◇ Capítulo 63 ◇
◇◇ COMO É O MUNDO SEM OS VINGADORES ◇◇
POV AUTORA
Local: Esquina da Rua 12 com a Quinta Avenida, Manhattan.
Data: 11 de janeiro de 2024
Hora: 14h:13min.
Ela nunca sentiu tanta falta de respirar o ar de Nova York como agora. Foram seis dias, ao todo, que ficou infurnada na base secreta dentro do Empire State. O sol da tarde brilhava com grande intensidade logo acima da sua cabeça, à companhia de Steve completava o excelente dia que Katherine estava tendo.
Para quem olhasse, eles eram apenas um casal normal passeando de mãos dadas pelas ruas de Manhattan. E realmente era o que eles pareciam. Katie sentia a onda momentânea de normalidade, era tudo tão profundamente bom para ela que por alguns instantes esqueceu o que havia lhe acontecido.
É claro que sentia a grande diferença em si mesma. Havia força nova habitando o seu corpo que fazia coisas flutuarem quando bem quisesse e de forma aleatória transformava outras coisas em pó. Nada de muito assustador para quem já enfrentou um robô assassino e um Titã com tendências genocidas aleatórias.
- Você está bem? - Steve perguntou, sua esposa nunca passou tanto tempo calada - Está sentindo alguma coisa?
E só podia supor o pior com base nos últimos acontecimentos.
- Estou bem, não estou sentindo nada - Katie garantiu, sentido o corpo do louro relaxar ao seu lado - Só estou pensando como é bom voltar à civilização. Foram cinco dias desacordada e mais um dia sendo mantida na base pelo Bruce.
- Por segurança, não sabíamos se você teria alguma reação à mais - disse Steve.
- Me sinto bem, para quem foi atingindo por uma bomba até que estou normal - ela balançou os ombros, olhando para um moça que andava com seu filho em um carrinho de bebê.
A criança sorria com alguma coisa que sua mãe lhe dizia. Inconcientemente, Katie sorriu também.
- Você sente falta dos Vingadores? - Steve perguntou, pegando a mulher de surpresa.
Ninguém havia lhe feito essa pergunta até agora e muito menos havia parado para pensar que a equipe da qual fez parte estava definitivamente acabada e isso lhe correu da pior forma. Por alguns minutos ficou pensando no que responder, pensando em tudo que viveu com a equipe. Era uma lembrança alegre e dolorosa ao mesmo tempo.
-Os Vingadores eram a minha família - disse ela com sinceridade - Fui criada apenas com o meu pai e quando os Vingadores surgiram eu vi pequenas momentos nossos se transformarem em fragmentos de algo que alguma família teria. - Houve uma pausa, Katherine respirou fundo e colocando um sorriso no rosto - Meu pai e a Pepper eram tudo o que precisava e os Vingadores foi um acréscimo que eu não sabia que precisava. Então sim, eu sinto muita falta.
-Sabe - Steve começou, um suspiro acompanhado de um sorriso. - Você devia continuar, não me importo da minha mulher ser uma super-heroina.
-Fico feliz em saber que por mais que você seja um homem dos anos 40, seus pensamentos não são machistas.
Os dois riram, continuando seu caminho pela calçada movimentada. Katie realmente parou para pensar no que seu marido havia dito, ela sentia saudades das missões ou dos treinamentos que faziam nas horas vagas. Principalmente os pequenos momentos normais que possuíam, mas ainda não se sentia emocionalmente preparada para dar continuidade.
Parecia tão errado continuar sem Tony e a Natasha.
- Você sente? - perguntou e vendo a expressão confusa do marido, ela reformulou - Saudades dos Vingadores?
-Não tanto quanto você, mas obviamente eu sinto - Steve falou parecendo nostálgico - Na Segunda Guerra eu tinha o Comando Selvagem, despois que fui se descongelado eu descobri que os Vingadores era a coisa mais próxima que eu tinha de parecido os meus antigos parceiros.
- Eu estudei bastante sobre eles quando ingressei na SHIELD, na verdade eu estudei bastante sobre você - ela acrescentou com um olhar malicioso, o qual levou o louro à rir - Fury queria que eu virasse uma Wikipédia sobre aquela época, e bem, deu certo. Por isso fui mandada para recrutar você.
- Você me recrutou e hoje estamos casados. Fazia parte do plano?
-Não, você que se apaixonou fácil.
Katherine ouviu a risada e um aceno de Steve, mas antes que pudesse falar mais alguma coisa sentiu sua barriga roncar. O som foi alto ao ponto do ex-Capitão América ouvir, e ela esperava que apenas ele tivesse ouvido.
-O almoço não foi suficiente? - perguntou-lhe, sorrindo largamente ao ver as bochechas avermelhadas da mulher - Vamos, tem um Starbucks logo ali na frente e…
Steve não chegou a dizer tudo o que iria, ele parou de andar quando percebeu que a mulher não o acompanhava. Olhou e viu Katie parada na frente de uma vitrine de uma loja de eletrodoméstico, a mesma possuía várias televisões sintonizadas em um único canal e Katherine as encarava com muito interesse.
Ele não entendeu a princípio. Refez o caminho e parou atrás da esposa, olhando para as televisões por cima do ombro dela, só então percebendo o que se tratava: O noticiário relatavam sobre uma grande cratera que se abriu no centro de Connecticut, matando oitocentos e cinquenta e nove moradores de Stamford. Incluindo crianças. Após uma luta entre os Novos Guerreiros e um grupo de vilões, resultando na morte de três integrantes dos Novos Guerreiros; Namorita, Radical, Micróbio.
Katherine olhava para as imagens ao vivo do local, colunas e mais colunas de fumaça cobriam a cidade. Foi devastador. O peito apertou com a menção das crianças mortas, a destruição da escola.
-Kat, Hill quer que a gente volte para a base - Steve informou, consultando a tela do celular - Amor, precisamos voltar.
O silêncio dela foi preocupante, os olhos fixos nas televisões. Uma expressão de dor cobria seu rosto, e uma fagulha de culpa mergulhou nas suas órbitas castanhas.
◇◇◇
Havia um silêncio pairando entre o casal enquanto refaziam o caminho de volta para a base da SHIELD. A expressão fechada no rosto de Katie era inconfundível, Steve já tinha visto algo parecido em circunstâncias diferentes.
Não existe nada no mundo que a deixasse mais furiosa do que quando crianças corriam perigo de alguma forma, ou, pior, que fossem vítimas fatais de um acidente que facilmente poderia ter sido evitado. Seus pensamentos logo se voltavam para Morgan e não poderia sequer ter a noção do que faria se sua irmã se machucasse, o pequeno arranhão que Morgan fizesse no braço já faria Katherine enlouquecer.
O porteiro do Empire State parecia focado demais na notícia do acidente em Stamford para prestar atenção no jovem casal que marchava rapidamente em direção ao elevadores. Steve apertou o botão e em questões de segundos as portas de metal se abriram e o casal entrou, Katie pressionou o número 102 e eles tiveram que aguardar o que pareciam longos e torturantes minutos.
Katherine estava imensamente agradecida ao marido por não lhe perguntar nada, questionar como estava se sentindo ou algo como isso. Somente sentir sua mão segurar a sua, foi mais do que suficiente para sentir uma pequena calmaria.
Logo o elevador emitiu um som anunciando a parada solicitada. O casal não esperou as portas se abrirem como normalmente fariam, ao invés disso eles se viraram e o espelho se ergueu para cima e duas portas de metais apareceram, movendo-se para os lados para dar passagem à um corredor escuro como um túnel de pedras. Passo após passo e o túnel foi se abrindo para um corredor mais claro, onde a luz do sol podia facilmente chegar.
- Hill! - Katie chamou.
- Bom, vocês chegaram. Podemos começar - disse ela, enquanto os conduzia até a sala de reuniões. - Aposto que viram algo no noticiário sobre Stamford, correto?
- Quem são os Novos Guerreiros? - Katherine perguntou.
-Um grupo formado por adolescentes aventureiros que não possuem nada de interessante para fazerem - respondeu Hill - Eles são formando por Speedball, Namorita, Radical e Micróbio. Pode-se dizer que Namorita é a mais famosa entre eles.
- Por que? - perguntou Steve, vendo as imagens dos adolescentes na tela de um tablet.
-Namorita é prima do Principe de Atlantis, Namor.
Katherine e Steve se entreolharam, nunca tinham ouvido falar da existência de Namor e com certeza não gostariam de imaginar tamanha fúria com a morte da prima.
- Bom, o que você pensa em fazer? - Katie questionou.
- Vamos para Stamford, prestar socorro para aqueles que precisam e fornecer ajuda - disse Maria.
- Vou com vocês - Katherine informou, decidida.
-Imaginei que falaria isso - Hill suspirou.
- Kat, você tem certeza disso? - Steve a olhou, preocupado. - Você sofreu um atentado, passou cinco dias des…
-Mas estou bem, não? - ela o encarou de volta, notando a imensa preocupação nos olhos azuis do marido. - Você vem comigo, e não vamos atuar como agentes da SHIELD, iremos ajudar e isso já é suficiente para mim.
-Se vocês dois vão, é melhor se apressaram - disse Hill. - Barnes e Wilson estão esperando no Quinjet. Você tem absoluta certeza de que está com condições de ir?
-Faço coisas moverem e transformo objetos em pó - Katherine deu de ombros - Nos últimos dois dias, eu não estou tendo certeza de mais nada.
- Tudo bem, terá algo esperando por você no jato.
Katie acenou e deixou que Hill conduzisse ela e Steve até a garagem no subsolo. Um Quinjet aguardava pela entrada de todos os agentes e membros honorários da SHIELD como a própria garota, Steve, Sam e Bucky. Os quatro se sentaram em silêncio posteriormente deixando apenas Hill dar as ordens. Em seguida, ela entregou uma maleta à Katherine.
Cuidadosamente a mulher abriu a maleta prendendo sua respiração instantanemante: Um macacão preto com a logo da SHIELD e uma plaquinha prateada com os dizeres: AGENTE STARK gravada em letras de forma. Sobre o tecido ainda tinha seu distintivo.
-Bem-vinda de volta, agente Stark - Maria sorriu, antes de se afatar para ir falar com o piloto.
Katherine queria dizer que não estava voltando para a SHIELD, mas simplesmente não conseguiu permitir que sua voz saísse. Tudo o que fez foi acenar positivamente, se direcionando para o segundo andar do Quinjet. O macacão ainda cabia perfeitamente, parecia que esperava pelo momento certo de vestí-lo.
-Arco ou espada?
Katie se virou para ver Steve segurar ambas as armas em mãos.
-Arco - disse ela, olhando tão nostálgica para o objeto - Voltamos para 2012, eu acho.
-Bom, foi quando nos conhecemos. Tenho grande apreço por essa data - disse Steve, carinhosamente.
-Lua de mel, não é? - A voz de Katie soou tão baixinha que Steve pensou não estar escutado normalmente.
-Ainda teremos nossa chance - ele a puxou pela cintura, encostando sua testa na dela - Esperei seis anos para ficarmos juntos oficialmente, posso esperar alguns dias à mais pela nossa lua de mel.
-Me sinto mal por ser aquele que interrompe os momentos que vocês têm - Eles ouviram a voz de Sam logo às costas de Steve.
- Estamos vestidos então não interrompeu nada muito impróprio, Sammy - Katie sorriu pra o amigo, prendendo o suporte para flechas em suas costas.
-Hill mandou avisar que já chegamos.
◇◇◇
A primeira coisa que Katherine pensou ao chegarem em Stamford foi: Essa é uma baita visão do Mundo sem os Vingadores.
Nos arredores da cidade, sirenes de ambulância berravam. As pessoas estavam paradas do lado de fora de suas casas, conversando, temerosas. Alguns poucos empresários mexiam em seus celulares, frustrados; o serviço estava sobrecarregado. Todo mundo olhava para o norte, na direção da espessa nuvem preta no centro da explosão.
Katherine parou em um cruzamento, olhando para cima. A fumaça já havia diminuído, mas uma neblina artificial cobria todo o céu. Katie ficou parada por alguns segundos, olhando cada detalhe à sua volta, parecia que aonde quer que olhasse a destruição era pior.
Menos de um quilômetro depois, uma barricada da polícia bloqueava a entrada principal. Mais adiante, ela podia ver a devastação: prédios caídos, veículos de emergência com suas sirenes piscando, pedaços de tecido eram levados pelo vento nas ruas cobertas de entulhos. Civis frenéticos discutiam com policiais, ameaçando e adulando-os, desesperados por notícias de seus entes queridos.
O pessoal da SHIELD foi o único liberado para passar pela barricada, provocando ainda mais alvoroço entre as pessoas que tentavam burlar os policias. Katie mal podia encarar aquelas pessoas sem sentir seu peito apertar, eram mães embusca de notícias de seus filhos ou os próprios filhos tentando saber se os pais estavam por debaixo daquela devastação toda.
Fora da barricada, um pequeno grupo se juntou, apontando para cima. O antigo prédio de quatro andares que abrigava uma biblioteca, coberta por um cúpula ornamental, rangeu e vacilou. Katherine e Sam deram um passo para frente, seriam os primeiros a entrar naquele prédio se fosse preciso. Um pedaço de concreto fora arremessado de uma parede na direção deles. Sam se abaixou e com um reflexo rápido Katie ergueu a mão e o mesmo pedaço de concreto parou no ar, trêmulo, antes de ser jogado em uma direção onde não havia ninguém.
-Wow! - Sam e Bucky exclamaram, ambos encarando a mulher boquiabertos. Ainda não tinham visto a amiga fazer tal coisa.
- Eu ainda estou aprendendo - Katie deu de ombros, sentindo as bochechas esquentarem com olhares que os curiosos lhe lançavam.
-Kat - Steve chamou, apontando para o prédio.
Ela seguiu o olhar dele de volta para o prédio, não havia nada demais além de uma senhora e um homem de muletas que saiam pela porta da frente da biblioteca, incitados pela polícia local. Mas não era isso que a multidão olhava. Na lateral da cúpula, perto do topo prédio, estava a silhueta vermelha e azul do Homem-Aranha.
-Peter Parker - Katie rosnou, sentindo o corpo tenso.
-Seu filho tem problemas em obedecer comandos - Bucky comentou.
- Obedecer não parece ser o forte dele - Katherine disse, franzindo o cenho.
Homem-Aranha balançou sobre sua teia e empurrou uma janela com os dois pés. Atravessando-a com força, o vidro se estilhaçou. O escritório estava vazio, silencioso. Sem eletricidade; os computadores apagados em cima das duas mesas cobertas de papéis.
Em uma sala cheia de cubículos, uma menina de sete anos estava encolhida no chão, encostada em uma barreira. O prédio balançava e ela chorava. Peter a pegou e menos de cinco minutos depois eles estavam de volta à rua, os policias observavam com cautela quando Katie se aproximou do Aranha, pegando a menina dos braços dele em uma tentativa de acalmar a menor.
- O que nós falamos sobre isso? - perguntou ela em voz baixa - Não use o traje até o julgamento sair.
- Eu sei, Kat, mas vi o que estava acontecendo e pensei em ajudar.
-Enquanto não tiver o julgamento, Pe..Homem-Aranha, você não precisa ajudar - Katherine disse. Olhou em volta para ter certeza que ninguém estava ouvindo - A grande maioria acredita que nós matamos o Mistério, não precisamos de mais uma acusação nas nossas costas. Então, por favor, estou te implorando, vá para o Quinjet e não saia de lá.
Katherine entregou a menina para a mãe. A mulher lhe lançou um olhar desconfiando mas agradeceu antes de sair correndo.
-Quinjet, Peter - murmurou vendo o garoto se distanciar em direção ao jato.
Dentro da barricada, as ruas logo se tornaram um caos. Algumas casas tinham explodido; outras estavam caídas sob pilhas de escombros. Equipes de emergência andavam por todos os lados, transferindo os mortos e feridos para ambulâncias ou, nos lugares onde as ruas estavam muito ruins, para jipes bem equipados.
E o céu...o céu estava coberto por cinzas, com uma névoa escura. O sol conseguia fracamente atravessar essa névoa, mas nem produzia sombras, era difícil conseguir ver o globo vermelho opaco através da nuvem de poeira.
-Vou conversar com os médicos - disse Steve, apontado para um grupo vestido com jalecos brancos - Saber a situação dos feridos.
- Tudo bem, então nós podemos...
-Ei, você são os Vingadores?
Um bombeiro havia tirado a máscara respiratória. Parecia exausto, impaciente. Katherine olhou para o lado embusca de Steve, mas seu marido já estava longe. Não sabia o que responder.
-Somos - disse Sam. E olhou de soslaio para Katie - Nós somos os Vingadores.
-A ajuda de vocês seria muito bem-vinda - o bombeiro apontou para uma casa que ainda esgava em chamas - Estamos com problemas para entrar naquela casa, o fogo é muito intenso e há materiais inflamáveis na parte de trás. Não temos muita certeza mas acreditamos que ainda tenha moradores…- ele parou e encarou a mulher, cujos os olhos estavam arregalados em direção à casa - Você é Katherine Stark, não é?
-É…sim. - respondeu.
-Pode fazer com o fogo o mesmo que fez com aquele pedaço de concreto? - perguntou o bombeiro.
E novamente ela ficou sem saber o que dizer. Seus poderes eram novos e ela não tinha a menor ideia do que poderia ou não fazer.
Se ao menos Wanda estivesse aqui, Katie pensou.
- Claro que ela pode - Bucky respondeu de imediato.
Katherine virou a cabeça ao ouvir o amigo, tão confusa quanto Sam que olhava para o sargento como se ele fosse louco.
O bombeiro, agradecido, conduziu os três para direção da casa em chamas. Ele foi retirando as pessoas do caminho enquanto falava com um superior, avisando o que aconteceria ali.
- James, eu não sei se posso fazer isso - cochichou Katherine, um pingo de desespero na voz. - Ainda não sei nada sobre os meus poderes, vou passar vergonha na frente de todos. Tem impressa aqui…
- Não custa tentar - Bucky a pegou pelos ombros, posicionando a morena em frente à casa. Podiam sentir o forte calor das chamas - Se não conseguir, eu me responsabilizo. Agora tenta, Kat.
- Se não quiser, podemos tentar outra coisa - disse Sam, com preocupação.
Katherine sacudiu a cabeça. Levemente apavorada para o que quer que pudesse fazer em seguida; ergueu suas mãos e se concentrou o máximo que podia. Com os olhos fechados, ela não fazia a menor ideia se estava dando certo ou não. Facilmente poderia estar passando vergonha.
-Muito bem, Sra. Rogers!
A voz de Sam a fez abrir os olhos e diante dela a casa já não estava tão consumida pelas chamas. O fogo ia subindo em direção ao céu quando Sam e Bucky, junto com um grupo de socorristas, entravam na casa. Katie sentiu-se cansada mas não parou até ver a fumaça se dissipando no ar e o fogo se transformando em uma esfera alaranjada em suas mãos que diminuia até não existir mais nada.
- Katherine! - Steve gritou, segurando o corpo da mulher antes que ela caísse no chão - Você está bem?
-Acho que descobrimos o que mais eu posso fazer. - murmurou, aliviada ao ver o casal de idosos sendo retirado da casa pelos socorristas.
Bucky e Sam ergueram os polegares para cima, ofegantes e com ambos os rostos cobertos por fulige.