ᵃᵠᵘⁱ ᵛᵃᵐᵒˢ ⁿᵒ́ˢ ⁿᵒᵛᵃᵐᵉⁿᵗᵉ ⁿᵃ ᵐᵉˢᵐᵃ ʰⁱˢᵗᵒ́ʳⁱᵃ
ˢᵉᵍᵘⁱᵐᵒˢ ᵃ ʳᵒᵗⁱⁿᵃ ᵃᵗᵉ́ ᵖᵉᵈⁱʳ ᵈᵉˢᶜᵘˡᵖᵃˢ
ᵃˢ ᵐᵃ̃ᵒˢ ᵉˢᵗᵃ̃ᵒ ᵗʳᵉᵐᵉⁿᵈᵒ ᵃᵗᵉ́ ᵉᵘ ᵃᵖᵉⁿᵃˢ ᵒˡʰᵃʳ ᵖᵃʳᵃ ᵒ ᶜʰᵃ̃ᵒ
ᵒ ʳᵒˢᵗᵒ ᵉˢᵗᵃ́ ᶠⁱᶜᵃⁿᵈᵒ ᵛᵉʳᵐᵉˡʰᵒ ᵉ ᵒˢ ᵒˡʰᵒˢ ᵉˢᵗᵃ̃ᵒ ⁱⁿᶜʰᵃᵈᵒˢ
ᵛᵒᶜᵉ̂ ᵐᵉ ᵖᵉʳᵍᵘⁿᵗᵃ ᵖᵒʳ ᵠᵘᵉ ᵍʳⁱᵗᵃᵐᵒˢ ᵉ ᵉᵘ ⁿᵃ̃ᵒ ᵖᵉⁿˢᵒ ᵉᵐ ⁿᵃᵈᵃ
ˢᵘᵃˢ ⁱⁿˢᵉᵍᵘʳᵃⁿᶜ̧ᵃˢ ᵉˢᵗᵃ̃ᵒ ᵖᵘˣᵃⁿᵈᵒ ᵛᵒᶜᵉ̂ ᵈᵉ ᵛᵒˡᵗᵃ
ᵐᵃˢ, ᵖᵒʳ ᶠᵃᵛᵒʳ, ˢᵃⁱᵇᵃ, ᵒʰ, ᵒʰ
ᵉᵘ ᵗᵉ ᵃᵐᵒ, ᵐᵃˢ ᵉᵘ ⁿᵃ̃ᵒ ᵍᵒˢᵗᵒ ᵈᵉ ᵛᵒᶜᵉ̂
ᵃ ˢⁱᵐᵖˡᵉˢ ᵛᵉʳᵈᵃᵈᵉ ᵉ́ ᵠᵘᵉ ⁿᵃ̃ᵒ ᵖᵒˢˢᵒ ᶠᵃᶻᵉʳ ⁱˢˢᵒ, ᵐᵉˢᵐᵒ ᵠᵘᵉ ᵉᵘ ᵗᵉⁿᵗᵉ
ᵉᵘ ᵗᵉ ᵃᵐᵒ, ᵐᵃˢ ᵉᵘ ⁿᵃ̃ᵒ ᵍᵒˢᵗᵒ ᵈᵉ ᵛᵒᶜᵉ̂
ᵉ ᵉᵘ ⁿᵃ̃ᵒ ᵖᵒˢˢᵒ ᵗᵉ ᶜᵃˡᵃʳ, ᵉⁿᵗᵃ̃ᵒ ᵉᵘ ᵉˢᵗᵒᵘ ᶜᵃˡᵃⁿᵈᵒ ᵐⁱⁿʰᵃ ᵇᵒᶜᵃ
ᵐᵃˢ ᵉᵘ ⁿᵘⁿᶜᵃ ᵛᵒᵘ ᵗᵉ ᵈᵉˢᵖʳᵉᶻᵃʳ
ᵉᵘ ˢⁱᵐᵖˡᵉˢᵐᵉⁿᵗᵉ ⁿᵃ̃ᵒ ᵍᵒˢᵗᵒ ᵈᵉ ᵛᵒᶜᵉ̂
Saiu da barraca na manhã seguinte. Nem poderia ser considerado um sono completo, estava mais para uma longa soneca. Dormir ao lado de Riggs e Eliot a acalmou pelo restante da noite. eles a ajudaram a dormir, a convenceram a não ficar trancafiada na barraca o dia todo.
Eliot caminhava até ao lado da amiga, eles , andavam até perto da antiga fogueira para pegar algo para comer.
— Você tá bem? — ele pergunta.
- Tô.
— Tem certeza?
— Por que eu não estaria?
— Não sei, talvez um errante quase te comeu viva e sua amiga morreu.
— Obrigada por isso, Eliot — ela passa reto por ele.
— Ei! Kenny! — é ignorado completamente, assim comi o corpo de Amy, e a garota vai em direção a onde Carol estava — Kenny!
— Bom dia, Carol.
— Bom dia docinho — ela sorri, acariciando as bochechas da mais nova — Você está bem? — ela entrega um enlatado de pêssego a garota.
— Eu to bem — diz pegando a lata e levando um pêssego à boca — Mas e você, tá bem? Eu soube do Ed.
— Ele já estava morto para mim, querida — seu tom de voz é triste e vago — Eu e Sophia conseguiremos lidar com isso.
A mais nova sorri em resposta, e continua andando pelo acampamento.
— Não conseguimos tirar ela de lá — diz Dale, indo até a garota — Pensamos que talvez você consiga falar com ela.
— Ela? Por que ela? — Eliot questiona.
— Do que vocês tão falando?
- Andrea não saiu do lado do corpo de Amy desde de bem... Você sabe - o loiro explica.
— Acho que você saberia como ajudar por que você era próxima às duas. Principalmente à Amy - Dale propõe
— hm…
— Acha que consegue fazer isso?
— Acho- a garota caminha até a mulher, se sentando ao lado dela, evitando o corpo de Amy — Eaí, Andrea.
— Você ainda se lembra do sorriso dela? — a loira a interrompe — Eu acho que me falha a memória.
— Eu me lembro — a garota sorri de leve— Ela tinha um sorriso lindo, igual as modelos das revistas.
— Ela gostava de desfilar quando tinha sua idade.
— Ela poderia ter sido uma ótima modelo.
— Você tá certa… — Andrea acaricia o rosto da irmã
— Sabe, Andrea...
— Eu já sei disso, Kenny. Já sei que tenho que deixá-la ir mas… — ela começa a chorar — Ela é tudo que eu tenho… Ela era…
— Sim, ela era — a morena olha para Amy — Agora ela é só um pedaço de carne prestes a comer você — Andrea a olha, incrédula e pessoalmente ofendida.
— O que disse?!
— Você sabe o que acontece, Andrea — Kenny a encara — Amy está morta. Acabou. Não tem o que fazer.
— Você não sabe o que é perder alguém, Kenny. Então... por favor... me de um tempo.
— Ah, eu não sei? — me levanto olhando ela por cima — É claro que eu não sei, tem certeza — a garota de levanta, prestes a sair — Se quer saber, não matar a Amy é fraqueza. E suicidio - diz rápida, passando por ela e ignorando suas caras e bocas.
Para Kenny, Andrea apenas estava antecipando o inevitável. E isso não era justo. Nem com ela, nem com Amy. Enquanto saia, viu Carol dar pazadas no até então corpo morto de Ed. Percebeu a expressão desapontada de Dale ao ver a falha interação entre Andrea e Kenny.
Enquanto caminhava, ela enxerga Carl, que tinha seus cabelos cortados por sua mãe, que saía do local após terminar.
Entediada, a garota anda até o moreno e se sento no tronco ao seu lado, logo vendo Sophia chegando também. Eliot bufa, e se junta a eles, de braços cruzados.
— Você ta bem? — pergunta para a loira.
— Acho que sim… — esconde o rosto nos braços — Pelo menos agora ele não vai mais fazer nada comigo e minha mãe.
— Foi melhor assim — a morena diz — E você nanico? Seu ombro tá melhor? — pergunta, o empurrando com um soquinho.
— Você tinha razão, meu ombro vai ficar com uma cicatriz — ele cruza os braços — Mas pelo menos é irado!
— Irado é, mas e esse cabelo ai? — bagunçou seu cabelo recém cortado — Por que cortou isso em?
— Minha mãe que cortou, fiquei lindo né? — ele sorri estilo garanhão.
— Não — ela acaba com o sorriso dele — Prefiro você com cabelo maiorzinho.
— Você prefere os de cabelo grande? — Riggs diz surpreso, aparecendo por trás de da garota, e se juntando a eles.
— Eu não prefiro ninguém — ela revira os olhos — Mas o Carl fica melhor de cabelo maiorzinho.
— E eu fico bem como? — pergunta o loiro ao lado.
— Fica bem careca — Carl e Sophia riem.
— Você é sem graça — ele muda de lugar, ficando ao lado de Sophia — Por que vocês tão rindo? Qual é!
— Apenas estamos imaginando você careca — Carl ri — Acho que ia parecer um urubu — agora era vez de Riggs começar a rir.
— Até você, Riggs? Todo mundo tá contra mim agora é?
— Sim, todos aqui está contra você — Kenny informa — Não gostamos de carecas estressados que nem você.
— Vocês são insuportáveis — ele cruza os braços.
— Urubu… — Sophia sussurra rindo.
Riggs ri mais alto ainda, fazendo Carl e Sophia o acompanharem no coro de risadas, que se intensificava mais e mais, enquanto Eliot estava quase vermelho de raiva, e Kenny esperava para possível explosão do amigo. Ela começa a contar;
- 3...2...1...
— Vocês são que nem crianças! — ele sai batendo o pé.
E ele explodiu.
— Vocês são que nem crianças! — Sophia se levanta, o imitando com as bochechas infladas.
Eles ficam rindo por muito tempo, e conversando sobre diversas coisas. No entanto, as risadas começaram a serem abafadas por uma discussão que se estendia.
— A gente acerta ele na cabeça com a picareta, e depois fazemos o mesmo com a garota — Daryl diz.
— Gostaria que fizessem isso com você? — Shane pergunta.
— Eu agradeceria.
— Detesto concordar com o Dixon, mas ele está certo — Dale fala
— O Jim não é um monstro Dale, nem um cachorro raivoso — Rick defende.
— O que houve com Jim? — Kenny sussurra para Riggs.
— Ele foi mordido — ele sussurra de volta.
— Porra.
— Ele é um homem doente, okay? Se a gente começar com isso de matar nossas pessoas, onde é que vamos parar? — Rick insiste.
— Pra mim é bem claro. Tolerância zero para zumbis — Daryl põe a mão na cintura — Ainda mais depois do que fizeram com o seu filho, Rick, e com a Kenny.
— E se conseguirmos ajuda pra ele? — Rick insiste — Eu soube que o CDC tava trabalhando em uma cura. Poderíamos ir pra lá.
— Eu também ouvi isso, Rick — Aliss rebate — Pra ser sincera, ouvi muitas coisas antes de o mundo virar um inferno, mas não podemos acreditar em boatos — cruza os braços — É burrice abandonar o acapamento.
— E se o CDC ainda funcionar?
— Isso é muito improvável — Shane reflete.
— Por que? — diz o Sherif — Se ainda houver algum governo, alguma estrutura, eles vão proteger o CDC a qualquer custo, não? — persuade — Eu acho que é nossa melhor chance. Abrigo, proteção…
— Olha Rick eu também quero essas coisas, todos queremos, tá? — Shane contradiz Rick — Agora, se existe isso mesmo, está na base do Exército, que é em Forte Benning.
(localidade)
— 160 quilômetros na direção contrária — Aliss informa.
— Exatamente. Mas é fora da zona de perigo. E se, por algum motivo ainda estiver funcionando, eles estarão totalmente armados.
— A melhor opção seria o exército.
— Escutem vocês dois, os militares estavam na linha de frente, eles foram derrotados. Todos nós vimos isso — Rick insiste — O CDC é a melhor opção e a única chance para Jim.
— Foda-se, vão procurar um remedinho ou qualquer tipo de coragem, alguém aqui precisa ter culhões pra resolver esse problema — Daryl começa a correr até Jim com a picareta em mãos.
Rick corre até ele e aponta a arma até sua cabeça, mas não é o único que corre. Quando a Anderson se dá conta, ela já estava na frente de Jim, com a famigerada faquinha que não largava desde o dia que Shane havia a entregado. Ela não apontava para Daryl, sim para Rick.
— Não. Vamos. Matar. Os vivos — Rick diz monossilábico.
— Ele vai morrer de qualquer jeito! — Kenny exclama, concordando com o discurso de Daryl.
— Ela é a única inteligente aqui — Daryl abaixa a picareta, se virando para Rick, e Shane se põe a frente da Anderson — E é muito engraçado você falar sobre matar os vivos enquanto põe uma arma em minha cabeça, né?
— Eu e Rick podemos discordar em algumas coisas, mas não disso — Shane diz — Agora guarda essa picareta.
Rick passa reto por Kenny e leva Jim até o trailer, a morena também estava para passar reto por Shane, mas ele a segura, e se abaixa em minha frente.
— Wow, wow, o que foi isso? — pergunta desapontado — Esqueceu a regra número dois?
— A regra número dois diz para não apontar facas para aqueles que confiamos — digo — A não ser que ameacem nossa sobrevivência. E é isso que ele está fazendo.
— Ele só está doente, não sabemos ao certo o que é isso.
— Acho que você está acreditando cegamente na sua fé — ela cruza os braços — Ele vai morrer de qualquer jeito, é inevitável.
— O que? Não! Você está com a cabeça aonde agora? — ele levanta incrédulo.
— Aliss me disse que se eu continuar sendo do jeito que sou, vou morrer. Por que sou fraca — ele arqueia as sobrancelhas — Então vou me tornar uma irracional para sobreviver. Você me ensinou isso.
— Você entendeu errado… — ele olha para o lado com as mãos no queixo, até avistar Aliss — Eu já volto.
A garota ficou confusa com a reação do homem. Pela primeira vez em 4 semanas ela estava realmente obedecendo alguém e ficavam bravos por isso? Não contendo a insatisfação, ela sai batendo o pé, mas escuta a voz de Lori, a chamando.
— Me chamou, Lori?
— Sim… — ela se aproxima e segura as mãos da mais nova — Eu sinto muito querida… mas preciso te pedir algo.
— An? Pode pedir Lori.
— Preciso que você pare de falar com Carl.
A expressão da garota se mantém estática. Não moveu um músculo sequer, muito menos gesticulou algo para tentar contrariar. Ainda estava processando o completo e total absurdo que ela havia acabado de me pedir.
— Como assim parar de falar com o Carl? Por que isso agora? — a garota solta a mão da mais velha, se afastando.
— Por isso, Kenny — ela começa a amaciar a própria testa com a palma da mão, como se sofresse de uma grande dor de cabeça — Eu respeito a forma como sua mãe te educa, mas isso não está fazendo bem para o Carl — respira fundo — Semanas atrás, ele nunca teria se jogado em uma cova para brincar com uma menina, e muito menos me contrariaria ao ponto de dizer um palavrão. Você está mudando ele, de um jeito ruim. E eu não quero isso… Você entende?
Ela suspira.
— Sei que é pedir demais, mas eu sei que se eu pedisse para ele, ele não escutaria.
— Ele não te escutaria ou você não quer sair como vilã…? — murmurou.
— Como?
— Você provavelmente ouviu tudo que ele te contou ontem com a barriga, por que com a cabeça que não foi — a criança cruza os braço diante da mulher — Ele caiu na cova enquanto corria. Ele não ficou lá para “brincar” — faz aspas com as mãos — Ele ficou lá por que havia se machucado e não havíamos conseguido subir - bufa— Nós gritamos por ajuda quando aquele errante entrou. E se dependesse da agilidade de vocês, eu e ele teríamos morrido — franzo o cenho — Você quer proteger seu filho de mim, tudo bem, não é a primeira vez que acontece. Mas não põe a culpa nele.