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By _Marvells

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THE AVENGERS INITIATIVE
GODS, SOLDIER, PHILANTHROP AND HUMAN.
ASGARDIAN GOD
OMITTING IS DIFFERENT FROM LYING
THAT'S JUST THE BEGINNING, MISS. STARK
THERE WAS AN IDEA ...
AVENGERS!
THIS IS MY JOB, SOMETIMES I HAVE TO LIE
WILL HE BE OK ...?
I KISSED YOU
SOME TERRIBLE REVEALS
ZOLA ALGORITHM
THE WINTER SOLDIER
DON'T MAKE ME APOLOGIZE, KATHERINE
HELLO, DARLING
UNTIL THE END, I WILL BE HERE
YOU WOKE UP, KATIE!
THE LOKI SCEPTER
IS THAT PART OF YOUR SHOW?
WORTHY
HOW DO YOU EXPECT THAT?
MENTAL CONTROL
PLAN-B
CERTAIN THINGS NEVER CHANGE
SOKOVIA WILL TAKE A RIDE - part 1
SOKOVIA WILL TAKE A RIDE - part 2
WELCOME TO GERMANY
PROJECT B-101
THE NEW AVENGERS
AND YOU COME WITH ME ...
UNITED NATIONS IN FLAME!
CONGRATULATIONS, YOU ARE A CRIMINAL.
SOME THINGS DURIVELY RETRIEVED
THE QUEENS 'BOY
CIVIL WAR
MISSION REPORT, DECEMBER 16, 1991.
AND THE PATHS SEPARATE ...
I THINK WE HAVE A PLAN.
THE GREAT COMMUNICATION
THE EARTH IS CLOSED!
ALL YOU NEED TO DO IS CALL
I CANNOT SAY THIS IS MY FAVORITE PART
YOU HAVE MY RESPECT, STARK.
NEW HELP DOESN'T EVIL.
WE LOST FRIENDS, FAMILY, A PART OF US.
THIS IS NOT THE BACK TO THE FUTURE
YOU NEED TO TRUST ME
THE INFINITY STONES
BACK TO THE BATTLE OF NEW YORK
I LOST MY FRIEND
UNDER A BLACK SKY
THE PORTALS OPEN AT LAST
AVENGERS...ASSEMBLE!
I LOVE YOU 3000
SOME TIME LATER
EVERYWHERE I GO, I SEE HIS FACE.
WE HAVE A MYSTERY
YOUR FAMILY IS NOT COMPLETE
I THINK WE HAVE A MARRIAGE
WHAT I AM?
I FEEL I CAN DO MORE
HOW IS THE WORLD WITHOUT AVENGERS
CATASTROPHES CONSEQUENCES
I NEED YOUR HELP, OR I'M GOING TO GO CRAZY
YOU WERE MY BIGGEST DISAPPOINTMENT
I LOVE YOU WITH EVERYTHING I HAVE
A GIFT AT THE RIGHT TIME
THE TIME OF TRIAL HAS ARRIVED
WHAT TO EXPECT WHAT YOU ARE ALREADY WAITING FOR
DID YOU BET ON THAT?
WE HAVE A PROBLEM: I DON'T MAKE THE SMALLEST IDEA OF WHAT TO DO
LET'S RISK?
I WILL NEVER SEE IT AGAIN
ANTHONY STARK-ROGERS
SPECIAL CHAPTER - 2005 MEMORIES
TELEPATHY AND TELECINESIS
THE GREAT PROBLEM OF THE NEW WORLD ORDER
TRIPLE ALLIANCE
LEGACIES LEFT ARE THE MOST DIFFICULT TO CONTINUE
WHEN THE ENEMY BECOMES ALLY
WHAT'S GOOD, BECOMES GREAT. WHAT IS BAD, BECOME WORSE
THE FUTURE OF A LEGACY
MADAME HYDRA
CAPTAIN AMERICA
THE HISTORY OF THE GHOST TOWN
LIGHT, CAMERA, ACTION!
I WOULD DO THE SAME
ON THE OTHER SIDE OF THE BARRIER
THE SCARLET WITCH IS BORN
EVIDENCE IS NOT ENOUGH
ARE YOU TELLING ME THERE IS A MULTIVERSE?
IS THIS YOUR PLAN?
WHAT A WORST TIME TO CELEBRATE THE ANNIVERSARY
DAMN ELECTRICITY
TENTACLES AND THE RELATED
SINISTER SIX
THE ADVANTAGES OF BEING A STARK INCLUDE MAKING CERTAIN DIFFICULT DECISIONS
KATHERINE VS VALENTINA
EVERY STARK NEEDS A CAPTAIN AMERICA
AGRADECIMENTOS E LIVRO 2

THE SOKOVIA ACCORDS

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By _Marvells

◇ Capítulo 31 ◇

◇◇ OS ACORDOS DE SOKOVIA ◇◇

P.O.V AUTORA

Havia um notório desconforto no retorno dos Vingadores ao complexo. Eles não tinham voltado todos juntos, Sam e Steve ficaram em Lagos por mais alguns horas para terem certeza de que as vítimas seriam atendidas corretamente. Natasha prontamente se prontificou em acompanhar Wanda e Katie no retorno à Nova York.

Katherine pôde respirar mais tranquila quando a Maximoff lhe garantiu que ficaria bem sozinha, a mais nova se dirigiu ao seu quarto quase que no exato momento em que o Quinjet pousou. Katie foi arrastada para a enfermaria pela Romanoff que alegou que a amiga tinha machucados dos quais mereciam uma atenção maior e depois disso foi conversar com Hill sobre o ocorrido. Katherine nem perguntaria sobre isso, mas era o assunto mais comentado naquele dia.

Na enfermaria, enquanto a médica limpava um ferimento em duas costas, a Stark tinha os olhos colados na televisão de tela plana afixada na parede na sua frente. Todos os canais, dos quais a moça passava, diziam a mesma coisa e os Vingadores eram incessantemente massacrados pelos jornalistas.

- A internet está falando disso também? - perguntou Katie.

-Todos estão, Srta. Stark - a médica respondeu.

Katherine suspirou e baixou o olhar para o piso espelhado. Como se os acontecimentos de Sokovia não tivessem sido suficiente agora eles viraram foco de tudo e qualquer notícia.

-Que autoridade legal um indivíduo aprimorado como Wanda Maximoff tem para operar na Nigéria…?

Nem bem as palavras do repórter chegaram aos ouvidos da moça e ela desceu da maca hospitalar, cruzou o espaço até a porta e dali saiu. Ignorou totalmente os chamados da médica enquanto andava em passos largos e rápidos na direção do andar onde os quartos ficavam.

O quarto de Wanda ficava no final do corredor, e do outro extremo, Katherine pôde escutar o som da televisão. E aquele silêncio do complexo só fez com que o volume do aparelho fosse ainda mais audível. Ela parou no batente da porta e observou sua amiga sentada na cama com os olhos fixos na tela.

-Isso não é sua culpa - sussurrou.

- Tem certeza? Não é o que eles estão dizendo - retrucou a Maximoff desligando o aparelho.

- Isso é sensacionalismo, Wanda - Katherine disse, calma - Quem provocou foi o Rumlow, a explosão é unicamente culpa dele.

-E a culpa da explosão do prédio é minha.

- Wanda - Katie respirou fundo e aproximou-se da cama onde sentou ao lado da amiga - Você salvou o Steve, você salvou a vida dele e eu não poderia estar mais agradecida. Esse é o nosso trabalho, salvar o máximo de pessoas possível. - levou sua mão até a da Maximoff e a segurou - Se tem uma coisa que precisamos aprender é que não podemos salvar à todos, mesmo que doa e que a culpa comece à nos corroer, a verdade é que jamais vamos conseguir salvar todo mundo. Podemos tentar, o resultado nunca será como a gente espera.
 
- Já teve essa culpa? - perguntou Wanda.

Katherine olhou para a amiga antes de desviar para o violão no canto do cômodo.

-Sokovia - murmurou ao responder. - Todas as noites eu sonho com a cidade despencando em cima de nós e nesses pesadelos não conseguimos salvar ninguém…

- Você não tem culpa, Kat - disse a Maximoff, gentil - Não era sua intensão criar um robô como o Ultron.

-E se eu tivesse impedido meu pai? Tentado convencer de que poderia dar algo errado? - Katie disse em voz baixa - Eu estava tão desesperada em proteger o mundo de um novo ataque como o de Loki, que qualquer medida de proteção me parecia eficaz demais.

-Então você já tem sua resposta - a garota sorriu com carinho.

-Pensei que você não se culpava mais - Steve disse.

Wanda soltou uma risadinha quando Katherine revirou os olhos de forma infantil.

-Acabei de dar um discurso do tipo Capitão América e você não me dá os parabéns! - a morena reclamou.

-Bem, estou orgulhoso de você - Rogers sorriu. - Mas você não me respondeu o porque…

Suas palavras ficaram perdidas pelo ar quando o corpo do Visão atravessou a parede ao seu lado.

-Visão! Já conversamos sobre isso - Wanda o repreendeu.

- Sim, mas a porta está aberta e então eu assumi que…- o androide parou quando sentiu o olhar divertido que o trio lançava para ele - Capitão Rogers queria saber quando o Sr. Stark chegasse. 

- Obrigado, já vamos descer - Steve acenou.

-Eu vou usar a porta - Visão olhou em volta, parecendo perdido - Ah, e, aparentemente, ele trouxe um convidado.

-Sabe quem é? - indagou Katie.

-O Secretário de Estado.


◇◇◇

A sala de reuniões era um misto de sentimentos de cada um dos membros dos Vingadores.

Katherine, que estava sentada entre Steve e Natasha, não tinha a melhor expressão posta em seu rosto. Amarrou a cara de uma forma que nem o olhar do Capitão sobre ela, volta e meia, era capaz de suavizá-la.

Toda e qualquer coisa relacionada ao secretário de estado era motivo suficiente para permanecer emburrada.

-Há cinco anos eu tive um infarto e cai bem no meio de uma partida de golfe - dizia o Secretário Ross - Acabou sendo a melhor partida da minha vida porque após treze horas de cirurgia e três Pontes de Safena, eu descobri o que quarenta anos no exército nunca me ensinaram: Perspectiva.

Katie jogou a cabeça para trás e acabou encontrando o olhar de Tony. Nunca, em vinte e sete anos, tinha visto seu pai tão calado e repreendido como ele estava desde o início daquela reunião.

- O mundo deve aos Vingadores uma divida imensurável - continuou o Secretário - Vocês lutaram por nós, nos protegeram, se arriscaram…Mas enquanto muitas pessoas os vêem como heróis, tem aqueles que preferem o termo vigilantes.

-E qual termo o senhor usaria, Sr. Secretário? - perguntou Natasha, com um pequeno tom de deboche na voz o qual não passou despercebido pelo homem.

- Que tal perigosos? - sugeriu usando o mesmo tom que a viúva. - Como chamariam um grupo de aprimorados residentes americanos que rotineiramente ignoram as fronteiras internacionais e forçam sua vontade onde quer que vão e que, francamente, parecem despreocupados com o que deixam para trás?

A tela plana atrás do secretário se ascendeu em um mapa dos Estados Unidos. Katherine entendeu que os pontos marcados eram aqueles em que os Vingadores, algum dia, já passaram.

-Nova York.

Um vídeo do Leviathan caindo sobre o prédio teve um certo efeito em Tony que se reencostou no espaldar da cadeira em longo suspiro cansado.

-Washington, DC.

Rever as imagens dos aeroporta-aviões explodindo e o prédio do Triskelion consumido pelas chamas, fez o estômago da Stark se revirar e uma sensação péssima de enjoou subir pela sua garganta. Quando estava lá dentro não podia imaginar a grandeza aterrorizante que as pessoas viam de suas casas, ou de qualquer outro lugar em que estavam.

A mão de Steve deslizou sobre a sua e entrelaçou seus dedos em um aperto calmante que apenas fez todos os nós em seu estômago se desfazerem imediatamente.

-Sokovia.

As pessoas correndo desesperadas e um pedaço da cidade ser erguendo no ar antes de despencar em uma velocidade assustadora sobre o oceano. Wanda se encolheu um pouco sobre a cadeira e desviou o olhar.

- Lagos.

O prédio em chamas e os gritos das pessoas do lado de fora chegaram aos ouvido de todos ali. Pessoas que saiam do prédio dentro de um saco preto, outras que eram carregadas por voluntários e outros banhados em uma poeira cinzenta. Crianças sujas e com olhares repleto de tristeza. Katherine não podia continuar olhando aquilo, era humanamente impossível.

- Será que você pode desligar isso? - pediu ela, ríspida.

O secretário fez um sinal para um dos seguranças e instantes depois, a tela foi desligada.

-Nos últimos quatro anos vocês operaram com poder ilimitado e sem supervisão. É uma situação que os governos do mundo não podem mais tolerar, mas acho que temos uma solução.

Um dos homens lhe entregou um caderno de espessura grossa com os dizeres: OS ACORDOS DE SOKOVIA que era escrito em sua capa em letras garrafais e grandes.

-Os Acordos de Sokovia - disse Ross, deslizando o caderno sobre a mesa até Wanda. - Aprovado por cento e dezessete países, estabelece que os Vingadores não devem mais ser uma organização privada. Invés disso, eles operarão sob supervisão do painel das Nações Unidas apenas quando, e se, esse painel julgar necessário.

-Os Vingadores foram formados para tornar o mundo um lugar seguro e nós conseguimos isso - disse Steve. 

-Diga-me, Capitão. Você sabe onde o Thor e o Banner estão agora? - retorquiu o secretário - Se eu perdesse duas bombas atômicas, pode ter certeza que haveria consequências.

- Não saber onde o Thor ou o Bruce estão não nos torna responsáveis por eles - Katherine encolheu os ombros - E eles não são piores que bombas atômicas, acho que os seus problemas com o Banner estão ultrapassados. Não concorda? 

-O que sabe sobre os meus problemas com Banner, Srta. Stark? 

-Mais do que você possa imaginar, Sr. Secretário  -  Katie forçou um sorriso. 

- Compromisso, garantias - Ross continuou, ignorando o olhar mortal que recebia da Stark - É assim que o mundo funciona, acreditem, esse é o meio termo.

- Então, existem contingências - Rhodes disse.

-Em três dias, a ONU se reúne em Viena para ratificar o tratado.

Katherine se virou na cadeira e olhou para seu pai. O mesmo cabisbaixo antes de erguer o olhar para a filha. Não queriam admitir, mas de alguma forma, da qual não gostavam, havia uma certa concordância em relação ao tratado e ambos os Stark sabiam disso.

- E se tomarmos uma decisão que vocês não gostem…? - perguntou Natasha, calmamente.

- Então, vocês saem de cena - respondeu com simplicidade.


◇◇◇
 

  
Havia algo nessa ideia de tratado que chamou sua atenção. Uma versão que pudesse ser mais segura para os moradores, a qual podiam contar com o Vingadores sem que tivessem medo que suas cidades fossem destruídas. Por que Katherine sabia que isso aconteceria novamente e em várias outras vezes seguidas.

Era uma dura realidade, não podiam trabalhar nessas condições. Katie entendia os prós e contras da existência dos Vingadores, as pessoas contavam com eles e com a destruição que viria logo depois. Não imaginou que isso fosse acontecer, mas, no momento, esse tratado fazia muito sentido.

A discussão hilária entre Sam e Rhodes foi incapaz de colocar um sorriso no rosto da Stark. Aliás, ninguém naquela estava com ares de felicidade. O clima frio e tenso predominava no ambiente enquanto Steve lia silenciosamente cada página daquele tratado. Natasha e Katie sentaram em um dos sofás, ambas absolutamente sérias e com o olhar fixo no carpete cinza sob seus pés.

- Por quanto tempo vai jogar nos dois lados? - perguntou Sam à Rhodes.

Aquela discussão durava longos minutos.

- Eu tenho uma equação - disse Visão, atraindo o olhar de todos para ele.

- Ah, agora vai esclarecer tudo.

-Nos oito anos desde que o Sr.Stark se anunciou como Homem de Ferro, o número de pessoas aprimoradas conhecidas cresceu exponencialmente, e, durante o mesmo período o número de eventos com potencial fim do mundo subiu em uma taxa notável.

- Está dizendo que a culpa é nossa? - indagou Steve, arqueando a sobrancelha direita.

-Estou dizendo que pode ser uma consequência - Visão exemplificou.

-Toda ação tem uma reação - Katie murmurou, deitando o corpo no sofá.

- A nossa força convida para o desafio, o desafio excita conflito - continuou o androide - E o conflito gera catástrofe. Supervisão não é uma ideia que possa ser totalmente descartada.

Catástrofe. Está aí uma palavra que Katherine queria riscar de seu vocabulário.

-Boa - concordou Rhodes. Satisfeito que havia um ponto à seu favor na discussão com Sam.

-Tony - chamou Natasha. - Eu acho que é a primeira vez que eu te vejo calado dessa forma.

-É porque ele já tomou a decisão - disse Steve.

- Que bom que você arrumou um namorado que me conheça bem, Kat - murmurou Tony, levantando do puff onde estava. - Ah, eu estou com uma dor de cabeça eletromagnética.

Katherine revirou os olhos e virou a cabeça em direção à cozinha, para onde seu pai havia ido.

-É o que está acontecendo, Capitão, é só dor e desconforto - disse ele, pegando uma caneca na bancada - Quem está jogando pó de café na pia, hein? Eu estou dando abrigo à uma gangue de motoqueiros?

-Vá direto ao ponto, pai - pediu Katherine em um tom de voz incrivelmente baixo.

Tony tirou o celular do bolso e o colocou sobre o balcão. Clicou na tela e um holograma de um menino se elevou para que todos vissem. Katie ergueu, parcialmente, seu corpo para enxergar melhor a imagem do menino.

- Ah, esse é Charles Spencer, à propósito. Garoto bom, formado em engenharia da computação. Sua média geral era 9.5, tem um emprego promissor, vai trabalhar na Intel. - Tony dizia - Mas primeiro, ele queria alguma experiência de vida antes de passar o resto dos dias atrás de uma mesa. Ver o mundo, talvez ajudar pessoas.  - ele parou e olhou para a equipe - Charles não queria ir para Vegas ou Fort Lauderdale, o que eu faria, ele não queria ir para Paris ou Amsterdã, que parece divertido. Ele decidiu passar o verão construindo casas sustentáveis para os pobres, sabem onde? Sokovia!

Katie sentou e levou as mãos até o rosto, secando, involuntariamente, os olhos cujo avermelharam-se enquanto ouvia seu pai falar. Tinha uma breve noção do que aconteceu com aquele garoto. E uma nova onde de culpa aterrissou em seu peito.

- Ele queria fazer a diferença, mas não vamos saber porque derrubados um prédio em cima dele enquanto estávamos arrasando! - Tony exaltou - Não estamos aqui para tomar qualquer decisão, temos que ser controlados. Do jeito que for eu estou pronto, se não aceitarmos limitações somos desgarrados. Não seremos melhores que os vilões.

-Tony, se não conseguir salvar alguém não pode desistir - disse Steve.

- Quem está desistindo? 

-Estaremos se não nos responsabilizar pelas nossas ações. Esse documento só transfere a culpa.

-Desculpa, Steve, isso é perigosamente arrogante - Rhodes interviu - Estamos falando das Nações Unidas, não é do Conselho de Segurança Mundial, não é da SHIELD e nem da HYDRA.

-Não, mas é comandado por pessoas com ideais e ideais se alteram. - argumentou o Capitão.

-Isso é ótimo - Tony disse - É por isso que estou aqui, quando percebi do que as minhas armas eram capazes nas mãos erradas, eu encerrei e parei de fabricá-las.

-Tony, você escolheu fazer isso. Se assinarmos estaremos cedendo ao nosso direito de escolher - disse o louro. - E se esse painel nos mandar para algum lugar que não queremos ir e se algum lugar precisar de nós e não permitirem? Podemos não ser perfeitos mas as mãos mais seguras ainda são as nossas.

- Essas mesmas mãos seguras derrubaram um prédio na cabeça de um garoto inocente.

Todos olharam para Katherine. A moça não encarou os amigos de volta.

-Nós interrompemos os sonhos de um jovem, nós interrompemos a vida brilhante que esse garoto teria e nós tiramos um filho de uma mãe - continuou ela - Quantas vezes isso vai voltar à acontecer até que cada um de nós tenha que carregar uma culpa por essas vidas destruídas? Salvamos pessoas e destruímos suas cidades, qual a vantagem disso? 

- Você é a mesma garota que mandou o governo se ferrar? - perguntou Sam, incrédulo. 

- Eu não mandei o governo se ferrar - Katie fez uma careta - O mundo precisa dos Vingadores, mas precisa de maneira moderada. As pessoas precisam ter a garantia que iremos salvá-los e que nada será destruído no processo. Precisamos de controle, e isso - apontou para o documento nas mãos de Steve - É a melhor forma de garantir que as pessoas vão parar de sofrer enquanto nós bancamos os heróis.

- Kat…

Steve não conseguiu lhe dizer qualquer coisa quando a moça agarrou uma camisa xadrez que estava ao seu lado e deixou a sala, saindo pela porta dos fundos. Katherine já tinha feito sua escolha mesmo que doesse na mesma dizer isso em voz alta. Ela saiu para os jardins, onde o verde que rodeava o complexo parecia fazê-la relaxar. 

Uma hora ou outra isso viria à acontecer, dolorosamente era um fato que todos deveriam estar esperando. Nova York ainda se recuperava do que aconteceu, as ruas não estavam totalmente limpas e renovadas, ainda existiam alguns rastros deixados pelos Chitauris e até mesmo deixados pelos próprios Vingadores.

Não queria que isso causasse uma briga entre eles, mas era uma divergência tão grande de opiniões que parecia inevitável que não acontecesse.

- Eu não quero discutir com você, Steve - disse a morena quando sentiu a presença do Capitão ao seu lado.

- Não vim por isso - murmurou ele, puxando seu braço para que ele pudesse abraçá-la.

Ela agradeceu silenciosamente enquanto passava seus braços no corpo dele. Katie não queria chorar, só queria que fosse consolada. E assim eles ficaram, por longos segundos sem que nada atrapalhasse até que o celular de Steve vibrou. Ele soltou um braço dela e puxou o aparelho.

- Aconteceu alguma coisa? - Katie perguntou vendo a mudança drástica na expressão do homem.

- A Peggy…

- Que foi? Ela está bem? 

E a resposta veio quando ele tornou a abraça-la, dessa vez buscando consolo nela. Katherine não demorou para entender.

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