CAPÍTULO XXXI

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Boa leitura!

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Quando Jaemin acordou, percebeu que Jeno não havia passado a noite em casa e seu coração se apertou no mesmo instante,só em pensar que ele poderia muito bem procurar outra pessoa.

Provavelmente deve estar nos braços de outra pessoa.

Ele ri de desespero, respirando fundo, se segurando para não chorar. Definitivamente ele não havia feito nada e sua consciência estava limpa, não iria chorar por algo que realmente não havia feito.

Não era sua culpa se Jeno odiava Jisung ou até mesmo sentia ciúmes fora de controle. Ele nem mesmo havia prestado atenção no que ele estava falando, definitivamente Jeno não merecia uma lágrima sua e se ele queria assim, seria do jeito que ele pediu.

Depois de abandonar seus pensamentos, Jaemin separou seu uniforme do colégio, colocando em cima da cama já arrumada, colocando a toalha em seu ombro, pronto para tomar banho.

Demorou um pouco mais do que costumava no banho, depois de condicionar, secou seu cabelo, enrolando a toalha em sua cintura, olhando sua aparência no espelho.

Ele ainda estava chateado e não conseguia fingir que estava bem. O comportamento de Jeno o havia assustado,ele não parecia ser um homem ciumento a ponto de insinuar todas as coisas que havia dito na noite passada.

Era Jeno, ele era assim e foi um grande engano pensar que seu lado idiota e imaturo o havia abandonado. Mesmo triste, Jaemin não conseguia parar de pensar no loiro, de se importar,muito mais... De amá-lo.

Não tomou café da manhã, apenas pegou sua mochila, contando o dinheiro da passagem. Teria que pegar metrô,já que o colégio ficava longe de onde agora morava e temia chegar atrasado por isso.

Por pouco e Jaemin perdia o metrô e um dia completo de aulas importantes. Estava tão mal que nem fazia esforço,mas havia conseguido entrar no metrô antes que a porta se fechasse.

Depois de alguns minutos, estava no colégio, andando de forma desanimada pelos corredores. Deduziu que Yuta já poderia ter chegado e já entrado.

— Que cara de morto é essa? Já sei, brigou com o Jeno? — Nakamoto não dá espaço para Jaemin falar, fazendo o outro arregalar os olhos com a surpresa.

— Como você sabe disso sendo que aconteceu ontem e só estou te vendo agora? — Ele fica sem entender, se sentando ao lado do amigo, colocando a mochila em cima da mesa.

— Meu namorado me disse. Ele contou tudo. Eu não acredito que o Jeno fez a cena toda por ciúmes.

— Pior mesmo foi o que eu ouvi. — Ele resmunga sentindo sua mão tremer. — Ele insinuou que estou tendo um caso com ele, eu não acredito que mesmo depois de tudo... De ter largado tudo por ele, Jeno ainda tem coragem de dizer algo assim pra mim. — Ele ri. — Isso nem é tudo, o pior é ele achando que está certo na história. Não importa, agora ele deve estar comendo out-

— Não mesmo! Meu namorado já tem dono!

— Como é?

— Ele passou a noite na casa do Chittaphon. Ele chegou lá bêbado,mas não fez nada demais. Não beijou ninguém, só encheu a cara mesmo. Ele estava chateado e bravo. Por isso não quis voltar. Mas relaxa, as coisas se ajeitam.

— Eu não quero ajeitar mais nada! Ele que continue pensando no que ele falou. Ele não vai mudar e é foda você dar seu tudo e demonstrar querer demais essa pessoa,mas ela insiste em pensar e dizer que você tem outro! Olha, eu suportei tudo... Exatamente tudo o que ele já me fez e até perdoei, porque não guardo rancor,mas isso, Yuta... Isso já é demais.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Where stories live. Discover now