𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐢𝐟𝐞, The Originals

Por PWISEAN

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❝Não a nada mais triste do que tentar lutar por algo que já acabou.❞ Hazel Hall e Klaus Mikaelson se conhecia... Mais

𝐖𝐢𝐟𝐞, elenco
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
𝐂𝐚𝐬𝐭, 𝐏𝐚𝐫𝐭 𝟐
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo
𝐅𝐚𝐭𝐨𝐬

Capítulo 33

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Por PWISEAN


FAZIA APENAS um dias desde a volta dos Mikaelson. Finn, Hayley e Hazel haviam conseguido trazer todos de volta depois de cinco longos anos atrás curas e feitiços que pudessem salvar cada um deles.

Finn buscou pela Europa e Ásia um antídoto para o veneno de Freya, enquanto Hayley buscava uma forma de tirar a marca da maldição de Rebekah, e Hazel criava um feitiço e buscava cada matilha sobrevivente.

Eles conseguiram, os três conseguiram salvar sua família da morte, do destino cruel que lhes fora dado.

Faltava apenas Klaus.

Klaus, pelo que eles tinham conhecimento, continuava preso em algum lugar de New Orleans, sendo o prisioneiro de Marcel, o próprio manteve sua promesa a Rebekah, deixando Klaus vivo.

A última coisa que Rebekah viu foi Marcel enfiando a estaca do papa tunde em seu peito, condenando-lhe a viver seus piores pesadelos.

Coincidentemente eles encontraram um ônibus lotado de prisioneiros, e se alimentaram de todos eles, Kol ainda tinha sua mania de perseguição, enquanto Rebekah não gostava dos gritos irritantes, e Elijah era mais do tipo que se alimentava rápido.

Em seguida limpava seu rosto com seu pano, elegantemente.

Finn deixara de se alimentar de sangue humano a bastante tempo, optando por sangue animal, essa era sua melhor forma de lidar com o seu lado vampiro que ele odiou por muito tempo.

Em algum momento destes cinco anos, Finn começou a aceitar o vampirismo, começou a aceitar essa parte que ele tanto odiou, talvez porque depois de mil anos havia novos motivos para ficar vivo.

Lilian, Hope, Anastacia.

— Então nosso querido Finn só se alimenta de animalzinhos indefesos? - Kol zombou limpando seus lábios, não que fizesse alguma diferença, sua camisa estava coberta de sangue.

— Não comece.- Hazel revirou os olhos, sabendo que Kol queria irritar seu irmão.

— Pelo menos não terei que explicar para minhas sobrinhas os genocidios que cometi durante meu milênio de vida.- Finn recrutou sorrindo, e Kol xingou.

— Mas terá que contar as lindas histórias de traições fraternais.- Kol falou, com um pouco mais de raiva.

— Assim como você também terá que contar.- Finn lembrou, da mesma forma que ele já havia traído seus irmãos, Kol também havia.

— Vocês poderiam agir como pessoas que realmente tem mil anos? Lilian e Hope são menos infantis.- Hazel os repreendeu grunhindo.

— Poderíamos focar em achar o Nik? - Rebekah pediu.

— Hazel quebrou o feitiço de ocultação, mas não dá a localização exata do Klaus sem estarmos dentro da cidade, só sabemos que ele está debaixo da terra.- Freya explicou.

— Isso vai ser um problema, tenho contatos dentro da cidade, como podem imaginar, está cheio de vampiros que nos odeiam com todas suas forças.- Hayley explicou.

— Teríamos que entrar e sair muito rápido.- Ana supôs.- Mas vocês são literalmente os Mikaelson, é impossível não ver, vocês são como carros alegóricos de carnaval.

— De qualquer forma não estamos pensando em fazer um tour turístico, não quero ficar mais do que o necessário.- Freya resmungou.

— Sério que vamos fazer isso hoje? - Kol questionou.

— Niklaus já sofreu o bastante.- Hazel falou de braços cruzados.

— Sim, e eu morri, duas vezes.- Kol reclamou.

— Pelo amor de Deus, supere isso. A gente já entendeu, você morreu, duas vezes, uma lástima.- Anastacia zombou.

— Eu não vou dar ao Marcel uma terceira oportunidade de me matar, se você quer morrer, vá em frente, Ana.- Kol falou com desdém.

— Escute bem, já estou longe da minha filha por muito tempo, se você está com medo, apenas não venha.- Hayley sorriu com deboche.

— Se chama ser sensato.- Kol corrigiu.

— Chega, não tem mais discussão sobre isso, vamos salvar o Klaus. - Hazel falou com convicção.- Nem que eu tenha que queimar toda aquela cidade.


[...]



Entrar na cidade não foi uma missão impossível, na verdade, foi suspeitosamente fácil, todos haviam se separado, Rebekah decidiu que seria quem distrairia Marcel, dado ao fato de que ele não machucaria ela, pelo menos ela gosta de pensar assim.

Mas Hazel também acreditava nisso, Marcel sempre fora apaixonado por Rebekah, e nunca faria mal algum a ela, talvez ele machuque seus irmãos? Sim, mas nada diretamente a ela.

Elijah foi buscar Joshua, acreditando que o fiel amigo de Marcel saberia mais do que os demais.

Hazel já sabia onde Klaus estava, na verdade apenas imaginava onde ele poderia estar, ela conhecia perfeitamente bem o complexo Mikaelson, sabia sobre os lugares secretos e escondidos que haviam pela enorme mansão.

Hazel, Finn, Anastacia, Hayley, Kol e Elijah estavam no Rousseau, depois de Elijah basicamente ameaçar a vida do jovem vampiro.

— Bem, e agora o que? - Joshua perguntou.

— Mova o congelador, para que a gente possa ter acesso aos túneis que levam até o complexo Mikaelson.— Hazel pediu.

— Tem certeza que é esse o lugar? - Kol questionou inquieto.

— o túnel passa por toda a cidade, Marcel com certeza colocou o Klaus lá, a alguns anos atrás Klaus criou uma masmorra, então acho que Marcel o colocou ali.- Elijah explicou.

— Prontinho, abertinho.- Joshua debochou.— Boa sorte, desejo-lhes muita merda e adeus.

— Você não vai a lugar nenhum.- Freya o segurou com magia.- Você não vai contar ao Marcel, então sente-se e espere.- Ela falou com firmeza.

— Quebre o pescoço dele, e quando acordar já teremos ido embora.- Finn sugeriu.

— E se ele acordar antes, querido? - Ana perguntou.

— A gente mata ele.- Kol sorriu maldoso.

— Não vamos matar ele.- Hazel acabou com a discussão.- Joshua literalmente nunca fez nada contra essa família, então apenas vigie-o.

A verdade é que o mínimo que Hazel podia fazer era não deixar que matassem Joshua, ela sabia que ele era o melhor amigo de Davina, assim como sabia que seu filho se importava com Joshua, e ela não queria que Marcel a odiasse mais do que já odeia.

— Vocês vão, eu adoraria tomar um bourbon e acabar com qualquer um que tentar seguir vocês.- Anastacia sorriu.

— Eu também vou ficar.- Kol deu de ombros, se sentando na cadeira.

Finn, Hazel, Hayley, Freya e Elijah entraram no túnel, enquanto Kol e Ana vigiavam o bar e Joshua.

Não foi difícil achar, o túnel tinha diversas passagens, mas Hazel o conhecia bastante, então quando chegou nas masmorras viu Klaus.

Foram cinco anos sem ver ele. Lá estava Niklaus Mikaelson, o híbrido original, o temível, o monstro das histórias de terror contadas para assustar crianças, o Rei.

Mas aquele não se parecia com um rei, estava mais para um lacaio abandonado, sujo, não parecia o forte híbrido que não temia nada.

Hazel foi rápida em desfazer o feitiço que mantinha as correntes das cela, abrindo-as em minutos. Ela logo viu o círculo no chão, um feitiço que mantinha Klaus preciso em um círculo minúsculo.

— o feitiço é forte, ficou mais forte com o tempo.- Freya sentiu, ao por as mãos na barreira mágica.

— Eu posso quebrar com força bruta, mas vou precisar de canalizar alguém.- Hazel explicou.

— Canalize de mim, Elijah e Finn vigiaram enquanto isso.- Hayley se ofereceu.

Hazel segurou a mão de Hayley e de Freya, enquanto ela e Freya canalizavam Hayley e pronunciavam o feitiço para quebrar a barreira.

Enquanto pronunciava o feitiço para quebrar a barreira, misteriosamente Hazel havia sentido uma magia, mesmo que pouca, tentando se infiltrar, ela apenas resquícios, mas ela podia sentir, não era algo bom.

Ignorando isso, ela focou em quebrar a barreira e tirar Klaus daquele lugar, ela poderia lidar com qualquer outra coisa depois que salvasse Klaus.

Hazel e Freya haviam conseguido abrir uma pequena brecha na barreira, mas Klaus precisava acordar e sair por conta própria. Hayley já não era necessária, havia ido ajudar Elijah, que parecia precisar de ajuda.

— Klaus! - Hazel chamou.- Você precisa acordar! Sua família precisa de você, Lilian e Hope precisam de você, eu preciso de você.- Hazel falou, enquanto segurava o máximo possível aquela brecha.

Ela podia ouvir a metros de distância uma briga, podia ouvir a voz de Elijah, Marcel e Hayley, mas naquele momento precisava focar em Klaus.

Ela observou enquanto a adaga saía de seu corpo, e então, Klaus acordou.

No momento em que seus olhos se encontraram, Hazel foi rápida, deixando que Freya segurasse a brecha enquanto ela puxava Klaus para fora do círculo.

— Precisamos ir agora.- Freya falou, eles não tinham tempo para abraços e reencontros naquele momento.

Precisavam sair rápido.

[...]

Todos se encontraram no ponto de encontro que haviam marcado, fora da cidade, em meio a florestas, Rebekah, Kol e Ana já estavam esperando, encostados nos carros.

Elijah levara um Klaus extremamente fraco, enquanto Hazel, Hayley e Finn estavam atentos a qualquer possível ataque de vampiros ou de Marcel.

Hazel ainda não tinha visto seu filho, na verdade bem sabia que podia chamar ele assim, depois de tudo que acontecera.

Você não é minha mãe...

Essa frase ainda rondava por sua cabeça, mesmo depois de tanto tempo.

— Precisamos ir agora, Marcel deve estar vindo atrás de nós.- Finn falou, um pouco nervoso e preocupado.

— Na verdade, eu já estou aqui.- Marcel falou, todos se viraram, é lá estava ele.

Hazel sentiu seu coração acelerar, lá estava Marcel, sua aparência não havia mudado nem um pouco, porém ele parecia bem, mais confiante, mais sério e mais sombrio.

Um olhar raivoso destinado a todos eles.

— Não deveriam ter voltado, nenhum de vocês.- Marcel falou com desdém.

— Isso é o que família faz, lutamos um pelos outros.- Hayley falou confiante.

— Sim sim, isso foi o que me falaram, mas aparentemente não funciona pra mim, certo? - Marcel zombou irritado.

— Pelo amor de Deus, você nunca foi um Mikaelson, supere! - Kol debochou.— Não tem uma cidade pra cuidar? Vampiros pra expulsar?

Marcel estava pronto para avançar em Kol, mas foi parado por Rebekah, que ficou entre eles.

— se vai matar um, terá que matar todos.- Rebekah falou com firmeza.

— Não me provoque, Rebekah.- Marcel avisou.

— Então vamos logo, acabe que com isso, vamos lá, deixe duas crianças órfãs, se acabar com todos nós fizer você dormir a noite.- Anastacia provocou.

— Chega! - Hazel falou irritada.- Todos vocês, entrem nos carros e saiam, eu os encontrarei depois.

— O que? Não vamos te deixar aqui.- Klaus falou, segurando-se nela, ainda fraco.

— Ele não me machucaria.- Ela pelo menos acha.- Apenas vão.

Relutantes, ela observou eles entrarem no carro e irem embora, deixando um carro para trás, para ela.

— Vamos conversar.- Hazel falou, sentando-se em uma rocha.

— você espera que tenhamos uma conversa de mãe e filho? Da última vez que decidi conversar com você, Elijah arrancou meu coração.- Marcel zombou.

— Você quer me matar? Isso faria você seguir em frente, filho? - Hazel questionou com seriedade.

— Eu não sou o seu filho.- Marcel rosnou.

— Sim, você é! - Hazel falou irritada.- Escute bem garoto, tudo o que aconteceu nos últimos 5 anos, foi equivalente a uma birra de criança.- Hazel zombou.- você está com raiva da mamãe e do papai? Beleza, mas não ouse dizer que eu não sou sua mãe ou que você não é filho, porque garoto, quando você morreu, uma parte de mim também morreu.- Hazel falou com raiva, enquanto segurava lágrimas insistentes.

Marcel ainda estava calado, como uma criança que estava sendo repreendida por sua mãe.

— Não era assim que eu imaginava que Lilian cresceria, eu sempre pensei que ela teria o irmão mais velho ao seu lado, e ela nem sequer te conhece, nada além de histórias que lhe contei.- Hazel falou com tristeza.

— Nessas histórias, inclui Davina Claire? A garota que morreu por egoísmo dessa família.- Marcel questionou com desdém.- Ela teria 24 anos se estivesse viva.

— Eu sei.- Hazel suspirou.— Não posso mudar o que aconteceu, eu gostaria, mas não posso.

— Apenas vá embora.- Marcel pediu.- Vá embora o mais longe possível e não voltem.

— Marcel..

— apenas não voltem mais.- Marcel falo.- Você não é minha mãe, mães protegem seus filhos, e você deixou que Elijah arrancasse meu coração!! - Marcel gritou em fúria.

Hazel sem reação, apenas o olhou mais uma vez, antes de entrar naquele carro e seguir seu caminho.

A única coisa que ela queria, era ter seu filho em seus braços novamente.

[...]

Hazel encontrou com o resto da família no meio do caminho, eles estavam esperando por ela. Eles não perguntaram o que havia acontecido ou o que ela e Marcel tinham conversado, mas sabiam que ela não estava bem.

Chegaram em casa pela noite, já eram 23:00 da noite, Mary dormia no quarto de hóspedes, Camille que morava lá também, já estava dormindo, seu quarto era no segundo andar.

Finn entrou no quarto das meninas, enquanto deixava que o resto da família explorasse a casa, trocassem de roupa e se acostumassem.

Ele revirou os olhos ao ver que uma pequena luz havia sido apagada rapidamente, indicando que alguém estava acordado.

Ele sabia que era Lilian, ela tinha dificuldades para dormir e sempre que não conseguia, ela ficava lendo até tarde da noite, algo nada saudável para uma criança de oito anos.

— Eu sei que você está acordada, coelhinha.- Finn sussurrou, sabendo que pelo menos Hope estava dormindo de verdade.

— Oi.- Lilian sorriu.— Eu não conseguia dormir, e Hope estava tendo pesadelos, então fiquei acordada pra proteger ela.- Lilian explicou mentindo.

— Então você não ficou acordada a noite inteira lendo, Alice no país das Maravilhas? - Finn perguntou, puxando o livro debaixo dos lençóis e mostrando pra ela.

— Você me pegou, não tenho como refutar isso.- Ela fez biquinho.

Finn riu baixinho, e a garota o abraçou fortemente.

— Estava com saudades, você acredita que Mary não me deixou tomar sorvete de café da manhã? - Lilian questionou incrédula.

Talvez, apenas talvez, Finn tenha acostumado a garota de maneira incorreta, explicação básica:

Ele a mimou.

— Sério? Que malvada.- Finn zombou.- Você sabe, não voltamos sozinhos, quer conhecer eles?

— Agora? - Finn podia notar o nervosismo crescendo na pequena garota.

— Apenas se você quiser, coelhinha.- Finn deu de ombros, nunca forçando ela a fazer algo que não quer.

— Eu.. eu quero.- Ela sorriu sem graça.- Mas não precisa acordar Hope, ela esteve muito cansada o dia todo.

Hope e Lilian passaram o dia inteiro brincando no jardim, Hope se cansava com mais rapidez, enquanto Lilian parecia uma bateria que nunca perde energia.

Ela se levantou da cama devagar para não acordar Hope, calçando suas pantufas de coelho, arrumando seus cabelos loiros selvagens.

Em seguida, segurou as mãos de Finn, que a levou para a sala principal, onde ela viu um monte de pessoas desconhecidas sentadas no sofá.

A primeira que ela viu foi uma mulher de cabelos curtos e escuros, seus olhos também eram castanhos, ela tinha um sorriso travesso, ela estava deitada no sofá, ocupando o espaço inteiro, enquanto ouvia um outro homem resmungar.

Lilian a conhecia, aquela era Anastacia Lothbrok, sua madrinha, melhor amiga de sua mãe e a mulher que seu tio Finn ama. Lilian também sabe que a mulher ajudou a criar ela por muito tempo durante sua fase de bebê.

Em seguida ela viu duas mulheres loiras, uma tinha os cabelos longos, era bastante estilosa e bonita, parecia uma modelo, ela sabia que aquela era Rebekah, a outra loira de cabelos curtos era Freya, a bruxa e irmã mais velha, Finn lhe havia contado histórias sobre a infância deles, e Lili sabia que ela era sua irmã favorita.

Então havia dois homens, um com terno chique, parecia uma pessoa bastante elegante, tinha um ar nobre, e estava observando a estante de livros da Lilian com bastante atenção, Lilian podia jurar que ele parecia um príncipe de tão bonito. O outro homem tinha roupas comuns, ele era bonito, mas não tão bonito quando seu tio Finn ou o homem chique de terno, ele parecia um adolescente e estava irritado com Anastacia por ocupar um sofá inteiro.

O nobre era Elijah, e o irritado era Kol.

Hayley estava sentada na poltrona, parecia extremamente exausta.

Seus olhos buscaram por duas pessoas em específico, mas ela não achou sua mãe ou muito menos seu pai, era estranho chamar ele assim, Lilian nunca o conheceu, mas sabia que ele era seu pai.

Mas ela passou tanto tempo sem um pai, tendo apenas Finn como figura paterna, que era estranho ter tantas pessoas novas.

Ela ainda se lembra de quando tinha 4 anos e insistia em chamar Finn de papai. O homem sempre que corrigira, lhe dizendo que não era seu pai, mas sim seu tio, ela sempre chorava quando ele lhe dizia isso.

— Pessoal, essa é a Lili.- Finn falou, chamando atenção de todos, a garotinha segurou sua mão com mais força ao ver que todos lhe encaravam.

Ela sorriu sem graça e acenou levemente, enquanto eles pareciam levemente maravilhados. Elijah já não estava olhando a estante, Anastacia se levantou com rapidez, Kol não estava mais irritado, Rebekah e Freya apenas sorriam.

— Olá, meu nome é Lilian Katherine Hall Mikaelson, mas acho que vocês já sabem.- Ela se apresentou.

Mas antes que eles pudessem dizer olá, todos ouviram alguém tossir freneticamente, parecia até mesmo engasgado, olhando para trás, lá estava Klaus e sua mãe.

Katherine? - Klaus perguntou incrédulo, o copo que estava em sua mão caindo no chão.- o segundo nome dela é Katherine?

Em quando Klaus parecia estar tendo uma crise existencial, Anastacia, Kol e Rebekah estavam tendo uma crise de risos, Elijah sorria com deboche e Freya parecia um pouco confusa, desconhecendo o significado deste nome.

Anastacia sabia sobre seu segundo nome, mas nunca falou nada sobre isso, porque esse assunto nunca foi trazido à tona.

— Ei! Saiba que é um nome extremamente forte.- Lilian defendeu bufando, enquanto Finn riu.

Para os irmãos aquilo estava sendo bastante divertido, enquanto Klaus parecia em choque.

— E extremamente bonito.- Hazel se aproximou, abraçando sua filha.- Agora, mocinha, o que faz acordada a essas horas?

— Eu estava com saudades então decidi te esperar, mamãe.- Ela mentiu, abraçando sua mãe.

A verdade é que ela ficou acordada lendo Alice no País das Maravilhas.

— Então você não ficou até tarde lendo livro? - Hazel perguntou, conhecendo bem o suficiente sua filha.

— O que? Eu nem gosto tanto assim de ler.- Lilian riu.

Mas então sentiu uma vergonha percorrer seu corpo ao ver que todos a estavam olhando, como um espetáculo de circo.

— Vocês não precisam se apresentar, eu sei quem são todos vocês.- Lilian sorriu.- Você é a tia Freya, a irmã mais velha e favorita do tio Finn.- Ela apontou para a bruxa.- Você é tio Elijah, você gosta de ler assim como eu e é conhecido por seus ternos caros, foi o que tio Finn falou.- ela deu de ombros.

Finn havia lhe contado sobre seus irmãos, na verdade, ela não perguntara por curiosidade, Lilian estava fazendo a pesquisa dela sobre cada um deles.

— tio Kol, você e tio Finn não se dão bem, então isso te torna o meu tio menos favorito.- Lilian falou simples.

— Ei! - Kol reclamou, enquanto todos riam surpresos com a personalidade firme da menina de oito anos.

— tia Rebekah, a irmã mais nova, que também é a mais bonita.- Lilian bajulou, enquanto Rebekah parecia orgulhosa.- E tia Ana, minha madrinha.

Lilian sorriu, para cada um deles, mas ainda não havia falado nada sobre seu pai, que parecia um pouco nervoso.

— Agora eu vou dormir.- Lilian finalizou.- Boa noite, até a manhã.

A garotinha correu escada a cima, sem olhar para trás, deixando um Klaus levemente surpreso e decepcionado, já que não teve nem oportunidade de conversar com sua filha.

— Isso foi intenso.- Anastacia riu.

— Ela parece bem confiante de si.- Rebekah notou.- Ela vai ser a versão feminina do Nik.

— Lilian é bastante obstinada e direta, tem uma personalidade muito forte pra uma criança de oito anos.- Finn explicou dando de ombros.

Hazel olhou para Klaus, que ainda parecia em choque, aparentemente Lilian havia quebrado ele.

— Você está com medo dela, está com medo de uma garotinha de oito anos, isso é hilário.- Hazel zombou de Klaus.

— Eu não estou com medo.- Klaus revirou os olhos.

— Lilian vai quebrar ele, eu aposto o que quiserem.- Hayley falou risonha.

Isso era verdade, mas o que não sabiam é que Lilian estava tão nervosa quanto Klaus, porquê, pela primeira vez, ela tinha um pai, e não sabia como agir.

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