O filho do Pastor ⋆ Nomin

CAPÍTULO LVIII

Boa leitura!

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- Você ainda não esqueceu do Jisung? Cara...

- Jaemin, é com o meu irmão que ele mexeu e isso não vai ficar assim! Ele não sabe quem eu sou. - Chenle disse irritado olhando finalmente para Jaemin depois de amassar a latinha de coca. - Nos vemos depois, tenho uma aula importante agora.

- Vamos almoçar o quê?

- Tteokbokki. - Ele diz sem muita animação saindo em seguida.

Jaemin suspira pesadamente pegando seu celular, olhando várias mensagens de Jeno.

Baby: não vou para o trabalho hoje
A mãe do Byul ligou no meio da aula.
Ela disse que ele não está muito bem, está com muita febre e chorando muito. Nem mesmo come.
Eu estou muito preocupado com meu bebê, Nana :(((((((

Jaemin arregala os olhos sem acreditar e sente seu coração doendo. Era como se Byul também fosse seu filho.

- Não pode ser. - Jaemin quase chora, sentindo seus olhos marejados.

Fala em qual hospital que ele está.
Estou indo, amor
Eu vou te dar todo o meu apoio e ao Byul.

Jaemin colocou o celular no bolso rapidamente, correndo nos corredores. Ele pegou o primeiro táxi que passou dando o endereço que Jeno havia mandado por mensagem minutos depois.

- Moço, tem como você acelerar?!

- Olha garoto,está vendo como está o trânsito? Nem se eu quisesse eu poderia. - O homem diz quase perdendo a paciência com Jaemin.

- Tá... - Jaemin sussurra sentindo-se decepcionado.

Após alguns minutos, o carro parou em frente ao edifício do hospital e assim que Jaemin pagou o homem, ele desceu do carro rapidamente, correndo apressadamente em direção as escadas.

Ele estava ofegante e suado, enquanto corria pelos corredores.

- Oi, eu quero visitar Lee Jonbyul. - Jaemin tenta respirar devidamente, olhando para a recepcionista que estava calmamente no telefone o ignorando. - Você não está me ouvindo? Eu disse que quero visitar Lee Jonbyul! - Ele se altera perdendo a paciência olhando ferozmente para a mulher.

- Você não é o único que está desesperado para vistar quem precisa, há muitas pessoas na sua frente. Pegue a senha e espere sua vez. - Ela diz rudemente, olhando seriamente para ele.

Jaemin bufa puxando a senha de suas mãos e logo se senta impaciente em uma das cadeiras, batendo os pés no chão.

Ele estava nervoso e preocupado com Byul e Jeno.

Será que você está bem, bebê?

Longos trinta minutos se passaram e Jaemin nunca odiou com todas as forças a área da saúde. Depois que finalmente sua senha foi chamada, ele deu o nome do bebê e logo informaram o leito.

- Número 180, quarto andar. - A mulher de antes fala sem importância,voltando a teclar no computador, ignorando Jaemin que não estava se importando, indo rapidamente para o elevador que estava prestes a se fechar.

Assim que chegou no quarto andar, Jaemin corria a procura do número que foi passado para ele. Jaemin sabia que não podia ficar correndo dentro de um hospital, mas a preocupação e o desespero falava mais alto e ele só queria encontrar os dois e estar com eles.

Ele abriu a porta rapidamente, ofegante,olhando profundamente nos olhos do namorado.

- Meu amor, está tudo bem? Eu sinto muito. - Jaemin diz após abraçá-lo e selar seus lábios brevemente, acariciando seu rosto com carinho.