— Acho que não — falei olhando ao redor e o avistando vindo em nossa direção — Oh ali está ele.
Sebastian virou seu rosto na direção em que eu estava olhando. Bill chegou e me entregou minha bebida, setou - se ao meu lado e começou a conversar com Sebastian. Meia hora depois, entediada ali vendo os dois conversarem, me deu vontade de ir no banheiro.
— Amor, vou ao banheiro — falei me levantando.
— Está bem querida, não demore — disse olhando pra mim mas logo voltou sua atenção para Sebastian.
Fui no banheiro da área VIP mesmo, não estava lotado mesmo. Entrei no mesmo e fiz o que tinha que fazer, lavei minhas mãos e retoquei o batom vermelho que já não tinha mais em meus lábios. Sai do banheiro e fui pegar mais uma dose de Whisky, pedi ao barman e me sentei na cadeira de frente ao balcão. Enquanto esperava minha bebida fiquei pensando em algumas coisas e logo senti a presença de alguém ao meu lado.
Olhei e vi que era um rapaz desconhecido por mim, mas me encarava de cima a baixo. Cruzei ainda mais as pernas em um ato para que ele entenda que estou desconfortável com o seu olhar sobre mim.
— O que uma mulher tão bonita como você faz aqui, sozinha? — perguntou malicioso, não respondi.
Fiquei em silêncio esperando minha bebida. Depois de alguns minutos o rapaz ao meu lado soltou um suspiro pesado.
— Me chamo Jorge, e você princesa, como se chama? — disse se aproximando de mim.
— Por favor se afaste — falei com medo na voz.
— Olha, você fala — sorriu e colocou a mão em minha perna — Você é uma mulher tão linda, seu corpo parece ser delicioso.
Meus olhos automáticas se encheram de lágrimas, passou um filme em minha mente de tudo que me aconteceu a anos atrás. Me levantei e tentei sair de perto dele, mas ele me agarrou pelo braço.
— Moço por favor, me deixe em paz eu tenho marido e não quero nada com você — falei já chorando.
— Cadê seu marido então? Deve estar fodendo outra agora não é? Você deveria fazer o mesmo — disse aproximando seu rosto do meu.
Ao ouvir isso, dei uma ajoelhada em suas partes íntimas e sai correndo na direção em que Bill estava. Quase cai por causa de meus saltos, mas cheguei perto de Bill e assim que ele me viu olhou para mim preocupado.
— O que aconteceu? — disse me abraçando.
— Um homem... Ele... Ele me tocou Bill — abracei ele forte — Eu lembrei do que me aconteceu, como se estivesse acontecendo tudo de novo.
— Quem foi que fez isso com você S/N? — perguntou com raiva — Espero que esse filho da puta tenho um bom plano de saúde, porque daqui ele vai para o hospital. A onde ele está?.
— Eu acho que ele está perto do bar — falei soluçando.
Bill me saio dos meus braços e foi até o bar, e eu fui atrás dele.
— Ele está aqui S/N? — perguntou olhando pra mim e eu olhei ao redor e vi que o homem estava fazendo o mesmo com outra mulher, apontei pra ele e Bill foi em sua direção.
Sem tempo para dizer algo, Bill deu um soco no rosto do homem que olhou pra ele sem entender nada.
— Está maluco? — disse e acertou o nariz de Bill.
— Maluco é você, seu sem caráter, fica abusando de mulheres só porque elas não estão acompanhadas por homens — acertou mais um soco no homem fazendo ele bater as costas no balcão e cair no chão — Se relar mais um dedo em minha mulher ou em qualquer outra, eu procuro e te mato.
Depois disso foi várias sequências de socos e chutes, até o rapaz ficar desacordado. Eu estava em choque, Bill nunca tinha sido tão agressivo assim com ninguém. Fui em sua direção em passos lentos, toquei em seu braço e ele parou de socar o homem.
— Por favor, pare — olhei em seus olhos e pude ver que ele ainda estava com raiva — Ele está desacordado Bill.
Bill olhou para o homem no chão e só assim pareceu perceber o que estava fazendo, se levantou e veio em minha direção, suas mãos tinha sangue e isso me deixou ainda mais assustada.
‐ Vamos pra casa — disse e pegou em minha mão indo em direção ao estacionamento, destravou o carro e entramos, coloquei o sinto e ele deu partida — Você sabe que eu fiz isso porque eu não aguento ver você chorando por dias, lembrando a todo momento do que aconteceu — desviou sua atenção do trânsito e olhou pra mim.
— Eu sei — falei baixo — Está tudo bem, ele mereceu aquela surra.
Falei e ele sorriu e colocou sua mão em minha perna a apertando de leve.
— Sinto muito que você e outras milhares de mulheres tenham que passar por esse tipo de coisa diariamente — soltou um suspiro — Às vezes alguns homens nascem sem neurônio ou fingem que não tem.
— Pois é, homens são insuportáveis — falei e ele olhou pra mim com uma cara de "e eu?" — Menos você né — sorri pra ele — Obrigada por me proteger, eu te amo.
— Eu também te amo querida, sempre vou estar aqui, sabe disso
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•Desculpa se tiver algum erro ortográfico. • Eu achei que esse imagina ficou um pouco confuso. • GENTE É MEU ANIVERSÁRIO, EU TÔ FAZENDO 18 ANOS, JÁ POSSO SUMIR DE CASA SOKDKSKSKDKD. • Querem que eu faça um insta pra interagir com vocês? Ou pra conversar quando vocês estiverem se sentindo sozinhas?
