Capítulo 44

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[Hollow não se foi.]

SABER QUE ELIJAH ESTAVA vivo fez Hazel sentir vontade de chorar de pura alegria, um alívio percorreu por todo seu corpo ao perceber que tinha conseguido salvá-lo, que o homem com qual passou mais de mil anos ao lado não morreria

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SABER QUE ELIJAH ESTAVA vivo fez Hazel sentir vontade de chorar de pura alegria, um alívio percorreu por todo seu corpo ao perceber que tinha conseguido salvá-lo, que o homem com qual passou mais de mil anos ao lado não morreria. Mas Hazel também sentiu medo.

Ela e Hayley deram uma volta pela mente de Elijah, por suas memórias mais importantes, por suas memórias mais tristes, as mais felizes e por fim, viram a memória mais importante, aquela em que ele beijava Hazel e profetizava seu amor por ela, aquela em que ela o rejeitava amavelmente, dizendo que o amava, mas que amava Klaus.

Hazel temia como as coisas seriam a partir daquele dia, temia como seria olhar para Elijah, temia como seria seu relacionamento com Hayley depois de anos sendo amigas e se apoiando, temia como seria seu relacionamento com Elijah.

Mas acima de tudo, Hazel temia que Elijah já não sentisse o que sentia no passado por ela.

Era um temor egoísta, ela sabia disso, mas algo nela se acendeu ao descobrir o que Elijah sentira. A mil anos atrás, quando ele contou como se sentia, Hazel o rejeitou, e ela acreditou fielmente que ele tinha superado, ou percebido que seus sentimentos não eram tão fortes, já que ele foi o primeiro a apoiar o casamento dela com Klaus.

Mas saber que ele continuou a amá-la, saber que ele esteve ao seu lado, garantindo sua felicidade, se preocupando com ela, protegendo-a e protegendo sua filha, fez Hazel relembrar velhos sentimentos que pensara que já tinham sido apagados a milhares de anos.

Hazel amara Klaus por mil anos, por longos anos, cheios de paixão, caos, brigas, sexo, mortes e mais paixão. Mas ele a traiu, não cometeu um erro, ele tomou uma decisão que selou todo o futuro deles, uma decisão que nunca poderia ser apagada, esquecida ou perdoada.

E então Hazel olhava para o outro lado e via Elijah, e de certa forma seu coração se partia ao pensar que aquele homem, belo e inteligente, que lutara por ela de maneiras inexplicáveis, que guardara seus segredos mais obscuros, seus traumas, que cuidou dela.

Elijah sempre esteve ali, e Hazel se sentia uma tola por não perceber antes.

Após cada briga com Klaus, era Elijah que a estava esperando na biblioteca, não para desabafar, apenas para que ela se tranquilizasse com sua companhia.

Quando Klaus quebrava suas promessas, era Elijah quem estava lá, nunca quebrando as promessas que fazia a Hazel, talvez quebrasse promessas que fazia a outras pessoas, mas não a Hazel.

E quando Hazel estava feliz, nos braços de Klaus, era Elijah quem estava lá, observando-os, de certa forma com uma pitada de inveja, desejando que fosse ele ali, e não seu irmão, mas o maior de seus sentimentos era felicidade, saber que Hazel estava feliz o fazia feliz.

Hazel se lembrou de cada pequeno momento, cada pequeno detalhe, de cada abraço mais longo, de cada beijo na bochecha dado por ela, ou beijos na testa dado por Elijah, de cada dança que compartilharam, cada risada, cada segredo.

𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐢𝐟𝐞, The OriginalsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora