele?

  Ela voltou e colocou os pratos e talheres em seus devidos lugares, e depois trouxe dois copos e duas latas de refrigerante os colocando ao lado de tudo.

— Gosta dele? - Murmurei.

— Sim, ele é um ótimo ator.

—Ele é metido.

  Anahi me encarou.

— Sério? Não me pareceu isso...

— Além de metido, é esnobe.

— Ele foi super simpático comigo.

  Claro que ele foi, ele já está pensando em te levar para a cama.

— Não acredite em nada que ele falar, o mesmo parece ser mulherengo.

  Nossa Alfonso, você acabou de se descrever, que legal né?

  Anahi sorriu.

— Ele não me chamou para sair.

— E o que ele fez para te deixar toda felizinha? - Peguei meu prato.

— Apenas o disse que tinha uma amiga que era louca por ele e que gostaria de tirar uma foto, ele foi super legal dizendo que eu poderia trazê-la e que tiraria a foto com o maior prazer. Além de dizer que cada vez que me vê estou mais bonita. - Sorriu como se tivesse acabado de contar uma piada.

  Canalha!

— Hum... - Murmurei.

— Taco é tão bom. - Falou depois de da uma mordida.

  Quando a olhei mastigando me deu uma grande vontade de acaricia-lá, estou começando a ficar completamente louco.

— Por que quando estou aqui você prefere comer na mesa?

— Gosto de ficar confortável essas horas, por isso como na cama, mas quando está aqui fica melhor comer na mesa para assim conversarmos.

— Que bom que gosta da minha companhia - Sorriu.

— Não tem como não gostar de você. - Fui sincero.

  Ela desviou o olhar.

  Quando acabamos o almoço, mais uma vez ela insistiu em lavar os pratos, depois que terminou fomos para a sala e começamos a assistir um filme. Graças a Deus um certo alguém já tinha se acalmado.

— Quando é o seu aniversário? - Eu realmente queria saber mais sobre ela.

— Catorze de maio e o seu?

— Vinte e oito de agosto, o quê gosta de fazer? - Estava curioso.

— Depende, quando não estou no trabalho eu gosto de ler, assistir série, correr e muito mais, além de fazer doces e bolos quando tenho encomendas. - Deu um meio sorriso.

— Faz bolo? - Fiquei surpreso.

— Sim, e pelo que parece todos gostam, na verdade tudo o que cozinho. - Falou tímida.

— Sabe cozinhar?

— Sim, desde novinha.

— Aprendeu com sua mãe?

— Não. - Foi meio ríspida.

— Perguntei algo de errado?

— Não, apenas não quero falar sobre. - Falou sem me olhar.

  Assenti.

— Vai cozinhar alguma vez para mim?

— Quer que eu cozinhe?

— Se você quiser, sim.

  Ela sorriu.

— Ta bom, qualquer dia cozinho para você. - Levantou o dedinho como forma de promessa.

  E lembrei na hora de quando estava na ambulância e ela fez a mesma coisa.

— Por que você ergue o dedinho sempre que faz uma promessa?

— É a pink promise, faço isso desde pequena. - Sorriu igual criança.

— E o que eu devo fazer? - Sorri me contagiando com seu sorriso.

— Você vai ergue seu dedinho - Me auxiliou - A gente vai enrolar eles - Colocou o seu dedinho junto ao meu - E falar junto comigo pink promise. - Sorriu.

— Pink promise. - Falamos juntos.

— Espero que ninguém veja isso. - Disse brincando com ela.

— Ei, pink promise é coisa séria. - Sorriu abertamente.

    Passamos a tarde toda conversando, não me lembro de uma única vez que gostei tanto de ficar apenas conversando com uma mulher, Anahi era tão inteligente, doce e sincera. Ela falava sobre suas amigas, seu trabalho, as encomendas e algumas outras coisas que fazia desde pequena.

  Ela não era bela apenas na parte física e sim na parte intelectual também, e isso chamava atenção de qualquer homem que tenha pelo menos um neurônio para saber conversar.

  A tarde passou rapidamente, e quando Eddy e Zoraida apareceram eu tive que me segurar para não pedi que ela ficassem mais um pouco. Eddy sorriu para mim indicando Anahi com os olhos, não pude deixar de rir, ele me conhecia muito bem.

— Tchau bocó. - Zoraida bateu na minha cabeça de novo.

— Sério Zoraida, você devia parar de fazer isso na frente dela. - Sussurrei.

— Não mesmo - Sorriu - Vamos Any?

— Vamos. - beijou minha bochecha de novo - Boa noite Poncho.

  Seus lábios eram macios e ela era extremamente cheirosa.

— Boa noite, até amanhã.

— Nem vou dizer para tomar café de verdade. - Ironizou.

— Quando cozinhar para mim, eu tomo um café de verdade, prometo. - Ergui o dedinho.

  Anahi estreitou os olhos.

— Pink promise. - Sussurrei, assim apenas ela entenderia.

— Pink promise. - Ela apertou meu dedo e sussurrou também, isso agora seria algo nosso.

  Eddy e Zoraida se entre olharam com cara de quem não estava entendendo nada.

— Boa noite cara. - Eddy foi em direção a porta.

— Boa noite. - Observei todos saindo.

  A casa ficou em completo silêncio, agora tudo parecia chato e vazio sem ela.

  Como não tinha nada de melhor para fazer, resolvi voltar a trabalhar e só parei quando comecei a ficar com sono, deixei o computador no armário da cabeceira e deitei na enorme cama vazia.

  Zoraida como sempre estava certa, Anahi era uma mulher diferente, meiga, ingênua, sorridente e linda, ela não tinha noção nem de um terço da sua beleza, ainda mais com aqueles olhos azuis que brilhavam cada vez mais que tocava em assuntos que a deixava feliz.

  Sorri.

  Ela disse que me achava bonito... Será que ela pensa em mim como penso nela? Será que tinha vontade de me beijar também?

  Suspirei.

  Acho que Zoraida tem razão em mais uma coisa: Anahi Giovanna é muita areia pro meu caminhãozinho, mas uma coisa Zoraida não havia pensado, eu poderia muito bem fazer duas viagens.

  Sorri só de pensar nisso.

2/10

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