Movie afternoon - Lee Felix

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   S/N P.O.V.s.  

      Deviam ser 16 horas. Eu me refastelava na cama, esbaforida sem ar-condicionado, estava toda suada e meu namorado viria me buscar às 17h30 para irmos ao cinema, assistir ao filme do BTS, ele havia me prometido. Levantei-me de meus lençóis tão brancos e limpos que chegavam a reluzir com a luz do Sol, meu asseio com a casa era algo que se dava gosto de ver. Tomei um banho realmente demorado sem a menor intenção de sair da banheira que tinha conseguido comprar com tanto esmero e meu dinheiro que demorei para conseguir.

      Não queria usar calças e meus shorts estavam todos na lavanderia, então minha única opção foi usar uma saia quadriculada do estilo colegial, estava me sentindo... Bom, qual a melhor palavra para isso? Popularmente dizendo eu estava uma grande gostosa, um pedaço de mau-caminho; então coloquei uma calcinha fio-dental preta. Vesti uma um blusão preto liso, e o enfiei por dentro da saia, calcei um coturno preto e ajeitei meu cabelo o deixando solto mesmo.

      Antes de esperar Felix, fiz umas torradas com geléia de amora e comi com gosto, acompanhadas de um copo de suco natural de laranja. Ouvi a campainha tocar e me levantei do sofá onde estava sentada passando os canais incansavelmente na esperança de achar algo que prestasse para passar o tempo e amenizar o tédio da espera, abri a porta e lá estava meu namorado: muito bem vestido, já estendendo o braço para carregar minha bolsa, se inclinou e selou meus lábios calmamente.

      ㅡ Esperou muito?

      ㅡ Se você quer a minha sinceridade, bastante aos meus olhos inquietos e minha mente ansiosa. ㅡ disse saindo e trancando a porta para me certificar que ninguém entraria ali e tentaria roubar minhas coisas.

       Entrei no carro e ficamos conversando sobre coisas frugais do dia-a-dia, como os shows dele, meu emprego entediante de meio-período numa loja de departamentos e minha interminável faculdade de advocacia. Perguntei dos meninos e Lee disse que sentiam minha falta, eu não tinha lá muito tempo para muita coisa e quando tinha folga preferia aproveitar com Felix do que visitar os meninos.

       Em pouco tempo chegamos no cinema para a sessão das 18h, Felix comprou pipoca amanteigada e optamos por não beber refrigerante pois ele fazia a pipoca inchar no estômago e não teríamos espaço para o jantar.

       Começamos a ver o filme e notei de soslaio que Felix não parava de olhar para as minhas coxas esparramadas no assento. Resolvi pegar pipoca, mas para a minha sorte, Felix estava com a mão no balde também, nos olhamos e começamos a rir da situação embaraçosa. Mas logo nossas risadas deram lugar a uma expressão indescritível, que eu sabia que iria resultar em beijo. Ligeiramente Felix colou nossos lábios e iniciou um beijo lento porém cheio de desejo.

       Eu era do tipo que não ia ao cinema para beijar, eu não ia ao cinema com a malícia de beijar alguém no escuro da sala. Meu princípio acerca de cinema era: eu estou pagando para ver um filme, não para beijar alguém, se eu qusier beijar alguém vendo filme, eu faço isso em casa sem gastar o meu dinheiro. Porém foi impossível manter o meu pensamento quando Felix começou a explorar cada canto da minha boca com aquela língua quente e aquela pegada que só ele tinha.

       Ao dizer isso, pode parecer que eu sou vulnerável e extremamente suscetível ao tesão, mas o jeito que ele segurava meu pescoço e acariciava minha nuca, fazia-me desejar tirar sua roupa e transar com ele ali mesmo, no meio das pessoas. Mas eu tinha senso, era respeitável e não queria ser presa.

      Num movimento rápido e discreto, colocou sua mão entre minhas pernas, afastando minha calcinha pequena para o lado e passou o dedo em minha vulva, fazendo-me arrepiar, separou nossos lábios e sussurrou em meu ouvido:

      ㅡ Already wet, darling?

[ N/A: "already wet, darling?" = "Já está molhada, querida?"]

     Aquilo me fez arrepiar da cabeça aos pés, não podia lidar com sua voz grossa falando em inglês. Suspirei e assenti com a cabeça:

      ㅡ Posso te aliviar se quiser. ㅡ deu um sorriso malicioso de lado.

       Eu assenti com a cabeça, mesmo sabendo que seria quase impossível conter o gemido com os dedos ágeis e perspicazes de Felix, estava muito necessitada. Sem aviso prévio ou bajulação, penetrou dois dedos em minha intimidade, cerrei os dentes para não gemer, mas ainda assim arfei. Lee jogou seu moletom sobre meu colo para não ficar muito óbvio o que acontecia ali debaixo por dentre minha saia curta.

       Ele fazia movimentos de vai-e-vem dentro de mim, e eu vez ou outra rebolava sobre seus dedos, liberando ainda mais libido de minha intimidade. Quando finalmente atingi o orgasmo e minha intimidade apertou ao redor dos dedos do maior, não pude conter um gemido baixo, barulho que fez a mulher atrás de mim perguntar se estava tudo bem. Eu suava frio, queria mais, e Felix me olhava vitorioso.

[...]

        ㅡ Gostou do filme, S/N? ㅡ perguntou ao entrarmos no carro.

        ㅡ Você não me deixou assistir. ㅡ reclamei, me referindo ao ato quente que tinha rolado literalmente por debaixo dos panos.

        ㅡ Eu pago para você ver outro dia, eu só queria matar a saudade de foder essa buc3t4.

      As palavras sujas de Felix me faziam querer aquilo de novo, ele sabia exatamente como me contradizer e mudar meu pensamento.

     ㅡ Vamos logo pra casa, quero que você rebole em cima de mim com esse pedaço de pano que ousa chamar de saia.ㅡ ele disse arrancando com o carro.

    Ao chegar em casa, Lee arrancou sua jaqueta e jogou num canto qualquer, tirou a camiseta branca também, revelando aquele abs que me convidava a arranhá-lo. Sentou no sofá e deu batidinhas na perna, indicando para sentar-me ali. Coloquei minhas pernas uma de cada lado de seus membros inferiores, ficando de costas para o mesmo:

    ㅡ Rebola essa bunda gostosa. ㅡ ordenou desferindo um tapa em minha nádega esquerda ainda coberta pela saia.

     Obedeci ao mesmo, comecei a rebolar devagar para provocá-lo:

    ㅡ Isso é tortura, por favor rebole mais rápido. ㅡ disse com a voz arrastada.

    Não tinha opção a não ser acelerar os movimentos, e assim fiz, podia sentir seu membro enrijescer-se cada vez mais debaixo de mim. E eu continuava, sem a menor intenção de parar:

   ㅡ Levante-se. ㅡ disse entre gemidos baixos e arrastados.

    Não entendi o porquê de seu pedido, mas me levantei e abaixei minha calcinha, esta que não tinha mais utilidade naquele ambiente quente, pude ouvir a fivela de seu cinto bater contra o porcelanato e então entendi do que se tratava:

   ㅡ Pode se sentar.ㅡ disse com malícia na voz.

   Obedeci e desta vez seu membro deslizou para dentro de minha intimidade, nem era preciso lubrificante, estava tão molhada que Felix Jr. deslizava sem dificuldade alguma. Eu quicava em seu membro, nossas respirações ofegavam e ele resfolegava com dificuldade, eu ㅡ literamente ㅡ o deixava sem ar. Depois de alguns movimentos, Felix se desmanchou dentro de mim e eu sobre suas pernas. Não precisamos dizer palavra alguma, bastou eu me virar e olhar em seus olhos para o mesmo entender que precisávamos tomar banho.

     Depois de um demorado banho de banheira com alguns beijos quentes e então jantamos, para dormirmos agarradinhos.


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